SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Governo do Estado do Rio de Janeiro




     PREVENÇÃO CONTRA
     ESCORREGAMENTO DE
     ENCOSTAS


                            6º GBM - Nova Friburgo - Setembro 2011
A região serrana do Rio de Janeiro possui cidades
como Nova Friburgo onde parte de sua topografia é
constituída de encostas íngremes e um solo rochoso
coberto por saibro (argila e areia) que fica protegido
por uma camada de terra fértil onde cresce a linda
mata que embeleza a região.
Apesar da beleza da região, sua
topografia e seu tipo de solo tornam as
cidades vulneráveis às tempestades.
Esta aula vai ensinar você sobre as
medidas preventivas para evitar o
escorregamento destas encostas.
Olá! Meu nome é João Brasa e como
 você pode ver, eu sou um Bombeiro.
 Hoje vamos aprender como funciona o
 fluxo da água da chuva no nosso solo.



Quando a água é lançada no terreno,
ela tem 2 caminhos a seguir:
Uma parte entra no terreno e a outra
corre pela superfície.
A parte que entra no terreno chamamos
de infiltração e a quantidade vai
depender da porosidade do terreno.

Veja o próximo slide!
A água que entra no
terreno quer sair em
algum lugar.

Quando a chuva é
muito     forte,    a
quantidade que entra
é muito maior que a
quantidade que sai.

Se sai menos do que
entra, então essa
água acumulada vai
encharcando        o
terreno até um ponto
conhecido      como
SATURAÇÃO.
.
A água que causa a saturação pode causar a erosão.
A erosão pode causar desmoronamentos.
Para reduzir o risco de erosão, devem ser
instalados bueiros, calhas e outros
sistema de drenagem.
Além da chuva, nós também lançamos água no terreno: São
chamadas de água servida, como a água da pia e do
chuveiro. Veja o próximo slide!
Outro problema que causa infiltração é a
obstrução das calhas urbanas e bueiros.
Será que isto não
 está acontecendo
 onde você mora?


Você sabe como
evitar?
As águas servidas devem ser
coletadas através da rede de
esgotos. Nunca jogue água servida
no ambiente.
Se não houver rede de esgotos, deve ser
         instalada uma fossa com filtro e sumidouro.




A distância entre a fossa e o banheiro é de 4 metros.
Agora     vamos
aprender   outras
situações    que
podem     causar
escorregamentos.
Existem pessoas que jogam
lixo nas encostas. Veja o
próximo slide.
O que devemos fazer?
Jogue lixo na lixeira.
                      Se não existir coleta
                      regular de lixo, exija da
                      Prefeitura.




Cuide de sua
comunidade.
Mantenha limpas as
descidas de água,
escadarias e outras
obras de drenagem
Agora vamos falar de uma
       prática que é responsável
       por vários acidentes. O
       corte das encostas.


Não permita que se corte uma
encosta sem a orientação técnica.




VEJA O PRÓXIMO SLIDE!
ESTA É A MANEIRA CORRETA DE SE CONSTRUIR UM
                    MURO DE ARRIMO.

                                      Drenagem para
Amarras fixadas na rocha              escoamento da
                                      água que penetra
                                      no solo
COMO FUNCIONAM OS MUROS DE ARRIMO

                    Todo muro de arrimo, para
                    funcionar direito, precisa que
                    seja construído entre ele e o
                    terreno, um FILTRO.

                    O filtro tem como função aliviar a
                    pressão neutra (a pressão da
                    água) sobre o muro.

                    Sem o filtro, a água existente
                    dentro do terreno tende a
                    derrubar o muro.

                    Com o filtro, a água é drenada e
                    o muro fica livre da pressão da
                    água.
MURO DE ARRIMO CONSTRUÍDO SEM FILTRO E SEM
                DRENAGEM
Você conhece um lugar assim?
O certo é fazer assim?




Veja as canalizações de drenagem!
Além de realizar uma inclinação na encosta,
devemos cobri-la com vegetação adequada


                               Qual é a vegetação
                               adequada?
Devemos plantar:
Grama batatáis, amendoim;
Capim vertiver ou outras
gramíneas.
A bananeira e o coqueiro são proibidos em
encostas pois aumentam o risco de erosão.
Uma encosta sem proteção é um
risco para você, sua família e toda a
sociedade.
Agora que você
aprendeu o que
deve ser feito,
vamos    a     um
pequeno teste.
O que devemos fazer para que
       um muro de arrimo possa
       resistir as chuvas?




Deve ser construído por profissionais e
      possuir filtro e drenagem.
Que tipo de planta não
       devemos colocar nas encostas?




Não devemos plantar bananeiras nem coqueiro
nas encostas pois eles deixam o solo mais frágil.
Como podemos reduzir o risco
      de queda de uma encosta?



• Podemos construir muros de arrimo;
• Fazer o corte do talude em diagonal com
  degraus de abatimento;
• Plantar gramas que protejam o solo;
• Construir canaletas, calhas e outros sistemas
  de drenagem .
Finalmente, qual é o melhor tipo
de    plantação    para    uma
encosta?




Devemos plantar grama.
As melhores são:
  • Grama batatais
  • Amendoim
  • Grama vertiver
REALIZAÇÃO
Corpo de Bombeiros – 6º GBM


     Agora que você já sabe o que fazer,
     lembre-se que o telefone de
     emergência da Defesa Civil é 199 e o
     do Corpo de Bombeiros é 193.



  6º GBM – NOVA FRIBURGO
       2533 0298 / 2533 5743
   www.6gbm.cbmerj.rj.gov.br
     gbm06@cbmerj.rj.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Prevenção contra escorregamento de encostas

Cartilha comunidade mais segura
Cartilha comunidade mais seguraCartilha comunidade mais segura
Cartilha comunidade mais seguraannesgualberto3
 
drenos em muros.pptx
drenos em muros.pptxdrenos em muros.pptx
drenos em muros.pptxCelsoGoulart4
 
Apresentação pisos drenantes
Apresentação pisos drenantesApresentação pisos drenantes
Apresentação pisos drenantespisodrenantemt
 
Cisternas sustentáveis
Cisternas sustentáveisCisternas sustentáveis
Cisternas sustentáveispedrocom0
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Danilo Max
 
Barragem subterrânea
Barragem subterrâneaBarragem subterrânea
Barragem subterrâneaClayne Santos
 
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfTEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfKarenSousa41
 
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVEL
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVELLEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVEL
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVELMariana Marchioni
 
Como agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesComo agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesHudson777
 
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfCOMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfFaga1939
 
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuvaManual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuvaMarlon Drygalla
 
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuvaRamison Almeida
 

Semelhante a Prevenção contra escorregamento de encostas (20)

Cartilha comunidade mais segura
Cartilha comunidade mais seguraCartilha comunidade mais segura
Cartilha comunidade mais segura
 
drenos em muros.pptx
drenos em muros.pptxdrenos em muros.pptx
drenos em muros.pptx
 
Apresentação pisos drenantes
Apresentação pisos drenantesApresentação pisos drenantes
Apresentação pisos drenantes
 
Cisternas sustentáveis
Cisternas sustentáveisCisternas sustentáveis
Cisternas sustentáveis
 
25 Cierre semana 6 POR.pptx
25 Cierre semana 6 POR.pptx25 Cierre semana 6 POR.pptx
25 Cierre semana 6 POR.pptx
 
25 Cierre semana 6 POR.pptx
25 Cierre semana 6 POR.pptx25 Cierre semana 6 POR.pptx
25 Cierre semana 6 POR.pptx
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
 
Enchentes 2 3 B
Enchentes 2   3 BEnchentes 2   3 B
Enchentes 2 3 B
 
Barragem subterrânea
Barragem subterrâneaBarragem subterrânea
Barragem subterrânea
 
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfTEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
 
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVEL
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVELLEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVEL
LEGISLAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PAVIMENTO PERMEÁVEL
 
Como agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesComo agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoes
 
Ponte rezende
Ponte rezendePonte rezende
Ponte rezende
 
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfCOMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
 
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuvaManual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva
Manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva
 
Manual para captacao de agua da chuva
Manual para captacao de agua da chuvaManual para captacao de agua da chuva
Manual para captacao de agua da chuva
 
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva
1200 manual para-captacao_emergencial_e_uso_domestico_de_agua_da_chuva
 
Solos 6b
Solos 6bSolos 6b
Solos 6b
 
Aproveitamento de água da chuva
Aproveitamento de água da chuvaAproveitamento de água da chuva
Aproveitamento de água da chuva
 

Mais de acianf

Projeto Rural Legal - Realizações 2011
Projeto Rural Legal  - Realizações 2011Projeto Rural Legal  - Realizações 2011
Projeto Rural Legal - Realizações 2011acianf
 
Prevenção de Incêndio em Florestas
Prevenção de Incêndio em FlorestasPrevenção de Incêndio em Florestas
Prevenção de Incêndio em Florestasacianf
 
Pluviômetro Caseiro
Pluviômetro CaseiroPluviômetro Caseiro
Pluviômetro Caseiroacianf
 
Plano de Emergência Escolar
Plano de Emergência EscolarPlano de Emergência Escolar
Plano de Emergência Escolaracianf
 
Desastre - Medidas preventivas
Desastre - Medidas preventivasDesastre - Medidas preventivas
Desastre - Medidas preventivasacianf
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorrosacianf
 
Sistema de Alertas
Sistema de AlertasSistema de Alertas
Sistema de Alertasacianf
 
Resgate de Emergência
Resgate de EmergênciaResgate de Emergência
Resgate de Emergênciaacianf
 
Procedimentos de Emergência
Procedimentos de EmergênciaProcedimentos de Emergência
Procedimentos de Emergênciaacianf
 

Mais de acianf (9)

Projeto Rural Legal - Realizações 2011
Projeto Rural Legal  - Realizações 2011Projeto Rural Legal  - Realizações 2011
Projeto Rural Legal - Realizações 2011
 
Prevenção de Incêndio em Florestas
Prevenção de Incêndio em FlorestasPrevenção de Incêndio em Florestas
Prevenção de Incêndio em Florestas
 
Pluviômetro Caseiro
Pluviômetro CaseiroPluviômetro Caseiro
Pluviômetro Caseiro
 
Plano de Emergência Escolar
Plano de Emergência EscolarPlano de Emergência Escolar
Plano de Emergência Escolar
 
Desastre - Medidas preventivas
Desastre - Medidas preventivasDesastre - Medidas preventivas
Desastre - Medidas preventivas
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
Sistema de Alertas
Sistema de AlertasSistema de Alertas
Sistema de Alertas
 
Resgate de Emergência
Resgate de EmergênciaResgate de Emergência
Resgate de Emergência
 
Procedimentos de Emergência
Procedimentos de EmergênciaProcedimentos de Emergência
Procedimentos de Emergência
 

Último

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 

Último (20)

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 

Prevenção contra escorregamento de encostas

  • 1. Governo do Estado do Rio de Janeiro PREVENÇÃO CONTRA ESCORREGAMENTO DE ENCOSTAS 6º GBM - Nova Friburgo - Setembro 2011
  • 2. A região serrana do Rio de Janeiro possui cidades como Nova Friburgo onde parte de sua topografia é constituída de encostas íngremes e um solo rochoso coberto por saibro (argila e areia) que fica protegido por uma camada de terra fértil onde cresce a linda mata que embeleza a região.
  • 3. Apesar da beleza da região, sua topografia e seu tipo de solo tornam as cidades vulneráveis às tempestades. Esta aula vai ensinar você sobre as medidas preventivas para evitar o escorregamento destas encostas.
  • 4. Olá! Meu nome é João Brasa e como você pode ver, eu sou um Bombeiro. Hoje vamos aprender como funciona o fluxo da água da chuva no nosso solo. Quando a água é lançada no terreno, ela tem 2 caminhos a seguir: Uma parte entra no terreno e a outra corre pela superfície. A parte que entra no terreno chamamos de infiltração e a quantidade vai depender da porosidade do terreno. Veja o próximo slide!
  • 5.
  • 6. A água que entra no terreno quer sair em algum lugar. Quando a chuva é muito forte, a quantidade que entra é muito maior que a quantidade que sai. Se sai menos do que entra, então essa água acumulada vai encharcando o terreno até um ponto conhecido como SATURAÇÃO. .
  • 7. A água que causa a saturação pode causar a erosão. A erosão pode causar desmoronamentos.
  • 8. Para reduzir o risco de erosão, devem ser instalados bueiros, calhas e outros sistema de drenagem.
  • 9. Além da chuva, nós também lançamos água no terreno: São chamadas de água servida, como a água da pia e do chuveiro. Veja o próximo slide!
  • 10.
  • 11. Outro problema que causa infiltração é a obstrução das calhas urbanas e bueiros.
  • 12. Será que isto não está acontecendo onde você mora? Você sabe como evitar?
  • 13. As águas servidas devem ser coletadas através da rede de esgotos. Nunca jogue água servida no ambiente.
  • 14. Se não houver rede de esgotos, deve ser instalada uma fossa com filtro e sumidouro. A distância entre a fossa e o banheiro é de 4 metros.
  • 15. Agora vamos aprender outras situações que podem causar escorregamentos.
  • 16. Existem pessoas que jogam lixo nas encostas. Veja o próximo slide.
  • 17. O que devemos fazer?
  • 18. Jogue lixo na lixeira. Se não existir coleta regular de lixo, exija da Prefeitura. Cuide de sua comunidade. Mantenha limpas as descidas de água, escadarias e outras obras de drenagem
  • 19. Agora vamos falar de uma prática que é responsável por vários acidentes. O corte das encostas. Não permita que se corte uma encosta sem a orientação técnica. VEJA O PRÓXIMO SLIDE!
  • 20. ESTA É A MANEIRA CORRETA DE SE CONSTRUIR UM MURO DE ARRIMO. Drenagem para Amarras fixadas na rocha escoamento da água que penetra no solo
  • 21. COMO FUNCIONAM OS MUROS DE ARRIMO Todo muro de arrimo, para funcionar direito, precisa que seja construído entre ele e o terreno, um FILTRO. O filtro tem como função aliviar a pressão neutra (a pressão da água) sobre o muro. Sem o filtro, a água existente dentro do terreno tende a derrubar o muro. Com o filtro, a água é drenada e o muro fica livre da pressão da água.
  • 22. MURO DE ARRIMO CONSTRUÍDO SEM FILTRO E SEM DRENAGEM
  • 23. Você conhece um lugar assim?
  • 24. O certo é fazer assim? Veja as canalizações de drenagem!
  • 25. Além de realizar uma inclinação na encosta, devemos cobri-la com vegetação adequada Qual é a vegetação adequada?
  • 26. Devemos plantar: Grama batatáis, amendoim; Capim vertiver ou outras gramíneas.
  • 27. A bananeira e o coqueiro são proibidos em encostas pois aumentam o risco de erosão.
  • 28. Uma encosta sem proteção é um risco para você, sua família e toda a sociedade.
  • 29. Agora que você aprendeu o que deve ser feito, vamos a um pequeno teste.
  • 30. O que devemos fazer para que um muro de arrimo possa resistir as chuvas? Deve ser construído por profissionais e possuir filtro e drenagem.
  • 31. Que tipo de planta não devemos colocar nas encostas? Não devemos plantar bananeiras nem coqueiro nas encostas pois eles deixam o solo mais frágil.
  • 32. Como podemos reduzir o risco de queda de uma encosta? • Podemos construir muros de arrimo; • Fazer o corte do talude em diagonal com degraus de abatimento; • Plantar gramas que protejam o solo; • Construir canaletas, calhas e outros sistemas de drenagem .
  • 33. Finalmente, qual é o melhor tipo de plantação para uma encosta? Devemos plantar grama. As melhores são: • Grama batatais • Amendoim • Grama vertiver
  • 34. REALIZAÇÃO Corpo de Bombeiros – 6º GBM Agora que você já sabe o que fazer, lembre-se que o telefone de emergência da Defesa Civil é 199 e o do Corpo de Bombeiros é 193. 6º GBM – NOVA FRIBURGO 2533 0298 / 2533 5743 www.6gbm.cbmerj.rj.gov.br gbm06@cbmerj.rj.gov.br