Este poema descreve o ciclo de vida e morte de um sentimento. Um sentimento nasce dentro do peito, mas é aprisionado pela ansiedade. Ele eventualmente se liberta e floresce, mas logo morre após se flagelar, galopar demais e saciar-se. O sentimento morre sem cerimônia, mas sua essência alimenta novas sementes e sentimentos que podem renascer.

1. VIDA E MORTE SENTIMENTO

2. Um momento Uma inspiração Um sentimento que nasce Um que estava aprisionado Dentro da prisão do peito Na prisão das ansiedades.

3. As barras rompem-se O sentimento é libertado Num solo árido floresceu Espalhou-se e se arraigou Sim, o sentimento é liberto

4. E ele vem galopando Arremete-se contra o vento Vem ofegante

5. Vem sedento Vem à procura de expressão Se dissolve no cenário Confunde a paisagem Embala a vida Apunhalando o peito

6. O sentimento choca-se Apenas um momento Apenas uma inspiração O sentimento entra em coma

7. Liberto, flagelou-se Florescido, não regado Galopando, acidentou-se Saciando-se, é afogado O sentimento morre.

8. Sem funeral, nem enterro Nem luto não há O sentimento decompõe-se A terra o sugará Penetrará nas suas entranhas E ali ficará

9. Até que alimente uma semente E ela germine e nasça

10. E o sentimento ressurgirá!

11. By Cyberquel Fim