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Arte no
A Arte Egípcia nasceu há mais de 3000
anos a.C. e está ligada à religiosidade, visto
que a maior parte das suas estátuas,
pinturas, monumentos e obras
arquitetônicas se manifesta em temas
religiosos.
Assim, o interior dos templos, bem como as
peças ou espaços relacionados com o culto
dos mortos, eram artisticamente
elaborados. Os túmulos são um dos
aspectos mais representativos da arte
egípcia.
Isso porque os egípcios acreditavam na
imortalidade da alma e que ela poderia
sofrer eternamente, caso o corpo fosse
profanado.
Isso porque os egípcios acreditavam na
imortalidade da alma e que ela poderia
sofrer eternamente, caso o corpo fosse
profanado.
Daí decorre a mumificação e o caráter
monumental do local onde as múmias
eram colocadas, cujo objetivo estava
voltado para protegê-las pela eternidade.
Pintura
Egípcia
O faraó contratava artistas para
desenhar e pintar nas paredes das
pirâmides, que viriam a ser os seus
túmulos. Essas pinturas detalhavam a
vida deles e seu entorno, de modo
que essa arte registra parte da história
do Egito.
Pintura
Egípcia
Nessa sociedade, a arte era
produzida de forma padronizada e
não dava espaço para a criatividade.
Nessa sociedade, a arte era
produzida de forma padronizada e
não dava espaço para a criatividade.
Dessa maneira, foi realizada uma
A dimensão das pessoas e objetos
não caracterizava uma relação de
proporção e distância, mas sim os
níveis hierárquicos daquela
sociedade. Assim, o faraó era
sempre o maior dentre as figuras
representadas numa pintura.
Cores e Tintas do
Egito Antigo
As tintas utilizadas nessas pinturas
eram extraídas na natureza:
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco
simbolizava a pureza e da verdade.
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco
simbolizava a pureza e da verdade.
Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a
sexualidade e era encontrado em substâncias ocres.
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco
simbolizava a pureza e da verdade.
Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a
sexualidade e era encontrado em substâncias ocres.
Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era
extraído do óxido de ferro hidratado (limonite).
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco
simbolizava a pureza e da verdade.
Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a
sexualidade e era encontrado em substâncias ocres.
Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era
extraído do óxido de ferro hidratado (limonite).
Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era
obtido da malaquite do Sinai.
Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite
(óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco
simbolizava a pureza e da verdade.
Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a
sexualidade e era encontrado em substâncias ocres.
Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era
extraído do óxido de ferro hidratado (limonite).
Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era
obtido da malaquite do Sinai.
Azul (khesebedj): extraído do carbonato de cobre, o
azul estava associado ao rio Nilo e ao céu.
LEI DA
FRONTALIDADE
LEI DA
FRONTALIDADE
A lei da frontalidade é a característica mais
marcante na pintura egípcia.
Essa regra determinava que o tronco das pessoas
deveria ser representado de frente, enquanto a
cabeça, pernas e pés exibidos de perfil.
Os olhos também são retratados de frente. Essa
maneira de representação cria uma combinação
visual lateral e frontal.
Vale a pena pegar um lápis e tentar reproduzir um desses
desenhos egípcios “primitivos”. Nossas tentativas vão sempre
parecer inábeis, assimétricas e deformadas. Pelo menos, as
minhas parecem. Pois o sentido egípcio de ordem em todos os
detalhes é tão poderoso que qualquer variação, por mínima
que seja, parece desorganizar inteiramente o conjunto.
Ernst Gombrich
OBRIGADO!
Referências
https://www.todamateria.com.br/arte-egipcia/

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aula_3_-_arte_egipcia. Aula de arte egipicia.

  • 2. A Arte Egípcia nasceu há mais de 3000 anos a.C. e está ligada à religiosidade, visto que a maior parte das suas estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas se manifesta em temas religiosos.
  • 3. Assim, o interior dos templos, bem como as peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, eram artisticamente elaborados. Os túmulos são um dos aspectos mais representativos da arte egípcia.
  • 4. Isso porque os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e que ela poderia sofrer eternamente, caso o corpo fosse profanado.
  • 5. Isso porque os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e que ela poderia sofrer eternamente, caso o corpo fosse profanado. Daí decorre a mumificação e o caráter monumental do local onde as múmias eram colocadas, cujo objetivo estava voltado para protegê-las pela eternidade.
  • 7. O faraó contratava artistas para desenhar e pintar nas paredes das pirâmides, que viriam a ser os seus túmulos. Essas pinturas detalhavam a vida deles e seu entorno, de modo que essa arte registra parte da história do Egito. Pintura Egípcia
  • 8. Nessa sociedade, a arte era produzida de forma padronizada e não dava espaço para a criatividade.
  • 9. Nessa sociedade, a arte era produzida de forma padronizada e não dava espaço para a criatividade. Dessa maneira, foi realizada uma
  • 10. A dimensão das pessoas e objetos não caracterizava uma relação de proporção e distância, mas sim os níveis hierárquicos daquela sociedade. Assim, o faraó era sempre o maior dentre as figuras representadas numa pintura.
  • 11. Cores e Tintas do Egito Antigo
  • 12. As tintas utilizadas nessas pinturas eram extraídas na natureza:
  • 13. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai).
  • 14. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai).
  • 15. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade.
  • 16. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade. Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em substâncias ocres.
  • 17. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade. Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em substâncias ocres. Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era extraído do óxido de ferro hidratado (limonite).
  • 18. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade. Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em substâncias ocres. Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era extraído do óxido de ferro hidratado (limonite). Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era obtido da malaquite do Sinai.
  • 19. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade. Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em substâncias ocres. Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era extraído do óxido de ferro hidratado (limonite). Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era obtido da malaquite do Sinai. Azul (khesebedj): extraído do carbonato de cobre, o azul estava associado ao rio Nilo e ao céu.
  • 21. LEI DA FRONTALIDADE A lei da frontalidade é a característica mais marcante na pintura egípcia. Essa regra determinava que o tronco das pessoas deveria ser representado de frente, enquanto a cabeça, pernas e pés exibidos de perfil.
  • 22. Os olhos também são retratados de frente. Essa maneira de representação cria uma combinação visual lateral e frontal.
  • 23. Vale a pena pegar um lápis e tentar reproduzir um desses desenhos egípcios “primitivos”. Nossas tentativas vão sempre parecer inábeis, assimétricas e deformadas. Pelo menos, as minhas parecem. Pois o sentido egípcio de ordem em todos os detalhes é tão poderoso que qualquer variação, por mínima que seja, parece desorganizar inteiramente o conjunto. Ernst Gombrich