O documento discute a história do petróleo, desde sua formação geológica a partir de restos orgânicos até sua exploração e refino. Aborda a descoberta do petróleo nos EUA em 1859, os maiores produtores mundiais, a história do petróleo no Brasil e como ocorre a exploração e extração. Também explica o processo de refino e separação do petróleo bruto em derivados como gasolina, diesel, GLP e outros.
1. Historia do petróleo
Surgiu através de restos
orgânicos de animais e
vegetais depositados no
fundo de lagos e mares sofrendo
transformações químicas ao longo de milhares
de anos.
2. - Foi descoberto nos Estados
Unidos – Pensilvânia – no ano
de 1859. Foi encontrado em
uma região de pequena
profundidade (21m).
Primeiro poço da história
-O maior consumidor mundial é o Estados Unidos; por esta
razão, necessitam importar cada vez mais.
3. Maiores países produtores de petróleo
- Estados Unidos da América, Rússia, Irã, Arábia
Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e
Canadá, são considerados os maiores produtores
mundiais.
4. Petróleo no Brasil
- A primeira sondagem foi
realizada em São Paulo, por
Eugênio Ferreira de Camargo, ele
fez a primeira perfuração
contudo, o poço jorrou somente
água sulfurosa.
Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto o óleo de
Lobato na Bahia.
- A Petrobras foi criada, em
1954, com o objetivo de
monopolizar a exploração
do petróleo no Brasil.
5. Como é que se acha
- É realizado um estudo das regiões.
- O estudo é realizado com aviões sonda (a), satélites
(b) e através de pequenos terremotos artificiais (c),
sendo possível identificar
o tipo de rochas
presentes.
- Para ter certeza é
necessário que se
perfure o solo.
6. Jazidas
O petróleo é encontrado sempre
impregnando rochas sedimentares
como os arenitos.
Como essas rochas são permeáveis
o óleo "migra" através delas pelo interior da crosta terrestre.
Se for detido por rochas impermeáveis, acumula-se,
formando então as jazidas.
7. Características Quimicas
• Trata-se de uma combinação complexa de
hidrocarbonetos, podendo conter também
quantidades pequenas de nitrogênio,
oxigênio, compostos de enxofre e íons
metálicos, principalmente de níquel e
vanádio.
9. FUNÇÕES
• Retirar o petróleo encontrado no fundo do
mar.
• Separar o petroleo bruto da agua salgada e
do gás natural
• Fazer o armazenamento do petroleo e do gás
natural.
• Perfurar os poços
10. TIPOS DE PLATAFORMA
• Plataformas fixas
Funcionam como um edifício. Cravadas com estacas, são as mais comuns até 100
metros de profundidade. Servem como plataformas de produção e perfu ração, e
podem ser de aço e de concreto.
• Plataformas auto-eleváveis
Só podem existir em águas rasas (até 90 metros). As plataformas auto-eleváveis
são dotadas de três ou mais pernas com até 150 metros de comprimento. Essas
pernas se movimentam verticalmente através do casco. No local da perfuração, as
pernas descem até o leito do mar e a plataforma é erguida, ficando a uma altura
adequada, acima das ondas. Terminada a perfuração, as pernas são suspensas e a
plataforma está pronta para ser rebocada. Existem poucas de produção: as
plataformas de perfuração são em maior número.
11. • Plataformas semi-submersíveis
Esse tipo de plataforma se apoia em flutuadores submarinos, cuja profundidade
pode ser alterada através do bombeio de água para dentro ou para fora dos
tanques de lastro. Isso permite que os flutuadores fiquem posicionados sempre
abaixo da zona de ação das ondas. As plataformas de perfuração são as mais
comuns. De 100 metros de profundidade em diante, existem em maior número no
Brasil. Podem ficar ancoradas ou em posicionamento dinâmico. Um grande
exemplo desse tipo de plataforma é a Petrobrás XVIII, o sistema flutuante de maior
capacidade do mundo. Instalada no Campo de Marlim, na bacia de Campos, é
capaz de produzir petróleo a até mil metros de profundidade e de processar 100
mil barris de óleo por dia, acrescentando cerca de 15% àprodução brasileira de
petróleo.
• Navios-sonda
Os navios-sonda possuem auto-propulsão, e em quase tudo se assemelham aos
navios convencionais. A Petrobrás atualmente só está utilizando navios sonda
contratados. Há também as unidades de perfuração conhecidas como navios-
tender, complementares às píataformas fixas, junto às quais são ancoradas.
13. PRÉ-SAL
• 180 kilometros da costa
• De 5000 à 7000 metros separam o poço da
plataforma.
• As estimativas vão de 40 bilhões a 80 bilhões
de barris
14. PRÉ-SAL DESAFIOS
• O petroleo contido nele esté abaixo a uma camada de sal, quando for
perfurado o sal pode gerar tensões e fechar os poços. Por isso e preciso
criar um revestimento em aço, preenchido com cimento espacial.
• Ajuste de temperatura – o petroleo que sai da bacia em altas
temperaturas pode gerar precipitações ao entrar nas linhas flexiveis que
estão em contato com o mar gelado.
• Técnicos pesquisam produtos quimicos que inibam e dissolvam as
precipitações .
• As rochas nas quais o petróleo está armazenado são formadas de
carbonato de cálcio, um material de grande resistência à penetração das
brocas que tem comportamento imprevisível, além de porosidade variada
15. De acordo com os resultados obtidos
através de perfurações de poços, as
rochas do pré-sal se estendem por 800
quilômetros do litoral brasileiro, desde
Santa Catarina até o Espírito Santo, e
chegam a atingir até 200 quilômetros de
largura. Estima-se que a camada do pré-
sal guarde o equivalente a cerca de 1,6
trilhão de metros cúbicos de gás e óleo.
O número supera em mais de cinco vezes
as reservas atuais do país. Somente no
campo de Tupi (porção fluminense da
Bacia de Santos), pode haver cerca de 10
bilhões de barris de petróleo - isto é, o
suficiente para elevar as reservas de
petróleo e gás da Petrobras em até 60%.
Caso a expectativa seja confirmada, o
Brasil ficaria entre os seis países que
possuem as maiores reservas de petróleo
de todo o planeta, ficando atrás somente
de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e
Emirados Árabes
18. Refino do Petróleo
O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta
contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais.
No seu estado bruto, o petróleo tem pouquíssimas aplicações, servindo quase
que somente como óleo combustível.
O refino do petróleo consiste na série de beneficiamentos pelos quais passa
o mineral bruto para a obtenção desses derivados, estes sim, produtos de
grande interesse comercial.
Refino de petróleo constitui na separação do petróleo, via processos físico-
químicos, em frações de derivados.
Os produtos finais dividem-se em 3 categorias:
19. Combustíveis (gasolina, diesel, óleo combustível, GLP, QAV, querosene, coque de
petróleo, óleos residuais) – cerca de 90% dos produtos de refino no mundo.
Produtos acabados não combustíveis (solventes, lubrificantes, graxas, asfalto e coque).
Intermediários da indústria química (nafta, etano, propano, butano, etileno, propileno,
butilenos, butadieno, BTX).
20. Refinarias de petróleo são um complexo sistema
de operações múltiplas; as operações que são
usadas em uma dada refinaria dependem das
propriedades do petróleo que será
refinado, assim como dos produtos
desejados. Por esta razão, “não existem
duas refinarias iguais no mundo”.
21. As etapas do processamento de refino de
óleo cru são basicamente três:
Destilação atmosférica
Separação
Destilação a vácuo
Craqueamento térmico e catalítico
Conversão
Visco-redução, coqueamento retardado, etc
Tratamento Hidrotratamento, Merox, Dea, etc
22. Para realizar estes processos as refinarias utilizam
diversos equipamentos, tais como:
Vasos
Torres de destilação
Reatores
Fornos
Trocadores de calor
Bombas
Bombas de vácuo
Caldeiras
Torres de resfriamento
Possuem também um complexo sistema de tubulações, instrumentação e controle, além do
sistema de geração e distribuição de energia elétrica.
23. Frações ou cortes iniciais
Gás combustível (C1 - C2) Combustível de refinaria, matéria-prima
para etileno
GLP (C3 - C4) Combustível doméstico e industrial,
matéria-prima para petroquímica,
obtenção de gasolina de aviação, veículo
propelente para aero sóis.
Nafta (20 - 220 °C) Gasolina automotiva e de aviação,
matéria-prima para petroquímica
(principal), produção de solventes
Querosene (150 - 300 °C) Querosene de aviação, querosene
industrial, produção de detergentes.
Gasóleo atmosférico (70 - 400 °C) Diesel, combustível doméstico e industrial
(heating oil) e matéria-prima para
petroquímica (gasóleo petroquímico)
Gasóleo de vácuo (400 - 750 °C) Carga para craque amento (gasolina, GLP),
produção de lubrificantes (subproduto
parafinas), matéria-prima para
petroquímica.
Resíduos de vácuo (acima 570 °C) Óleo combustível, asfalto, lubrificantes de
alta viscosidade, coque de petróleo.
25. O Plástico comum é um material sintético feito a partir de derivados do petróleo.
Como é uma novidade criada pelo homem, nunca fez parte do cardápio de nenhum
microorganismo. Por não ser, digamos, o prato preferido desses minúsculos seres,
leva de 40 a 200 anos para ser decomposto. Já a origem do Plástico biodegradável é
natural.
Plástico
26. A maior parte dos pneus hoje é feita de 10% de borracha natural (látex), 30% de
petróleo (borracha sintética) e 60% de aço e tecidos (tipo lona), que servem para
fortalecer ainda mais a estrutura.
Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em
cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo;
Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800
milhões de unidades;
Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade
dessa produção é descartada nesse período.
Pneu
27. Asfalto Natural: o petróleo surge na superfície da terra e sofre uma espécie de
destilação natural pela ação do vento e do sol, que retiram os gases e óleos leves,
deixando um resíduo muito duro que é o asfalto natural. A ocorrência mais famosa
de asfalto natural localiza-se na ilha de Trindade, no Caribe, e que até início do século
XX abasteceu todo o mercado americano de ligantes asfálticos usados em pavimentação.
Asfalto de Petróleo (AP): obtido como resíduo da destilação do petróleo, bem mais
abundante e barato. Nas torres de destilação, a parcela mais pesada do petróleo
produz nafta (derivados da gasolina), querosene e diesel.
Asfalto
28. A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua
formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do
processamento do petróleo como nafta DD (produto obtido a partir da destilação direta
do petróleo), nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas de
hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtida de um processo que
aumenta a quantidade de substâncias aromáticas)
Gasolina
29. O óleo diesel ou gasóleo é um derivado da
destilação do petróleo bruto. O óleo diesel é um
composto formado principalmente por átomos de
Carbono, hidrogênio e em baixas concentrações
por enxofre, nitrogênio e oxigênio. O diesel é
selecionado de acordo com suas características
de ignição e de escoamento, adequadas ao
Diesel
funcionamento dos motores ciclo diesel. É um produto pouco inflamável,
medianamente tóxico, pouco volátil, límpido. com odor forte e característico. Recebeu
este nome em homenagem ao engenheiro alemão Rudolf Diesel.
30. O GLP (que significa Gás Liquefeito do
Petróleo) é extraído das frações mais leves do
petróleo, sendo um produto gasoso, inodoro,
inflamável e pode ser asfixiante se
aspirado em grandes concentrações. Na
temperatura ambiente costuma passar por
transformações relacionadas à sua pressão e
passa a apresentar uma forma líquida.
O Gás Natural é considerado mais leve do que o ar e dissipa-se com rapidez em caso
de vazamentos. Já o GLP é mais pesado e costuma se acumular junto ao chão.
Diferença entre o GLP e o Gás Natural
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Com isso, torna-se um combustível muito utilizado pela facilidade de se armazenar
em vasilhames facilitando o seu transporte.
31. Muito utilizado na iluminação residencial, o
querosene foi o derivado mais importante do
petróleo até 1911, quando ocorreu a popularização
dos Automóveis com motores a
gasolina. Somente em 1939, com o desenvolvimento
dos aviões de propulsão a jato, o
querosene voltou a ser amplamente utilizado como
combustível.
Querosene