2. Com a criação do computador e suas inovações durante os anos 90, muitos jogos foram surgindo, não só para divertir crianças, como também para o entretenimento de adolescentes e adultos. Uma dessas categorias de jogos dedica-se aos esportes onde a competição é para ver quem é mais rápido pilotando um carro, seja um veículo de rua normal, seja um protótipo de alta velocidade, como os carros de Fórmula Indy e Fórmula 1. A tecnologia gráfica e velocidade dos computadores foi melhorando a cada ano, ao ponto de hoje termos jogos que simulam quase à perfeição o que é estar em um Ferrari, um McLaren ou o carro que seja, e com a difusão da Internet, ficou mais fácil a comunicação entre cada fã do esporte, que podia então compartilhar também o gosto pela competição em videogames e computadores.
3. Em pouco tempo, as "corridas virtuais" começaram a ser marcadas entre jogadores do mundo todo que tivessem conexão à Internet. Inicialmente, cada "piloto" marcava uma data, fazia uma corrida no seu jogo preferido, e o seu adversário tinha que tentar ser mais rápido, registrando tempos e ajustes do carro que estivesse usando, sempre no mesmo jogo, para que se tivesse uma idéia de quem era realmente mais rápido. Um dos primeiros jogos a trazer essa brincadeira à tona foi o Formula 1 Grand Prix, da Microprose, uma casa de software inglesa criada por Geoff Crammond que fechou suas portas há alguns anos. F1 GP - Microprose
4. Outros jogos também foram utilizados, como os Indy Car Racing, da Papyrus, mas a versão 2 do F-1 GP (como ficou conhecido o jogo já citado) trouxe de vez a febre para os amantes das corridas, com seu alto grau de simulação para a época - final de 1997 até o ano 2000. A Internet permitiu aos jogadores criarem campeonatos e disputarem quem era o mais rápido nas pistas mais famosas do mundo, e hoje, com todo o avanço da informática atual, os jogadores podem disputar em tempo real, "online", na mesma pista ao mesmo momento. Indy Car - Papyrus F1 GP2 - Microprose
5. E cada vez mais os simuladores se assemelham ao que é pilotar um carro de verdade, sem os riscos mortais que traz o esporte, e sem os gastos - talvez "mortais" também, dependendo do ponto de vista - que impõe o automobilismo profissional. Lembrando que apenas um carro de Fórmula 1 custa em torno de 20 milhões de dólares, enquanto um computador bom com algum dos mais famosos simuladores e um bom volante - sim, ter um conjunto volante/pedais é o ideal para a simulação ao extremo - não sai por mais de 1500 dólares. Em países como o Brasil, onde nomes como Senna, Piquet, Barrichello, Massa e Fittipaldi são tão conhecidos como Pelé, Garrincha e Romário, mas que as pessoas mal têm condições de comprar um carro, a oportunidade de pilotar virtualmente tem grande recepção entre os jogadores de computador. Atualmente, há bastante variedade de sites onde os participantes organizam e competem entre si, às vezes disputando com "pilotos" de outros países, unificando o gosto universal por esse esporte tão arriscado.