2. Sara Simões sente-se em casa no meio do matagal,
sem incómodo pelos chuviscos ou pela dureza e
irregularidade das pedras húmidas em que se senta
para desenhar.
Sai inquieta pela fragilidade dos rios e das florestas,
com o mínimo de peso na mochila: um caderno
e uma curta seleção de materiais. Regressa com
desenhos e algumas fotografias para explorar mais
ideias no estirador.
Interessada no estudo do mundo natural, perde-se
na contemplação da anatomia vegetal, animal ou
humana, com curiosidade genuína pelas razões que
configuram e alteram as morfologias.
Com a atitude de desenhar para conhecer, é
atraída em particular pelas forças do crescimento e
transformação da vegetação, pelas suas evoluções
ao longo dos ciclos das estações.
Explora maneiras de desenhar e gosta de as
partilhar. Espera transmitir a sua visão da
preciosidade das plantas recém germinadas, dos
torrões de terra, da aspereza das rochas e do
comovente silêncio das árvores antigas.
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