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1
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS
ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
COM PRODUTOS PERIGOSOS
2
Atendimento a Emergências com
Produtos Perigosos
• Produto Perigoso:
Toda substância (sólida, líqüida ou gasosa), que
quando fora de seu recipiente, pode causar riscos
para a saúde, ao meio ambiente ou ao patrimônio.
A Resolução 420/2004 da ANTT relaciona cerca
de 3.500 produtos perigosos.
3
BIBLIOGRAFIA
 POP de Limpeza de Pista;
 POP para Líquidos Inflamáveis;
 POP para Sólidos Inflamáveis;
 POP para Tóxicos e Infectantes;
 POP para Gases;
 Norma Operacional AEPP;
 MTB 40 AEPP;
 IT 32 Medidas de Segurança para
Produtos Perigosos.
4
Fonte: DNER/ABIQUIM
Rotas de Transporte de Produtos Perigosos
5
Prioridade Operacional
 A primeira prioridade deverá ser salvar vidas
- Preservar e manter a vida;
- Remoção rápida da área de risco;
- Promover a ventilação da vítima com
equipamentos de pressão positiva;
- Deve-se tomar cuidado com a
contaminação dos produtos presentes no meio
ambiente.
6
Viaturas
de
Produtos
Perigosos:
7
Viaturas
Auto
Salvamento
Especial:
8
Binóculo que apresente bom alcance e
qualidade de visualização.
Identificação de Produto
Painel de Segurança
e Comunicação de Riscos
336
1203
Número de Risco
Número da ONU
• Cor alaranjada
•Tamanho mínimo: 140 mm x 350mm
Significado do Número de Risco
Significado do 1º número:
1° Número Significado
2 Gás
3 Líquido inflamável
4 Sólido inflamável
5 Substâncias oxidantes ou
Peróxido orgânico
6 Substância tóxica
7 Substância radioativa
8 Substância corrosiva
Significado do Número de Risco
Significado do 2º e/ou 3º Números:
2°ou 3°
Números
Significado
0 Ausência de risco subsidiário
1 Explosivo
2 Emana gás
3 Inflamável
4 Fundido
5 Oxidante
6 Tóxico
7 Radioativo
8 Corrosivo
9 Perigo de reação violenta resultante da
decomposição espontânea ou de polimerização
Significado do Número de Risco
• A letra X antes dos algarismos significa que
a substância reage perigosamente com água;
• A repetição do mesmo número indica
aumento da intensidade daquele risco.
Significado do Número de Risco
Exemplos:
336
1203
Líquido Muito Inflamável Tóxico
Significado do Número de Risco
Exemplos:
88
1775
Produto Muito Corrosivo
Significado do Número de Risco
Exemplos:
X 423
2257
Sólido Inflamável que reage perigosamente com água
desprendendo gases inflamáveis
Significado do Número da Organização das
Nações Unidas (ONU)
• O número da ONU representa um produto
perigoso específico.
• O número ONU tem o mesmo significado
para todos os Países membros.
Significado do Número da ONU
336
1203
O número 1203 representa a Gasolina
18
PERGUNTAS PARA FORMULACÃO DO
PLANO TÁTICO
 Que tipo de produto?
 Qual o nome dos produtos e dados de segurança?
 Qual o fabricante?
 Em que tipo de recipiente está acondicionado?
 Onde e como está acondicionado?
 Qual o volume de material no local?
 Qual o estado do material?
 Qual a distância de segurança?
 Existem outros materiais perigosos no local?
 Quais as condições climáticas?
 Alguém foi exposto ao produto?
 Existe Plano de Ação de Emergência em vigor?
19
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO:
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
 Natureza do problema;
 Identificação do produto;
 Condições do local de armazenamento ou transporte;
 Condições climáticas;
 Presença ou não de fogo;
 Lapso de tempo desde o início do acidente;
 Situação das vítimas e do meio ambiente;
 Número de vítimas;
 Perigo e risco de novas vítimas, impactos ou danos.
20
Cenários para Identificação de
Produtos Perigosos
21
22
23
IND QUIM LTDA End: Rua A, S/nº - Vila Industrial
Insc Est: 1221212/000-01
CGC: 45455545-88
ONU Classe Produto Quant Preço
DECLARAMOS QUE O(S) PRODUTO(S) DESTA NOTA FISCAL
ESTÃO DEVIDAMENTE ACONDICIONADOS PARA SUPORTAR
OS RISCO NORMAIS DE CARREGAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARREGAMENTO, CONFORME LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
NOTA FISCAL
0 8 0 5 5 6
NOTA FISCAL
José da Silva
1223 3 QUEROSENE
QUANTIDADE ISENTA
QUANTIDADE LIMITADA
24
Envelope para o Transporte – NBR 7504
TRANSPORTADORA
ESTE ENVELOPE CONTÉM INFORMAÇÕES IMPORTANTES.
LEIA-AS CUIDADOSAMENTE ANTES DE INCIAR A SUA VIAGEM
EM CASO DE EMERGÊNCIA, ESTACIONE, SE POSSÍVEL EM ÁREA VAZIA, AVISE
À POLÍCIA (190) A OS BOMBEIROS (193) E AO(S) TELEFONE(S) DE EMERGÊNCIA
Nº __________________
INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA
Fone 051 230 45 45
Av dos Produtos, Nº 171 Vila da Segurança
Porto Alegre – RS
IND QUIM LTDA
Tranp Quim Ltda- Av dos Produtos 171 Cidade/Estado SP FONE (051) 231 88 77
ESTE ENVELOPE CONTÉM:
Ficha de emergência
Nota fiscal
________________________
250 mm
45 mm
130 mm
15 mm
PRÓ-QUÍMICA 0800 11 82 70
Defesa Civil - 199
Redespacho: Trans Torno – Rua Projetada, S/N – Cidade/Estado – Fone 0xx21 786 65 43
25
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
• ISOLAR A ÁREA AFASTANDO OS CURIOSOS.
• SINALIZAR O LOCAL DO ACIDENTE.
• ELIMINAR OU MANTER AFASTADAS TODAS AS FONTES DE
IGNIÇÃO.
• ATENDER ÀS RECOMENDAÇÕES DA(S) FICHAS(S) DE
EMERGÊNCIA.
• ENTREGUAR A(S) FICHA(S) DE EMERGÊNCIA AOS
SOCORROS PÚBLICOS, ASSIM QUE CHEGAREM.
• AVISAR IMEDIATAMENTE AO TRANSPORTADOR, AO
EXPEDIDOR DO PRODUTO, AO CORPO DE BOMBEIROS E À
POLÍCIA.
• UTILIZAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA, E INFORMAR OS
RECURSOS NECESSÁRIOS PARA O ATENDIMENTO
Envelope para o Transporte – NBR 7504
26
• NBR 7503 – Março/00
FICHA DE EMERGÊNCIA
Características e dimensões
FICHA DE EMERGÊNCIA
• NBR 8285 – Março/00
FICHA DE EMERGÊNCIA
Preenchimento
27
SUBSTÂNCIAS NÃO IDENTIFICADAS
MANTENHA DISTÂNCIA
ZONA FRIA
Suporte
POSTO
DE
COMANDO
ZONA MORNA
Redução de Contaminação
ZONA
QUENTE
Exclusão
PONTOS
DE ACESSO
2º Prioridade Operacional:
Isolamento e Divisão em áreas de trabalho
VENTO
29
Corredor de
Descontaminação
30
DIREÇÃO DO VENTO
DIREÇÃO DO VENTO
POSTO DE COMANDO
ÁREA DE ATENÇÃO MÉDICA DE EMERGÊNCIA
CORREDOR DE
DESCONTAMINAÇÃO
ZONA QUENTE
ZONA MORNA
ZONA FRIA
SETOR DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO
ÁREA DE SUPORTE / LOGÍSTICA
TV
31
Fonte: G1
Explosão em casa de fogos
Santo André
32
Procedimentos utilizados para o
atendimento de emergência com produtos
perigosos
Aproximar-se da cena com vento pelas costas,
tomando como referência o ponto do:
• Derrame para líquidos;
• Escapes ou fugas para gases;
• Tombamento para sólidos.
33
Procedimentos utilizados para o atendimento
de emergência com produtos perigosos
• Certificar-se se há vítimas e vazamentos;
• Identificar o produto através de rótulo de risco,
painel de segurança ou documentos e
embarque;
• Aproximar-se seguindo os Guias de
Emergência;
• Não socorrer vítimas que estão contaminadas
pelo produto.
34
Níveis de Proteção
Nível A: para PP desconhecido ou que ataca
violentamente a pele e a respiração;
Nível B: o PP é identificado como agressor ao
sistema respiratório, porém ataca em nível
secundário a pele;
Nível C: o PP ataca a pele e a respiração em níveis
secundários. Respingos químicos;
Nível D: uniforme não projetado para lidar com PP.
35
4º PROCEDIMENTO OPERACIONAL:
DESCONTAMINAÇÃO
36
Porquê descontaminar?
– Aumentar a segurança das guarnições e das vítimas no
atendimento a emergências com produtos perigosos;
– Minimizar prejuízos materiais;
– Garantir a proteção ao meio ambiente.
37
Estação 1 - Procedimentos
Local para dispensa e segregação de materiais
Local para dispensa e segregação de materiais
38
Estação 2 - Procedimentos
Lavagem e rinsagem de botas, luvas e roupas
39
Estação 3 - Procedimentos
Remoção de botas e luvas externas
40
Estação 4 - Procedimentos
Controle do consumo e troca de cilindros de ar da máscara autônoma
41
Estação 5 - Procedimentos
Remoção da roupa encapsulada e luvas internas
42
Estação 6 - Procedimentos
Remoção da máscara autônoma e roupa interna
43
Estação 7 Procedimentos
Banho
completo
44
Estação 8 - Procedimentos
Exame médico na equipe de intervenção
45
Descarte de resíduos
• Resíduos líquidos e sólidos: responsabilidade do
fabricante e do transportador.
Alternativamente, podem ser neutralizados ou
incinerados (com orientação de um técnico)
• EPI que não puderem ser descontaminados ou
forem danificados devem ser incinerados.
46
Conclusões
• O Corredor de Descontaminação é um sistema
simples, barato e eficaz.
• Exige treinamento.
• Representa um aprimoramento técnico-
profissional do Corpo de Bombeiros.
• É importante a integração com empresas
participantes de planos de auxílio mútuo e órgãos
de Defesa Civil.
• Padronizar significa garantir a segurança.
47
ROUPAS DE PROTEÇÃO
48
ROUPA DE PROTEÇÃO
49
Métodos Físicos
• Absorção;
• Cobertura;
• Diluição;
• Retenção por dicagem ou barragem;
• Dispersão de Vapores;
• Reembalagem;
• Tamponamento;
• Transferência (Transbordo);
• Supressão de Vapores;
• Despressurização.
PÁ SINTÉTICA
NOVOS MATERIAIS
51
Estancar o Vazamento
Batoques
 Madeira
 Bronze
 Neoprene
52
Bolsas Pneumáticas
Conjunto formado por: bolsa
inflável que trabalha com 1,5
bar de pressão interna,
conjunto de cintos especiais
dotados de mecanismo com
catracas para tracionamento,
controlador de enchimento com
válvula de alívio e
despressurização, regulador de
pressão universal com pressão
de alimentação de até 300 bar,
mangueira dotada de engates
rápidos seguros específicos
para esta pressão de trabalho,
bolsa de plástico resistente a
produtos.
53
Massas Vedantes
São massas compostas por
dois elementos A e B.
Apresentam boa resistência a
produtos químicos perigosos e
são bastante versáteis quando
consideramos pequenas áreas
de vazamento. O detalhe
principal é que já está
disponível no mercado uma
massa vedante que apresenta
tempo de secagem inferior a
uma hora, sendo que
normalmente o tempo de
secagem deste tipo de
material é de 12 horas. Esta
massa é de simples manuseio
e de fácil aplicação, não
apresentando as limitações
dos batoques e cunhas de
madeira.
54
Tanques de Contenção
Tanque de formato cônico, e estrutura
formada por tubos infláveis (0,5 bar),
com capacidade volumétrica de 3000
litros. Confeccionado em liga de
borracha e viton, que assegura boa
resistência química além de grande
vida útil. De fácil montagem permite
sua montagem em poucos segundos
com apenas um homem. Pode ser
dobrado de maneira a ocupar em
pequeno espaço. É fornecido em
caixa de transporte, e acompanha
regulador de pressão (até 300 bar de
alimentação), controlador de
enchimento, e mangueira.
55
ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
56
ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
COM PRODUTOS PERIGOSOS
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RISCOS RELACIONADOS
Existe uma série de eventos ou condições que
podem atuar de forma isolada ou conjugada,
facilitando a exposição dos organismos aos
agentes tóxicos:
- Explosões;
- Vapores de líquidos inflamáveis ou
combustíveis;
- Gases tóxicos ou inertes;
- Substâncias oxidantes;
- Substâncias radioativas;
- Vapores corrosivos; etc.
63
Trabalho integrado entre Instituições:
 Compartilhar banco de dados AEPP;
 Compreender NOB, MTB e POPs;
 Conhecer os PB e as guarnições
especializadas;
 Participar de simulados e simulacros;
 Realizar cursos, seminários, exposição de
materiais em conjunto.
64
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  • 1. 1 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO CORPO DE BOMBEIROS ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 2. 2 Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos • Produto Perigoso: Toda substância (sólida, líqüida ou gasosa), que quando fora de seu recipiente, pode causar riscos para a saúde, ao meio ambiente ou ao patrimônio. A Resolução 420/2004 da ANTT relaciona cerca de 3.500 produtos perigosos.
  • 3. 3 BIBLIOGRAFIA  POP de Limpeza de Pista;  POP para Líquidos Inflamáveis;  POP para Sólidos Inflamáveis;  POP para Tóxicos e Infectantes;  POP para Gases;  Norma Operacional AEPP;  MTB 40 AEPP;  IT 32 Medidas de Segurança para Produtos Perigosos.
  • 4. 4 Fonte: DNER/ABIQUIM Rotas de Transporte de Produtos Perigosos
  • 5. 5 Prioridade Operacional  A primeira prioridade deverá ser salvar vidas - Preservar e manter a vida; - Remoção rápida da área de risco; - Promover a ventilação da vítima com equipamentos de pressão positiva; - Deve-se tomar cuidado com a contaminação dos produtos presentes no meio ambiente.
  • 8. 8 Binóculo que apresente bom alcance e qualidade de visualização. Identificação de Produto
  • 9. Painel de Segurança e Comunicação de Riscos 336 1203 Número de Risco Número da ONU • Cor alaranjada •Tamanho mínimo: 140 mm x 350mm
  • 10. Significado do Número de Risco Significado do 1º número: 1° Número Significado 2 Gás 3 Líquido inflamável 4 Sólido inflamável 5 Substâncias oxidantes ou Peróxido orgânico 6 Substância tóxica 7 Substância radioativa 8 Substância corrosiva
  • 11. Significado do Número de Risco Significado do 2º e/ou 3º Números: 2°ou 3° Números Significado 0 Ausência de risco subsidiário 1 Explosivo 2 Emana gás 3 Inflamável 4 Fundido 5 Oxidante 6 Tóxico 7 Radioativo 8 Corrosivo 9 Perigo de reação violenta resultante da decomposição espontânea ou de polimerização
  • 12. Significado do Número de Risco • A letra X antes dos algarismos significa que a substância reage perigosamente com água; • A repetição do mesmo número indica aumento da intensidade daquele risco.
  • 13. Significado do Número de Risco Exemplos: 336 1203 Líquido Muito Inflamável Tóxico
  • 14. Significado do Número de Risco Exemplos: 88 1775 Produto Muito Corrosivo
  • 15. Significado do Número de Risco Exemplos: X 423 2257 Sólido Inflamável que reage perigosamente com água desprendendo gases inflamáveis
  • 16. Significado do Número da Organização das Nações Unidas (ONU) • O número da ONU representa um produto perigoso específico. • O número ONU tem o mesmo significado para todos os Países membros.
  • 17. Significado do Número da ONU 336 1203 O número 1203 representa a Gasolina
  • 18. 18 PERGUNTAS PARA FORMULACÃO DO PLANO TÁTICO  Que tipo de produto?  Qual o nome dos produtos e dados de segurança?  Qual o fabricante?  Em que tipo de recipiente está acondicionado?  Onde e como está acondicionado?  Qual o volume de material no local?  Qual o estado do material?  Qual a distância de segurança?  Existem outros materiais perigosos no local?  Quais as condições climáticas?  Alguém foi exposto ao produto?  Existe Plano de Ação de Emergência em vigor?
  • 19. 19 IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO: INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS  Natureza do problema;  Identificação do produto;  Condições do local de armazenamento ou transporte;  Condições climáticas;  Presença ou não de fogo;  Lapso de tempo desde o início do acidente;  Situação das vítimas e do meio ambiente;  Número de vítimas;  Perigo e risco de novas vítimas, impactos ou danos.
  • 20. 20 Cenários para Identificação de Produtos Perigosos
  • 21. 21
  • 22. 22
  • 23. 23 IND QUIM LTDA End: Rua A, S/nº - Vila Industrial Insc Est: 1221212/000-01 CGC: 45455545-88 ONU Classe Produto Quant Preço DECLARAMOS QUE O(S) PRODUTO(S) DESTA NOTA FISCAL ESTÃO DEVIDAMENTE ACONDICIONADOS PARA SUPORTAR OS RISCO NORMAIS DE CARREGAMENTO, TRANSPORTE E DESCARREGAMENTO, CONFORME LEGISLAÇÃO EM VIGOR. NOTA FISCAL 0 8 0 5 5 6 NOTA FISCAL José da Silva 1223 3 QUEROSENE QUANTIDADE ISENTA QUANTIDADE LIMITADA
  • 24. 24 Envelope para o Transporte – NBR 7504 TRANSPORTADORA ESTE ENVELOPE CONTÉM INFORMAÇÕES IMPORTANTES. LEIA-AS CUIDADOSAMENTE ANTES DE INCIAR A SUA VIAGEM EM CASO DE EMERGÊNCIA, ESTACIONE, SE POSSÍVEL EM ÁREA VAZIA, AVISE À POLÍCIA (190) A OS BOMBEIROS (193) E AO(S) TELEFONE(S) DE EMERGÊNCIA Nº __________________ INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA Fone 051 230 45 45 Av dos Produtos, Nº 171 Vila da Segurança Porto Alegre – RS IND QUIM LTDA Tranp Quim Ltda- Av dos Produtos 171 Cidade/Estado SP FONE (051) 231 88 77 ESTE ENVELOPE CONTÉM: Ficha de emergência Nota fiscal ________________________ 250 mm 45 mm 130 mm 15 mm PRÓ-QUÍMICA 0800 11 82 70 Defesa Civil - 199 Redespacho: Trans Torno – Rua Projetada, S/N – Cidade/Estado – Fone 0xx21 786 65 43
  • 25. 25 OUTRAS PROVIDÊNCIAS • ISOLAR A ÁREA AFASTANDO OS CURIOSOS. • SINALIZAR O LOCAL DO ACIDENTE. • ELIMINAR OU MANTER AFASTADAS TODAS AS FONTES DE IGNIÇÃO. • ATENDER ÀS RECOMENDAÇÕES DA(S) FICHAS(S) DE EMERGÊNCIA. • ENTREGUAR A(S) FICHA(S) DE EMERGÊNCIA AOS SOCORROS PÚBLICOS, ASSIM QUE CHEGAREM. • AVISAR IMEDIATAMENTE AO TRANSPORTADOR, AO EXPEDIDOR DO PRODUTO, AO CORPO DE BOMBEIROS E À POLÍCIA. • UTILIZAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA AVALIAÇÃO DA EMERGÊNCIA, E INFORMAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA O ATENDIMENTO Envelope para o Transporte – NBR 7504
  • 26. 26 • NBR 7503 – Março/00 FICHA DE EMERGÊNCIA Características e dimensões FICHA DE EMERGÊNCIA • NBR 8285 – Março/00 FICHA DE EMERGÊNCIA Preenchimento
  • 28. ZONA FRIA Suporte POSTO DE COMANDO ZONA MORNA Redução de Contaminação ZONA QUENTE Exclusão PONTOS DE ACESSO 2º Prioridade Operacional: Isolamento e Divisão em áreas de trabalho VENTO
  • 30. 30 DIREÇÃO DO VENTO DIREÇÃO DO VENTO POSTO DE COMANDO ÁREA DE ATENÇÃO MÉDICA DE EMERGÊNCIA CORREDOR DE DESCONTAMINAÇÃO ZONA QUENTE ZONA MORNA ZONA FRIA SETOR DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO ÁREA DE SUPORTE / LOGÍSTICA TV
  • 31. 31 Fonte: G1 Explosão em casa de fogos Santo André
  • 32. 32 Procedimentos utilizados para o atendimento de emergência com produtos perigosos Aproximar-se da cena com vento pelas costas, tomando como referência o ponto do: • Derrame para líquidos; • Escapes ou fugas para gases; • Tombamento para sólidos.
  • 33. 33 Procedimentos utilizados para o atendimento de emergência com produtos perigosos • Certificar-se se há vítimas e vazamentos; • Identificar o produto através de rótulo de risco, painel de segurança ou documentos e embarque; • Aproximar-se seguindo os Guias de Emergência; • Não socorrer vítimas que estão contaminadas pelo produto.
  • 34. 34 Níveis de Proteção Nível A: para PP desconhecido ou que ataca violentamente a pele e a respiração; Nível B: o PP é identificado como agressor ao sistema respiratório, porém ataca em nível secundário a pele; Nível C: o PP ataca a pele e a respiração em níveis secundários. Respingos químicos; Nível D: uniforme não projetado para lidar com PP.
  • 36. 36 Porquê descontaminar? – Aumentar a segurança das guarnições e das vítimas no atendimento a emergências com produtos perigosos; – Minimizar prejuízos materiais; – Garantir a proteção ao meio ambiente.
  • 37. 37 Estação 1 - Procedimentos Local para dispensa e segregação de materiais Local para dispensa e segregação de materiais
  • 38. 38 Estação 2 - Procedimentos Lavagem e rinsagem de botas, luvas e roupas
  • 39. 39 Estação 3 - Procedimentos Remoção de botas e luvas externas
  • 40. 40 Estação 4 - Procedimentos Controle do consumo e troca de cilindros de ar da máscara autônoma
  • 41. 41 Estação 5 - Procedimentos Remoção da roupa encapsulada e luvas internas
  • 42. 42 Estação 6 - Procedimentos Remoção da máscara autônoma e roupa interna
  • 44. 44 Estação 8 - Procedimentos Exame médico na equipe de intervenção
  • 45. 45 Descarte de resíduos • Resíduos líquidos e sólidos: responsabilidade do fabricante e do transportador. Alternativamente, podem ser neutralizados ou incinerados (com orientação de um técnico) • EPI que não puderem ser descontaminados ou forem danificados devem ser incinerados.
  • 46. 46 Conclusões • O Corredor de Descontaminação é um sistema simples, barato e eficaz. • Exige treinamento. • Representa um aprimoramento técnico- profissional do Corpo de Bombeiros. • É importante a integração com empresas participantes de planos de auxílio mútuo e órgãos de Defesa Civil. • Padronizar significa garantir a segurança.
  • 49. 49 Métodos Físicos • Absorção; • Cobertura; • Diluição; • Retenção por dicagem ou barragem; • Dispersão de Vapores; • Reembalagem; • Tamponamento; • Transferência (Transbordo); • Supressão de Vapores; • Despressurização.
  • 51. 51 Estancar o Vazamento Batoques  Madeira  Bronze  Neoprene
  • 52. 52 Bolsas Pneumáticas Conjunto formado por: bolsa inflável que trabalha com 1,5 bar de pressão interna, conjunto de cintos especiais dotados de mecanismo com catracas para tracionamento, controlador de enchimento com válvula de alívio e despressurização, regulador de pressão universal com pressão de alimentação de até 300 bar, mangueira dotada de engates rápidos seguros específicos para esta pressão de trabalho, bolsa de plástico resistente a produtos.
  • 53. 53 Massas Vedantes São massas compostas por dois elementos A e B. Apresentam boa resistência a produtos químicos perigosos e são bastante versáteis quando consideramos pequenas áreas de vazamento. O detalhe principal é que já está disponível no mercado uma massa vedante que apresenta tempo de secagem inferior a uma hora, sendo que normalmente o tempo de secagem deste tipo de material é de 12 horas. Esta massa é de simples manuseio e de fácil aplicação, não apresentando as limitações dos batoques e cunhas de madeira.
  • 54. 54 Tanques de Contenção Tanque de formato cônico, e estrutura formada por tubos infláveis (0,5 bar), com capacidade volumétrica de 3000 litros. Confeccionado em liga de borracha e viton, que assegura boa resistência química além de grande vida útil. De fácil montagem permite sua montagem em poucos segundos com apenas um homem. Pode ser dobrado de maneira a ocupar em pequeno espaço. É fornecido em caixa de transporte, e acompanha regulador de pressão (até 300 bar de alimentação), controlador de enchimento, e mangueira.
  • 55. 55 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 56. 56 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 57. 57 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 58. 58 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 59. 59 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 60. 60 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 61. 61 ETAPAS DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM PRODUTOS PERIGOSOS
  • 62. 62 RISCOS RELACIONADOS Existe uma série de eventos ou condições que podem atuar de forma isolada ou conjugada, facilitando a exposição dos organismos aos agentes tóxicos: - Explosões; - Vapores de líquidos inflamáveis ou combustíveis; - Gases tóxicos ou inertes; - Substâncias oxidantes; - Substâncias radioativas; - Vapores corrosivos; etc.
  • 63. 63 Trabalho integrado entre Instituições:  Compartilhar banco de dados AEPP;  Compreender NOB, MTB e POPs;  Conhecer os PB e as guarnições especializadas;  Participar de simulados e simulacros;  Realizar cursos, seminários, exposição de materiais em conjunto.