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A Milícia da Fé
Por A. W. Pink
Há alguns que ensinam que os Cristãos que se envolvem no combate espiritual estão vi-–
vendo abaixo de seus privilégios. Eles insistem que Deus está disposto a fazer todo o nosso
combate por nós. Seu slogan de estimação é: “Deixe acontecer, e deixe Deus agir” Eles di-
zem que o Cristão deve deixar a batalha para Cristo. Há uma meia verdade nisso, mas uma
meia verdade quando levada a extremos, torna-se erro. A meia verdade é que o filho de
Deus não tem a força em si mesmo, Cristo diz aos Seus discípulos: “Sem Mim, nada podeis
fazer” (João 15:5). No entanto, isso não significa que devemos ser meramente passivos, ou
que o estado ideal na vida é simplesmente ser autômatos galvanizados. Há também um
lado positivo, ativo e agressivo na vida Cristã, que apela para o exercício dos nossos maio-
res esforços, para o uso de todas as faculdades, uma cooperação pessoal e racional com
Cristo.
Não há pouco do que é conhecido como “a vida vitoriosa” sendo ensinado que é virtualmen-
te uma negação da responsabilidade do Cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando um
aspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e impor-
tantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que “Porque cada qual
levará a sua própria carga” (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigação
pessoal. Santos são convocados: “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espí-
rito” (2 Coríntios 7:1), e a “guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:27). Somos exorta-
dos a “vencer o mal como bem” (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: “Antes subju-
go o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o Cristão é
chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, é
fugir diante da face de muitas evidentes Escrituras.
Há uma dualidade muito real para a vida Cristã, e cada aspecto da verdade divina é equili-
brado por sua contraparte. A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é in-compre-
ensível para o homem natural. O Cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais rico
quando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1);
contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios
15:31), sim, morto; no entanto, eis que ele vive (Colossenses 3:3-4). Apesar de não ter na-
da, ele possui todas as coisas (2 Coríntios 6:10). Embora perseguido, ele não está desam-
parado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a “alegrar-se com tremor” (Salmo
2:11), e é assegurado: “Bem-aventurados vós, que agora chorais” (Lucas 6:21). Embora o
Senhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está no
deserto, e “em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Salmo 63:1). Embora sejam
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os seguidores do Príncipe da paz, os Cristãos devem suportar “as aflições, como bom sol-
dado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3); e embora “mais que vencedores”, eles muitas vezes
são derrotados.
“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em uma
guerra incessante. A vida Cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostar
disso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou. E o
nosso pior inimigo, nosso inimigo mais perigoso, é o nosso próprio eu, “o velho homem”,
que quer sempre seguir seu caminho, que se rebela contra o “jugo” de Cristo, que odeia a
“cruz”; este “velho homem”, que se opõe a todos os desejos do “novo homem”, que não
gosta da Palavra de Deus e sempre quer substituir a palavra do homem. Mas o “eu” tem
que ser “negado” (Mateus 16:24), suas paixões e concupiscências “crucificadas” (Gálatas
5:24). Contudo, isso não é de forma alguma uma tarefa fácil. É um conflito que está sempre
acontecendo dentro do verdadeiro Cristão. É verdade, existem momentos em que o “velho
homem” finge estar dormindo ou morto, mas logo ele revive e está mais vigoroso do que
nunca emoposição ao “novo homem”. É então que o verdadeiro Cristão pergunta seriamen-
te: “Se é assim (que eu realmente sou um filho de Deus), por que eu sou assim?” Esse era
o intrigante problema de Rebeca quando “os filhos lutavam dentro dela” (Gênesis 25:22).
Esta parábola é colocada diante de nós na Escritura acima! Será que precisamos de qual-
quer intérprete? O Cristão não tem a chave que explica esta parábola nas experiências
conflitantes de sua alma? Sim, a sequência que ocorreu com a pobre Rebeca não é a mes-
ma com você e comigo? “Ela foi perguntar ao Senhor”. Ah, seu marido não poderia resolver
este mistério para ela; nenhum homem poderia, nem ela poderia repousar sobre o seu pró-
prio entendimento e julgar e explicar isso. Não, a luta dentro dela era tão grande e feroz
que ela precisava assegurar-se da garantia Divina. E Deus não a desapontou ou a deixou
na escuridão. “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e doispovos se dividirão
das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao
menor” (Gênesis 25:23). Mas o significado de tal versículo está escondido daqueles que
são, em seus próprios conceitos “sábios e prudentes”. Mas, com a bênção de Deus, isto é
revelado àqueles que, sendo ensinados pelo Espírito, são levados a perceber que eles são
bebês, ou seja, que discernem que são ignorantes, fracos e impotentes, pois é isto o que
os “bebês” são.
E quem eram as duas nações que “lutavam” dentro Rebeca? Esaú e Jacó, de quem dois
países muito diferentes se originaram, a saber, Edom e Israel. Agora observem atentamen-
te o que se segue: “e um povo será mais forte do que o outro”; sim, Esaú era tão forte que
Jacó tinha medo dele, e fugiu de sua presença. Assim é espiritualmente, o “velho homem”
é mais forte do que o “novo homem”. Como é estranho que seja assim! Será que não deve-
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mos naturalmente concluir que aquele que é “nascido do Espírito” é mais forte do que aque-
le que é “nascido da carne” (João 3:6)? É claro que pensado naturalmente seria assim, pois
“o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:14). Mas
considere o assunto do ponto de vista do discernimento espiritual. Suponha que o “novo
homem” fosse mais forte que o “velho homem”, e então? Assim o Cristão seria autossufi-
ciente, orgulhoso e altivo. Mas Deus, em Sua infinita sabedoria, permite que o “novo ho-
mem” em Seus filhos seja mais fraco do que o “velho homem”. Por quê? Para que eles pos-
sam depender dEle. Mas uma coisa é saber disto teoricamente, e outra bem diferente é
colocá-la em prática. Uma coisa é acreditar que o “novo homem” (Jacó) é mais fraco, do
que o “velho homem” (Esaú, que nasceu primeiro!), e é completamente outra coisa buscar
diariamente e obter de Deus a força necessária para “lutar” contra o “velho homem”. É por
isso que é chamado de “bom combate da fé”, pois a fé lida com Deus.
“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Nossas circunstâncias são o campo de batalha.
A “carne” nunca está satisfeita com as “circunstâncias” em que Deus nos coloca, mas sem-
pre quer mudá-las, ou entrar em um outro lugar além do que estamos agora inseridos. As-
sim foi com o antigo Israel. As “circunstâncias” às quais Deus levou os filhos de Israel era
o deserto, e eles murmuraram, e desejaram voltar ao Egito. E isso está escrito como um a-
lerta para nós! A tendência das circunstâncias é ligar os nossos corações à terra, quando
prósperos, para fazer-nos satisfeitos com as coisas; quando adversas, para nos fazer mur-
murar ou cobiçar as coisas que nós não temos. Nada além do exercício da verdadeira fé
pode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas as
coisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor
(Salmo 37:4). Isso nunca é fácil para qualquer um de nós; é sempre uma luta, e somente a
graça Divina (buscada diligentemente) pode nos dar a vitória. Muitas vezes falhamos; quan-
do o fazemos, isso deve ser confessado a Deus (1 João 1:9), e deve haver um recomeço.
Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das “circunstâncias”, este foi o caso de
dois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam lou-
vores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circuns-
tâncias desagradáveis. Quase podemos imaginar cada leitor dizendo: “Ai de mim, minha fé
é tão fraca”: Ah, pondere novamente nesta palavra: “Milita a boa milícia da fé” — note a
repetição! Não é fácil para a fé o superar as circunstâncias; não, não é. É difícil, por vezes,
extremamente difícil; assim o escritor o tem encontrado ser. Mas lembre-se, um “combate”
não é concluído em um momento, por um golpe; muitas vezes, o vencedor recebe muitas
feridas e é gravemente ferido antes que ele finalmente conquiste seu inimigo. Então, nós
temos encontrado combates e ainda encontraremos. O grande inimigo, a “carne” (o “eu”)
inflige ao “novo homem” muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, conti-
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nuamos a lutar. Amiúde o “novo homem” começa a vencer, por vezes, o “velho homem” pa-
rece vencer. “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará” (Provérbios 24:16).
Sim, caro leitor, cada verdadeiro Cristão temum“combate” emsuas mãos: o eu é o principal
inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde o
combate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha.
Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até que
somos tentados a bradar com o salmista aflito: “Oh! quem me dera asas como de pomba!
Então voaria, e estaria em descanso” (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feito
a mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato
por essas mesmas “circunstâncias”. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade pa-
ra sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossa
satisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo na
doce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a al-
ma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma luta
fazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus por
ajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará “mais que vencedores”
[Romanos 8:37].
Há em cada um de nós o desejo de agir como um covarde, e fugir do campo de batalha, as
nossas “circunstâncias”. Isto é o que Abraão fez (Gênesis 12:10), mas ele não ganhou nada
com isso. Isto é o que fez Elias (1 Reis 19:3), e o Senhor o repreendeu por isso. E esses
casos são registrados, “para nosso ensino” (Romanos 15:4), como advertência para consi-
derarmos em nosso coração. Eles nos dizem que devemos resistir firmemente a esta incli-
nação para o mal, e nos atentarmos para a exortação: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos
[ajam] varonilmente, e fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13).
“Milita a boa milícia da fé”. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispen-
sado. Oh! que “luta”, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: “quarenta
dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13), e du-
rante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O ata-
cou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando ape-
nas a Palavra de Deus. Veja-O novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, e
tão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qual-
quer conforto da parte de Seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmo
uma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: “O qual, nos dias da sua carne,
oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da
morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7).
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Esses dois casos são registrados para nossa instrução, e, como sempre, a ordem é bem
significativa. Elas nos ensinam como devemos militar “a boa milícia da fé”. O próprio Cristo
“nos deixou um exemplo!” [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentes
solenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, a
vitória só pode ser obtida em nossos joelhos: “com grande clamor e lágrimas”. O Senhor
graciosamente nos capacita a agir assim. Oh! que cada um de nós possa mais intensa-
mente buscar a graça de militar a boa milícia da fé. Devemos ter uma feliz e pacífica co-
munhão no Céu; mas antes de chegarmos lá, a “luta” temde ser travada e vencida ou nunca
chegaremos lá de modo algum (2 Timóteo 4:6-8).
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
9.
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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Plenitude do Mediador, A — John Gill
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Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
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Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
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Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria2 Coríntios 4
1
2
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
4
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
6
Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10
Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos;
11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal.
12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos.
14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco.
15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus.
16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia.
17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.