O documento descreve a experiência de Julia Mares, uma analista da Vale, que passou seis meses em Moçambique implantando projetos de melhoria operacional. A viagem contribuiu significativamente para seu crescimento pessoal e profissional, ao se deparar com uma nova cultura e ajudar em projetos sociais locais. Julia aprendeu muito sobre os processos de mineração e se tornou uma pessoa mais humana que valoriza cada momento com amigos e família.
1. 29/01/2015 'Diz aí': Julia Mares conta como conhecer novas culturas contribui para o desenvolvimento pessoal
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'Diz aí': Julia Mares conta como conhecer novas culturas
contribui para o desenvolvimento pessoal
Julia rodeada pelas crianças da Associação Moçambicana
de Ajuda Social (AMAS)
Após a viagem, Julia passou a valorizar mais os encontros
em família
O ano de 2013 foi um divisor de águas na vida de Julia Mares, analista de Qualidade da Diretoria de Melhorias
Operacionais da Mina de Águas Claras (MG). Formada em Administração pela Fundação Mineira de Educação
e Cultura (Fumec), a mineira, de 26 anos, recebeu um convite de seus gestores para ingressar em um
programa de seis meses em Moçambique, na África. A missão era implantar projetos específicos de melhoria
de processo na Mina, na Usina de Moatize e na área de Manutenção.
Depois de lidar por mais de um ano com a implantação do Sistema Vale de Produção – VPS, na gerência que
dá suporte aos negócios de Fertilizantes e Carvão, a analista seguiu para a cidade de Tete, em Moçambique,
com dois colegas da área. Ao se deparar com a diversidade cultural do país e com a falta de recursos em
algumas áreas, Julia sentiu a necessidade de ajudar. Ela se tornou voluntária de uma instituição social que
ajuda comunidades locais, especialmente crianças.
A experiência foi registrada em um livro de fotografias, que ela pretende compartilhar com familiares e amigos.
A seguir, Julia conta como a viagem foi um marco para seu crescimento pessoal e profissional.
Como o desenvolvimento de um novo
projeto, em um local com cultura e
costumes completamente diferentes dos
seus, enriqueceu o seu trabalho?
O tamanho do projeto Moatize, em Moçambique, me
impressionou de várias formas. Costumo dizer e
lembrar que os dias em Moatize eram de novos
aprendizados e lições. Foram seis meses intensos,
conquistando, aos poucos, novas amizades, tendo um
estilo de vida diferente. Aquela primeira impressão, ao
desembarcar em Tete, foi tomada pela rotina. A cultura
e os costumes se tornaram naturais. Cada ritual era
uma novidade.
Qual sua avaliação sobre essa experiência,
do ponto de vista pessoal e profissional?
Profissionalmente, foi incrível. Conheci profundamente
os processos de mineração e beneficiamento do carvão
e pude compreender a rotina da operação no detalhe.
Aprendi muito com excelentes profissionais. Foram seis
meses de trabalho intenso, com momentos de pressão,
frustração, alegrias e resultados que me
proporcionaram crescimento e desenvolvimento
profissional. Na vida pessoal, descobri projetos sociais
maravilhosos que me fizeram ampliar minha visão de
mundo. Conheci pessoas com valores incríveis e que
querem mudar a realidade de muitos nas comunidades
locais e vizinhas de Tete. Hoje, sou uma Julia mais
humana, que valoriza cada instante com os amigos e
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11 comentários
A autora doará parte da renda
obtida com a venda do livro para
famílias em Moçambique
com a família, pois sentimos falta disso, quando
estamos longe de casa.
Quais os resultados alcançados a partir da implantação dos
projetos de melhoria operacional?
Trabalhamos com um projeto de 5S na prática da ferramentaria da oficina da
Usina de Moatize. Ao implantar ferramentas do VPS, conseguimos otimizar o
processo da ferramentaria em diversos aspectos. O ambiente se tornou mais
agradável e as pessoas ficaram mais motivadas. Outro ponto interessante foi
perceber a importância de uma liderança ativa e que realmente faz
acontecer! Trabalhamos com projetos em diversas unidades da Vale, mas se
a área não tiver lideranças fortes e agentes de mudança, nossa presença
não fará muito sentido.
Qual o estilo de foto que você mais curte? Tem algum ícone
ou movimento que segue?
Gosto muito de fotos com pessoas, mostrando suas expressões. Acho que esse tipo de fotografia se torna mais
viva e consegue interagir com o espectador. Até hoje, ao rever os meus registros, lembrome sobre o que
pensava no momento do click e a sensação que a foto me despertava. Para mim, a África foi inspiradora e as
paisagens são incríveis! A fotografia ainda é recente na minha vida, pratico ainda de forma intuitiva, mas gosto
muito das fotos da revista National Geographic.