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É uma dout r i na f i l osóf i ca
que t em por obj et o a
mor al no t empo e no
espaço, com vi st as à
f el i ci dade.
Também é uma ar t e, poi s
não é t ot al ment e
r edut í vel a r egr as, nem é
100% t r ansmi ssí vel por
ensi no. É um dom que vem
de ber ço!
A exi st ênci a da mor al ,
não si gni f i ca,
nat ur al ment e a
exi st ênci a da ét i ca.
Mor al é um si st ema de
nor mas, pr i ncí pi os e
val or es, onde são
r egul ament adas as
r el ações mút uas ent r e
os i ndi ví duos.
A ét i ca por t ant o, é a
i nt er pr et ação e f undament ação
da mor al .
O bem e o mal pr ovêm do uso que os
pr of i ssi onai s f azem dos mei os de
comuni cação. Embor a os at os de
comuni cação, com f r eqüênci a, t enham
conseqüênci as i nvol unt ár i as, são os
j or nal i st as que escol hem usar a mí di a
par a f i nal i dades posi t i vas ou
negat i vas, de modo cor r et o ou i ncor r et o.
Nos úl t i mos anos, houve uma
r evol ução mundi al no modo de
per ceber os val or es e a comuni cação
soci al t eve um papel i mpor t ant e
nest a t r ansf or mação, poi s r ef l et i u
novas at i t udes e est i l os. Se não
houver ét i ca nas i nf or mações
passadas pel os j or nal i st as, ao
mesmo t empo que a comuni cação
soci al pode ser i nst r ument o de
uni dade e compr eensão mút ua, pode
ser veí cul o de uma vi são
def or mador a.
Os mei os de comuni cação sempr e
ser ão i nst r ument os, f er r ament as
di sponí vei s par a o uso do bem e do
mal . A ét i ca mi di át i ca não concer ne
apenas aos especi al i st as, pel o
cont r ár i o, é r esponsabi l i dade de
t odos. De r est o, no mundo da medi a
as di f i cul dades i ner ent es a
comuni cação são com f r eqüênci a
enal t eci das pel a i deol ogi a, pel a
avi dez do l ucr o e do cont r ol e
pol í t i co. Por t r ás de um j or nal há
sempr e um gr upo de pol í t i cos
envol vi dos.
Na hi st ór i a cont empor ânea br asi l ei r a
a i mpr ensa venceu gr andes per cal ços,
como a censur a, que mascar ava a
r eal i dade, cont r i bui ndo sobr emanei r a
par a o avanço democr át i co no Br asi l .
Conquant o nesses 16 anos de i mpr ensa
l i vr e, um out r o pr obl ema sur gi u nos
mei os de comuni cação, a quest ão ét i ca.
No decor r er dest a hi st ór i a, pol í t i cos
souber am cr i ar f at os, que vi sar am
consol i dar suas i magens públ i cas. A
cober t ur a j or nal í st i ca sobr e pol í t i ca
no Br asi l sempr e f oi concei t uada como
exager ada, poi s com a ef er vescênci a
que er gue- se sobr e os mei os de
comuni cação, cada decl ar ação ou gest o
de pol í t i cos not ór i os é r epr oduzi da
pel os j or nai s, t el evi sões, emi ssor as
de r ádi o e i nt er net , sem cont udo,
r epr esent ar al go de novo.
At ual ment e, apar ecer é
i nevi t ável é par a al guns
pol í t i cos, quant o mai s, mel hor ,
suas decl ar ações são
pr opor ci onai s as f ot os, o que
val e é sua i magem est ampada, de
pr ef er ênci a na pr i mei r a pági na.
Os mei os de comuni cação se
empant ur r am e se sust ent am com
essas f ont es.  
Ent ão, como é que f i ca a quest ão
Ét i ca nesse cont ext o?
I nf el i zment e, a ét i ca de al guns
j or nal i st as e de al gumas empr esas
conf undem- se com i nt er esses escusos
de pol í t i cos. Pr i ncí pi o bási co: o
j or nal i st a escr eve par a o seu
l ei t or , o exer cí ci o de um
j or nal i smo sér i o e ét i co é a pedr a
de t oque do cont r at o com os
l ei t or es.
A di vul gação da i nf or mação pr eci sa e
cor r et a, i ndependent e de LI NHA
POLÍ TI CA de seus pr opr i et ár i os sem
ment i r par a a popul ação é dever dos
mei os de comuni cação e dos
Jor nal i st as.
Ni col au Maqui avel
“ É ét i co o que
i nt er essa ao bem
comum e não o que
i nt er essa mer ament e
ao pr í nci pe” .
 A pr odução e a di vul gação
da i nf or mação devem se paut ar
pel a ver aci dade dos f at os e
t er por f i nal i dade o
i nt er esse públ i co.
 O exer cí ci o da pr of i ssão de
j or nal i st a é uma at i vi dade de
nat ur eza soci al , est ando
sempr e subor di nado ao Códi go
de Ét i ca.
Base de um j or nal i smo ét i co:
O  Prof i ssão Repórt er  é
um  pr ogr ama  j or nal í st i co   semanal   br asi l ei r o,
pr oduzi do e exi bi do pel a  Rede Gl obo.
Or i gi nal ment e f oi cr i ado como um quadr o do
pr ogr ama  Fant ást i co, t or nando- se um pr ogr ama
f i xo na emi ssor a em 2008, poi s apr esent a
cont eúdos de r el evânci a soci al .
Caco Bar cel l os  e
uma  equi pe  de
j ovens  r epór t er es  vão
às  r uas, j unt os, par a
most r ar di f er ent es  ângul os
do mesmo  f at o, da
mesma  not í ci a.
Cada  r epór t er t em sempr e
uma mi ssão a cumpr i r , o
que envol ve t ar ef as t ant o
na r eal i zação da
r epor t agem ao vi vo quant o
na f i nal i zação da mesma.  
A i nf or mação como um bem públ i co é vi t al à
democr aci a e deve ser r espei t ada. " A
democr aci a se apr esent a como um cr i t ér i o ét i co
f undament al par a a comuni cação na medi da em
que f or nece condi ções de ser mos t odos i guai s
em di r ei t os, dever es e di gni dade; sem el a,
mer gul hamos no ar bí t r i o, na bar bár i e, no
pânt ano dos pr i vi l égi os e da cor r upção.
O ar t . 6º do Códi go de Ét i ca di z que o
exer cí ci o da pr of i ssão do j or nal i st a é uma
at i vi dade de nat ur eza soci al e com f i nal i dade
públ i ca. Mas o que vemos hoj e é a condut a do
j or nal i st a subor di nada a i nt er esses das
empr esas e a di nhei r o. A venda da not í ci a, o
sensaci onal i smo desmedi do, a cor r upção dos
val or es ét i cos se t or nar am pr át i cas
cor r i quei r as.
Caract erí st i cas de j ornal i st as ét i cos:
O pr of i ssi onal que não i mpede a
mani f est ação de opi ni ões di ver gent es ou o
l i vr e debat e de i déi as;
Não usa o j or nal i smo par a i nci t ar a
vi ol ênci a, a i nt ol er ânci a, o ar bí t r i o e o
cr i me, t ão pouco usa as r edes soci ai s par a
desqual i f i car a di gni dade da pessoa humana.
Aquel e que r espei t a o di r ei t o à i nt i mi dade,
à pr i vaci dade, à honr a e à i magem do ci dadão;
“PASMEM: Claudia Leite exibe celulites”
Cadê o i nt er esse soci al na
i nf or mação di vul gada?
“ ( . . . ) Par ecem aquel as
per ni nhas de sabi á. . .
Hahaha. . . ( . . . ) ”
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS
Encami nha ao Mi ni st ér i o
Públ i co casos de vi ol ação ao
códi go de ét i ca que t ambém
conf i gur e cr i me, cont r avenção
ou dano à cat egor i a.
Ana Paul a Padr ão
PALESTRA DE ANA PAULA PADRÃO SOBRE ÉTI CA NO JORNALI SMO
Semi nári o El aborado por :

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Ética Jornalismo

  • 1.
  • 2. É uma dout r i na f i l osóf i ca que t em por obj et o a mor al no t empo e no espaço, com vi st as à f el i ci dade.
  • 3. Também é uma ar t e, poi s não é t ot al ment e r edut í vel a r egr as, nem é 100% t r ansmi ssí vel por ensi no. É um dom que vem de ber ço!
  • 4. A exi st ênci a da mor al , não si gni f i ca, nat ur al ment e a exi st ênci a da ét i ca. Mor al é um si st ema de nor mas, pr i ncí pi os e val or es, onde são r egul ament adas as r el ações mút uas ent r e os i ndi ví duos. A ét i ca por t ant o, é a i nt er pr et ação e f undament ação da mor al .
  • 5. O bem e o mal pr ovêm do uso que os pr of i ssi onai s f azem dos mei os de comuni cação. Embor a os at os de comuni cação, com f r eqüênci a, t enham conseqüênci as i nvol unt ár i as, são os j or nal i st as que escol hem usar a mí di a par a f i nal i dades posi t i vas ou negat i vas, de modo cor r et o ou i ncor r et o.
  • 6. Nos úl t i mos anos, houve uma r evol ução mundi al no modo de per ceber os val or es e a comuni cação soci al t eve um papel i mpor t ant e nest a t r ansf or mação, poi s r ef l et i u novas at i t udes e est i l os. Se não houver ét i ca nas i nf or mações passadas pel os j or nal i st as, ao mesmo t empo que a comuni cação soci al pode ser i nst r ument o de uni dade e compr eensão mút ua, pode ser veí cul o de uma vi são def or mador a.
  • 7. Os mei os de comuni cação sempr e ser ão i nst r ument os, f er r ament as di sponí vei s par a o uso do bem e do mal . A ét i ca mi di át i ca não concer ne apenas aos especi al i st as, pel o cont r ár i o, é r esponsabi l i dade de t odos. De r est o, no mundo da medi a as di f i cul dades i ner ent es a comuni cação são com f r eqüênci a enal t eci das pel a i deol ogi a, pel a avi dez do l ucr o e do cont r ol e pol í t i co. Por t r ás de um j or nal há sempr e um gr upo de pol í t i cos envol vi dos.
  • 8. Na hi st ór i a cont empor ânea br asi l ei r a a i mpr ensa venceu gr andes per cal ços, como a censur a, que mascar ava a r eal i dade, cont r i bui ndo sobr emanei r a par a o avanço democr át i co no Br asi l . Conquant o nesses 16 anos de i mpr ensa l i vr e, um out r o pr obl ema sur gi u nos mei os de comuni cação, a quest ão ét i ca.
  • 9. No decor r er dest a hi st ór i a, pol í t i cos souber am cr i ar f at os, que vi sar am consol i dar suas i magens públ i cas. A cober t ur a j or nal í st i ca sobr e pol í t i ca no Br asi l sempr e f oi concei t uada como exager ada, poi s com a ef er vescênci a que er gue- se sobr e os mei os de comuni cação, cada decl ar ação ou gest o de pol í t i cos not ór i os é r epr oduzi da pel os j or nai s, t el evi sões, emi ssor as de r ádi o e i nt er net , sem cont udo, r epr esent ar al go de novo.
  • 10. At ual ment e, apar ecer é i nevi t ável é par a al guns pol í t i cos, quant o mai s, mel hor , suas decl ar ações são pr opor ci onai s as f ot os, o que val e é sua i magem est ampada, de pr ef er ênci a na pr i mei r a pági na. Os mei os de comuni cação se empant ur r am e se sust ent am com essas f ont es.  
  • 11. Ent ão, como é que f i ca a quest ão Ét i ca nesse cont ext o? I nf el i zment e, a ét i ca de al guns j or nal i st as e de al gumas empr esas conf undem- se com i nt er esses escusos de pol í t i cos. Pr i ncí pi o bási co: o j or nal i st a escr eve par a o seu l ei t or , o exer cí ci o de um j or nal i smo sér i o e ét i co é a pedr a de t oque do cont r at o com os l ei t or es.
  • 12. A di vul gação da i nf or mação pr eci sa e cor r et a, i ndependent e de LI NHA POLÍ TI CA de seus pr opr i et ár i os sem ment i r par a a popul ação é dever dos mei os de comuni cação e dos Jor nal i st as.
  • 13. Ni col au Maqui avel “ É ét i co o que i nt er essa ao bem comum e não o que i nt er essa mer ament e ao pr í nci pe” .
  • 14.
  • 15.
  • 16.  A pr odução e a di vul gação da i nf or mação devem se paut ar pel a ver aci dade dos f at os e t er por f i nal i dade o i nt er esse públ i co.  O exer cí ci o da pr of i ssão de j or nal i st a é uma at i vi dade de nat ur eza soci al , est ando sempr e subor di nado ao Códi go de Ét i ca. Base de um j or nal i smo ét i co:
  • 17. O  Prof i ssão Repórt er  é um  pr ogr ama  j or nal í st i co   semanal   br asi l ei r o, pr oduzi do e exi bi do pel a  Rede Gl obo. Or i gi nal ment e f oi cr i ado como um quadr o do pr ogr ama  Fant ást i co, t or nando- se um pr ogr ama f i xo na emi ssor a em 2008, poi s apr esent a cont eúdos de r el evânci a soci al .
  • 18. Caco Bar cel l os  e uma  equi pe  de j ovens  r epór t er es  vão às  r uas, j unt os, par a most r ar di f er ent es  ângul os do mesmo  f at o, da mesma  not í ci a. Cada  r epór t er t em sempr e uma mi ssão a cumpr i r , o que envol ve t ar ef as t ant o na r eal i zação da r epor t agem ao vi vo quant o na f i nal i zação da mesma.  
  • 19. A i nf or mação como um bem públ i co é vi t al à democr aci a e deve ser r espei t ada. " A democr aci a se apr esent a como um cr i t ér i o ét i co f undament al par a a comuni cação na medi da em que f or nece condi ções de ser mos t odos i guai s em di r ei t os, dever es e di gni dade; sem el a, mer gul hamos no ar bí t r i o, na bar bár i e, no pânt ano dos pr i vi l égi os e da cor r upção.
  • 20. O ar t . 6º do Códi go de Ét i ca di z que o exer cí ci o da pr of i ssão do j or nal i st a é uma at i vi dade de nat ur eza soci al e com f i nal i dade públ i ca. Mas o que vemos hoj e é a condut a do j or nal i st a subor di nada a i nt er esses das empr esas e a di nhei r o. A venda da not í ci a, o sensaci onal i smo desmedi do, a cor r upção dos val or es ét i cos se t or nar am pr át i cas cor r i quei r as.
  • 21. Caract erí st i cas de j ornal i st as ét i cos: O pr of i ssi onal que não i mpede a mani f est ação de opi ni ões di ver gent es ou o l i vr e debat e de i déi as; Não usa o j or nal i smo par a i nci t ar a vi ol ênci a, a i nt ol er ânci a, o ar bí t r i o e o cr i me, t ão pouco usa as r edes soci ai s par a desqual i f i car a di gni dade da pessoa humana. Aquel e que r espei t a o di r ei t o à i nt i mi dade, à pr i vaci dade, à honr a e à i magem do ci dadão;
  • 22. “PASMEM: Claudia Leite exibe celulites” Cadê o i nt er esse soci al na i nf or mação di vul gada?
  • 23. “ ( . . . ) Par ecem aquel as per ni nhas de sabi á. . . Hahaha. . . ( . . . ) ”
  • 24. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS Encami nha ao Mi ni st ér i o Públ i co casos de vi ol ação ao códi go de ét i ca que t ambém conf i gur e cr i me, cont r avenção ou dano à cat egor i a.
  • 25. Ana Paul a Padr ão
  • 26. PALESTRA DE ANA PAULA PADRÃO SOBRE ÉTI CA NO JORNALI SMO
  • 27.
  • 28. Semi nári o El aborado por :