1. Dívida total (fim de agosto de 2011): 168.888.465.868,40€<br />Média diária em 2011 (até final de agosto): 70.427.314€Média diária em 2010 : 52.132.112€Média diária em 2009 : 39.133.457€<br />Até ao final do 1º semestre do ano a dívida acumulada disparou quase 21% mas, desde então, tem descido. Pode ser um bom indício, juntando às medidas que têm sido tomadas para diminuir a despesa do Estado.<br />É muito polémica a forma como essa redução tem sido feita, mas talvez não houvesse outra forma de o fazer. Durante este mês, os números que forem saindo darão para ter uma perspectiva do que será o final do ano. Mas penso que mais cortes (+IRS ?) serão necessários, a menos que as privatizações permitam um encaixe superior ao que neste momento se afigura como provável.<br />O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o calendário e os procedimentos para a elaboração do Orçamento do Estado de 2012.<br />Até ao final do mês, o Executivo compromete-se a definir quot;
reduções muito significativas nas dotações disponíveis para todas as áreas da Administraçãoquot;
.<br />O anúncio acontece um dois dias depois da agência Moody's ter descido o rating da República em quatro categorias para o nível de quot;
lixoquot;
.<br />Em reflexo, os juros da dívida portuguesa dispararam no mercado secundário e ontem Portugal não conseguiu colocar a totalidade dos bilhetes do Tesouro num leilão de curto prazo.<br />O Orçamento de 2012, que tem de reduzir o défice para 4.5%, será entregue no Parlamento a 15 de Outubro.<br />O primeiro passo é dado amanhã com a nomeação por cada um dos ministérios de um político e um técnico que servirão de interlocutores do ministério das Finanças ao longo do processo.<br />Execução Orçamental até agosto de 2011 (comentário)<br />Os números mostram uma inversão acerca do que se estava a passar até Julho.Atente-se em:<br />Receita fiscal cresce menos (muito à custa do IRC que desce 9.5%)<br />Despesa corrente primária desce menos que anteriormente.<br />De notar que o que se está a cobrar a mais de IVA não chega para o aumento dos gastos em juros e pensões. Certo que nos números do ano anterior já reflectem os PEC's sucessivos, mas a situação é grave e urge tomar medidas definitivas de acerto nas contas.<br />http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1900319http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1900319<br />http://dividapublicaportuguesa.blogspot.com/<br />