A noite é descrita como uma flor acesa que é colhida. O poema questiona se é o eu lírico que se deixa anoitecer nela ou se é um gesto preciso de outro ser que a escolhe.
1. Ó noite, flor acesa, quem te colhe?
Sou eu que em ti me deixo anoitecer,
Ou o gesto preciso que te escolhe
Na flor dum outro ser?
(Sophia de Mello Breyner Andresen)