O documento resume a carreira do fotógrafo gaúcho Clóvis Dariano, nascido em 1950. Ele fundou seu próprio estúdio fotográfico em 1970 e recebeu vários prêmios. Participou de exposições como a Bienal de Curitiba e foi professor de Fotografia. Dariano foi um membro fundador do coletivo vanguardista Nervo Óptico na década de 1970 e define sua entrada na fotografia como uma "conspiração".
2. Fotógrafo Gaúcho
Mora em Porto Alegre
Nascido em 1950 (67 anos)
Fundou e dirige seu próprio estúdio fotográfico desde
1970
Recebeu vários prêmios em salões, como o prêmio
Aquisição no III Salão de Artes da UFRGS, além de
salões específicos de propaganda.
Participou da Bienal de Curitiba em 1996 e, em 1997,
de "Os gaúchos na Bienal de Curitiba", Centro
Municipal de Cultura, Porto Alegre.
Participou da exposição coletiva "70s" na Galeria Obra
Aberta, em Porto Alegre, 2001.
Professor de Fotografia na ESPM.
“Um apaixonado por imagens”
3. Nos anos 1970, quando a arte
contemporânea ainda engatinhava no Brasil,
Dariano foi um dos membros fundadores do
coletivo vanguardista Nervo Óptico. O
movimento, que abriu espaço para a
discussão de novas linguagens visuais no
país quando vigorava a mentalidade da
ditadura militar.
4. Na trajetória de Dariano está, apenas para citar
alguns exemplos, o estudo de pintura com Paulo
Porcella de 1965 a 1967, o diploma como
técnico em propaganda em 1969 e a passagem
pelo Instituto de Artes da UFRGS de 1970 a
1974.
Dariano define sua entrada na fotografia não
como uma opção, mas como uma conspiração:
foi a maneira como os elementos se
organizaram.
“Pele sobre Pele", Clóvis Dariano, 1979
5. Para Dariano: “A fotografia publicitária é
essencialmente limitadora porque trabalhamos
sob o controle da agência e seu cliente, com
possibilidades mínimas ou inexistentes de
interferirmos no que já está aprovado. Mesmo que
a idéia seja ruim temos que realizar o trabalho.”
“Sempre procuro apresentar um trabalho
comercial que esteja impregnado de
características domeu trabalho
autoral,principalmente da iluminação que é uma
das qualidades mais evidentes de minhas
imagens, porque como já disse, dificilmente
poderei impregná-las com meus conceitos.”
“Sopa Japonesa” Clóvis Dariano