2. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 2
Programa
• Introdução aos sistemas embarcados
• O que são?
• Arquitetura básica de um S.E.
• Tecnologias empregadas
• Metodologias de projeto
• Arquiteturas Padrão
• Sistemas operacionais de tempo real
4. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 4
Intro. a Sistemas Embarcados
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
• Visão geral
– Áreas de aplicação
– Características
– Arquitetura básica
– Mercado
• Projeto e Arquitetura
5. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 5
SE::Visão Geral::
Sistemas Embarcados
• São sistemas computacionais que estão inseridos em
máquinas ou em sistemas maiores
• Embutidos em equipamentos eletrônicos:
– telefones celulares, vídeo-cassete, forno
microondas,carros, automação de escritório....
• Encontrado em quase todas as aplicações que
necessitam de algum tipo de controle....
6. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 6
SE::Visão Geral::
Áreas de Aplicação
• produtos de consumo:
– telefones celulares, pagers, câmaras digitais,
vídeo-cassete, vídeo games portáteis,
calculadores, etc;
• eletrodomésticos:
– forno de microondas, secretárias eletrônicas,
equipamentos de segurança, termostatos,
máquinas de lavar e sistemas de iluminação;
7. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 7
SE::Visão Geral::
Áreas de Aplicação
• Automação de escritório:
– máquinas de fax, copiadoras, impressoras e
scanners;
• Automóveis:
– controle de transmissão, injeção eletrônica,
suspensão ativa, freio ABS.
8. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 8
SE::Visão Geral::Aplicações
Automóveis - Volvo S80
•2 Redes CAN
•250Kbps
•125Kbps
•4 Redes baixa velocidade
•10,4Kbps
•18 ECUs
9. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 9
SE::Visão Geral::
Características
• Funcionalidade única, executada repetidamente
• Entrada/Saída intensivo
• Executa tarefas em paralelo
• Restrições de projeto mais rígidas:
– Custo, tamanho, peso, desempenho, potência dissipada, etc.
• Tempo real:
– O tempo para fornecer resultados é determinado pelo
tempo que o ambiente pode esperar.
– Sistemas em que têm aspectos temporais na especificação.
• Sistemas reativos
– Reagem continuamente a estímulos externos
10. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 10
SE::Visão Geral::
Arquitetura Básica
• Arquitetura de Hardware
– Forte comunicação com o ambiente
– Forte restrição de recursos, tamanho, potência, peso...
• Arquitetura de Software
– Tratamento rápido de interrupção
– Sistemas operacionais de tempo real
– Softwares eficientes em tamanho e desempenho
11. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 11
SE::Visão Geral::
Arquitetura de Hardware
ASIC DSP
ASIP uP uC Mem
Código
DSP
Código
uP
RTOS
A/D D/A
Sensores Atuadores
Eventos
Eventos
12. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 12
SE::Visão Geral::Arquitetura
Exemplo: Câmera Digital
A/D D/A
CCD preprocessor Pixel coprocessor
Microcontroller
JPEG codec
DMA controller
Memory controller ISA bus interface UART
Display ctrl
LCD ctrl
Multiplier/Accum.
13. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 13
SE::Visão Geral::Arquitetura de Hardware
Comparação com PCs
Característica PC Embed. Sys
clock 180MHz – 2,2 GHz 500KHz – 300 MHz
Instruções/seg. 400M – 8B 1M – 200M
Potência 10 – 250 W .5 – 4W
Transistores 5 – 1000 M 10K – 5 M
Custo $200 – $2000 $0.5 – $100
14. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 14
SE::Visão Geral::Arquitetura de Software
Exemplo: Tempo de Boot
15. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 15
SE::Visão Geral::Arquitetura de Software
Exemplo: Mudança de Contexto
• MontaVista Linux Kernel 2.4.17
• Pior caso 436us (vs. 1743us)
• 99.9% < 195us (vs. 1420us)
Fonte: Bill Weinberg, “Linux and XScale for Wireless
Consumer Electronics Devices”, IDF’Fall03
16. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 16
SE::Visão Geral::
Mercado
• Crescimento das aplicações
– Automóvel:
• 1995: U$ 1237
• 2000: U$ 2126
• 2002: 15% a 30% do custo de um veículo é com eletrônica
– Domiciliar:
• 35 sistemas por residência em 1994
• 240 sistemas em 2000
17. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 17
SE::Visão Geral::
Mercado
• Crescimento de vendas
– U$:
• ASIC´s + embed. Micros: U$ 60 B.
• PC´s: 34 B.
– Unidades:
• Embed. Micros: 3 Billion
• PC micros: 100 million
18. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 18
SE::Visão Geral::
Mercado Microcontroladores
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
US$ billions
Total Growth (inc. DSPs)
Up to 16-bit
Up to 8-bit
Up to 4-bit
19. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 19
SE::Visão Geral::
Time-to-market
• Redução do “time-to-market”
– Maior competitividade de mercado
– Redução na janela de mercado dos produtos
Tempo
Time-to-
market
Concepção
do sistema
Lucros
(dólares)
Tempo de vida
Atraso
20. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 20
Exame 1
• O que são Sistemas Embarcados?
• O que é um Sistema de Tempo Real?
• O que são Sistemas Reativos?
• Você diria que todo S.E. é também um Sistema de Tempo Real?
E é um Sistema Reativo?
• É fundamental a execução de tarefas em paralelo em um S.E.?
Porquê?
• Como você compara o mercado de S.E. em relação ao de desktops?
21. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 21
Intro. a Sistemas Embarcados
• Visão geral
– Áreas de aplicação
– Características
– Arquitetura básica
– Mercado
• Projeto e Arquitetura
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Metodologia de projeto
– Hardware
– Software
22. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 22
SE::Projeto & Arquitetura
Metodologia de Projeto
• Principais diferenças entre o projeto de S.E. e
projeto de aplicações para desktops
– Requisitos não-funcionais são fundamentais: preço,
tamanho, peso, potência,...
– Flexibilidade: plataforma não definida, vários tipos de
S.O., controle total da máquina.
– Grande preocupação com previsibilidade no uso de recursos
– Sistema muito restrito: eficiência no uso de recursos é
fundamental
23. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 23
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Exemplo
• Projeto de um controle remoto de televisão (infra-
vermelho)
– Controle simples com 3 botões:
• Liga/desliga
• Seleção de canais
– Opera com bateria
– Deve ser leve
– Controla a televisão por infravermelho
24. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 24
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Exemplo: Restrições
• Protocolo de comunicação com a televisão
– Proprietário
– Uso de ROM fornecida pelo cliente
• Satisfazer as especificações temporais fornecidas
pelo cliente:
– Código de assinatura
– Comando
25. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 25
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Exemplo: Requisitos do cliente
• Funcionamento a Bateria:
– 2 baterias AAA
– Duração: 10.000 pressões nos botões
• Características do produto final:
– Peso < 100 gramas
– Dimensão: 10cm X 5cm X 1.5 cm
– Material: plástico de alta densidade
– Botão liga/desliga: vermelho e circular
– Botão canais: preto e quadrado
– Deve ser robusto o suficiente para cair de 1,5 metros sem
danificar
26. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 26
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Exemplo: Requisitos do cliente
• Características do produto final:
– Sinais de infravermelho transmitidos conforme
especificação do cliente
– Controle deve funcionar a 10 metros da TV
quando posicionado até 45 graus da TV e 20 graus
do sensor
– O sinal de infravermelho deve ser transmitido até
20 mseg após botão pressionado
27. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 27
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Exemplo: Definição do Hw e Sw
• Processador:
– Microcontrolador de 8 bits
• Sistema Operacional:
– Não há necessidade
• Linguagem de programação:
– C
• Bibliotecas de software:
– Nenhuma
• Componentes de Hardware:
– Botões
– LED infravermelho
28. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 28
• Como o sistema vai satisfazer requerimentos do usuário dadas
as restrições de projeto
– Revisar a análise
– Especificar componentes de hardware
– Definir Interface de hardware
– Especificar subsistemas de software
– Definir interfaces de software
– Especificar processos de início e final
– Especificar tratamento de erros
– Verificar resultados da etapa de design
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Requisitos do cliente
29. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 29
Hardware
Algoritmo
Layout
Program Convolution
SEQ i=0 FOR 2
PAR
IF (x[i]>= 0 c:= x[i],
x[i]<0 c:= x[i]/2)
IF (x[i+1]>= 0 d:= x[i+1],
x[i+1]<0 d:= x[i+1]/2)
PAR j=0 FOR 4
e[j]:= x[f(i,j)]
PAR
w := k*e[i]
PAR j= 0 FOR 4
y[j] := y[j] + e[j]*(c+d)
Características
- alto desempenho
- pequeno tamanho
- alto custo
- pouco flexível
Hardware
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Alternativas de implementação
30. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 30
Software
Program Convolution
SEQ i=0 FOR 2
PAR
IF (x[i]>= 0 c:= x[i],
x[i]<0 c:= x[i]/2)
IF (x[i+1]>= 0 d:= x[i+1],
x[i+1]<0 d:= x[i+1]/2)
PAR j=0 FOR 4
e[j]:= x[f(i,j)]
PAR
w := k*e[i]
PAR j= 0 FOR 4
y[j] := y[j] + e[j]*(c+d)
Uso de componentes
de prateleira
(off-the-shelf)
Características
- baixo custo
- flexibilidade
- desempenho
- tamanho
Software
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Alternativas de implementação
31. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 31
Program Convolution
SEQ i=0 FOR 2
PAR
IF (x[i]>= 0 c:= x[i],
x[i]<0 c:= x[i]/2)
IF (x[i+1]>= 0 d:= x[i+1],
x[i+1]<0 d:= x[i+1]/2)
PAR j=0 FOR 4
e[j]:= x[f(i,j)]
PAR
w := k*e[i]
PAR j= 0 FOR 4
y[j] := y[j] + e[j]*(c+d)
SW
HW
HW
Microprocessador
Circuitos
específicos
Hardware/Software
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Alternativas de implementação
32. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 32
Passado
Alto
Custo
System specification
Exploration
Sw design
Implement, Integrate and test
Proc.
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
Hw design
Proc.
C code
ASIC
RTL strc.
ASIC
RTL strc.
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Processo de Desenvolvimento
33. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 33
Presente System specification
Exploration
Sw synthesis Highlevel synthesis
Compilation Logic synthesis Physical design
Proc.
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
Memory
Variables.
Proc.
C code
ASIC
RTL strc.
ASIC
RTL strc.
Memory
Cosimulation
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Processo de Desenvolvimento
34. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 34
Presente/Futuro
Allocation Partitioning Estimation
Sw synthesis Highlevel synthesis
Compilation Logic synthesis Physical design
Proc.
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
ASIC
Inf. Spec.
Memory
Variables.
Proc.
C code
ASIC
RTL strc.
ASIC
RTL strc.
Memory
Cosimulation
Behavior1 Behavior2
Y=sqrt(x)
X = x+1
Behavior3
For I in 1,100
m(I)=n(I)+1
Memories Interfacing Arbitration Generation
Hw/Sw
Co-design
SE::P & A::Metodologia de Projeto
Processo de
Desenvolvimento
35. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 35
Exame 2
• O que diferencia o projeto de S.E. do projeto de aplicativos para
computadores?
• Mencione pelo menos 5 restrições de projeto comuns em S.E.?
• Quais as vantagens e desvantagens de usar Software e/ou Hardware
para implementar um S.E.?
• O que vem mudando na forma de projetar S.E. ao longo do tempo?
36. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 36
Intro. a Sistemas Embarcados
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Metodologia de projeto
– Hardware
– Software
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Metodologia de projeto
– Hardware
– Software
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Metodologia de projeto
– Hardware
• Processadores
• Memória
• Periféricos
– Software
37. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 37
SE::Projeto & Arquitetura::Hardware
Dispositivos Processadores
• Transformam, movem dados, tomam decisões e/ou
executam ações.
• Não precisam ser programáveis
• Tipos:
– Processadores de uso geral
– Processadores de Aplicação Específica
– Processadores de propósito único
38. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 38
SE::P & A::Hw::Processadores
Tecnologia
Processadores variam na adequação ao problema
Processador
de uso geral
Processador
de propósito
único
Processador de
aplicação
específica
Funcionalidade
Desejada
39. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 39
SE::P & A::Hw::Processadores
Processadores de uso geral
• Programados via software
• Memória para dados e
programa
• Vantagens
– Pequenos time-to-market e
custo não recorrente
– Alta flexibilidade
• Ex: PowerPC, Pentium, Z80
+ + * /
Memória Disp. E/S
Processador
40. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 40
SE::P & A::Hw::Processadores de Uso Geral
Processadores p/ desktops
• Facilidade para desenvolvimento de software
• Necessário adicionar muitos dispositivos
auxiliares
• Conjunto de instruções não ideal
• Alto consumo de energia
41. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 41
SE::P & A::Hw::Processadores de Uso Geral
Processadores Embarcados
• Proc. de uso geral adaptados para sistemas
embarcados:
– Dispositivos internos
– Menor potência
– Facilidade para desenvolver software
Produto Clock
(MHz)
No.
I/O
Portas
Seriais
Timers/
Contad.
Canais
DMA
WDT Controle
Interrupção
Refresh
DRAM
80386DX 16,20,25,33 0 Não 0 0 Não Não Não
80386EX 25 24 3 3 2 Sim Sim (8259A) Sim
42. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 42
SE::P & A::Hw::Processadores
Proc. de Aplicação Específica (ASIPs)
• Processador programável otimizado para uma classe
de problema
• Características
– Memória interna
– Unidade de Execução otimizada
– Periféricos especiais internos
• Vantagem
– Bom compromisso entre flexibilidade, velocidade, tamanho
e potência
• Ex: Microcontroladores (ex.Nitron, 8051)
DSPs (Digital Signal Processors)
43. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 43
SE::P & A::Hw::Processadores
Proc. de Aplicação Específica (ASIPs)
• Projeto de ASIPs:
– O ASIP e seu compilador são projetados em
paralelo (Hw-Sw co-design)
– Melhor escolha de implementação de instruções
(em hardware ou em software)
43
44. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 44
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs
Microcontroladores
• Não há consenso sobre a diferença de
microcontroladores e processadores embarcados
• Nossa definição:
– microcontroladores não são derivados de famílias de
processadores de propósito geral e têm, normalmente, um
poder de processamento menor.
• Para diversificar as opções, lançam-se famílias de
microcontroladoes
45. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 45
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs::Microcontroladores
Família Nitron
• Lançada pela Motorola Semicondutores (Brasil) em
setembro/2002
• Vendeu mais de 1 milhão de unidades até dez/2002
• Mais de 40 milhões encomendados
• Prêmio "Product of the Year" como melhor
lançamento do ano de 2002 (revista Electronic
Products)
• Preço de $0.70 por unidade
46. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 46
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs::Microcontroladores
Família Nitron
• Baseado na família HC, com 8 ou 16 pinos
• Memória Flash (1,5 K a 4 Kbytes) reprogramável na
aplicação
• Timer de dois canais de 16 bits, com comparação e
PWM
• Conversor A/D de 8 bits e quatro canais
47. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 47
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs::Microcontroladores
Família 8051
• Fabricada por várias companhias como Philips,
Atmel, Dallas Semiconductors, Intel
• Preços baixos
• Muitas opções
48. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 48
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs::Microcontroladores
Família 8051
CPU RAM EPROM
Data Bus
Address Bus
49. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 49
SE::P & A::Hw::Processadores::ASIPs::Microcontroladores
Outras Famílias
• ARM da Intel, PIC da Microchip, Série HC da
Motorola e Transputers da SGS-Thomson.
• Escolha da família:
– fatores técnicos: velocidade, potência, tamanho,
periféricos
– ambientes de desenvolvimento existentes
– conhecimento prévio do time de desenvolvimento
– facilidade de compra, número de fornecedores,etc.
50. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 50
SE::P & A::Hw::Processadores
Seleção de Processadores
Processor Clock speed Periph. Bus Width MIPS Power Trans. Price
General Purpose Processors
Intel PIII 1GHz 2x16 K
L1, 256K
L2, MMX
32 ~900 97W ~7M $900
IBM
PowerPC
750X
550 MHz 2x32 K
L1, 256K
L2
32/64 ~1300 5W ~7M $900
MIPS
R5000
250 MHz 2x32 K
2 way set assoc.
32/64 NA NA 3.6M NA
StrongARM
SA-110
233 MHz None 32 268 1W 2.1M NA
Microcontroller
Intel
8051
12 MHz 4K ROM, 128
RAM, 32 I/O,
Timer, UART
8 ~1 ~0.2W ~10K $7
Motorola
68HC811
3 MHz 4K ROM, 192
RAM, 32 I/O,
Timer, WDT, SPI
8 ~.5 ~0.1W ~10K $5
Digital Signal Processors
TI C5416 160 MHz 128K, SRAM, 3 T1
Ports, DMA, 13
ADC, 9 DAC
16/32 ~600 NA NA $34
Lucent
DSP32C
80 MHz 16K Inst., 2K Data,
Serial Ports, DMA
32 40 NA NA $75
Sources: Intel, Motorola, MIPS, ARM, TI, and IBM Website/Datasheet; Embedded Systems Programming, Nov. 1998
Sources: Intel, Motorola, MIPS, ARM, TI, and IBM Website/Datasheet; Embedded Systems Programming, Nov. 1998
51. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 51
SE::P & A::Hw::Processadores
Proc. de Propósito Único
• Circuito digital projetado para executar um único
algoritmo
• Características
– Contém apenas o necessário ao algoritmo
– Não tem memória de programa
• Vantagens
– Projeto sob encomenda pode obter o melhor do tamanho,
potência, velocidade, mas perde em flexibilidade
• Ex: co-processadores e periféricos
52. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 52
SE::P & A::Hw::Processadores de Propósito Único
Application-Specific Integrated Circuit-ASIC
• Preço elevado inicial
• Perda de flexibilidade com relação a
mudanças
• Uso depende dos requisitos de performance,
consumo, tamanho, preço, etc.
53. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 53
SE::P & A::Hw::Processadores de Propósito Único
Field-Programable Gate Array – FPGA
• Dispositivos de hardware programáveis
• Reconfigurável on-line (tipo RAM)
• Tipos de programação:
– tipo PROM, programáveis uma única vez
– tipo EPROM, re-programáveis em laboratório
– tipo RAM, re-programáveis durante a execução.
54. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 54
SE::P & A::Hw::Processadores de Propósito Único::FPGA
FPGA - Bloco básico
Saída
Entrada
Look-up
Table
A
B
C
D
clock
X
Y
55. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 55
SE::P & A::Hw::Processadores de Propósito Único::FPGA
FPGA: estrutura geral
Blocos Básicos
Blocos de I/O
Interconexões
56. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 56
SE::P & A::Hw::Processadores de Propósito Único::FPGA
FPGA: estrutura geral
• Custo por unidade maior que o custo
unitário de um ASIC
• Não tem custo relacionado à fabricação da
primeira unidade
Custo
Volume de Produção
ASIC
FPGA
57. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 57
Especificação
Inicial
Síntese algorítmica
(alto nível)
Process(x)
Begin
y := 0.22 + 0.889
x;
i := 0;
do until i > 3
loop
y:= 0.5(y + x/y);
i := i + 1;
end do;
Comportamento
Layout
ASIC
Process(x)
Begin
y := 0.22 + 0.889
x;
i := 0;
do until i > 3
loop
y:= 0.5(y + x/y);
i := i + 1;
end do;
+ + * /
Controle Processamento
Arquitetura
+ + * /
Arquitetura
Estrutura
Alg.
RTL
Comp.
Estr.
Geom.
Síntese lógica
Síntese de layout
Prototipação
58. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 58
System Design Logic Design Physical Design
Simulation Schematic entry Placement /Routing
Hierarchy,
Generators
Logic-Level
Synthesis
High-Level Synthesis
System-Level Synthesis
homem-mês para 20KPortas
70
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
Redução do Tempo de Projeto
59. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 59
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
Lei de Moore
• Uma tendência que se mantém e foi prevista em
1965 por Gordon Moore
Número de transistores praticamente dobra a cada 18 meses
10,000
1,000
100
10
1
0.1
0.01
0.001
Transistores por
chip
(em milhões)
Note:
logarithmic scale
60. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 60
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
Lei de Moore: Ilustração Gráfica
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002
10.000
transistores
150.000.000
transistores
Um chip de 2002 pode conter 15.000 chips de 1981
62. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 62
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
Produtividade de Projeto X Tam.Chip
• O número de transistores por chip aumentou muito mais
que a capacidade de projeto
• Maior chip em 1981 requer 100 homem.mês
– 10.000 transistores / 100 transistores / mês
• Maior chip em 2002 requer 30.000 homem.mês
– 150.000.000 / 5.000 transistores / mês
• Custo aumentou de $1M para $300M
10,000
1,000
100
10
1
0.1
0.01
0.001
Transistores/chip
(milhões)
100,000
10,000
1000
100
10
1
0.1
0.01
Produtividade
(K)
Trans./Homem.Mês
Capacidade
do CI
produtividade
Gap
63. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 63
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
The mythical man-month
• O problema é pior na realidade
• O aumento da equipe pode, em algum momento, tornar o projeto mais
lento, devido a complexidade de gerenciamento e comunicação
• Esse efeito é conhecido na comunidade de software como
“the mythical man-month” (Brooks 1975)
10 20 30 40
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
43
24
19
16
15
16
18
23
Tempo
Duração em meses
Designers
64. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 64
SE::P & A::Hw::Processadores::Implementação
System-On-A-Chip
• Sistema completo implementado em um único chip
• Uso de núcleos de processadores (cores)
• Baixo custo de fabricação em série
• Alta qualidade
• Diminuição de defeitos de montagem e fabricação
em geral
• Baixa potência consumida
• Pequeno tamanho
• Alta velocidade
65. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 65
SE::Projeto & Arquitetura::Hardware
Memória
• Tipos básicos
– Memória volátil
• Perde informações quando não tem energia
• Usada para armazenar dados
– Memória não-volátil
• Mantém informações quando não tem energia
• Usada para armazenar programas e dados
permanentes (configuração)
66. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 66
SE::P & A::Hw::Memória
Nomenclatura Básica
Memária volátil
– RAM = Random Acces
Memory
– SRAM = Static RAM
– DRAM = Dynamic RAM
– VRAM - Video RAM
– WRAM - Windows RAM
Memória não-volátil
– ROM = Read Only Memory
– PROM ou OTP =
Programmable ROM ou
One-Time Programmable
– EPROM = Erasable PROM
– EEPROM = Electrically
Erasable PROM
(apagamento byte a byte)
– Flash EPROM = Fast
erasable EPROM
(apagamento por bloco)
67. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 67
SE::P & A::Hw::Memória
RAM Dinâmica vs. Estática
• DRAM (Dynamic Random Acess Memory)
– Grande capacidade de integração (baixo custo por bit)
– Perda de informação após algum tempo: Necessidade de
refreshing
• SRAM (Static Random Acess Memory)
– Pequeno tempo de acesso
– Não existe necessidade de refreshing
– Alto custo por bit (baixa integração)
68. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 68
SE::P & A::Hw::Memória
Características Básicas
Tipo de Memória Categoria Apagamento Escrita Volatil
Random-Access Mem.
(RAM)
Read-
Write
Elétrico
byte a byte
Elétrica Volátil
Read-Only Mem.
(ROM) Read- Impossível
Máscara
Programmable ROM
(PROM)
only
Erasable PROM
(EPROM)
Ultra-violeta
Elétrica não-
Electrically EPROM
(EEPROM)
Read-
mostly
Elétrico
byte a byte
volátil
Flash EPROM Elétrico
por bloco
69. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 69
SE::Projeto & Arquitetura::Hardware
Periféricos
• Teclados e Visores de cristal líquido
• Temporizadores e contadores
• Interfaces Seriais
• Transdutores
• Conversores Digital-Analógicos e Analógico-Digitais
• Modulação de largura de fase - PWM
• Motores de passo
70. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 70
SE::P & A::Hw::Periféricos
Timer(temporizador)/Contador
• Dispositivo que gera interrupções em intervalos
regulares de tempo. Ex: Timer do 8051
TH0 TL0
Carry
Carry
Clock/12
Contadores
Data Bus
RD WR RD WR
71. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 71
SE::P & A::Hw::Periféricos
Teclado
N1
N2
N3
N4
M1
M2
M3
M4
buffer
Controlador de
Teclado
Tecla
apertada
Código da
Tecla
4
• Para saber se esta tecla está apertada, o
controlador do teclado põe nível 1 em M2 e testa
o valor de N3
72. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 72
SE::P & A::Hw::Periféricos
Interfaces Seriais
• Comunicação em que cada bit é enviado em seqüência
por um único fio
Registrador
de
Deslocamento
Clock
Data Bus
Write
73. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 73
SE::P & A::Hw::Periféricos
Interfaces Seriais
• Exemplo de Comunicação
Registrador
de
Deslocamento Clock
Data Bus
Write
Registrador
de
Deslocamento Clock
Data Bus
Read
Receptor Transmissor
74. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 74
SE::P & A::Hw::Periféricos::Interfaces Seriais
RS232
• RS232: Recommended Standard 232 da EIA
– Comunicações ponto a ponto
– Usado por modems, mouses e algumas impressoras
– Baixa imunidade a ruído
– Mencionado no padrão:
• limite de transmissão 20kbps
• distância máxima entre dispositivos: 15 metros
– Na prática:
• pode-se transmitir até cerca de 200kbps
• atinge 100m.
75. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 75
SE::P & A::Hw::Periféricos::Interfaces Seriais
RS422 e RS485
• Adequadas para condições adversas de operação
• comunicação por pares de fio trançados
• velocidades superiores a 100Mbps
• distâncias de vários quilômetros
• conexão de vários dispositivos na mesma linha
76. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 76
SE::P & A::Hw::Periféricos::Interfaces Seriais
Universal Serial Bus - USB
• Taxas de até 12Mbps
• Até 127 periféricos por linha
• Conexão com sistema ligado (hot plugging)
• Reconhecimento automático do dispositivo
(Plug-and-Play)
• Microcontroladores dotados de interfaces USB
77. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 77
SE::P & A::Hw::Periféricos::Interfaces Sem-Fio
Infravermelho
• IrDA (Infrared Data Association – 1993)
– Vários padrões de comunicação
• IrDA-Data, IrDA-Control, e o Air
– IrDA-Data
• ponto-a-ponto
• cone de incidência estreito (30º)
• distância máxima de 1 metro
• velocidades de 9600 bps a 16 Mbps.
– base instalada com alta taxa de crescimento.
78. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 78
SE::P & A::Hw::Periféricos::Interfaces Sem-Fio
Bluetooth
• ondas de rádio
• comunicação de voz e dados
• pequenas distâncias (10cm a 10m)
• ponto-a-multiponto (broadcast)
• faixa de frequência usada é de 2.4 GHz
• suporta rede de até 8 dispositivos
• fácil integração com protocolo TCP/IP.
• Várias companhias adotando como Motorola,
Ericsson, Nokia, IBM, Toshiba, Intel, entre outras.
79. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 79
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Visor de Cristal Líquido - LCD
• vários modelos
– alfanuméricos, que só apresentam letras, números e
caracteres de pontuação
– gráficos que permitem o acesso a cada ponto
independentemente
• vários tamanhos
• com ou sem iluminação (backlight)
• interface, em geral, paralela.
• Ponto importante da interface com o usuário
80. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 80
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Transdutores
• Capazes de converter tipos de energia
• Exemplo: microfones de carvão
– A pressão do ar (onda sonora) desloca o diafragma
– que muda a densidade de partículas de carvão
– variando a resistência elétrica
– que produz uma onda elétrica similar à sonora
corrente
-
+
diafragma
Partículas de carvão
81. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 81
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Transdutores
• A corrente elétrica variável é aplicada à bobina
• que induz um campo magnético
• que movimenta o diafragma
• que desloca o ar formando uma onda sonora
S
N imã
Diafragma
Bobina
corrente
• Alto-falante
82. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 82
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Transdutores
• Materiais especiais
– piezzo-elétricos, são capazes de se expandir ou contrair de
acordo com a voltagem (e vice-versa)
• sensores de pressão, peso, e em microfones e tweeters
– termopares, geram voltagens proporcionais à sua
temperatura
– células fotoelétricas, geram voltagens ou modificam a
resistência proporcionalmente à iluminação sobre elas
83. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 83
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Conversores Analógico/Digitais
• Conversão de valores analógicos (contínuos no
tempo e na amplitude) em valores digitais
(números binários)
Onda
sonora
Onda
elétrica
analógica
Valores binários
(amostras temporais)
84. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 84
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Conversores Analógico/Digitais
Relação de Valores
Vmax = 7.5V
0V
1111
1110
0000
0010
0100
0110
1000
1010
1100
0001
0011
0101
0111
1001
1011
1101
0.5V
1.0V
1.5V
2.0V
2.5V
3.0V
3.5V
4.0V
4.5V
5.0V
5.5V
6.0V
6.5V
7.0V
Conversão
Analógico Digital
4
3
2
1
t1 t2 t3 t4
0100 1000 0110 0101
tempo
Entrada
Analógica
(V)
Saída Digital
Conversão
Digital Analógico
4
3
2
1
0100 1000 0110 0101
t1 t2 t3 t4
tempo
Saída
Analógica
(V)
Entrada Digital
85. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 85
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Modulação de largura de pulso (PWM)
• Onda quadrada
– definição do período
– definição do duty cycle (percentual do tempo em que o
sinal fica em 1)
Período
30% 70%
Duty cycle
86. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 86
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Modulação de largura de pulso (PWM)
clk
pwm
duty cycle 25% – tensão média = 1.25V
clk
pwm
clk
pwm
• Gera pulsos com
“duty cycle”
definido
• Controla a tensão
média de um
dispositivo externo
(ex: motor, lâmpada)
– Mais simples que
conversor DC-DC
ou A/D
duty cycle 50% – tensão média = 2,5V
duty cycle 75% – tensão média = 3,75V
87. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 87
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Modulação de largura de pulso (PWM)
• Controle de motores de corrente contínua e de
solenóides
Mola
Bobina
Imã
permanente
88. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 88
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Motores de Passo
• Tipos de motores que giram “passo a passo”,
girando alguns graus por vez
89. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 89
SE::P & A::Hw::Periféricos::
Motores de Passo
A
A’
B
B’
Sequencia A B A’ B’
1 + + - -
2 - + + -
3 - - + +
4 + - - +
5 + + - -
• Para rodar o motor é
necessário seguir uma
seqüência de acionamento das
bobinas
• Existem controladores para
facilitar esta tarefa
• Requer “driver” de potência
Q2
1K
1K
Q1
+V
Entrada
Saida
Driver de
potência
90. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 90
Intro. a Sistemas Embarcados
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Hardware
• Processadores
• Memória
• Periféricos
– Software
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Hardware
– Software
• Visão geral
• Projeto e Arquitetura
– Hardware
– Software
• Linguagens
• Sistemas operacionais de tempo real
91. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 91
SE::Projeto & Arquitetura::Software
Linguagens Empregadas
• Segundo uma pesquisa recente da www.8052.com
– 49% assembly
– 33% C
– 5% Basic
– 3% Pascal
– 9% outras linguagens
• A previsibilidade no uso de recursos e tempo de
execução é fundamental para sistemas críticos
92. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 92
SE::P & A::Sw::Linguagens
Linguagens orientadas a objetos
• Linguagens orientadas a objeto
– ciclo de desenvolvimento mais rápido
– melhores métodos de estruturação e modularização
– reutilização de objetos
– criação e destruição dinâmica de objetos, garbage
collectors criam problemas para previsibilidade temporal
e de alocação de memória
– Java, não há um modelo definido para o escalonamento
das threads. Inviabiliza tempo real
93. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 93
• C e Assembly
– Excelente controle do hardware e do tempo de execução
– Alta performance
– Dificuldades no desenvolvimento
– Assembly:
• Difícil modularização e reutilização
SE::P & A::Sw::Linguagens
Linguagens imperativas
94. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 94
• Ada
– Projetada pelo Department of Defense dos EUA
• Esterel
– Voltada para sistemas reativos
– Baseada em eventos e ações
– Semelhante às linguagens visuais (ex. Visual Basic)
SE::P & A::Sw::Linguagens
Linguagens especiais
95. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 95
SE::P & A::Software
Sistemas de Tempo Real
• Sistemas computacionais de tempo real:
– Tem aspectos temporais em sua especificação
– Submetidos a requisitos de natureza temporal
– Resultados devem estar corretos lógica e temporalmente
“Fazer o trabalho usando o tempo disponível”
– Requisitos definidos pelo ambiente físico
• Aspectos temporais
– Não estão limitados a uma questão de desempenho
– Estão diretamente associados com a funcionalidade
96. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 96
SE::P & A::Sw::Sistemas de Tempo Real
STR e o Ambiente
STR
Ambiente
Estímulos
Sensores
Respostas
Atuadores
97. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 97
SE::P & A::Sw::Sistemas de Tempo Real
STR e o Ambiente
• Fluxo de controle definido pelo ambiente
– Tarefas ativadas por estímulos do ambiente
– STR geralmente não tem como limitar estes
estímulos
• Tempos de resposta ao ambiente definem
deadlines
• Dados com prazos de validade
– Dados desatualizados podem conduzir a
respostas incorretas
98. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 98
SE::P & A::Sw::Sistemas de Tempo Real
Áreas de Pesquisa
• Escalonamento (mais estudado)
• Modelos e linguagens de programação
• Protocolos de comunicação
• Arquitetura de computadores
• Metodologias de desenvolvimento
• ...
99. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 99
SE::P & A::Sw::Sistemas de Tempo Real
Conceitos Básicos
Tarefa ( task )
• Segmento de código cuja execução possui atributo temporal próprio
• Exemplo: método em OO, subrotina, trecho de um programa
Deadline
• Instante máximo desejado para a conclusão de uma tarefa
100. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 100
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos Básicos
Criticidade
Sistema de tempo real crítico (Hard real-time system)
• Todas as tarefas têm Hard Deadline
– Perda do deadline pode ter conseqüências catastróficas
• É necessário garantir requisitos temporais ainda durante o projeto
• Exemplo: usina nuclear, industria petroquímica, mísseis
Sistema de tempo real não crítico (Soft real-time system)
• O requisito temporal descreve apenas o comportamento desejado
• Perda do deadline não tem conseqüências catastróficas
• Existe interesse em terminar a tarefa mesmo com atraso
• Exemplo: início de gravação de vídeo-cassete
101. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 101
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos Básicos
Criticidade
Deadline Firm
• Perda do deadline não tem conseqüências catastróficas
• Não existe valor em terminar a tarefa após o deadline
• Exemplo: ler o valor da temperatura
102. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 102
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos Básicos
Modelagem das Tarefas
• Deadline – Tempo máximo para término de
uma tarefa
• Release-time – Tempo mínimo para início de
uma tarefa
• Tempo de execução: considera o pior caso
– WCET – Worst-Case Execution Time
103. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 103
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos Básicos
Modelagem das Tarefas
• Periodicidade
– Tarefas Aperiódicas
• São disparadas em intervalos imprevisíveis de tempo
• Não garantem escalonabilidade
– Tarefas Esporádicas
• É conhecido o intervalo mínimo entre execuções (inter-arrival
time)
– Tarefas Periódicas
• Devem ser executadas em intervalos regulares de tempo
104. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 104
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos Básicos
Modelagem das Tarefas
• Folga (slack) = deadline – liberação – tempo de execução
• Atraso = MÁX( 0, conclusão – deadline)
deadline
Chegada
(arrival)
Liberação
(release)
Início
(start time)
Conclusão
(end time)
tempo de execução
(execution time)
atraso na liberação
(release jitter)
tempo
Tempo de resposta (response time)
105. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 105
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos::Modelagem das Tarefas
Tarefas Periódicas
A1
tempo
P
D
a1 r1 s1 e1 d1
A2
P
D
a2=r2 s2 e2 d2
J1
106. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 106
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos::Modelagem das Tarefas
Tarefas Esporádicas
E1
tempo
minIT
D
a1 s1 e1 d1
E2
minIT
D
a2=s2 e2 d2
0
evento1
evento2
107. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 107
SE::P & A::Sw::STR:: Conceitos::Modelagem das Tarefas
Relações entre tarefas
• Relações entre tarefas
– Precedência: XY
• A tarefa X deve terminar antes de Y começar
– Exclusão mútua: XY
• As tarefas X e Y não podem executar simultaneamente
– Co-execução: X||Y
• As tarefas X e Y têm que executar simultaneamente
– Preempção: XY
• A tarefa X é interrompida para que Y possa executar e, após o
término de Y, a tarefa X continua a executar
108. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 108
Abordagens de
Melhor Esforço
Abordagens com Garantia
em Tempo de Projeto
Executivo
Cíclico
Dirigido a
Prioridades
Técnicas
Adaptativas
Abordagens com
Garantia Dinâmica
SE::P & A::Sw::STR
Escalonamento
Métodos de Escalonamento
109. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 109
Escalonamento de Processos
Abstração
• Uma máquina para cada processo
• Paralelismo real
T11
T12
T0
mP1
mP2
mP3
T22
mP3
110. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 110
Escalonamento de Processos
Realidade
• Compartilhamento do tempo
• Pseudoparalelismo
T11
T12
T0 T22
T0
1 121
90
51
41 t
70
mP1
111. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 111
Tipos de Escalonamento
Preemptivo
• Permite a suspensão temporária de processos
• Quantum ou time-slice: período de tempo durante o qual um
processo usa o processador a cada vez
T11
T12
T0 T22
T0
1 121
90
51
41 t
70
mP1
Preempção
Quantum grande:
Diminui núm. de mudanças de contexto e overhead do S.O.
Ruim para processos interativos
112. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 112
Escalonamento de Processos
Processo
• Estados de um processo
Pronto Rodando
Bloqueado
Criação Término
ID do Processo
Estado
Program Counter
Ponteiros da Memória
Contexto (regs.)
I/O Status
Prioridade
Informações gerais
• tempo de CPU
• limites, usuário, etc.
Process Control Block - PCB
113. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 113
Filas de Escalonamento
Long-
term
queue
Short-
term
queue
CPU
I/O
queue
I/O
queue
I/O
queue
I/O
I/O
I/O
Process
request
FIM
High-level
scheduling
Short-term
scheduling
I/O scheduling
Interrupt
Handler
Interrupt
of process
Interrupt
from I/O
114. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 114
Tipos de Escalonamento
Round-Robin
• Uso de uma lista de processos sem prioridade
• Escalonamento preemptivo
• Simples e justo
• Bom para sistemas interativos
Tar. B
Contexto
Tar. C
Contexto
CPU:Running
Tar. A
Contexto
Tar. A
Contexto
Tar. A
Contexto
115. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 115
Tipos de Escalonamento
First-In First-Out (FIFO)
• Uso de uma lista de processos sem prioridade
• Escalonamento não-preemptivo
• Simples e justo
• Bom para sistemas em batch
B C D E F … N
CPU
A
FIM
116. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 116
Tipos de Escalonamento
Exemplo
• Três processos
• Cada um consome 1 hora de CPU
• Calcule o tempo de resposta considerando
a) Round-robin (time-slice = 10ms)
b) FIFO
117. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 117
Características de Escalonamento
• Justiça (fairness)
– Todos os processos têm chances iguais de uso dos
processador
• Eficiência
– O objetivo é manter o processador 100% ocupado
• Tempo de Resposta
– Tempo entre a requisição da ação e a obtenção do
resultado
• Throughput
– Número de tarefas por unidade de tempo
118. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 118
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Garantia Dinâmica e de Melhor Esforço
• Não existe garantia que os deadlines serão cumpridos
• Sempre que uma tarefa é ativada ocorre uma análise
da sua escalonabilidade
• Passível de sofrer sobrecarga
• Capaz de fornecer análise probabilística
– Simulação, teoria das filas de tempo real, etc
• Algumas abordagens oferecem Garantia Dinâmica
– Garante o deadline (ou não) no início da ativação
119. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 119
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Garantia Dinâmica e de Melhor Esforço
Descarte de Tarefas na Sobrecarga
• As tarefas executadas cumprem o deadline
• Mais apropriado para tarefas com deadline firm
• Pode cancelar ativações individuais ou tarefas completas
• Objetivo é maximizar o número de tarefas executadas
• Tarefas podem ter importância (peso) diferentes
– Maximiza o somatório dos pesos das tarefas executadas
• Abordagem semelhante: aumenta o período das tarefas
120. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 120
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Garantia Dinâmica e de Melhor Esforço
Perda de deadlines na sobrecarga
• Em sobrecarga ATRASA algumas tarefas
• Possui uma função que indica o valor de cada tarefa em função
do seu instante de conclusão (time-value function)
• Objetivo é maximizar o valor total do sistema (somatório de
todas as tarefas)
d
0
valor
Tempo de
Resposta
121. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 121
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Garantia Dinâmica e de Melhor Esforço
Redução da Precisão na Sobrecarga
• Em sobrecarga diminui a precisão de algumas tarefas
• Objetivo é fazer o possível dentro do tempo disponível
• Exemplos:
– Ignorar bits menos significativos de cada pixel
– Trabalhar com amostras de áudio menos precisas
– Alterar resolução e tamanho de imagem na tela
– Simplificar animações
– Usar algoritmos de controle mais simples
– Interromper pesquisa em algoritmos de inteligência artificial
122. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 122
Sistemas de Prioridade Dinâmica
• Earliest-Deadline-First (EDF)
– Escalonamento preemptivo de prioridade dinâmica
– O deadline é calculado quando a tarefa é disparada.
– O escalonador põe para executar a tarefa com menor
deadline
• Least Slack Scheduling
– Escalonamento não-preemptivo de prioridade dinâmica
– A tarefa com menor sobra (slack) tem maior prioridade
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Garantia Dinâmica e de Melhor Esforço
123. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 123
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Abordagens com Garantia em Projeto
• Para obter garantias em projeto é
necessário:
– Conhecimento completo das tarefas e do
método de implementação
– Análise feita em projeto
– Carga limitada e conhecida
124. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 124
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento
Abordagens com Garantia em Projeto
• Vantagens
– Determina em projeto que todos os deadlines serão
cumpridos
– Necessário para aplicações críticas
• Desvantagens
– Necessário conhecer exatamente a carga
– Necessário reservar recursos para o pior caso
– Difícil determinar o pior caso em soluções off- the- shelf
– Gera enorme subutilização de recursos
125. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 125
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Modelos de Implementação
• Time-driven systems
– Sistemas em que a execução é regida pelo tempo
– Não existe outra fonte de eventos além do timer interno
– A ordem de execução é toda definida a priori
• Event-driven systems
– A execução é regida por eventos externos e eventos do timer
– A garantia em projeto se dá pelo uso de prioridades fixas para
as tarefas
126. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 126
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Time-Driven Systems
Executor Cíclico
• Tarefas são arranjadas numa lista que define a ordem
e tempo de execução de cada uma
• Cada tarefa é colocada em execução em momentos
controlados por um temporizador (timer)
• A lista é executada repetidamente, caracterizando
ciclos de execução
• Não é usada concorrência: tarefas grandes devem ser
quebradas manualmente se necessário.
127. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 127
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Time-Driven Systems: Exemplo 1
• Considere 4 funções com as seguintes características:
– Função 1: ciclo de 50Hz (20ms)
– Função 2: ciclo de 25 Hz (40ms)
– Função 3: ciclo de 12,5 Hz (80ms)
– Função 4: ciclo de 6,25Hz (160ms)
Ciclo Principal (160ms) Ciclo Principal (160ms)
10ms
128. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 128
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Time-Driven Systems: Exemplo 2
20 50
0 50
10 60 70
C ( = 20) D ( = 20)
A ( = 20)
Relations: A C
B C
Processor1
Processor2
40 80
20
30
d’
A
r’
A
d’
B d’
C d’
D
r’
C r’
B
, r’
D
B ( = 20)
cB cC
cD
cA
20 50
0
10 60 70
B ( = 20)
C ( = 20) D ( = 20)
A ( = 20)
Relations: C A
B C
Processor1
Processor2
40 80
30
30
d’
A
r’
A
d’
B d’
D
r’
C d’
C
r’,
B
D
cB
cC
cD
cA
50
r’
129. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 129
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Time-Driven Systems: Exemplo 3
Relations: A B,
B C, C D
Relations: B A,
B C, C D
20 60 70
m1
m2
95
40 100
40
25
d’
C
d’
D
r’
C
r’
A d’
A r’
D
0
r’
B
5
d’
E
r’
E
45 55
D
80
E
60
d’
B
C
B
70
m
m2
95
45
25
d’
C
d’
D
r’
C
r’,
A r’
D
0
r’
B
5
d’
E
r’
E
d’
A
45 55 80
60
d’
B
25
C
E
D
A B
75
A
Relations: A B,
B C, C D
Relations: B A,
B C, C D
20 60 70
m1
m2
95
40 100
40
25
d’
C
d’
D
r’
C
r’
A d’
A r’
D
0
r’
B
5
d’
E
r’
E
45 55
D
80
E
60
d’
B
C
B
70
m
m2
95
45
25
d’
C
d’
D
r’
C
r’,
A r’
D
0
r’
B
5
d’
E
r’
E
d’
A
45 55 80
60
d’
B
25
C
E
D
A B
75
A
130. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 130
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Time-Driven Systems: Executor Cíclico
Função 1
Função 2
Função 3
Função 4
Disp. E/S
Disp. E/S
Executor
Cíclico
Interrupção
do Timer
• Arquitetura de Software
131. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 131
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Sistemas de Prioridade Fixa
• Tarefas têm prioridades definidas em tempo de projeto
• Tarefas de maior prioridade preemptam as de menor
prioridade
• Prioridades são definidas com base nas restrições
temporais
• A concorrência requer mecanismos para evitar
deadlock e inversão de prioridade (exemplo:
semáforos, herança de prioridade)
• Para garantir respostas previsíveis, tarefas aperiódicas
não são tratadas
132. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 132
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Sistemas de Prioridade Fixa
• Escalonamento Rate-Monotonic (RMS)
– Escalonamento preemtivo de prioridade fixa
– Tarefas mais freqüentes têm maior prioridade
– Os deadlines devem ser iguais aos períodos
– Tarefas não têm nenhuma relação entre si (precedência,
exclusão, etc)
– É ótimo, ou seja, nenhum outro método é melhor que este
com estas condições
133. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 133
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Sistemas de Prioridade Fixa
• Deadline-Monotonic Scheduling:
– Semelhante ao RMS, mas quanto menor o deadline
da tarefa maior sua prioridade
– Os deadlines são fixos e relativos aos começos dos
períodos
134. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 134
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Tarefa 1
Tarefa 2
Tarefa 3
Tarefa 4
Disp. Entrada
Interrupção
do Timer
Recurso 1
Recurso 2
Atuador
Disp. Saída
Sensor
Arquitetura de Software
135. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 135
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
Escalonamento Rate-Monotonic (RMS)
• Notação:
Processo: pi Período: Ti Tempo de Computação: Ci Deadline: Di
• Em um conjunto de n processos periódicos independentes
escalonados pelo RMS sempre obedecerá o seu deadline se
(condição suficiente mas não necessária):
onde, U(n) é o limite de utilização para n processos.
n U(n) 69%
1
2
...
1
1
1
n
n
n
n
n
U
T
C
T
C
136. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 136
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Escalonamento Rate-Monotonic (RMS)
• U(n) = 1,0 se o conjunto de tarefas é harmônico
– Um conjunto de tarefas é harmônico se os períodos
de todas as tarefas são múltiplos ou sub-múltiplos
entre si
• U(n) = 0,88 na média de tarefas randômicas
137. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 137
SE::P & A::Sw::STR::Escalonamento::Garantia em Projeto
Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
• Análise baseada em Tempo de Resposta
• Calcula tempo de resposta no pior caso e compara ao deadline
• Para a tarefa mais prioritária R1 = C1
• Demais tarefas sofrem interferência das tarefas com prioridade
maior
Neste caso, Ri = Ci + Ii
• Interferência é máxima a partir do Instante Crítico
– Instante onde todas as tarefas são liberadas simultaneamente
138. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 138
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
Interferência entre tarefas
Seja Pj uma tarefa com prioridade maior que Pi
– Quantas vezes Pj pode acontecer durante a execução de Pi ?
Ri/Tj
– Qual a interferência total de Pj sobre Pi ?
Ri/Tj x Cj
– Qual a interferência total sobre Ti ?
∑ Ri/Tj x Cj, onde Pri(j)>Pri(i)
139. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 139
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
O tempo máximo de resposta de pi é Ri = Ci + Ii
Ri = Ci + ∑ Ri/Tj x Cj
O cálculo é feito recursivamente em iterações
sucessivas, até:
– Tempo de resposta passar do deadline (falha)
– Resultado convergir, ou seja, iteração x+ 1 igual a iteração x
Wi
x+1 = Ci + ∑ Wi
x/Tj x Cj, onde Wi
0= Ci
140. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 140
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
Exemplo
p1 p2 p3
T1=7 T2=12 T3=20
C1=3 C2=3 C3=5
Pri1=1 Pri2=2 Pri3=3
Resposta:
R1 = 3 R2 = 6 R3 = 20
141. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 141
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
Suponha uma tarefa esporádica liberada por evento
externo
– Eventos podem ser amostrados periodicamente
– Sinalização do evento pode ter atraso variável
– Release Jitter: Atraso máximo na liberação da tarefa
Ri = Ji + Wi, Wi = Ci + ∑ (Wi+Jj)/Tj x Cj
142. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 142
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
Bloqueios
• Ocorrem devido às relações de exclusão mútua
• Suponha p1 e p2, p1 com maior prioridade
– Se p2 fica bloqueada esperando por p1
Ok, p1 tem mesmo prioridade superior
– Se p1 fica bloqueada, esperando por p2
Cálculo do tempo de resposta deve incluir a espera máxima Bi
Ri = Ji + Wi
Wi = Ci + Bi + ∑ (Wi+Jj)/Tj x Cj
143. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 143
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
• Seções Críticas e Inversão de Prioridades
144. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 144
Garantia em Projeto :: Event-Driven Systems
Análise de Escalonabilidade
• Protocolo de Herança de Prioridades
145. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 145
Sistemas Operacionais de Tempo Real
• Escalonamento preemptivo
• Escalona processos com base em prioridades (não é
justo, pode provocar starvation)
• Todas as chamadas ao S.O. tem tempo máximo de
execução definido e otimizado
• A mudança de contexto tem tempo limitado, conhecido
(fixed overhead) e otimizado
• Tratamento de inversão de prioridade
146. Sérgio Cavalcante - CIn/UFPE Introdução aos Sistemas Embarcados 146
Referências
• Livro de Sistemas de Tempo Real
Jean- Marie Farines, Joni da Silva Fraga, Rômulo Silva
de Oliveira. Escola de Computação’2000 - IME- USP
http:// www. lcmi. ufsc. br/ gtr/ livro/ principal. Htm
• IEEE Computer Society, Technical Committee on
Real- Time Systems (IEEE- CS TC- RTS)
http:// www. cs. bu. edu/ pub/ ieee- rts
• The Concise Handbook Of Real-Time Systems.
TimeSys Corporation, Versão 1.1, 2000.
http://www.timesys.com