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Mestrado em Engenharia Biomédica




Estudo da adaptação Óssea e
 distribuição de tensão num
    fémur com implante




 Biomecânica dos Tecidos

                                        Grupo 4
                              Joana Paulo 72455
                               João Costa 62850
                                 Rui Pinto 62842

 Lisboa, 23 de Maio de 2012
Contextualização
Modelo de adaptação




Δt: 0.1
B: 0.15
S: 0.4
K: 0.85 J/g
Nº iterações: 100
Densidade inicial: 1 g/cm3
Implementação


          Modelo
MATLAB      de
          Huiskes


Energia
  de
          ABAQUS
Deforma
  ção
Simulações


•  Osso Sem Prótese



                                      •  Inferior (10mm e 8,5 mm)
                        Diâmetro
                                      •  Superior (14 mm e 12mm)



                                        •  Por contacto
•  Osso Com Prótese:         Ligação
                                        •  Tipo Tie



                                    •  Aço
                         Material
                                    •  Isoelástico
Osso Sem Prótese

•  Geraram-se tensões e densidades mais elevadas nas regiões de aplicação das forças;
•  Junto ao encastramento, observaram-se tensões e densidades elevadas;
•  As densidades evoluíram para valores dentro da gama [0,01; 1,74]g/cm3, pelo que são aceitáveis




           Tensões                                  Densidades
Osso Sem Prótese


•  Identificou-se claramente o canal medular, mas não foi possível identificar o triângulo de Ward.
Efeitos da variação do diâmetro da prótese

•  Para diâmetros menores, as tensões na prótese são superiores;




               Menor diâmetro         VS     Maior Diâmetro
Efeitos da variação do diâmetro da prótese
•  Para diâmetros maiores, o efeito de stress-shielding é mais notório




               Menor diâmetro           VS      Maior Diâmetro
Efeitos da alteração do tipo de ligação entre a prótese e o
                           fémur
    •  A distribuição de tensões é idêntica, mas…….




Ligação Tipo Tie (Cimentada) VS Ligação Por Contacto (Press-Fit)
Efeitos da alteração do tipo de ligação entre a prótese e o
                           fémur
    ….Do ponto de vista do stress-shielding, a prótese tipo press-fit é melhor.




Ligação Tipo Tie (Cimentada) VS Ligação Por Contacto (Press-Fit)
Efeitos da modificação do material da prótese
Para um material isoelástico observa-se:
•  Uma distribuição mais homogénea das cargas entre osso e prótese;




            Material Isoelástico      vs        Aço
Efeitos da modificação do material da prótese
Para um material isoelástico observa-se:
•  Diminuição do efeito de stress shielding.




             Material Isoelástico         vs   Aço
DISCUSSÕES


Comentários   •  Os dois casos de carregamento utilizados não são
                 representativos da actividade diária de um sujeito;

 ao método    •  O modelo de Huiskes não considera limites à velocidade
                 de adaptação;

  utilizado   •  Partimos de uma densidade constante e igual a 1 g/cm3
                 em todas as simulações.
CONCLUSÕES




Minimizar     Resistência
os danos       mecânica
no tecido     adequada
 ósseo        da prótese
REFERÊNCIAS

Jacobs, C. et al. (1995), Numerical Instabilities in Bone Remodeling
Simulations: advantages of a Node-based Finite Element Approach,
Journal of Biomechanics, Vol. 28, No 4, pp. 449-459.
Huiskes, R. et al. (2001), Hip-joint and abductor-muscle forces
adequately represent in vivo loading of a cemented total hip
reconstruction, Journal of Biomechanics, Vol. 34, pp. 449-459.
Folgado, J. (2007), Apontamentos da Disciplina de Biomecânica dos
Tecidos, DEM, IST.

Martin, R. et al. (1993), Skeletal Tissue Mechanics, Springer,
New York.

Ratner, Buddy D. e Hoffman, Alan S. (2004), An Introduction to Materials
in Medicine, 2a Edição, Elsevier Academic Press, UK.

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Estudo da adaptação Óssea e distribuição de tensão num fémur com implante

  • 1. Mestrado em Engenharia Biomédica Estudo da adaptação Óssea e distribuição de tensão num fémur com implante Biomecânica dos Tecidos Grupo 4 Joana Paulo 72455 João Costa 62850 Rui Pinto 62842 Lisboa, 23 de Maio de 2012
  • 3. Modelo de adaptação Δt: 0.1 B: 0.15 S: 0.4 K: 0.85 J/g Nº iterações: 100 Densidade inicial: 1 g/cm3
  • 4. Implementação Modelo MATLAB de Huiskes Energia de ABAQUS Deforma ção
  • 5. Simulações •  Osso Sem Prótese •  Inferior (10mm e 8,5 mm) Diâmetro •  Superior (14 mm e 12mm) •  Por contacto •  Osso Com Prótese: Ligação •  Tipo Tie •  Aço Material •  Isoelástico
  • 6. Osso Sem Prótese •  Geraram-se tensões e densidades mais elevadas nas regiões de aplicação das forças; •  Junto ao encastramento, observaram-se tensões e densidades elevadas; •  As densidades evoluíram para valores dentro da gama [0,01; 1,74]g/cm3, pelo que são aceitáveis Tensões Densidades
  • 7. Osso Sem Prótese •  Identificou-se claramente o canal medular, mas não foi possível identificar o triângulo de Ward.
  • 8. Efeitos da variação do diâmetro da prótese •  Para diâmetros menores, as tensões na prótese são superiores; Menor diâmetro VS Maior Diâmetro
  • 9. Efeitos da variação do diâmetro da prótese •  Para diâmetros maiores, o efeito de stress-shielding é mais notório Menor diâmetro VS Maior Diâmetro
  • 10. Efeitos da alteração do tipo de ligação entre a prótese e o fémur •  A distribuição de tensões é idêntica, mas……. Ligação Tipo Tie (Cimentada) VS Ligação Por Contacto (Press-Fit)
  • 11. Efeitos da alteração do tipo de ligação entre a prótese e o fémur ….Do ponto de vista do stress-shielding, a prótese tipo press-fit é melhor. Ligação Tipo Tie (Cimentada) VS Ligação Por Contacto (Press-Fit)
  • 12. Efeitos da modificação do material da prótese Para um material isoelástico observa-se: •  Uma distribuição mais homogénea das cargas entre osso e prótese; Material Isoelástico vs Aço
  • 13. Efeitos da modificação do material da prótese Para um material isoelástico observa-se: •  Diminuição do efeito de stress shielding. Material Isoelástico vs Aço
  • 14. DISCUSSÕES Comentários •  Os dois casos de carregamento utilizados não são representativos da actividade diária de um sujeito; ao método •  O modelo de Huiskes não considera limites à velocidade de adaptação; utilizado •  Partimos de uma densidade constante e igual a 1 g/cm3 em todas as simulações.
  • 15. CONCLUSÕES Minimizar Resistência os danos mecânica no tecido adequada ósseo da prótese
  • 16. REFERÊNCIAS Jacobs, C. et al. (1995), Numerical Instabilities in Bone Remodeling Simulations: advantages of a Node-based Finite Element Approach, Journal of Biomechanics, Vol. 28, No 4, pp. 449-459. Huiskes, R. et al. (2001), Hip-joint and abductor-muscle forces adequately represent in vivo loading of a cemented total hip reconstruction, Journal of Biomechanics, Vol. 34, pp. 449-459. Folgado, J. (2007), Apontamentos da Disciplina de Biomecânica dos Tecidos, DEM, IST. Martin, R. et al. (1993), Skeletal Tissue Mechanics, Springer, New York. Ratner, Buddy D. e Hoffman, Alan S. (2004), An Introduction to Materials in Medicine, 2a Edição, Elsevier Academic Press, UK.