SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
A BORBOLETA AZUL Fernando Pessoa
Havia um viúvo que morava com suas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não.  Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça  no sábio. “ O que você vai fazer?” – perguntou a irmã. “ Vou esconder a borboleta em minhas mãos e  perguntar se ela está viva ou morta.  Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.  Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e  esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!”
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: Depende de você... ela está em suas mãos!!!
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o  nosso futuro.  Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos).
Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul...  Cabe a nós escolher o que fazer com ela.  O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas inseparáveis.
Créditos: Texto: Fernando Pessoa Imagens: Internet Música: André Rieu – Memories Formatação: Beth Norling E-mail:  [email_address] GRUPO SINTONIA ELEVADA Para receber novas mensagens gratuitamente  envie um e-mail em branco para: [email_address] www.mensagensvirtuais.com.br

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a A borboleta azul nas mãos

A arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasA arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasAna Lúcia Pereira
 
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)Leticia Miura
 
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)Talita Alvarenga Alves
 
A Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeA Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeForumBBB
 
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamental
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamentalapresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamental
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamentalLindalvaAlves2
 
Livro1 o despertar do silêncio
Livro1 o despertar do silêncioLivro1 o despertar do silêncio
Livro1 o despertar do silêncioKatiuscha Bomfim
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudadeAmadeu Wolff
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudadeJNR
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Nilce Bravo
 
Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Aldo Cioffi
 

Semelhante a A borboleta azul nas mãos (20)

A borboleta azul
A borboleta azulA borboleta azul
A borboleta azul
 
A arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasA arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancas
 
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
 
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudade
 
A Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeA Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de Saudade
 
Saudade
SaudadeSaudade
Saudade
 
Amo pessoas
Amo pessoasAmo pessoas
Amo pessoas
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 
Aula 08-a
Aula 08-aAula 08-a
Aula 08-a
 
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamental
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamentalapresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamental
apresentação de slides para simulados de portugues 5º ano do ensino fundamental
 
1 4918339399097254230
1 49183393990972542301 4918339399097254230
1 4918339399097254230
 
Livro1 o despertar do silêncio
Livro1 o despertar do silêncioLivro1 o despertar do silêncio
Livro1 o despertar do silêncio
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudade
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudade
 
Amo pessoas
Amo pessoasAmo pessoas
Amo pessoas
 
Saudade 9
Saudade 9Saudade 9
Saudade 9
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 
Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 

Mais de Mensagens Virtuais (20)

Borboletas 1
Borboletas 1Borboletas 1
Borboletas 1
 
Minha arvore de amigos
Minha arvore de amigosMinha arvore de amigos
Minha arvore de amigos
 
O verbo no infinito
O verbo no infinitoO verbo no infinito
O verbo no infinito
 
A arte de Janene Grende
A arte de Janene GrendeA arte de Janene Grende
A arte de Janene Grende
 
Doce verao florido
Doce verao floridoDoce verao florido
Doce verao florido
 
Flores de verao
Flores de veraoFlores de verao
Flores de verao
 
Delicadas flores de verao
Delicadas flores de veraoDelicadas flores de verao
Delicadas flores de verao
 
Ainda que o vendaval
Ainda que o vendavalAinda que o vendaval
Ainda que o vendaval
 
Hoje eu posso escolher
Hoje eu posso escolherHoje eu posso escolher
Hoje eu posso escolher
 
Virtudes e defeitos
Virtudes e defeitosVirtudes e defeitos
Virtudes e defeitos
 
O voo
O vooO voo
O voo
 
Viver despenteada
Viver despenteadaViver despenteada
Viver despenteada
 
Animais que fazem a cabeca
Animais que fazem a cabecaAnimais que fazem a cabeca
Animais que fazem a cabeca
 
A arte de Genise Marwedel
A arte de Genise MarwedelA arte de Genise Marwedel
A arte de Genise Marwedel
 
A arte surreal
A arte surrealA arte surreal
A arte surreal
 
Desenganos
DesenganosDesenganos
Desenganos
 
Ressuscita me
Ressuscita meRessuscita me
Ressuscita me
 
Bandejas pintadas
Bandejas pintadasBandejas pintadas
Bandejas pintadas
 
Vitoria Regia
Vitoria RegiaVitoria Regia
Vitoria Regia
 
Bocas em flor
Bocas em florBocas em flor
Bocas em flor
 

A borboleta azul nas mãos

  • 1. A BORBOLETA AZUL Fernando Pessoa
  • 2. Havia um viúvo que morava com suas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
  • 3. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
  • 4. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio. “ O que você vai fazer?” – perguntou a irmã. “ Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!”
  • 5. As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: Depende de você... ela está em suas mãos!!!
  • 6. Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos).
  • 7. Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela. O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas inseparáveis.
  • 8. Créditos: Texto: Fernando Pessoa Imagens: Internet Música: André Rieu – Memories Formatação: Beth Norling E-mail: [email_address] GRUPO SINTONIA ELEVADA Para receber novas mensagens gratuitamente envie um e-mail em branco para: [email_address] www.mensagensvirtuais.com.br