O poema expressa gratidão a Cristo por sua luz e amor que guiaram o poeta quando ele estava perdido e oprimido, e que agora guarda em sua alma como uma grata memória que nunca cessará de louvar.

1. 381 - Grata Memória

2. Nunca meus lábios cessarão, ó Cristo, De bendizer-Te, de cantar-Te a glória, Pois guardo na alma Teu amor imenso: Grata memória!

3. Quando, perdido, vagueava aflito E em densas trevas meu andar seguia, Tu me buscaste, lá dos céus mandando Luz que me guia!

4. Quando, oprimido por mundano jugo, Em maus caminhos eu me angustiava, Deu-me descanso Tua voz tão terna, Que me chamava!

5. Aos fortes braços eu corri, confiante; Meigo e bondoso, não me recusaste E em Teu imenso, doce amor tão puro, Me agasalhaste!

6. Oh! Nunca, nunca cessarão meus lábios De bendizer-Te, de cantar-Te a glória, Pois na minha alma Tu és sempre, ó Cristo, Grata memória!