SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA QUÍMICA
TROCADOR DE CALOR A PLACA NA
INDÚSTRIA DE MICROCERVEJARIA
Docente: Janclei Pereira Coutinho
Discentes: André de Freitas Ferreira e Deivid Cerqueira Pires
Disciplina: CET 1004 - Aplicações Industriais de Calor
INTRODUÇÃO
ESTRATÉGIA DE DIMENSIONAMENTO
BIBLIOGRAFIAS
1.
2.
3.
Visão Geral
Índice - Escopo apresentação
02
03
Introdução
Pressupõe que as bebidas fermentadas surgiram há cerca de 30 mil anos atrás.
Alguns estudos relatam que a produção da cerveja teve seu início por volta de 4000
- 6000 a.C;
A cerveja é a quarta bebida mais consumida no mundo, e a primeira bebida
alcoólica mais consumida;
Analisa-se que existam mais de 20 mil diferentes formulações de cervejas no
mundo;
A cerveja apresenta em sua composição antioxidantes.
04
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Fonte: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf
Whirlpool e resfriamento - altas
taxas de troca térmica;
Whirlpool: processo de
clarificação, antes de ocorrer
o resfriamento;
Primeiro PHE surgiu em 1923, usava placas de bronze fundido e suportava uma
pressão de até 2 bar (PHE LTDA, 2002);
Introdução
Introduzidos comercialmente na década de 30;
Objetivo de atender às exigências de higiene e limpeza das industrias alimentícias e
farmacêuticas.
05
06
Introdução
FUNCIONAMENTO: Os fluidos escoam por estreitos canais e trocam calor através
de finas chapas metálicas.
TIPOS: Trocador de calor a placas com gaxetas, espiral, lamela etc.
Figura: Diferentes modelos de trocadores de calor a placas com gaxetas
(APV/Invensys)
Introdução
Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm
07
08
Características
Possuem um pacote de finas placas metálicas prensadas em um pedestal;
Figura: Trocador de calor a placas aberto e suas partes principais
Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm
Características
O espaço compreendido entre duas placas é um canal de escoamento,
que pode ter uma espessura de 1,5 a 5 mm;
O fluido entra e sai dos canais através dos orifícios nas placas;
Seu caminho por dentro do PHE é definido pelo desenho das gaxetas,
pelos orifícios abertos e fechados das placas e pela localização das
conexões de alimentação;
A configuração do PHE define as trajetórias dos fluidos quente e frio
dentro do trocador.
09
10
Características
A distribuição do fluxo pelos canais do PHE é feita na forma de “passes”, compostos
por um certo número de “passagens”.
Figura: Exemplo de configuração para um PHE com nove placas
Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm
11
Estado Estacionário;
Fluidos incompressíveis;
Sem mudança de fase.
- As metodologias de cálculo apresentadas
são propostas por Gut (2003) e Berto
(2000);
- As considerações aplicadas são:
Estratégias de Dimensionamento
Fonte: https://rd.uffs.edu.br/
Fonte: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf
Para o Diâmetro hidráulico temos:
E para o fluxo mássico:
- Para a taxa de calor trocado, temos:
- Relacionando com a área de troca térmica:
- O coeficiente global de troca térmica é dado por:
12
Cálculos para o dimensionamento
Vazão (Kg/s) Te (ºC) Ts (ºC)
Fluido Frio 1,66 4 60
Fluido Quente 1,11 90 6
13
- Determinados a partir de processos e requisitos de produção de cerveja proposto por Kunze (2014);
- Considerando processo de 2000 litros de mosto cervejeiro;
- O mosto cervejeiro pode ser modelado com as propriedades termo-físicas da água;
- Fluido quente e frio: água;
Determinação de Parâmetros:
Fonte: Próprio autor com base em Kunze (2014)
- Neste caso, foram usadas as estratégias de Gut (2003);
- Relacionando as propriedades da placa e do fluido,
obtém-se 10,3 W para cada placa;
- Para obter os 391,6 W obtidos pelas equações
anteriores, serão necessários 38 placas;
14
Resultados e Discussão
Primeiro caso:
Fonte: Pinterest
- As distâncias entre placas e espessura foram
basicamente os mesmos valores;
- Reduziu a vazão do fluido frio para 1,5 Kg/s;
- De modo geral, nessa estratégia de dimensionamento,
o trocador ficou menor e usa menos água;
15
Resultados e Discussão
Segundo caso: Visando redução de custo operacional
Fonte: Alfa Engenharia)
Dimensão 1º Caso 2º Caso
16
Resultados e Discussão
Comparação entre as duas estratégias
Analisando as duas estratégias de dimensionamento é possível afirmar que a
segunda é melhor, pois reduz as dimensões consideravelmente e diminui a vazão
do fluido frio, tornando-se uma opção multi-objetivo, equilibrando parâmetros e
reduzindo custos de operação que, consequentemente, diminui o valor final do
produto.
17
Conclusão
Referências
[1] Conhecendo os Trocadores de Calor a Placas. Disponível em: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm. Aceso
em: 24/05/2022
[2] OTIMIZAÇÃO DE TROCADORES DE CALOR DO TIPO PLACAS PARA MICROCERVEJARIAS. Disponível em:
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf. Acesso em: 24/05/2022.
[3] CONFIGURAÇÕES ÓTIMAS PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-22102003-093322/publico/Tese_Jorge_A_W_Gut.pdf. Acesso:
24/05/2022.
[4] BERTO, M. I. Modelagem matemática e simulação dinâmica de trocadores de calor de placas para o resfriamento
de sucos de laranja natural e concentrado. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Universidade
Federal de Campinas, Campinas, 2000.
[5] GUT, J. A. W.; PINTO, K. M. Modeling of plate heat exchangers with generalized configurations. International
Journal of Heat and Mass Transfer, 2003.
[6] KUNZE, W. 2014. Technology brewing and malting. 3rd ed. VLB Berlin.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Seminário 1.pdf

17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
itgfiles
 

Semelhante a Seminário 1.pdf (12)

Luckas-Rossato-TCC
Luckas-Rossato-TCCLuckas-Rossato-TCC
Luckas-Rossato-TCC
 
Trocadores de calor
Trocadores de calorTrocadores de calor
Trocadores de calor
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
 
Monografia E&P- Sistemas de Heat Trace
Monografia E&P- Sistemas de Heat TraceMonografia E&P- Sistemas de Heat Trace
Monografia E&P- Sistemas de Heat Trace
 
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboDimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
 
Gas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediaisGas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediais
 
Gas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediaisGas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediais
 
Projecto reaproveitamento da água ar condicionado
Projecto reaproveitamento da água ar condicionadoProjecto reaproveitamento da água ar condicionado
Projecto reaproveitamento da água ar condicionado
 
1241681
12416811241681
1241681
 
Projeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmicoProjeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmico
 
Ciclos de refrigeração
Ciclos de refrigeraçãoCiclos de refrigeração
Ciclos de refrigeração
 
Trocadores de-calor
Trocadores de-calorTrocadores de-calor
Trocadores de-calor
 

Seminário 1.pdf

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA QUÍMICA TROCADOR DE CALOR A PLACA NA INDÚSTRIA DE MICROCERVEJARIA Docente: Janclei Pereira Coutinho Discentes: André de Freitas Ferreira e Deivid Cerqueira Pires Disciplina: CET 1004 - Aplicações Industriais de Calor
  • 3. 03 Introdução Pressupõe que as bebidas fermentadas surgiram há cerca de 30 mil anos atrás. Alguns estudos relatam que a produção da cerveja teve seu início por volta de 4000 - 6000 a.C; A cerveja é a quarta bebida mais consumida no mundo, e a primeira bebida alcoólica mais consumida; Analisa-se que existam mais de 20 mil diferentes formulações de cervejas no mundo; A cerveja apresenta em sua composição antioxidantes.
  • 4. 04 PROCESSO DE FABRICAÇÃO Fonte: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf Whirlpool e resfriamento - altas taxas de troca térmica; Whirlpool: processo de clarificação, antes de ocorrer o resfriamento;
  • 5. Primeiro PHE surgiu em 1923, usava placas de bronze fundido e suportava uma pressão de até 2 bar (PHE LTDA, 2002); Introdução Introduzidos comercialmente na década de 30; Objetivo de atender às exigências de higiene e limpeza das industrias alimentícias e farmacêuticas. 05
  • 6. 06 Introdução FUNCIONAMENTO: Os fluidos escoam por estreitos canais e trocam calor através de finas chapas metálicas. TIPOS: Trocador de calor a placas com gaxetas, espiral, lamela etc.
  • 7. Figura: Diferentes modelos de trocadores de calor a placas com gaxetas (APV/Invensys) Introdução Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm 07
  • 8. 08 Características Possuem um pacote de finas placas metálicas prensadas em um pedestal; Figura: Trocador de calor a placas aberto e suas partes principais Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm
  • 9. Características O espaço compreendido entre duas placas é um canal de escoamento, que pode ter uma espessura de 1,5 a 5 mm; O fluido entra e sai dos canais através dos orifícios nas placas; Seu caminho por dentro do PHE é definido pelo desenho das gaxetas, pelos orifícios abertos e fechados das placas e pela localização das conexões de alimentação; A configuração do PHE define as trajetórias dos fluidos quente e frio dentro do trocador. 09
  • 10. 10 Características A distribuição do fluxo pelos canais do PHE é feita na forma de “passes”, compostos por um certo número de “passagens”. Figura: Exemplo de configuração para um PHE com nove placas Fonte: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm
  • 11. 11 Estado Estacionário; Fluidos incompressíveis; Sem mudança de fase. - As metodologias de cálculo apresentadas são propostas por Gut (2003) e Berto (2000); - As considerações aplicadas são: Estratégias de Dimensionamento Fonte: https://rd.uffs.edu.br/ Fonte: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf
  • 12. Para o Diâmetro hidráulico temos: E para o fluxo mássico: - Para a taxa de calor trocado, temos: - Relacionando com a área de troca térmica: - O coeficiente global de troca térmica é dado por: 12 Cálculos para o dimensionamento
  • 13. Vazão (Kg/s) Te (ºC) Ts (ºC) Fluido Frio 1,66 4 60 Fluido Quente 1,11 90 6 13 - Determinados a partir de processos e requisitos de produção de cerveja proposto por Kunze (2014); - Considerando processo de 2000 litros de mosto cervejeiro; - O mosto cervejeiro pode ser modelado com as propriedades termo-físicas da água; - Fluido quente e frio: água; Determinação de Parâmetros: Fonte: Próprio autor com base em Kunze (2014)
  • 14. - Neste caso, foram usadas as estratégias de Gut (2003); - Relacionando as propriedades da placa e do fluido, obtém-se 10,3 W para cada placa; - Para obter os 391,6 W obtidos pelas equações anteriores, serão necessários 38 placas; 14 Resultados e Discussão Primeiro caso: Fonte: Pinterest
  • 15. - As distâncias entre placas e espessura foram basicamente os mesmos valores; - Reduziu a vazão do fluido frio para 1,5 Kg/s; - De modo geral, nessa estratégia de dimensionamento, o trocador ficou menor e usa menos água; 15 Resultados e Discussão Segundo caso: Visando redução de custo operacional Fonte: Alfa Engenharia)
  • 16. Dimensão 1º Caso 2º Caso 16 Resultados e Discussão Comparação entre as duas estratégias
  • 17. Analisando as duas estratégias de dimensionamento é possível afirmar que a segunda é melhor, pois reduz as dimensões consideravelmente e diminui a vazão do fluido frio, tornando-se uma opção multi-objetivo, equilibrando parâmetros e reduzindo custos de operação que, consequentemente, diminui o valor final do produto. 17 Conclusão
  • 18. Referências [1] Conhecendo os Trocadores de Calor a Placas. Disponível em: http://www.hottopos.com/regeq11/gut.htm. Aceso em: 24/05/2022 [2] OTIMIZAÇÃO DE TROCADORES DE CALOR DO TIPO PLACAS PARA MICROCERVEJARIAS. Disponível em: https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/2354/1/SANTOS.pdf. Acesso em: 24/05/2022. [3] CONFIGURAÇÕES ÓTIMAS PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-22102003-093322/publico/Tese_Jorge_A_W_Gut.pdf. Acesso: 24/05/2022. [4] BERTO, M. I. Modelagem matemática e simulação dinâmica de trocadores de calor de placas para o resfriamento de sucos de laranja natural e concentrado. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Universidade Federal de Campinas, Campinas, 2000. [5] GUT, J. A. W.; PINTO, K. M. Modeling of plate heat exchangers with generalized configurations. International Journal of Heat and Mass Transfer, 2003. [6] KUNZE, W. 2014. Technology brewing and malting. 3rd ed. VLB Berlin.