O documento fornece informações sobre três faróis em Cascais, Portugal: o Farol de Santa Marta, construído em 1868 e automatizado em 1980-1981; o Farol da Guia, construído em 1761 e renovado em 1982; e o Farol do Cabo Raso, construído em 1894 e renovado em 1984. Além disso, fornece detalhes técnicos sobre as características dos faróis, como altura, alcance luminoso e tipo de lentes.
32. Eregido no meio do nada Envolto no denso nevoeiro Ergue-se arguto e imponente O facho do farol da ilusão Ai de quem sucumbir ao seu olhar E se deixar envolver pelo seu clarão Mar adentro irá por certo naufragar Quem crédulo se deixar enredar Pelo feitiço onde sucumbe o faroleiro
33. Em nuvens que tapam a visibilidade Em sons de ondas a bater Eis que surge uma luz Que ajuda a quem aparecer É uma luz que guia Que ajuda ao destino chegar E todos ficam felizes Quando em terra conseguem os pés colocar Mas no farol vive também O senhor faroleiro Que em tempos passados ligava uma fogueira E sempre era bem elogiado Como no farol é como na vida Sempre temos uma luz para nos guiar Mas se ninguém a acender Nunca ao destino vamos chegar
34. O aviso da vida Passa a noite inteira dentro do meu quarto Piscando o olho. Diz que vigia o meu sono Lá da escuridão dos mares E que me pajeia até o sol chegar. Por isso grita em cores Sobre meu corpo adormecido ou Dividindo em compassos coloridos As minhas longas insônias. Branco Vermelho Branco Vermelho O farol é como a vida Nunca me disse: Verde.
42. 1º- funcionaram a carvão 2º- funcionaram a azeite ou com óleo de baleia 3º- lanternas metálicas (actualidade) São usados o petróleo ou a electricidade Evolução dos Faróis
43. Até há pouco tempo, o Faroleiro era um homem de 7 ofícios, hoje, os faróis estão automatizados. Assim muitos farois tornaram-se espaços que têm outras funções como é o caso do Farol de Santa Marta. Em Portugal existem hoje cerca de 120 Faroleiros, mas já têm competências técnicas (formação na área de engenharia e informática). No século XIX, a costa portuguesa foi conhecida por Costa Negra, sujeita a muitos naufrágios. Até ao século XVI não se entrava no porto de Lisboa de noite devido aos perigos. O Faroleiro