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Mapa Dietoterapia.docx
1.
2. MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
Acadêmico: R.A.
Curso: Nutrição
Disciplina: Dietoterapia
Valor da atividade: Prazo:
Instruções para Realização da Atividade
1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho
de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times
New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade (Vídeo
Explicativo). Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema;
Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e
atendimento às ormas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.
10.As escritas em vermelho podem ser apagadas, dando lugar as respostas
do Mapa.
11.O formato da atividade a ser enviada pode ser em pdf ou docx.
Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.
Bons estudos!
3. A inadequação da dieta via oral no ambiente hospitalar pode levar a
desnutrição?
A revisão sistemática mais recente sobre desnutrição hospitalar, publicada por
Correia e colaboradores em 2016 que avaliou 66 publicações latino-americanas (12
países, aproximadamente 30.000 pacientes) confirmou a manutenção da alta
prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados, dados que corroboram com
os achados em 1998 pelo inquérito brasileiro (IBRANUTRI) que avaliou 4 mil
pacientes internados na rede pública hospitalar de vários estados brasileiros e
identificou a prevalência da desnutrição em 48,1% dos pacientes.
Fonte: CORREIA, M.I.T.D.; PERMAN, M.I.; WAITZBERG, D.L. Hospital malnutrition in Latin America: a
systematic review. Clin Nutr. 2017;36(4):958-67.
Fonte: CORREIA, M.I.T.D; CAIAFFA, W.T.; WAITZBERG, D.L. Inquérito brasileiro de avaliação nutricional
(IBRANUTRI): metodologia do estudo multicêntrico. Rev Bras Nutr Clín. 1998;13(1):30-40
Faça a leitura do caso abaixo:
Ao passar visita no setor de enfermaria do hospital que você trabalha como
nutricionista, se depara com uma paciente do sexo feminino, com 69 anos,
deambulando com apoio, que veio transferida de outro serviço de saúde de atenção
secundária, devido quadro recente (há 3 meses) de lesão hemorrágica frontal
esquerda (AVE – Acidente vascular encefálico), que ocasionou uma disfagia
moderada-grave, na qual a paciente teve como prescrição, terapia nutricional enteral
como via de alimentação única nos primeiros 15 dias após o ocorrido.
Durante a internação, com o trabalho em conjunto do profissional de nutrição e
fonoaudiologia teve alta para casa após 30 dias de internação (15 dias com terapia
enteral e 15 dias com evolução de consistência da dieta), na alta apresentava disfagia
leve-moderada e prescrição de dieta via oral pastosa. Contudo a paciente foi
reinternada (internação atual) devido quadro de pneumonia, decorrente de uma
broncoaspiração (condição em que substâncias estranhas, alimentos, líquidos, saliva
ou vômito são aspirados pela via respiratória). Paciente sem déficits neurológicos e
sem agravamento clínico.
4. Quando questionada sobre a alimentação ofertada em casa durante esse período pós
alta da primeira internação, a filha (cuidadora) referiu que modificaram por conta
própria há 10 dias a alimentação da paciente, composta por: água, suco de fruta, água
de coco, gelatina semi-líquida, sopa de legumes com carne batida e coada, iogurte
na consistência fluida e leite com café.
Ao realizar a avaliação antropométrica identificou-se: Peso habitual (6 meses -
relatado): 69,3 kg; Peso (aferido na alta da primeira internação – há 2 meses): 66,5kg;
Peso (aferido e atual): 61,7kg; Altura (aferida): 1,62 m; Circunferência da panturrilha:
30cm. No exame físico: perda leve de gordura subcutânea, depleção leve de bola
gordurosa de bichat, não há presença de edema. Nega vômitos, diarreia e
constipação.
Com base nos conhecimentos adquiridos na disciplina de Dietoterapia você consegue
identificar como pode ter sido a evolução da consistência da dieta com base no quadro
clínico da paciente logo após a suspensão da Terapia nutricional enteral? De acordo
com os dados antropométricos e de exame físico é possível determinar o diagnóstico
nutricional da paciente? A prescrição da dieta é um ato privativo do nutricionista,
reforçando a necessidade do profissional no ambiente hospitalar em quantidade
suficiente para avaliação e acompanhamento dos pacientes (perguntas reflexivas).
Sabe-se que a desnutrição está presente em 30% a 50% dos pacientes internados e
que este quadro não mudou nos últimos 20 anos, e a baixa ingestão da dieta oral,
inadequação da dieta contribui para este estado nutricional. Uma ingestão em torno
de 50% da dieta oral está associada à desnutrição e é fator de risco independente do
tempo de internação. Contudo mesmo diante desses dados a dieta via oral ainda é
muito negligenciada no ambiente hospitalar. É fundamental que o paciente tenha
acesso a avaliação nutricional, contemplada por uma avalição do consumo alimentar
e a realização de adaptações na conduta profissional de acordo com o percentual
ingerido para adequação da prescrição dietética de acordo com a necessidade
nutricional do paciente.
5. Com todas as informações expostas acima agora é o momento de agir! Pensando
que você é o Nutricionista do hospital mencionado acima, imagine que a paciente
precisa ser avaliada de forma correta para posterior conduta com prescrição dietética
adequada.
Para realizar esta atividade você deverá realizar a leitura das Unidades 1 e 2 do
livro da disciplina e verificar os MATERIAIS EXTRAS - SEMANA 02 na sala do
café.
Com este objetivo, você deverá analisar, pesquisar e responder cada item
apresentado a seguir, com a finalidade de fazer o diagnóstico nutricional e
prescrição dietética adequada a paciente. Utilize os conhecimentos adquiridos
através da leitura do livro da disciplina de Dietoterapia e reprodução das aulas
conceituais e ao vivo. Apresente as respostas de forma sequencial nos locais
indicados neste formulário padrão:
1) EXPLIQUE como deve ser o manejo terapêutico da disfagia orofaríngea e quais as
manifestações clínicas frequentemente associadas.
2) APRESENTE o diagnóstico nutricional da paciente (considere antropometria,
exame físico e avaliação dietética).
3) APONTE quais os principais objetivos no tratamento dietoterápico da disfagia.
4) CITE qual a prática dietética relacionada com a ocorrência da broncoaspiração
nessa paciente com diagnóstico de disfagia.
5) DESCREVA quais as características das consistências dos líquidos com o uso de
espessantes recomendados para pacientes com disfagia.
6) INDIQUE qual a dieta via oral recomendada para a paciente, de acordo com o seu
nível de disfagia, APONTE quais são os alimentos recomendados e ELABORE um
exemplo de almoço com descrição dos alimentos/preparações, não há
necessidade de estabelecer quantidades (considere consistência e especificidade
de acordo com quadro clínico e diagnóstico nutricional).
7) DESCREVA 6 orientações para dieta via oral indicadas para a alta hospitalar do
paciente com disfagia (Utilize o material complementar I Consenso Brasileiro de
6. Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados – disponível em: https://sbgg.org.br/wp-
content/uploads/2014/10/Consenso_Brasileiro_de_Nutricao1.pdf )
Responda as questões nos campos indicados abaixo
CAMPO DE RESPOSTAS DA ATIVIDADE