1) Almir de Abreu Salgado nasceu em 1928 e faleceu em 2010, tendo se formado em medicina em 1956 e trabalhado como médico no Hospital Estadual Rocha Faria por mais de 50 anos.
2) Ele ocupou diversos cargos de liderança no Rocha Faria e em outros hospitais, tendo sido diretor do Rocha Faria em diferentes períodos.
3) Almir de Abreu Salgado recebeu várias honrarias por sua dedicação à medicina e ao tratamento igualitário de todos
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Texto
1. " ~ .almir de Abreu Salgado nasceu em I8 de outubro
~e 1928 em Santa Cruz-R] e faleceu no dia 24 de janeiro de
20 IO. Foicasado com Nilza Novoa Salgado, tendo sete filhos.
Recebeu o título de medicina em 1956, pela Faculdade de Ciências Médicas
(UERJ). Um dos fundadores da Sociedade de Anestesiologia do Rj, foi residente
no Hospital Estadual Rocha Fariaem 1954, exercendo sua profissão nesse mesmo
hospital até a antevéspera de seu falecimento. O Rocha Faria era sua verdadeira
casa. Exerceu diversos cargos: Vice-Diretor do Hospital Pedro /I (1961-1963);
Assessor Auxiliarda Divisão de Saúde do Centro Médico Sanitário da XIX Região
Administrativa, em 1964; Chefe do Serviço de Anestesiologia do Hospital Pedro
li, no ano de 1964 e 1983; Chefe do Centro de Tratamento Intensivo do Hospital
Estadual Rocha Faria, em 1969; Diretor do Hospital Estadual Rocha Faria nos pe-
ríodos de 1971 a 1974 e 1990 a 1992; Diretor do Pam Campo Grande nos pe-
ríodos de 1985 a 1990 e 1992 a 1996; Diretor da Divisão Médica do H.E.R.Faria
nos períodos de 1996 a 1998 e 2000 a 200 I; Diretor Técnico do H.E.R.Fariade
200 I a 2009; Participou do GEL (Grupo Executivo Local) na década de 80; im-
plantou o 10
Conselho Comunitário de Saúde no Pam Campo Grande e teve im-
portante participação no funcionamento do 10
Conselho Distrital de Saúde da
AP52. Suas características marcantes foram a solidariedade e a caridade. Uma pas-
sagem pelo Hospital Rocha Faria:Ao chegar ao Hospital, viu que no jardim se en-
contrava um homem com uma úlcera na perna. Foi constatado que o mesmo ali
"vivia".Imediatamente pediu para levá-Io para a enfermaria e tratá-lo até sua alta.
Oito meses depois, um homem forte, negro e com um embrulho embaixo do
braço apareceu na porta da direção para falarcom ele, mas foi impedido pelos se-
guranças. Percebendo a situação falou: em minha sala de trabalho a porta está
sempre aberta a todos. O homem entrou disse: está me reconhecendo? Eusou o
mendigo que viveu no jardim deste hospital. Nunca fizeram o que o senhor fez
por mim. Vim lhe trazer este saco de aipirn". Elefoi sempre assim, respeitando o
próximo e dando tratamento iguala todos no hospital: aos que usavam macacão,
jaleco branco ou andrajos. Por sua dedicação recebeu diversas honrarias: Diplo-
ma de Serviços Relevantes em I°grau, concedido pelo Governador do Estado do
Rio de janeiro, 1973; Medalha "Mérito Professor Clementino Fraga" conferida
pelo Governador do Estado do Riode janeiro, pelos serviços prestados à comuni-
dade, 1974; Moção daALERj, pelos Relevantes Serviços prestados à comunidade
de Campo Grande, 1976/2.004/2.005; Certificado do Colégio Brasileirode Cirur-
giões, participante como membro de honra do I° Encontro da Zona Oeste do
Rio de janeiro; Diploma pela Secretaria Estadual de Saúde pelos Serviços presta-
dos ao Hospital Estadual Rocha Fariano Sexagésimo Aniversário de sua Fundação;
Homenagem escrita em placa no Hospital Estadual Rocha Faria no ano de 2006,
pela Direção e Funcionários; Homenagem a médicos que se destacaram nas
emergências - CREMERj;Xlo- Prêmio Brasil- Os Destaques da Década - indica-
ção em 2009, aos profissionais mais prestigiados e lembrados dentro da especia-
tidade, reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina e Internacionalmente
como maior prêmio da América Latina.
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*18/10/1928
+24/0 I/2.0IO