This poem describes the history and culture of Gaúchos in southern Brazil. It discusses how indigenous people mixed with European settlers, forming a new people who came to represent the spirit of freedom and independence of the region. The poem expresses how the cry or grito of the Gaúchos continues to echo across the plains as a symbol of their roots and ideals of liberty.
2. Quando os campos desteQuando os campos deste
sul eram mais verdessul eram mais verdes
Índios pampeanos queÍndios pampeanos que
habitavam o lugarhabitavam o lugar
Foram mesclando com aForam mesclando com a
raça do homem brancoraça do homem branco
Recém chegado deRecém chegado de
querências além marquerências além mar
3. E o novo ser que seE o novo ser que se
formou miscigenadoformou miscigenado
Virou semente,Virou semente,
germinou e se fez povogerminou e se fez povo
Um grito novo ecoouUm grito novo ecoou
no continenteno continente
Lembrando a todos queLembrando a todos que
esta terra tinha donoesta terra tinha dono
4. Enquanto o gaúcho forEnquanto o gaúcho for
visto na pampavisto na pampa
Enquanto essa raçaEnquanto essa raça
teimar em viverteimar em viver
O grito dos livres ecoaráO grito dos livres ecoará
nesses montesnesses montes
Buscando horizontesBuscando horizontes
libertos na pazlibertos na paz
5. No grito do índio, oNo grito do índio, o
grito inicialgrito inicial
Com cheiro de terra noCom cheiro de terra no
próprio idealpróprio ideal
De amor à querênciaDe amor à querência
liberta dos pampasliberta dos pampas
Gerada em estampas doGerada em estampas do
próprio ancestralpróprio ancestral
6.
7.
8. A nova raça cresceu eA nova raça cresceu e
traçou limitestraçou limites
Que bem demarcam aQue bem demarcam a
extensão dos ideaisextensão dos ideais
E o mesmo povo hojeE o mesmo povo hoje
repete o gritorepete o grito
Alicerçado nas raízesAlicerçado nas raízes
culturaisculturais
9. A liberdade não temA liberdade não tem
tempo nem fronteirastempo nem fronteiras
O homem livre nãoO homem livre não
verga e não perde overga e não perde o
entonoentono
Vai repetindo a todosVai repetindo a todos
num velho gritonum velho grito
Passam os tempos mas aPassam os tempos mas a
terra ainda tem donoterra ainda tem dono
10. Do grito do índio, aosDo grito do índio, aos
gritos atuaisgritos atuais
Há cheiro de terra nosHá cheiro de terra nos
próprios ideaispróprios ideais
De um povo sofrido,De um povo sofrido,
ereto em vontadeereto em vontade
De escrever liberdadeDe escrever liberdade
nos seus memoriaisnos seus memoriais
11. Enquanto o gaúcho forEnquanto o gaúcho for
visto na pampavisto na pampa
Enquanto essa raçaEnquanto essa raça
teimar em viverteimar em viver
O grito dos livres ecoaráO grito dos livres ecoará
nesses montesnesses montes
Buscando horizontesBuscando horizontes
libertos na pazlibertos na paz
12. Enquanto o gaúcho forEnquanto o gaúcho for
visto na pampavisto na pampa
Enquanto essa raçaEnquanto essa raça
teimar em viverteimar em viver
O grito dos livres ecoaráO grito dos livres ecoará
nesses montesnesses montes
Buscando horizontesBuscando horizontes
libertos na pazlibertos na paz
13. Um Abraço!Um Abraço!
Imagem: 4936 – João Santiago
Texto: José
Fernando Gonzales
Música: Dante Raman
Ledesma
Formatação: adsrcatyb@terra.com.br
Site: www.momentos-pps.com.br