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3<br />Era madrugada. Em um beco deserto no centro do Rio de Janeiro havia dois rapazes sentados no chão fumando maconha. Eles estavam tranquilos apreciando o baseado quando ouviram um som de um carro em alta velocidade se aproximar de onde estavam. Assustados, os rapazes imediatamente se levantaram e avistaram uma van parar em frente ao beco.  Quando os jovens avistaram a pessoa que saira do veículo, ambos se ajoelharam e começaram a pedir misericórdia.<br />— Por favor, senhor Silas. Perdoe a gente — disse um deles.<br />— A gente jura que jamais vamos fazer a besteira que fizemos — disse o outro.<br />O homem alto e forte que usava uma roupa e capuz pretos e uma máscara branca, aproximou-se dos jovens e disse:<br />— Traidores. Malditos traidores. Vocês sabem que o SD jamais perdoa traidores. O mestre ordenou que eliminasse os dois da forma mais dolorosa e devagar possível. Mas eu sou um homem justo e vou levar em consideração o tempo que estiveram conosco e que de alguma forma vocês contribuíram para o sucesso do SD — Silas retirou do bolso um revólver, entregou a um dos jovens e continuou. — Sintam-se lisonjeados de ter dado a vocês a escolha de uma morte rápida e suportável.<br />O jovem que estava com o revólver à mão, começou a chorar demasiadamente e implorou novamente misericórdia:<br />— Por favor, senhor Silas. Me perdoe. <br />Silas não demonstrou nenhum sinal de piedade e ordenou ao jovem:<br />— Cumpra o seu destino antes que eu mude de ideia.<br />O outro rapaz já tinha aceitado o destino. Tanto que não disse mais nada, tampouco implorou clemência. Quando o rapaz que estava com revólver mirou em sua direção, ele apenas fechou os olhos e começou a balbuciar uma oração. Um disparo certeiro atingiu sua cabeça fazendo com que seu corpo caísse jazido no chão. Após isso, o jovem que atirara, mirou na própria cabeça e disparou. Silas após isso recolheu os corpos, os pôs dentro da van e foi embora.<br />© Todos os direitos reservados<br />
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