SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
Prof. Dr. Josenildo de Souza e SilvaProf. Dr. Josenildo de Souza e Silva
UFPIUFPI 
josenildopeixe@gmail.com
(86) 99988-0038
Elaboração projetos, captação de recursos financeiros e
orquestração de patrimônio humano
SUMÁRIO
ECONOMIAPESQUEIRAI
 Diagnóstico de RECURSOS DESTINADOS a projetos e programas;
 O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?
 Como analisar a VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA de projetos?
 O que precisamos saber para NEGOCIAR um projeto?
 O que precisamos saber para CONSTRUIR PARCEIRIAS em um projeto?
 O que precisamos saber para GERIR um projeto?
 O que precisamos saber para CAPTAR recursos?
 O que precisamos fazer para ARRECADAR recursos para um projeto?
 O que precisamos fazer para MAPEAR MINHA REDE OU NET WORK?
 O que precisamos fazer para QUALIFICAR o projeto?
 O que precisamos fazer para PRESTAR CONTAS dos recursos?
 ESTUDOS DE CASOS
 EXERCÍCIOS
BIBLIOGRAFIA
“O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não
tivesse tentado o impossível”
Max Weber
Projeto e captação de recursos: um propósito, um foco para ter impacto
PROSPECÇÃO DE FUNDOS, MECANISMOS, CRÉDITO E
POLITÍCAS PÚBLICAS DE FINANCIAMENTOS
Diagnósticos de recursos para projetos e programas1
Ponto de vista dos mecanismos e políticas públicas
oLimitada oferta de instrumentos de divulgação/mobilização;
oElevado número de projetos com baixo nível técnico, gerencial e de articulação político-
institucional;
oDificuldade da academia de integrar pesquisa, ensino e extensão nas propostas de
programas/projetos.
Dificuldades apontadas pelas agências financeiras
para efetivação dos fundos e políticas públicas
1.1
Ponto de vista das demandas
oReduzida divulgação das ofertas de projetos e programas;
oPolíticas dos editais não contemplam o tempo de sustentabilidade para um projeto ou
programa;
oInexistência de política nacional ou mecanismos que socialize, congregue e articule os
fundos e políticas.
Dificuldades evidenciadas pelas universidades para
efetivação dos fundos e políticas públicas
1.2
Programas e projetos1.3
20%
49%
33%
15%
6%
21%
Com parcerias
Isolados
Sem inserção
socioambiental
Articulados
Outros
Envolve extensão
•Os valores financiados são variados de mil (micro) a milhões;
•Os mecanismos de financiamentos informam que REPASSAM de 30% a 45 % da carteira para o próximo
ano.
Principais temáticas de financiamento de projetos1.4
- Pesquisa, extensão e ensino (10%);
- P&DTI (8%);
- Extensão para biodiversidade (5%).
 Identificar as dores e definir os clamores;
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
PINTADO
BAG REAM
TAMBATINGA
TRUTA
CURIMBATA
MATRINXA
PIAU
TAMBACU
PAC U
TAMBAQUI
CAR PA
TILA PIA
 Definir os problemas de pesquisa (Pergunta);
 Pleitear hipóteses (Afirmativa);
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
 Ter sonho, mas definir objetivos e metas;
 Conhecer a temática em profundidade;
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
• Entender a epistemologia da ciência e atuar com o pluralismo metodológico
- Integrar métodos, abordagens e instrumentos e/ou ferramentas;
- Indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão.
 Definir método, abordagem, técnica ou procedimento e instrumento
Método = caminho ordenado e sistemático que se percorre na busca do conhecimento;
Abordagem/enfoque = approach + um ponto de vista + SE enfoca o qualitativo, quantitativo ou
quanti-qualitativo?
Técnica = conjunto de procedimentos ou processos de uma ciência, nas diversas etapas do
método;
Procedimento = aproximações sucessivas da realidade, fornecendo subsídios para uma
intervenção no real;
Instrumento = que se coleta os dados
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
 Método
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
INTUIÇÃO Criatividade e Ideias sobre um novo produto
ou processo;
EXPERIMENTAÇÃO Projetar, experimentar, montar, testar, construir;
INDUTIVO Descoberta de princípios gerais a partir de conhecimentos particulares
(Micro para o Macro);
RACIONALIZAÇÃO Descreve matematicamente, explicar porque funciona fisicamente;
DEDUTIVO Aplicação de princípios gerais a casos particulares, (Macro para o Micro).
HIPOTÉTICO - DEDUTIVO A partir das hipóteses formuladas, deduz-se a solução do problema;
ETNOGRÁFICO Analisa o contexto histórico, sociocultural e natural de, observa, registra,
interpretar e elabora conclusões;
PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA Considera diferentes abordagens teórico-epistemológicas. Todos são
sujeitos, investiga e executa ao mesmo tempo uma intervenção social.
 Construir o projeto BÁSICO descritivo;
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA
TEMA Assunto sobre o qual o projeto versará Qual é meu tema?
JUSTIFICATIVA Razões de se realizar a pesquisa Por que fazer?
REFERENCIAL
TEÓRICO
Conteúdo que se precisar saber sobre o assunto (clássicos,
contemporâneos ) – Mundo, Brasil, região, estado, município,
comunidade.
O que sei sobre o
assunto?
DELIMITAÇÃO DO
PROBLEMA
Perguntas que o pesquisador quer responder sobre o assunto, a dor da
sociedade, aquilo que com o projeto se pretende resolver
Qual a minha pergunta?
FORMULAÇÃO
DAS HIPÓTESES
Respostas antecipadas e provisórias ao problema – questões que
encaminharão o desenvolvimento da pesquisa
O que o trabalho
pretende demonstrar?
TÍTULO Nome que o trabalho irá receber Como se chamará?
OBJETIVOS O que se pretende atingir com a pesquisa Para que fazer?
METODOLOGIA Conjunto de atividades organizadas para levantamento dos dados para a
realização da pesquisa
Como vou desenvolver?
CRONOGRAMA
DAS ATIVIDADES
Lista, por ordem e prazos, da realização e conclusão das atividades
relacionadas com a pesquisa
Quando e em que
ordem vou realizar?
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA
INDICADORES;
MONITORAMENTO
E AVALIAÇÃO
Estabelecer indicadores por dimensões de sustentabilidade; montar uma
estratégia de monitoramento e avaliação para ajustes e (re)planejamento
O que quero medir
(quali-quanti) ao longo
do tempo para verificar
se alcanço meus
objetivos?
SUSTENTABILIDADE Inserir dimensões da sustentabilidade; econômico; social. Ambiental,
cultural, política, humana, ética...
Quais as dimensões da
sustentabilidade o
projeto vai atuar?
MATRIZ DE
PLANEJAMENTO
Construir uma matriz com objetivos, resultados a serem alcançados,
indicadores, fontes de verificação para monitoramento da gestão
O que preciso registar
para que analise
mensalmente se estar
dando certo no projeto?
GESTÃO DO
PROJETO
Montar planos de trabalhos por linhas de ação; definir equipes;
estabelecer metas e resultados; monitorar, avaliar e (re)planejar; realizar
acordos com parceiros e aquecer o processo; montar estratégia de
prestação de contas.
Quais instrumentos
preciso construir para
manter o bom
andamento do projeto?
COMUNICAÇÃO E
DIVULGAÇÃO
Estabelecer mecanismo de comunicação com as equipes, parceiros e
sociedade. Montar estratégias de divulgação em redes, imprensa,
impressos, anais.
O que quero comunicar
e para quem? Como
pretendo que as
pessoas conheçam os
resultados do projeto?
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA
ANÁLISE DE
VIABILIDADE
ECONÔMICO-
FINANCEIRA
Identificar os custos (fixos e variáveis), depreciação e manutenção.
Identificação dos rendimentos financeiros (RB; LO; MB; IL e PN) e
monitorar os indicadores econômico-financeiros (VAL; TIR, Payback e
RC/B)
Como construir um
fluxo de caixa, calcular
rendimento e
indicadores econômico-
financeiro)
PATRIMÔNIO
HUMANO
Identificar as especialidades de mão de obra que será necessária para se
obter os resultados e alcançar os objetivos
De quem vou precisar
contar em cada área de
atuação?
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Lista de obras consultadas para a elaboração do projeto de pesquisa O que consultei e me
apoei cientificamente
para edificar o projeto?
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2
RENDIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Receita Bruta (RB): receita esperada para determinada produção por área (hectare) para um preço de
venda pré-definido, ou efetivamente recebido, ou seja: RB = Pr × Pu
onde: Pr = produção da atividade por unidade de área; Pu = preço unitário do produto.
Lucro Operacional (LO): diferença entre a RB e o COT por unidade de área (exemplo: hectare).
O indicador do resultado do lucro operacional mede a lucratividade no curto prazo, mostrando as condições
financeiras e operacionais da atividade. Desse modo tem-se: LO = RB – COT
Margem Bruta (MB): margem em relação ao COT, isto é, o resultado obtido após o produtor arcar com o
custo operacional, considerando determinado preço unitário de venda e a produtividade do sistema de
produção para a atividade. Formalizando, tem-se: MB = (RB – COT)/COT x 100 ou MB = LO/COT x 100
 Margem Líquida (ML): ML= (RB/LO).100
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.1
RENDIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Índice de Lucratividade (IL): relação entre o LO e a RB, em percentagem.
Medida importante de rentabilidade da atividade agropecuária, uma vez que mostra a
taxa disponível de receita da atividade após o pagamento de todos os custos operacionais.
Então: IL = (LO/RB) x 100
Ponto de nivelamento (PN): determina qual é a produção mínima necessária para cobrir
o custo, dado o preço de venda unitário,
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.1
- Um dos indicadores econômicos mais confiáveis;
- É a soma algébrica do fluxo da receita líquida atualizada do investimento.
Instrumento que determina o valor presente de pagamentos futuros, descontados a
taxa de JUROS apropriada, menos o custo do INVESTIMENTO inicial.
Simplificando é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um CUSTO
inicial estariam valendo atualmente.
 
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.2
 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - VALORES ATUAIS LÍQUIDOS (VAL)
OU VALORES PRESENTE LÍQUIDO (VLP)
Onde:
BT (t) = Benefícios totais;
CT (t) = Custos totais; e
d = Juros
Obs.: Quando for o caso de um único investimento, ele é o próprio
resultado.
VAL - VLP
Os (VAL) – É utilizado para tomada de decisão sobre um investimento, se positivo o
empreendimento adicionou ganhos ao empreendimento, deve ser determinado segundo um
horizonte temporal.
VAL/VLP: INDICADORES
VAL > 0 O projeto cobrirá tanto o investimento inicial, bem
como a remuneração mínima exigida pelo investidor,
gerando ainda um excedente financeiro.
Gerador de mais recursos do que a melhor alternativa
ao investimento, para um nível risco equivalente, uma
vez que a taxa de atualização reflete o custo de
oportunidade de capital.
Estamos perante um projeto
economicamente viável.
Deve optar para valores de
VPL positivo mais
elevado.
VAL = 0 Ponto de indiferença.
Deve-se compara com outros projetos, criar diversos
cenários com distintas variáveis que possam ser
comparadas.
Poder-se considerar elevada a
probabilidade de o projeto se
revelar inviável.
Existe risco, aconselha-se
desenvolver PESQUISA para
apoiar o empreendimento.
Principalmente comparar com
outro
VAL < 0 Decisão contrária a sua realização na perspectiva
econômica.
O projeto se mostra
economicamente inviável.
Porém pode apresentar
dimensões sociais, culturais,
políticas e éticas positivas. Cabe
ao engenheiro evidenciar tais
qualidades aos gestores e
tomadores de decisão.
Representa a relação entre o valor presente dos benefícios e o valor presente
dos custos.
Onde:
VPB e VPC representam os valores presentes dos benefícios e custos.
Obs.: Considerar nas inversões o somatório do investimento com o crédito
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.2
 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - RELAÇÃO BENEFÍCIO-CUSTO (Rb/c)
A relação Benefício-Custo (Rb/c) representa a relação entre o valor presente dos
benefícios e o valor presente dos custos.
RELAÇÃO BENEFÍCIO-CUSTO - CONCEITO
- O tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento;
- Todo empreendimento tem um prazo limite para obter retorno de suas inversões,
os quais apoiam a tomada de decisão do empreendedor ou investidor;
- Calcula-se o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o
lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento;
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.2
 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - PERÍODO DE PAYBACK (PBK)
∑=
=
n
i
ot ICF
0
Sendo:
Payback (Pbk) = Período de Recuperação;
CFt = Fluxo de caixa total no ano t;
Io = Fluxo de caixa do investimento Inicial.
INDICADORES DO PBK
Payback < que o período de Payback máximo aceitável do
projeto.
Aceita-se o projeto.
Payback > que o período de Payback máximo aceitável do
projeto
Rejeita-se o projeto.
• É a taxa de juros que iguala o valor atribuído à receita ao custo do investimento, atua
como suporte a análise de rentabilidade do empreendimento e deve ser usada como
complemento do VAL;
• taxa é utilizada para verificar para igualar o valor de um investimento (valor presente)
com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa, quando usada na análise
de investimentos, torna-se a taxa de retorno de um projeto ou de um investimento.
O que precisamos saber para ELABORAR um
projeto?2.2
 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Sendo:
Onde: é a TIR.Ƿ
A TIR atua com a atualização do valor do dinheiro investido ao longo do
tempo, valorizando os fluxos de caixas atuais mais do que os futuros.
INDICADORES DA TIR
TIR < Taxa Mínima de
Atratividade.
O investimento não é
economicamente atrativo,
pois seu retorno é superado
por outra atividade produtiva
ou outro tipo de
investimento.
TIR = Taxa Mínima de
Atratividade
O investimento está
economicamente numa
situação de indiferença,
evidencia riscos.
TIR > Taxa Mínima de
Atratividade
O investimento se mostra
economicamente atrativo.
 a) Diante do exposto, sou de PARECER FAVORÁVEL ao Projeto, pois a análise no geral
apresentou rendimentos econômicos positivos e indicadores financeiros bons para o
desenvolvimento do empreendimento;
- Recomendo tais ajustes: YYYYYYY. (FAZ SE QUISER, MAS PONHE EM RISCO O
EMPREENDMENTO);
- Estabeleço os seguintes condicionantes: XXXXX. (PARA GARANTIR A APROVAÇÃO
TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO, FAZ-SE NECESSÁRIO O EMPREENDEDOR ATENDER
AS CONDIÇÕES LEVANTADAS PELO TÉCNICO RESPONSÁVEL);
 Diante do exposto, sou de PARECER DESFAVORÁVEL ao Projeto, pois a análise no geral
apresentou rendimentos econômicos NEGATIVOS e indicadores financeiros RUINS
impossibilitando ou levando a riscos o desenvolvimento do empreendimento.
O que precisamos fazer para emitir PARECER DE
VIABILIDADE econômico-financeiro de um projeto?2.3
 Edificar o projeto executivo (quadrinhos, vídeos, Prezi);
 Montar as estratégias de comunicação e marketing;
O que precisamos saber para NEGOCIAR um
projeto?3
 NEGOCIAR = Conhecimento + AMOR + dimensões SUSTENTABILIDADE = merecimento -
AGENDA DE APRESENTAÇÃO
O que precisamos saber para NEGOCIAR um
projeto?3
 Mapeamento, conhecimento e mobilização de parceiros;
 Contrato social de aliança (objetivos comuns);
O que precisamos saber para CONSTRUIR
PARCEIRIAS em um projeto?4
 Executar com foco nos resultados para alcançar as mudanças;
 Orquestrar o patrimônio humano;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
 Construir indicadores;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
É um conjunto de informações que especifica uma situação;
Dizem como uma mudança de situação pode ser observada ou medida;
Podem ser qualitativos ou quantitativos, dimensionais (econômicos, sociais, culturais...) e temáticos
(gênero, etnia, raça...)
Projeto Jatuarana
É um indicador que estabelece quanto você já viajou e que
distância ainda tem pela frente até chegar ao seu destino;
Indicadores quantitativos Indicadores qualitativos
Podem ser averiguados
objetivamente por
parâmetros mensuráveis
(n°, kg, m, ha, etc.).
Expressam opiniões e
experiências que se baseiam
em comportamentos,
normas e valores.
EXEMPLOS
- Elaboradas 5 Instruções Normativas até 2020;
- Capacitados(as) 100 técnicos(as) em três cursos de gestão de empreendimentos associativos até 2019.
 Construir indicadores;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
 Planejar PROCESSOS;
MATRIZ DE PLANEJAMENTO
PLANO OPERACIONAL
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
ATIVIDADES METAS RESPON-
SÁVEL
GRUPO DE
APOIO
BUSCAR
APOIO
(parceiros)
PRAZO
OBJETIVOS RESULTADOS INDICA-
DORES
FONTE DE
VERIFICA-
ÇÃO
PRESSU-
POSTOS
RECUR-
SOS
 Monitorar os processos, avaliar e (re)planejar;
Matriz de avaliação e (re)planejamento
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
RESULTADO ATIVIDADE
REALIZADA
ATIVIDADE NÃO
RALIZADA E PQ?
ESCALONA-
MENTO DE
EQUIPE E PRAZO
LIÇÕES
APRENDIDA
 Rotina de prestação de contas;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
O que fazer?
Liberação dos Recursos = cronograma de desembolso previsto no Projeto +
abertura de conta +
aplicar os recursos em caderneta de poupança ou fundo fixos + aplicar
rendimentos em atividades do projeto +
aposição do logotipo + apresentar relatório técnico e prestação de contas parcial
Como adquirir bens ou contração de serviços?
Atentar para as modalidades de licitação que poderão ser
realizadas pela convenente ou contratada de acordo com texto
da Lei 8.666/93, Art. 22, e alterações na Lei n.º 9.648/98:
 Rotina de prestação de contas;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
O que não fazer?
 não se desviar da finalidade original do convênio;
 não utilizar os recursos fora do prazo de vigência do convênio;
 não incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases
programadas;
“A prestação de contas não pode ser assim,
constituída exclusivamente por um agrupamento
desordenado de documentos de despesas, que
nada comprovam” – Extraído do ACÓRDÃO TCU
1352/03 – 2ª. Câmara .
 Rotina de prestação de contas;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
Constituição Federal, Art. 70
Ofício de encaminhamento;
Relatório de Execução Físico-Financeira (planilha Excel);
Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os recursos
recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos
recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não
aplicados;
relação de pagamentos;
relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos do convênio;
 extrato da conta bancária específica do período que se estende do recebimento da
primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária ;
 cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o objeto do convênio for a
realização de obras ou serviços de engenharia;
 cópia da ata, do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou
justificativa para a sua dispensa ou a sua inexigibilidade, conforme o caso, com o
respectivo embasamento legal quando o convenente pertencer à Administração
Pública.
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
 Sistematização de experiências;
Data Fato Por que
aconteceu?
Como
aconteceu?
Quem
participou?
Efeitos
positivos e
negativos
Observação
 Estratégias de divulgar, socializar as experiências e publicar os resultados;
O que precisamos saber para GERIR um
projeto?5
 Conheça seu público, parceiros, aliados, concorrentes, adversários;
 Pense, projete e divulgue sua marca ou imagem;
 Fidelize pessoas, instituições e seu trabalho ou projeto;
 Utilize a internet e as redes sociais
 Plataforma SUCUPIRA;
 Plataforma Capes;
 http://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=1104
 Processar ideias e experiências;;
 Socializar em grupos intercultural;
 Retroalimentar novas perguntas e ações e registar;
 Mapear os financiadores, demandas TEMÁTICAS e sazonalidades;
O que precisamos saber para CAPTAR
recursos?6
O que precisamos saber para CAPTAR
recursos?6
a) Instrumentos não baseados no mercado econômico
•Padrões baseados na produção ou na performance;
•Insumos baseados em padrões de práticas ou processos;
•Educação e persuasão moral.
b) Instrumentos baseados na quantidade
• Permissões negociáveis, compensação ambiental;
• Instrumentos de eliminação de barreiras de mercado;
• tributos de produtos ou removendo barreiras ás atividades do mercado.
 Origens dos recursos
O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6
c) Instrumentos econômicos
•Taxas ambientais, incentivos fiscais e desonerações;
d) Indução de políticas públicas
•Fundos*; editais; chamadas públicas; planos safras; convênios/termos de cooperação; e Termo de
execução descentralizada - TED;
* FNE - Origem a Constituição Federal de
1988 (art. 159, inciso I, alínea “c”)
contribuir para o desenvolvimento
econômico e social
 Origens dos recursos
O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6
e) Financiamento a governos, estados, ONGs e UFS (empréstimo a juros, informação e biopirataria)
•Agencias internacionais - Fundo Monetário Internacional - FMI, Banco Mundial – BIRD (PROGERE) e
outras;
f) Financiamento coletivo - CROWDFUNDING
•Catarze - Trello – Kickante – Kickstarter – Idiegogo - Vakinha, dentre outros.
 Origens dos recursos
FeiraInternacional daAmazônia(FIAM) de27 a28 denovembro de2013;
Brasil GameShow 2016
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos
para um projeto?
7
 Matchmaking – Enlaces entre a ciência e os financiadores;
Encontro dialógico entre pesquisadores, financiadores, tomadores de decisão
para financiamento de projetos.
- Inscrição do projeto, inovação ou empreendimentos – visualizado por todos os participantes;
-Rodada preparatória de apresentação de projetos - encontros de potenciais
cooperações bi e multilaterais
Speed-Dating? Traduzindo flerte,
namoro ou amizade?
MATCHMAKING - reuniões de
cooperações bi e multilaterais
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
 Editais e chamadas públicas;
Analisar as
demandas e foco
Prazos, orçamento e
equipe
Referencial , projeto
básico e tema
Termos de anuência e
parceiros Metodologia e
gestão
TEMÁTICA DO
PROJETO
EXTENSÃO
Pesquisa Ensino
Construção de conhecimentos
Inovação
tecnológica e
empreendedorismo
social
Unidade de Referência
Oficinas
participativas de
Concertação
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
 Demanda espontânea – termo de cooperação + convênio + consultoria
Segurança alimentar eSegurança alimentar e
nutricionalnutricional
Cooperativismo eCooperativismo e
associativismoassociativismo
Inclusão produtiva eInclusão produtiva e
estruturaçãoestruturação
Expansão TecnológicaExpansão Tecnológica
Inovações tecnológicasInovações tecnológicas
Agregação de valor aosAgregação de valor aos
produtosprodutosProdução de alimentos
saudáveis para o
abastecimento do mercado
interno
Ações e tecnologias deAções e tecnologias de
sustentabilidade ambientalsustentabilidade ambiental
Gestão social nos municípios eGestão social nos municípios e
territóriosterritórios
Projetos de ação
socioeconômica e
ambiental
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
Giro, investimento e
custeio
Pronaf , agroamigo e
Piauí fomento
Etene, Fapepi e Finep
 Projetos para Bancos e Fundações – reembolsáveis, não reembolsáveis e subvenção
econômica
 PRONAF: Custeio, investimento e mais alimentos (BB e BNB)
Produtor rural pessoa física que possua DAP;
Renda, no mínimo, 50% seja oriunda da agropecuária;
Renda bruta anual de até R$ 360.000,00
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
 Fundo Constitucional Nordeste (BNB) – (8,5% ao ano)
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
o Fundo Nacional do Meio Ambiente;
o Projeto Fundo Clima;
o Probio II;
o Redução do desmatamento;
o Projeto: integração, lavoura, pecuária e floresta;
o Programa: programa de modernização da agricultura e conservação de recursos
naturais (moderagro);
o Programa de modernização da frota de tratores agrícolas e implementos
associados e colheitadeiras – moderfrota;
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
o Programa de incentivo à irrigação e à armazenagem - moderinfra
o Projeto: integração, lavoura, pecuária e floresta;
o Programa: programa de modernização da agricultura e conservação de recursos
naturais (moderagro);
o Programa de modernização da frota de tratores agrícolas e implementos
associados e colheitadeiras – moderfrota;
o Programa de incentivo à irrigação e à armazenagem - moderinfra
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
o Programa de capitalização de cooperativas agropecuárias - procap-agro;
o Programa de desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção
agropecuária – Prodecoop;
o Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF);
o Sistema brasileiro de tecnologia - Sibratec;
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?7
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?
7
 Mercado de terras (PNCF)
Linhas de Crédito
Taxa de
Juros
(ao ano)
Renda anual Patrimônio
Experiência na
Agricultura
Forma de
acesso
Recursos
infraestrutura
básica e produtiva
Combate à
Pobreza Rural
(CAD – Único)
0,5% Até
R$ 9 mil
Até
R$ 30 mil
5 anos
Coletivo Não reembolsável
Individual Reembolsável
Nossa Primeira Terra 1,0% Até
R$ 30mil
Até
R$ 60mil
5 anos Individual Reembolsável
Consolidação da
Agricultura Familiar 2,0% Até
R$ 30 mil
Até
R$ 60 mil
5 anos Individual Reembolsável
LIMITE DE CRÉDITO R$ 80 MIL POR BENEFICIÁRIO
PRAZO DE FINANCIAMENTO ATÉ 20 ANOS COM 3 ANOS DE CARÊNCIA
Compras de alimentos da administração federal: no mínimo 30% serão da agricultura familiar ;
R$ 1,6 bilhão para compras da agricultura familiar por meio do PAA e PNAE
Cada agricultor´/pescador/aquicultor (a) pode vender
até R$ 20.000,00
O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para
um projeto?
7
 Mercado Institucional (PAA e PNAES)
O que precisamos fazer para ARRECADAR recursos
para um projeto?
8
 Financiamento coletivo - CROWDFUNDING
- Menos burrocracia e maior agilidade; qualquer tamanho;
aproximação com o público;
- Dedicação e presença on line.
De fora para
dentro
De dentro para
fora
Por quê? = O propósito – causa, crença;
Como? = O processo – ações para realização do “por quê”;
O quê? = O que você faz? O resultado do Por quê?;
Pré-Campanha;
Lançamento;
Meio de campanha;
Reta final.
O que precisamos fazer para MAPEAR MINHA REDE
OU NET WORK?
8
O que deve conter na APRESENTAÇÃO DO PROJETO?9
INCUBAÇÃO INSTITUCIONAL
 Institutos, empresas e startups de suporte a evolução comercial e socialização
de produtos, patentes e tecnologias de base sustentáveis .
O que precisamos fazer para QUALIFICAR o projeto?10
FERGUSON, C E. Microeconomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981.
GOLDSTEIN, Larry Joel; LAY, David C.; SCHNEIDER, David I. Matemática aplicada: economia, administração e contabilidade. 8. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2003.
LEITHOLD, Louis; PATARRA, Cyro de Carvalho (Trad.) Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001.
MUROLO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
Paiva, M.P., 2004. Administração pesqueira no Brasil. Editora Interciência, Rio de Janeiro. 177 p.
Pikitch, E.K., Santora, C., Babcock, E.A., Bakun, A., Bonfil, R., Conover, D.O., Dayton, P., Doukakis, P., Fluharty, D., Heneman, B., Houde, E.D.,
Link, J., Livingston, P.A., Mangel, M., McAllister, M.K., Pope, J., Sainsbury, K.J., 2004. Ecosystem-based fishery management. Science 305(5682),
346-347.
VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
VASCONCELLOS, Marco A. S.; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia.
Bibliografia
PELA ATENÇÃO,PELA ATENÇÃO,
OBRIGADOOBRIGADO
Prof. Dr. Josenildo de Souza e SilvaProf. Dr. Josenildo de Souza e Silva
UFPI/Campus Parnaíba – EngenhariaUFPI/Campus Parnaíba – Engenharia
de Pescade Pesca
josenildopeixe@gmail.com
(86) 99988-0038

Mais conteúdo relacionado

Destaque

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by HubspotMarius Sescu
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTExpeed Software
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsPixeldarts
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthThinkNow
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfmarketingartwork
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024Neil Kimberley
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)contently
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024Albert Qian
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsKurio // The Social Media Age(ncy)
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Search Engine Journal
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summarySpeakerHub
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Tessa Mero
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentLily Ray
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best PracticesVit Horky
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementMindGenius
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...RachelPearson36
 

Destaque (20)

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPT
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
 

Elab capt projetos4

  • 1. Prof. Dr. Josenildo de Souza e SilvaProf. Dr. Josenildo de Souza e Silva UFPIUFPI  josenildopeixe@gmail.com (86) 99988-0038 Elaboração projetos, captação de recursos financeiros e orquestração de patrimônio humano
  • 2. SUMÁRIO ECONOMIAPESQUEIRAI  Diagnóstico de RECURSOS DESTINADOS a projetos e programas;  O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?  Como analisar a VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA de projetos?  O que precisamos saber para NEGOCIAR um projeto?  O que precisamos saber para CONSTRUIR PARCEIRIAS em um projeto?  O que precisamos saber para GERIR um projeto?  O que precisamos saber para CAPTAR recursos?  O que precisamos fazer para ARRECADAR recursos para um projeto?  O que precisamos fazer para MAPEAR MINHA REDE OU NET WORK?  O que precisamos fazer para QUALIFICAR o projeto?  O que precisamos fazer para PRESTAR CONTAS dos recursos?  ESTUDOS DE CASOS  EXERCÍCIOS BIBLIOGRAFIA
  • 3. “O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível” Max Weber
  • 4. Projeto e captação de recursos: um propósito, um foco para ter impacto
  • 5. PROSPECÇÃO DE FUNDOS, MECANISMOS, CRÉDITO E POLITÍCAS PÚBLICAS DE FINANCIAMENTOS Diagnósticos de recursos para projetos e programas1
  • 6. Ponto de vista dos mecanismos e políticas públicas oLimitada oferta de instrumentos de divulgação/mobilização; oElevado número de projetos com baixo nível técnico, gerencial e de articulação político- institucional; oDificuldade da academia de integrar pesquisa, ensino e extensão nas propostas de programas/projetos. Dificuldades apontadas pelas agências financeiras para efetivação dos fundos e políticas públicas 1.1
  • 7. Ponto de vista das demandas oReduzida divulgação das ofertas de projetos e programas; oPolíticas dos editais não contemplam o tempo de sustentabilidade para um projeto ou programa; oInexistência de política nacional ou mecanismos que socialize, congregue e articule os fundos e políticas. Dificuldades evidenciadas pelas universidades para efetivação dos fundos e políticas públicas 1.2
  • 8. Programas e projetos1.3 20% 49% 33% 15% 6% 21% Com parcerias Isolados Sem inserção socioambiental Articulados Outros Envolve extensão •Os valores financiados são variados de mil (micro) a milhões; •Os mecanismos de financiamentos informam que REPASSAM de 30% a 45 % da carteira para o próximo ano.
  • 9. Principais temáticas de financiamento de projetos1.4 - Pesquisa, extensão e ensino (10%); - P&DTI (8%); - Extensão para biodiversidade (5%).
  • 10.  Identificar as dores e definir os clamores; O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 PINTADO BAG REAM TAMBATINGA TRUTA CURIMBATA MATRINXA PIAU TAMBACU PAC U TAMBAQUI CAR PA TILA PIA
  • 11.  Definir os problemas de pesquisa (Pergunta);  Pleitear hipóteses (Afirmativa); O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 12.  Ter sonho, mas definir objetivos e metas;  Conhecer a temática em profundidade; O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 13. O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2 • Entender a epistemologia da ciência e atuar com o pluralismo metodológico - Integrar métodos, abordagens e instrumentos e/ou ferramentas; - Indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão.
  • 14.  Definir método, abordagem, técnica ou procedimento e instrumento Método = caminho ordenado e sistemático que se percorre na busca do conhecimento; Abordagem/enfoque = approach + um ponto de vista + SE enfoca o qualitativo, quantitativo ou quanti-qualitativo? Técnica = conjunto de procedimentos ou processos de uma ciência, nas diversas etapas do método; Procedimento = aproximações sucessivas da realidade, fornecendo subsídios para uma intervenção no real; Instrumento = que se coleta os dados O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 15.  Método O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2 INTUIÇÃO Criatividade e Ideias sobre um novo produto ou processo; EXPERIMENTAÇÃO Projetar, experimentar, montar, testar, construir; INDUTIVO Descoberta de princípios gerais a partir de conhecimentos particulares (Micro para o Macro); RACIONALIZAÇÃO Descreve matematicamente, explicar porque funciona fisicamente; DEDUTIVO Aplicação de princípios gerais a casos particulares, (Macro para o Micro). HIPOTÉTICO - DEDUTIVO A partir das hipóteses formuladas, deduz-se a solução do problema; ETNOGRÁFICO Analisa o contexto histórico, sociocultural e natural de, observa, registra, interpretar e elabora conclusões; PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA Considera diferentes abordagens teórico-epistemológicas. Todos são sujeitos, investiga e executa ao mesmo tempo uma intervenção social.
  • 16.  Construir o projeto BÁSICO descritivo; O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 17. ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA TEMA Assunto sobre o qual o projeto versará Qual é meu tema? JUSTIFICATIVA Razões de se realizar a pesquisa Por que fazer? REFERENCIAL TEÓRICO Conteúdo que se precisar saber sobre o assunto (clássicos, contemporâneos ) – Mundo, Brasil, região, estado, município, comunidade. O que sei sobre o assunto? DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Perguntas que o pesquisador quer responder sobre o assunto, a dor da sociedade, aquilo que com o projeto se pretende resolver Qual a minha pergunta? FORMULAÇÃO DAS HIPÓTESES Respostas antecipadas e provisórias ao problema – questões que encaminharão o desenvolvimento da pesquisa O que o trabalho pretende demonstrar? TÍTULO Nome que o trabalho irá receber Como se chamará? OBJETIVOS O que se pretende atingir com a pesquisa Para que fazer? METODOLOGIA Conjunto de atividades organizadas para levantamento dos dados para a realização da pesquisa Como vou desenvolver? CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES Lista, por ordem e prazos, da realização e conclusão das atividades relacionadas com a pesquisa Quando e em que ordem vou realizar? O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 18. ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA INDICADORES; MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Estabelecer indicadores por dimensões de sustentabilidade; montar uma estratégia de monitoramento e avaliação para ajustes e (re)planejamento O que quero medir (quali-quanti) ao longo do tempo para verificar se alcanço meus objetivos? SUSTENTABILIDADE Inserir dimensões da sustentabilidade; econômico; social. Ambiental, cultural, política, humana, ética... Quais as dimensões da sustentabilidade o projeto vai atuar? MATRIZ DE PLANEJAMENTO Construir uma matriz com objetivos, resultados a serem alcançados, indicadores, fontes de verificação para monitoramento da gestão O que preciso registar para que analise mensalmente se estar dando certo no projeto? GESTÃO DO PROJETO Montar planos de trabalhos por linhas de ação; definir equipes; estabelecer metas e resultados; monitorar, avaliar e (re)planejar; realizar acordos com parceiros e aquecer o processo; montar estratégia de prestação de contas. Quais instrumentos preciso construir para manter o bom andamento do projeto? COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO Estabelecer mecanismo de comunicação com as equipes, parceiros e sociedade. Montar estratégias de divulgação em redes, imprensa, impressos, anais. O que quero comunicar e para quem? Como pretendo que as pessoas conheçam os resultados do projeto? O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 19. ELEMENTO O QUE É? PERGUNTA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO- FINANCEIRA Identificar os custos (fixos e variáveis), depreciação e manutenção. Identificação dos rendimentos financeiros (RB; LO; MB; IL e PN) e monitorar os indicadores econômico-financeiros (VAL; TIR, Payback e RC/B) Como construir um fluxo de caixa, calcular rendimento e indicadores econômico- financeiro) PATRIMÔNIO HUMANO Identificar as especialidades de mão de obra que será necessária para se obter os resultados e alcançar os objetivos De quem vou precisar contar em cada área de atuação? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lista de obras consultadas para a elaboração do projeto de pesquisa O que consultei e me apoei cientificamente para edificar o projeto? O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2
  • 20. RENDIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita Bruta (RB): receita esperada para determinada produção por área (hectare) para um preço de venda pré-definido, ou efetivamente recebido, ou seja: RB = Pr × Pu onde: Pr = produção da atividade por unidade de área; Pu = preço unitário do produto. Lucro Operacional (LO): diferença entre a RB e o COT por unidade de área (exemplo: hectare). O indicador do resultado do lucro operacional mede a lucratividade no curto prazo, mostrando as condições financeiras e operacionais da atividade. Desse modo tem-se: LO = RB – COT Margem Bruta (MB): margem em relação ao COT, isto é, o resultado obtido após o produtor arcar com o custo operacional, considerando determinado preço unitário de venda e a produtividade do sistema de produção para a atividade. Formalizando, tem-se: MB = (RB – COT)/COT x 100 ou MB = LO/COT x 100  Margem Líquida (ML): ML= (RB/LO).100 O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.1
  • 21. RENDIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO Índice de Lucratividade (IL): relação entre o LO e a RB, em percentagem. Medida importante de rentabilidade da atividade agropecuária, uma vez que mostra a taxa disponível de receita da atividade após o pagamento de todos os custos operacionais. Então: IL = (LO/RB) x 100 Ponto de nivelamento (PN): determina qual é a produção mínima necessária para cobrir o custo, dado o preço de venda unitário, O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.1
  • 22. - Um dos indicadores econômicos mais confiáveis; - É a soma algébrica do fluxo da receita líquida atualizada do investimento. Instrumento que determina o valor presente de pagamentos futuros, descontados a taxa de JUROS apropriada, menos o custo do INVESTIMENTO inicial. Simplificando é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um CUSTO inicial estariam valendo atualmente.   O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.2  INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - VALORES ATUAIS LÍQUIDOS (VAL) OU VALORES PRESENTE LÍQUIDO (VLP) Onde: BT (t) = Benefícios totais; CT (t) = Custos totais; e d = Juros Obs.: Quando for o caso de um único investimento, ele é o próprio resultado.
  • 23. VAL - VLP Os (VAL) – É utilizado para tomada de decisão sobre um investimento, se positivo o empreendimento adicionou ganhos ao empreendimento, deve ser determinado segundo um horizonte temporal.
  • 24. VAL/VLP: INDICADORES VAL > 0 O projeto cobrirá tanto o investimento inicial, bem como a remuneração mínima exigida pelo investidor, gerando ainda um excedente financeiro. Gerador de mais recursos do que a melhor alternativa ao investimento, para um nível risco equivalente, uma vez que a taxa de atualização reflete o custo de oportunidade de capital. Estamos perante um projeto economicamente viável. Deve optar para valores de VPL positivo mais elevado. VAL = 0 Ponto de indiferença. Deve-se compara com outros projetos, criar diversos cenários com distintas variáveis que possam ser comparadas. Poder-se considerar elevada a probabilidade de o projeto se revelar inviável. Existe risco, aconselha-se desenvolver PESQUISA para apoiar o empreendimento. Principalmente comparar com outro VAL < 0 Decisão contrária a sua realização na perspectiva econômica. O projeto se mostra economicamente inviável. Porém pode apresentar dimensões sociais, culturais, políticas e éticas positivas. Cabe ao engenheiro evidenciar tais qualidades aos gestores e tomadores de decisão.
  • 25. Representa a relação entre o valor presente dos benefícios e o valor presente dos custos. Onde: VPB e VPC representam os valores presentes dos benefícios e custos. Obs.: Considerar nas inversões o somatório do investimento com o crédito O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.2  INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - RELAÇÃO BENEFÍCIO-CUSTO (Rb/c)
  • 26. A relação Benefício-Custo (Rb/c) representa a relação entre o valor presente dos benefícios e o valor presente dos custos. RELAÇÃO BENEFÍCIO-CUSTO - CONCEITO
  • 27. - O tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento; - Todo empreendimento tem um prazo limite para obter retorno de suas inversões, os quais apoiam a tomada de decisão do empreendedor ou investidor; - Calcula-se o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento; O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.2  INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - PERÍODO DE PAYBACK (PBK) ∑= = n i ot ICF 0 Sendo: Payback (Pbk) = Período de Recuperação; CFt = Fluxo de caixa total no ano t; Io = Fluxo de caixa do investimento Inicial.
  • 28. INDICADORES DO PBK Payback < que o período de Payback máximo aceitável do projeto. Aceita-se o projeto. Payback > que o período de Payback máximo aceitável do projeto Rejeita-se o projeto.
  • 29. • É a taxa de juros que iguala o valor atribuído à receita ao custo do investimento, atua como suporte a análise de rentabilidade do empreendimento e deve ser usada como complemento do VAL; • taxa é utilizada para verificar para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa, quando usada na análise de investimentos, torna-se a taxa de retorno de um projeto ou de um investimento. O que precisamos saber para ELABORAR um projeto?2.2  INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO - TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Sendo: Onde: é a TIR.Ƿ A TIR atua com a atualização do valor do dinheiro investido ao longo do tempo, valorizando os fluxos de caixas atuais mais do que os futuros.
  • 30. INDICADORES DA TIR TIR < Taxa Mínima de Atratividade. O investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado por outra atividade produtiva ou outro tipo de investimento. TIR = Taxa Mínima de Atratividade O investimento está economicamente numa situação de indiferença, evidencia riscos. TIR > Taxa Mínima de Atratividade O investimento se mostra economicamente atrativo.
  • 31.  a) Diante do exposto, sou de PARECER FAVORÁVEL ao Projeto, pois a análise no geral apresentou rendimentos econômicos positivos e indicadores financeiros bons para o desenvolvimento do empreendimento; - Recomendo tais ajustes: YYYYYYY. (FAZ SE QUISER, MAS PONHE EM RISCO O EMPREENDMENTO); - Estabeleço os seguintes condicionantes: XXXXX. (PARA GARANTIR A APROVAÇÃO TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO, FAZ-SE NECESSÁRIO O EMPREENDEDOR ATENDER AS CONDIÇÕES LEVANTADAS PELO TÉCNICO RESPONSÁVEL);  Diante do exposto, sou de PARECER DESFAVORÁVEL ao Projeto, pois a análise no geral apresentou rendimentos econômicos NEGATIVOS e indicadores financeiros RUINS impossibilitando ou levando a riscos o desenvolvimento do empreendimento. O que precisamos fazer para emitir PARECER DE VIABILIDADE econômico-financeiro de um projeto?2.3
  • 32.  Edificar o projeto executivo (quadrinhos, vídeos, Prezi);  Montar as estratégias de comunicação e marketing; O que precisamos saber para NEGOCIAR um projeto?3
  • 33.  NEGOCIAR = Conhecimento + AMOR + dimensões SUSTENTABILIDADE = merecimento - AGENDA DE APRESENTAÇÃO O que precisamos saber para NEGOCIAR um projeto?3
  • 34.  Mapeamento, conhecimento e mobilização de parceiros;  Contrato social de aliança (objetivos comuns); O que precisamos saber para CONSTRUIR PARCEIRIAS em um projeto?4
  • 35.  Executar com foco nos resultados para alcançar as mudanças;  Orquestrar o patrimônio humano; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5
  • 36.  Construir indicadores; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 É um conjunto de informações que especifica uma situação; Dizem como uma mudança de situação pode ser observada ou medida; Podem ser qualitativos ou quantitativos, dimensionais (econômicos, sociais, culturais...) e temáticos (gênero, etnia, raça...)
  • 37. Projeto Jatuarana É um indicador que estabelece quanto você já viajou e que distância ainda tem pela frente até chegar ao seu destino; Indicadores quantitativos Indicadores qualitativos Podem ser averiguados objetivamente por parâmetros mensuráveis (n°, kg, m, ha, etc.). Expressam opiniões e experiências que se baseiam em comportamentos, normas e valores. EXEMPLOS - Elaboradas 5 Instruções Normativas até 2020; - Capacitados(as) 100 técnicos(as) em três cursos de gestão de empreendimentos associativos até 2019.  Construir indicadores; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5
  • 38.  Planejar PROCESSOS; MATRIZ DE PLANEJAMENTO PLANO OPERACIONAL O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 ATIVIDADES METAS RESPON- SÁVEL GRUPO DE APOIO BUSCAR APOIO (parceiros) PRAZO OBJETIVOS RESULTADOS INDICA- DORES FONTE DE VERIFICA- ÇÃO PRESSU- POSTOS RECUR- SOS
  • 39.  Monitorar os processos, avaliar e (re)planejar; Matriz de avaliação e (re)planejamento O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 RESULTADO ATIVIDADE REALIZADA ATIVIDADE NÃO RALIZADA E PQ? ESCALONA- MENTO DE EQUIPE E PRAZO LIÇÕES APRENDIDA
  • 40.  Rotina de prestação de contas; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 O que fazer? Liberação dos Recursos = cronograma de desembolso previsto no Projeto + abertura de conta + aplicar os recursos em caderneta de poupança ou fundo fixos + aplicar rendimentos em atividades do projeto + aposição do logotipo + apresentar relatório técnico e prestação de contas parcial Como adquirir bens ou contração de serviços? Atentar para as modalidades de licitação que poderão ser realizadas pela convenente ou contratada de acordo com texto da Lei 8.666/93, Art. 22, e alterações na Lei n.º 9.648/98:
  • 41.  Rotina de prestação de contas; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 O que não fazer?  não se desviar da finalidade original do convênio;  não utilizar os recursos fora do prazo de vigência do convênio;  não incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases programadas; “A prestação de contas não pode ser assim, constituída exclusivamente por um agrupamento desordenado de documentos de despesas, que nada comprovam” – Extraído do ACÓRDÃO TCU 1352/03 – 2ª. Câmara .
  • 42.  Rotina de prestação de contas; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5 Constituição Federal, Art. 70 Ofício de encaminhamento; Relatório de Execução Físico-Financeira (planilha Excel); Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não aplicados; relação de pagamentos; relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos do convênio;  extrato da conta bancária específica do período que se estende do recebimento da primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária ;  cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o objeto do convênio for a realização de obras ou serviços de engenharia;  cópia da ata, do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para a sua dispensa ou a sua inexigibilidade, conforme o caso, com o respectivo embasamento legal quando o convenente pertencer à Administração Pública.
  • 43. O que precisamos saber para GERIR um projeto?5  Sistematização de experiências; Data Fato Por que aconteceu? Como aconteceu? Quem participou? Efeitos positivos e negativos Observação
  • 44.  Estratégias de divulgar, socializar as experiências e publicar os resultados; O que precisamos saber para GERIR um projeto?5  Conheça seu público, parceiros, aliados, concorrentes, adversários;  Pense, projete e divulgue sua marca ou imagem;  Fidelize pessoas, instituições e seu trabalho ou projeto;  Utilize a internet e as redes sociais  Plataforma SUCUPIRA;  Plataforma Capes;  http://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=1104  Processar ideias e experiências;;  Socializar em grupos intercultural;  Retroalimentar novas perguntas e ações e registar;
  • 45.  Mapear os financiadores, demandas TEMÁTICAS e sazonalidades; O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6
  • 46. O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6 a) Instrumentos não baseados no mercado econômico •Padrões baseados na produção ou na performance; •Insumos baseados em padrões de práticas ou processos; •Educação e persuasão moral. b) Instrumentos baseados na quantidade • Permissões negociáveis, compensação ambiental; • Instrumentos de eliminação de barreiras de mercado; • tributos de produtos ou removendo barreiras ás atividades do mercado.  Origens dos recursos
  • 47. O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6 c) Instrumentos econômicos •Taxas ambientais, incentivos fiscais e desonerações; d) Indução de políticas públicas •Fundos*; editais; chamadas públicas; planos safras; convênios/termos de cooperação; e Termo de execução descentralizada - TED; * FNE - Origem a Constituição Federal de 1988 (art. 159, inciso I, alínea “c”) contribuir para o desenvolvimento econômico e social  Origens dos recursos
  • 48. O que precisamos saber para CAPTAR recursos?6 e) Financiamento a governos, estados, ONGs e UFS (empréstimo a juros, informação e biopirataria) •Agencias internacionais - Fundo Monetário Internacional - FMI, Banco Mundial – BIRD (PROGERE) e outras; f) Financiamento coletivo - CROWDFUNDING •Catarze - Trello – Kickante – Kickstarter – Idiegogo - Vakinha, dentre outros.  Origens dos recursos
  • 49. FeiraInternacional daAmazônia(FIAM) de27 a28 denovembro de2013; Brasil GameShow 2016 O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto? 7  Matchmaking – Enlaces entre a ciência e os financiadores;
  • 50. Encontro dialógico entre pesquisadores, financiadores, tomadores de decisão para financiamento de projetos. - Inscrição do projeto, inovação ou empreendimentos – visualizado por todos os participantes; -Rodada preparatória de apresentação de projetos - encontros de potenciais cooperações bi e multilaterais Speed-Dating? Traduzindo flerte, namoro ou amizade? MATCHMAKING - reuniões de cooperações bi e multilaterais
  • 51. O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7  Editais e chamadas públicas; Analisar as demandas e foco Prazos, orçamento e equipe Referencial , projeto básico e tema Termos de anuência e parceiros Metodologia e gestão
  • 52. TEMÁTICA DO PROJETO EXTENSÃO Pesquisa Ensino Construção de conhecimentos Inovação tecnológica e empreendedorismo social Unidade de Referência Oficinas participativas de Concertação
  • 53. O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7  Demanda espontânea – termo de cooperação + convênio + consultoria Segurança alimentar eSegurança alimentar e nutricionalnutricional Cooperativismo eCooperativismo e associativismoassociativismo Inclusão produtiva eInclusão produtiva e estruturaçãoestruturação Expansão TecnológicaExpansão Tecnológica Inovações tecnológicasInovações tecnológicas Agregação de valor aosAgregação de valor aos produtosprodutosProdução de alimentos saudáveis para o abastecimento do mercado interno Ações e tecnologias deAções e tecnologias de sustentabilidade ambientalsustentabilidade ambiental Gestão social nos municípios eGestão social nos municípios e territóriosterritórios Projetos de ação socioeconômica e ambiental
  • 54. O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7 Giro, investimento e custeio Pronaf , agroamigo e Piauí fomento Etene, Fapepi e Finep  Projetos para Bancos e Fundações – reembolsáveis, não reembolsáveis e subvenção econômica
  • 55.  PRONAF: Custeio, investimento e mais alimentos (BB e BNB) Produtor rural pessoa física que possua DAP; Renda, no mínimo, 50% seja oriunda da agropecuária; Renda bruta anual de até R$ 360.000,00 O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7
  • 56.  Fundo Constitucional Nordeste (BNB) – (8,5% ao ano) O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7
  • 57. o Fundo Nacional do Meio Ambiente; o Projeto Fundo Clima; o Probio II; o Redução do desmatamento; o Projeto: integração, lavoura, pecuária e floresta; o Programa: programa de modernização da agricultura e conservação de recursos naturais (moderagro); o Programa de modernização da frota de tratores agrícolas e implementos associados e colheitadeiras – moderfrota; O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7
  • 58. o Programa de incentivo à irrigação e à armazenagem - moderinfra o Projeto: integração, lavoura, pecuária e floresta; o Programa: programa de modernização da agricultura e conservação de recursos naturais (moderagro); o Programa de modernização da frota de tratores agrícolas e implementos associados e colheitadeiras – moderfrota; o Programa de incentivo à irrigação e à armazenagem - moderinfra O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7
  • 59. o Programa de capitalização de cooperativas agropecuárias - procap-agro; o Programa de desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção agropecuária – Prodecoop; o Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF); o Sistema brasileiro de tecnologia - Sibratec; O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto?7
  • 60. O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto? 7  Mercado de terras (PNCF) Linhas de Crédito Taxa de Juros (ao ano) Renda anual Patrimônio Experiência na Agricultura Forma de acesso Recursos infraestrutura básica e produtiva Combate à Pobreza Rural (CAD – Único) 0,5% Até R$ 9 mil Até R$ 30 mil 5 anos Coletivo Não reembolsável Individual Reembolsável Nossa Primeira Terra 1,0% Até R$ 30mil Até R$ 60mil 5 anos Individual Reembolsável Consolidação da Agricultura Familiar 2,0% Até R$ 30 mil Até R$ 60 mil 5 anos Individual Reembolsável LIMITE DE CRÉDITO R$ 80 MIL POR BENEFICIÁRIO PRAZO DE FINANCIAMENTO ATÉ 20 ANOS COM 3 ANOS DE CARÊNCIA
  • 61. Compras de alimentos da administração federal: no mínimo 30% serão da agricultura familiar ; R$ 1,6 bilhão para compras da agricultura familiar por meio do PAA e PNAE Cada agricultor´/pescador/aquicultor (a) pode vender até R$ 20.000,00 O que precisamos fazer para CAPTAR recursos para um projeto? 7  Mercado Institucional (PAA e PNAES)
  • 62. O que precisamos fazer para ARRECADAR recursos para um projeto? 8  Financiamento coletivo - CROWDFUNDING - Menos burrocracia e maior agilidade; qualquer tamanho; aproximação com o público; - Dedicação e presença on line.
  • 63.
  • 64. De fora para dentro De dentro para fora Por quê? = O propósito – causa, crença; Como? = O processo – ações para realização do “por quê”; O quê? = O que você faz? O resultado do Por quê?;
  • 65.
  • 67. O que precisamos fazer para MAPEAR MINHA REDE OU NET WORK? 8
  • 68. O que deve conter na APRESENTAÇÃO DO PROJETO?9
  • 69. INCUBAÇÃO INSTITUCIONAL  Institutos, empresas e startups de suporte a evolução comercial e socialização de produtos, patentes e tecnologias de base sustentáveis . O que precisamos fazer para QUALIFICAR o projeto?10
  • 70. FERGUSON, C E. Microeconomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981. GOLDSTEIN, Larry Joel; LAY, David C.; SCHNEIDER, David I. Matemática aplicada: economia, administração e contabilidade. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. LEITHOLD, Louis; PATARRA, Cyro de Carvalho (Trad.) Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. MUROLO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. Paiva, M.P., 2004. Administração pesqueira no Brasil. Editora Interciência, Rio de Janeiro. 177 p. Pikitch, E.K., Santora, C., Babcock, E.A., Bakun, A., Bonfil, R., Conover, D.O., Dayton, P., Doukakis, P., Fluharty, D., Heneman, B., Houde, E.D., Link, J., Livingston, P.A., Mangel, M., McAllister, M.K., Pope, J., Sainsbury, K.J., 2004. Ecosystem-based fishery management. Science 305(5682), 346-347. VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. VASCONCELLOS, Marco A. S.; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia. Bibliografia
  • 71. PELA ATENÇÃO,PELA ATENÇÃO, OBRIGADOOBRIGADO Prof. Dr. Josenildo de Souza e SilvaProf. Dr. Josenildo de Souza e Silva UFPI/Campus Parnaíba – EngenhariaUFPI/Campus Parnaíba – Engenharia de Pescade Pesca josenildopeixe@gmail.com (86) 99988-0038