1) Brasileiros têm dificuldade em entender a literalidade da linguagem portuguesa e levam tudo ao pé da letra, resultando em confusões cômicas;
2) Expressões idiomáticas portuguesas como "a porta está mal fechada", "fria e fervente" e "sentar nas cadeiras" deixam brasileiros perplexos;
3) A precisão da língua portuguesa causa problemas quando brasileiros pedem comida ou informações de forma direta demais para os padrões locais.
1. Léxico
Para rir um pouco Muito bom!
E chamam de burros aos portugueses... ora pois!
2. Brasileiro faz piada com português
por não entender que os dois povos
têm lógicas diferentes. O português
é mais literal, cultiva um preciosismo
de sintaxe. Vejam só os exemplos
relatados, que são reais:
Marc Aubert :
3. • Uma brasileira dirigia por Portugal, quando viu
um carro com a porta de trás entreaberta.
Solidária, conseguiu emparelhar e avisou:
– A porta está aberta!
A mulher que dirigia conferiu o problema e
respondeu irritada:
– Não, senhora. Ela está mal fechada!
4. • Outro brasileiro estava em Lisboa e numa
sexta-feira perguntou a um comerciante se ele
fechava no sábado. O vendedor respondeu que
não. No sábado, o brasileiro voltou e deu com
a cara na porta. Na segunda-feira, cobrou
irritado do português:
– O senhor disse que não fechava!
O homem: – Mas como vamos fechar se não
abrimos?
5. • Um jornalista hospedou-se há um mês num
hotel em Évora. Na hora de abrir a água da pia
se atrapalhou, pois na torneira com botão azul
estava escrito ‘F’ e na outra, botão preto,
também ‘F’. Confuso, quis saber da camareira o
porquê dos dois ‘efes’. A moça olhou-o com
cara de espanto e respondeu, como quem fala
com uma criança:
– Ora pois, fria e fervente.
6. • Em Lisboa, a passeio, resolveu comprar uma gravata.
Entrou numa loja do Chiado e, além da gravata, comprou
ainda um par de meias, duas camisas sociais, uma pólo
esporte, um par de luvas e um cinto. Chorou um
descontinho, e pediu para fechar a conta. Viu então que o
vendedor pegou um lápis e papel e se pôs a fazer contas,
somas, ainda tirando porcentagem de desconto, e aí,
intrigado, perguntou:
– O senhor não tem máquina de calcular?
– Infelizmente não trabalhamos com eletrônicos, mas o
senhor pode encontrar na loja justamente aqui ao lado…
7. • Há ainda a história de um que morou por
um ano em Estoril e contou que lá num certo
dia, meio perdido na cidade perguntou ao
português:
– Será que posso entrar nesta rua para ir ao
aeroporto?
– Poder o senhor pode, mas de jeito algum
vai chegar ao aeroporto…
8. • Um turista brasileiro alugou um carro e
decidiu ir à Espanha. Tomou uma estrada
sem muita convicção e encontrando à beira
da estrada um camponês, perguntou:
– Amigo, esta estrada vai para a Espanha?
E o camponês respondeu:
– Se ela for vai nos fazer muita falta por cá..
9. • Um grupo de brasileiros, tendo terminado de almoçar,
quis tomar café. O primeiro disse:
– Garçom, um café.
O segundo disse:
– dois, levantando os dedos.
O terceiro, apressadamente, disse:
– Três,
e por fim o quarto disse:
– Quatro.
O garçom trouxe 10 cafezinhos. Ao ser indagado por que
trouxera tanto café para quatro pessoas, ele respondeu:
– Ora, um pediu um, outro dois, outro três e o outro
quatro. Faça a conta e vejam se não são 10 !!!
10. – Podemos sentar naquela mesa que tem a vista
para o rio?
No que o garçom responde:
– Acho melhor os senhores sentarem nas
cadeiras!!!
• O casal de brasileiros entra num restaurante
na rua do Diário, que tem uma vista bonita
para o rio, e pergunta:
11. • O brasileiro examina o cardápio em um
restaurante de Lisboa e chama o garçom
para tirar uma dúvida.
– Amigo, como é que vem este Filé à Moda
da Casa?
Ao que o garçom responde sem pestanejar:
– Sou eu mesmo que trago.
12. – Está descendo?
Todos respondem.
– Não. E o brasileiro pergunta.
– Está subindo?
Todos respondem.
– Não.
E o brasileiro, já todo afobado.
– Está o que?
Todos respondem.
– Está parado!
• O brasileiro, no terceiro andar de um edifício, em Lisboa,
chama o elevador, que não tinha indicação de movimento
e, ao abrir a porta, pergunta às pessoas que estão dentro