1. Nissan - O caso que vamos apresentar descreve as mudanças na empresa japonesa Nissan
com a gestão do brasileiro Carlos Ghosn a partir de 1999.
Introdução
A Nissan ja foi a maior montadora automobilística do país, mas fixou-se em fazer as coisas
sempre da mesma maneira e sem pressa. Suas decisões eram tomadas por consenso e não
podia contrariar nenhuma das partes envolvidas, consequentemente, deixou de atender as
necessidades dos clientes. Lançava apenas cópias mal feitas da Toyota. A saúde financeira era
precária, mesmo despois de vender 35% das ações para a Renault francesa.
A Chegada do Forasteiro
A Renault convidou Carlos Ghosn, um brasileiro radicado em Paris, para ser o interventor e
salvador da Nissan. Ghosn aceitou e foi para a sede da Nissan no japão. Recebeu todos os
poderes e ajudas necessária. Sabia ele que esse era um caminho sem volta era vencer ou
morrer. A Nissan não teria outra chance e sua carreira estaria comprometida para sempre.
A Situação Encontrada por Carlos Ghosn
A empresa que ele encontrou ja havia sido a maior montadora japonesa, em 1998 suas vendas
atingiram 54 bilhões de dólares, a crise se instalou a sete anos e desde então tem prejuizos
todos os anos.
Antes da chegada de Ghosn variás pessoas ja tinham tentado reverter a situação da Nissan, o
que tornou as coisas mais dificeis é que os funcionários incrédulos diziam: Esse é apenas mais
um que vai tentar e falhar. Mas por que a Nissan chegou ao fundo do poço se eles são
impecáveis na produtividade e qualidade? A Nissan perdeu a vontade e a capacidade de
introduzir inovações e mudanças realmente importantes. Seus modelos era insipidos e
chegavam sempre tarde ao mercado pois copiavam as tendências da Honda e da Toyota.
Quando Ghosn chegou iniciou um processo traumático, fechou 5 fábricas da Nissan e um
enxugamento da empresa que iria eliminar 21.000 postos de trabalho em três anos. Finalmente,
instituiu uma promoção por desempenho.
Compromisso básico de Carlos Ghosn
“Estancar as perdas até abril/2001 e voltar aos lucros no ano seguinte, transformando a Nissan
em corporação global.”
Como podemos notar é um trabalho em que um homem jamais poderá executar sózinho,

2. Ghosn deixou calro que as decisões difíceis e sua implementação seria tarefas dos principais
executivos. Ghosn ja havia estudado muito a cultura da Nissan, compreendeu que o seu grande
desafio era a transformação cultural da empresa. A Nissan pré-Ghosn era um conjunto de
feudos. Cada departamento tinha os seus próprios objetivos.