2. Em 2003, Suraj perdeu suas
pernas depois de descobrir
uma submunição cluster
lançada em 2001. Suraj, seu
irmão de 13 anos e dois
primos estavam
caminhando em um parque
quando a bomba explodiu.
Um dos primos de Suraj foi
morto, os outros três
sofreram profundas lesões.
3. Rafeullah, estudande
afegão do ensino médio,
tinha 11 anos quando
ele e seu irmão
encontraram o que
pensaram ser um
brinquedo. Seu irmão
cutucou a submunição
com um pedaço de pau,
depois passou Rafeullah.
Ela explodiu, decepando
sua mão direita.
4. Yohansu Gebra, 50 anos, foi
uma das muitas pessoas
que correram para ajudar
as vítimas de um
bombardeio cluster lançado
sobre uma escola primária
em 1998. Ela perdeu sua
perna esquerda. Viúva, ela
mal consegue criar seus
dois filhos pequenos, que
normalmente só comem
uma vez por dia.
5. Em 1998, Phouvieng foi
atingido após desenterrar
uma submunição cluster
próximo à sua casa.
Enquanto Phouvieng estava
no hospital, seu filho mais
velho morreu de uma
doença que a família não
pode pagar pelo
tratamento. As famílias das
vítimas de munições cluster
também sentem o impacto
dos ferimentos.
6. Assim como muitas crianças,
Zahra Hussein Soufan, de
11 anos, foi atraída pelo
pequeno e curioso
formato da submunição
cluster que a machucou.
Nos seis meses que
seguiram o cessar fogo de
agosto de 2006, no
Líbano, cerca de 200 civis
foram mortos ou feridos
por munição cluster não
detonada. Um quarto dos
civis feridos eram
crianças.
7. Khamon, 74 anos, ficou cego
em 1965 durante um
bombardeio cluster no
Laos. Ele agora precisa de
assistência constante de
sua esposa e filhos.
Sobreviventes de danos
provindos de munição
cluster requerem
imediato e constante
cuidado, que pode se
expandir por todos ramos
de suas vidas.
8. Armen Mousaelian
encontrou uma
submunição cluster
enquanto pastoreava
em Nagorno Karabakh.
Sem saber com o que
lidava, tentou abrir. Ela
explodiu seu braço e o
cegou. Agora ele tem 20
anos, é o filho mais
velho e é incapaz de
ajudar sua família.
9. Mahmad Khudoiev perdeu
sua perna em um
bombardeio cluster no
Tadjiquistão, em 1993.
Mahmad , posteriormente,
pode voltar a trabalhar
como motorista de táxi
depois de adaptar seu
carro para ser controlado
apenas pelos braços.
10. Gharachi Belkher foi
parcialmente cego em
1983 depois de tentar
pegar uma submunição
cluster no Saara
Ocidental. Seus olhos
continuaram a se
deteriorar, pois ele não
teve acesso à
tratamento médico.
Agora ele é
completamente cego.
11. Os Operários de Apuramento e
Assistência da Aldeia (Village
Assistance Clearance
Operatives, em inglês) no
Laos foram especificamente
treinados para ajudar sua
própria comunidade. A
Convenção Sobre Armas
Cluster afirma que os
terrenos contaminados
devem ser limpos em até 10
anos.
12. Próteses de membros
devem ser substituídas
a cada 2 anos. Essa
forma vital de
reabilitação não é uma
opção para a maioria
dos sobreviventes de
bombas cluster que
precisam delas, por
todo o globo.
13. No Laos, sucata pode ser
vendida pelo preço de
U$ 1,00 cada cinco
quilos. Mulheres e
crianças geralmente se
arriscam para coletar
esses materiais.
Pessoas continuam
executando esse serviço
pois não tem outra
alternativa financeira.
14. Kamsouk tinha 15 anos
quando foi ferido por
uma bomba cluster no
Laos. Ele depende de
ajuda e caridade da sua
aldeia, já que não
consegue trabalhar e
sua família não tem
condições de manter
mais um adulto.
15. Depois do cessar fogo de
14 de agosto de 2006, a
família Siklawi retornou
para encontrar sua casa
destruída no sul do
Líbano. As terras
lindeiras, das quais ele
dependiam para
sobreviver, foram
destruídas e queimadas
por bombas cluster. Não
há suporte para a perda
do lar e subsistência.
16. Em 1999, dois oficiais Gurkha
do Exército Britânico e três
soldados kosovarianos
foram mortos ao remover
submunições cluster da
Escola da Aldeia de Orlatt,
no Kosovo. Foi declarada
segura em breve, mas
recentemente mais
submunições não
detonadas foram
encontradas.
17. Dtar perdeu seus braços
depois de encontrar uma
submunição cluster
enquanto pescava, no Laos.
Ela estava no chão por pelo
menos 30 anos antes de
detonar. Milhares já foram
mutilados ou mortos por
bombas de fragmentação,
seja durante ataques ou nos
anos seguintes.