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Microencapsulation by spray drying of
omega-3 lipids extracted from oilseeds
and microalgae: Effect on polyunsaturated
fatty acid composition
Discente: Maria Cecília Begnossi
Docente: Oscar de Oliveira Santos Júnior
Universidade Estadual de Maringá
Programa de Pós Graduação em Química
• Crescente interesse da comunidade
científica pelas propriedades
nutricionais e farmacêuticas dos ácidos
graxos poli-insaturados ômega-3
(PUFAs).
• Funções dos PUFAs ômega-3:
• Níveis normais de pressão arterial;
• Triglicerídeos;
• Prevenção de doenças cardiovasculares;
• Desenvolvimento do cérebro infantil
e sistemas visuais.
Introdução
• O ácido α-linolênico ômega-3 (ALA):
ácido graxo essencial
• O ALA pode ser convertido no corpo
humano por vias de alongamento e
dessaturação em ácidos mais
bioativos encontrados em fontes
marinhas:
• estearidônico (SDA);
• eicosapentaenóico (EPA);
• docosapentaenóico (DPA) e
• docosahexaenóico (DHA).
Introdução
• A falta de PUFAs ômega-3
relaciona-se a patologias/distúrbios:
• Vasculares;
• Inflamatórios;
• Depressão; e
• Alzheimer.
Introdução
Introdução
• Problemas na obtenção de ômega-3:
• Preocupação com a sustentabilidade
dos estoques pesqueiros, devido a
sobrepesca e alta demanda global;
• Metais pesados tóxicos;
• Contaminantes orgânicos;
• Busca por fontes alternativas e
sustentáveis: oleaginosas e microalgas
pouco conhecidas
Introdução
• Fontes de ômega-3 à base de plantas são compostas principalmente
de ALA, mas podem fornecer uma fonte sustentável, renovável e
econômica em comparação com óleos de peixe.
• Por outro lado, as microalgas marinhas são as principais produtoras de
EPA e DHA e são consideradas fontes promissoras.
• No presente trabalho, foram realizados estudos com chia, echium e
camelina, além de biomassa úmida de microalgas de Nannochloropsis
gaditana como fontes de PUFAs ômega-3.
Introdução
• Déficit de ingestão de ômega-3 e ômega-6 nas dietas ocidentais:
ENRIQUECIMENTO
DE ALIMENTOS
Necessidade de
consumo dos
ácidos graxos
Hidrofobicidade e
baixa estabilidade
oxidativa
Microencapsulação
para alimentos
funcionais
Introdução
• Objetivo do estudo: Desenvolver um processo de extração e
microencapsulação integrado e viável para produzir extratos lipídicos
micro encapsulados de novas fontes de ômega-3, incluindo óleos
vegetais, lipídios de microalgas e ésteres etílicos de ácidos graxos
(FAEEs), para potenciais aplicações na produção de novos alimentos
funcionais enriquecidos em ácidos graxos ômega-3.
Metodologia e etapas do estudo
• Extratos lipídicos de novas fontes de ômega-3 foram produzidos em
laboratório usando líquidos pressurizados e os resultados foram
comparados com métodos tradicionais.
• Utilizou-se os métodos de Soxhlet, de Folch e de líquido pressurizado
(LP) para extração de ácidos graxos.
• Microscopia eletrônica de varredura para analisar as microcápsulas de
ácidos graxos produzidas.
• Análise estatística dos resultados.
Resultados e discussão
• Produção de extratos lipídicos ricos em ômega-3 de diferentes fontes:
• Números próximos para todos os tipos de extração, com vantagens para a
extração por LP devido ao menor tempo de extração, maior automação do
processo e menor uso de solvente.
• Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de
secagem de pulverização:
• Otimização de condições é um fator chave para um processo eficiente -
temperatura de entrada do ar, taxa de alimentação, fluxo de ar, taxa de
aspiração e relação do material de revestimento.
Resultados e discussão
• Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de
secagem de pulverização:
• Microcápsulas produzidas por secagem por pulverização:
(a) microcápsulas de óleo de chia;
(b) microcápsulas de extrato de Nannochloropsis gaditana
Resultados e discussão
• Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de
secagem de pulverização:
Resultados e discussão
• Caracterização de microcápsulas: eficiência e carga útil:
• A eficiência da microencapsulação foi influenciada pelo tipo de extrato lipídico
utilizado, variando entre 57,0% para microalgas e 76,9% para chia;
• Concluiu-se que a microencapsulação de vários extratos ricos em PUFAs
ômega-3 usando o processo acima era viável;
• O valor da carga útil é importante para determinar a viabilidade econômica e
eficácia do processo de microencapsulação;
• As microcápsulas de Nannochloropsis gaditana apresentaram o menor valor
de carga útil (17,6mg/g); por outro lado, as de óleo de echium, a maior
(142,4mg/g).
Resultados e discussão
• Caracterização de microcápsulas: eficiência e carga útil:
Resultados e discussão
• Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos
graxos:
• Avaliação da composição de ácidos graxos dos extratos lipídicos antes e após o
processo de microencapsulação;
• Mostrou que a microencapsulação por secagem de pulverização não afetou
negativamente o perfil de ácidos graxos de óleos vegetais;
• Notou-se comportamento diferente para o extrato lipídico de Nannochloropsis
gaditana. Após a microencapsulação, o perfil foi diferente do extrato original
com grande dispersão entre as análises. Este resultado pode ser causado pela
composição diferente em lipídios neutros e polares dos extratos desta
microalga. Resultado foi considerado inconclusivo para essa fonte.
Resultados e discussão
• Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos
graxos:
• As oleaginosas foram caracterizadas por uma baixa porcentagem de ácidos
graxos saturados e monoinsaturados (MUFAs), com exceção do óleo de
camelina, que apresentou maior porcentagem de MUFAs devido à
identificação de um ácido graxo incomum em óleos vegetais, ácido gondóico;
• Alto percentual de PUFAs identificados em todos os óleos vegetais
investigados;
• Dois PUFAs ômega-3 foram identificados em óleos de sementes: ALA e SDA,
este último exclusivamente em óleo de echium, que é considerado a maior
fonte natural desse ácido graxo especial por vários autores;
Resultados e discussão
• Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos
graxos:
• Os extratos de microalgas foram caracterizados por ácido palmítico (25,8%),
ácido palmitoleico (26,6%) e ômega-3 EPA (29,2%), sendo o principal
componente dos ácidos graxos totais identificados;
• A porcentagem de ácidos graxos ômega-3 totais antes e após o processo de
microencapsulação foi semelhante após e antes da secagem por pulverização,
com exceção do extrato lipídico de Nannochloropsis gaditana;
• Processo de microencapsulação não afetou o perfil de ácidos graxos dos
extratos microencapsulados, e especificamente o percentual de ômega-3.
Resultados e discussão
• Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos
graxos:
Resultados e discussão
• Avaliação do tamanho e morfologia de partículas de microcápsulas por
microscopia eletrônica de varredura (MEV):
• Imagens de microscopia eletrônica de varredura de extratos lipídicos ômega-3
microencapsulados foram usadas para analisar o tamanho e a morfologia das
microcápsulas produzidas;
• Tamanho inferido estava de acordo com os resultados relatados por outros
autores;
• O tamanho de partícula mais homogêneo foi para o óleo de chia, e é muito da
eficácia do processo de microencapsulação;
• A melhor eficiência de microencapsulação também correspondeu ao menor
tamanho de partícula encontrado.
Resultados e discussão
• Avaliação do tamanho e morfologia de partículas de microcápsulas por
microscopia eletrônica de varredura (MEV):
• A maioria das microcápsulas produzidas apresentou formato esférico e
superfície lisa sem rachaduras ou poros, o que é importante para proporcionar
uma melhor proteção do princípio ativo;
• As superfícies eram côncavas e enrugadas, o que é típico das microcápsulas
produzidas por meio de secagem por pulverização.
Resultados e discussão
• Imagens SEM de microcápsulas de ômega-3 (x3000): (a) óleo de chia, (b) óleo
de camelina, (c) óleo de echium, (d) óleo de chia e (e) extrato lipídico de
Nannochloropsis gaditana.
Conclusões
• É uma pesquisa original sobre microencapsulação de diferentes
extratos lipídicos ricos em PUFAs ômega-3 de diversas fontes
alternativas, mostrando a versatilidade do processo de
microencapsulação por meio de secagem por pulverização e seu efeito
na composição de PUFA;
• A eficiência da microencapsulação dependeu do tipo de extrato
lipídico encapsulado, variando entre 57% e 76,9%;
• Microcápsulas de echium apresentaram a maior carga útil (142mg/g);
• Microencapsulação não afetou negativamente o perfil de ácidos graxos
dos extratos, e especificamente a composição de ômega-3
• Imagens mostraram forma esférica e superfície lisa sem rachaduras ou
poros das microcápsulas, o que indicou que o processo era adequado.
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  • 1. Microencapsulation by spray drying of omega-3 lipids extracted from oilseeds and microalgae: Effect on polyunsaturated fatty acid composition Discente: Maria Cecília Begnossi Docente: Oscar de Oliveira Santos Júnior Universidade Estadual de Maringá Programa de Pós Graduação em Química
  • 2.
  • 3. • Crescente interesse da comunidade científica pelas propriedades nutricionais e farmacêuticas dos ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (PUFAs). • Funções dos PUFAs ômega-3: • Níveis normais de pressão arterial; • Triglicerídeos; • Prevenção de doenças cardiovasculares; • Desenvolvimento do cérebro infantil e sistemas visuais. Introdução
  • 4. • O ácido α-linolênico ômega-3 (ALA): ácido graxo essencial • O ALA pode ser convertido no corpo humano por vias de alongamento e dessaturação em ácidos mais bioativos encontrados em fontes marinhas: • estearidônico (SDA); • eicosapentaenóico (EPA); • docosapentaenóico (DPA) e • docosahexaenóico (DHA). Introdução
  • 5. • A falta de PUFAs ômega-3 relaciona-se a patologias/distúrbios: • Vasculares; • Inflamatórios; • Depressão; e • Alzheimer. Introdução
  • 6. Introdução • Problemas na obtenção de ômega-3: • Preocupação com a sustentabilidade dos estoques pesqueiros, devido a sobrepesca e alta demanda global; • Metais pesados tóxicos; • Contaminantes orgânicos; • Busca por fontes alternativas e sustentáveis: oleaginosas e microalgas pouco conhecidas
  • 7. Introdução • Fontes de ômega-3 à base de plantas são compostas principalmente de ALA, mas podem fornecer uma fonte sustentável, renovável e econômica em comparação com óleos de peixe. • Por outro lado, as microalgas marinhas são as principais produtoras de EPA e DHA e são consideradas fontes promissoras. • No presente trabalho, foram realizados estudos com chia, echium e camelina, além de biomassa úmida de microalgas de Nannochloropsis gaditana como fontes de PUFAs ômega-3.
  • 8. Introdução • Déficit de ingestão de ômega-3 e ômega-6 nas dietas ocidentais: ENRIQUECIMENTO DE ALIMENTOS Necessidade de consumo dos ácidos graxos Hidrofobicidade e baixa estabilidade oxidativa Microencapsulação para alimentos funcionais
  • 9. Introdução • Objetivo do estudo: Desenvolver um processo de extração e microencapsulação integrado e viável para produzir extratos lipídicos micro encapsulados de novas fontes de ômega-3, incluindo óleos vegetais, lipídios de microalgas e ésteres etílicos de ácidos graxos (FAEEs), para potenciais aplicações na produção de novos alimentos funcionais enriquecidos em ácidos graxos ômega-3.
  • 10. Metodologia e etapas do estudo • Extratos lipídicos de novas fontes de ômega-3 foram produzidos em laboratório usando líquidos pressurizados e os resultados foram comparados com métodos tradicionais. • Utilizou-se os métodos de Soxhlet, de Folch e de líquido pressurizado (LP) para extração de ácidos graxos. • Microscopia eletrônica de varredura para analisar as microcápsulas de ácidos graxos produzidas. • Análise estatística dos resultados.
  • 11. Resultados e discussão • Produção de extratos lipídicos ricos em ômega-3 de diferentes fontes: • Números próximos para todos os tipos de extração, com vantagens para a extração por LP devido ao menor tempo de extração, maior automação do processo e menor uso de solvente. • Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de secagem de pulverização: • Otimização de condições é um fator chave para um processo eficiente - temperatura de entrada do ar, taxa de alimentação, fluxo de ar, taxa de aspiração e relação do material de revestimento.
  • 12. Resultados e discussão • Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de secagem de pulverização: • Microcápsulas produzidas por secagem por pulverização: (a) microcápsulas de óleo de chia; (b) microcápsulas de extrato de Nannochloropsis gaditana
  • 13. Resultados e discussão • Produção de lipídios ômega-3 micro encapsulados por meio de secagem de pulverização:
  • 14. Resultados e discussão • Caracterização de microcápsulas: eficiência e carga útil: • A eficiência da microencapsulação foi influenciada pelo tipo de extrato lipídico utilizado, variando entre 57,0% para microalgas e 76,9% para chia; • Concluiu-se que a microencapsulação de vários extratos ricos em PUFAs ômega-3 usando o processo acima era viável; • O valor da carga útil é importante para determinar a viabilidade econômica e eficácia do processo de microencapsulação; • As microcápsulas de Nannochloropsis gaditana apresentaram o menor valor de carga útil (17,6mg/g); por outro lado, as de óleo de echium, a maior (142,4mg/g).
  • 15. Resultados e discussão • Caracterização de microcápsulas: eficiência e carga útil:
  • 16. Resultados e discussão • Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos graxos: • Avaliação da composição de ácidos graxos dos extratos lipídicos antes e após o processo de microencapsulação; • Mostrou que a microencapsulação por secagem de pulverização não afetou negativamente o perfil de ácidos graxos de óleos vegetais; • Notou-se comportamento diferente para o extrato lipídico de Nannochloropsis gaditana. Após a microencapsulação, o perfil foi diferente do extrato original com grande dispersão entre as análises. Este resultado pode ser causado pela composição diferente em lipídios neutros e polares dos extratos desta microalga. Resultado foi considerado inconclusivo para essa fonte.
  • 17. Resultados e discussão • Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos graxos: • As oleaginosas foram caracterizadas por uma baixa porcentagem de ácidos graxos saturados e monoinsaturados (MUFAs), com exceção do óleo de camelina, que apresentou maior porcentagem de MUFAs devido à identificação de um ácido graxo incomum em óleos vegetais, ácido gondóico; • Alto percentual de PUFAs identificados em todos os óleos vegetais investigados; • Dois PUFAs ômega-3 foram identificados em óleos de sementes: ALA e SDA, este último exclusivamente em óleo de echium, que é considerado a maior fonte natural desse ácido graxo especial por vários autores;
  • 18. Resultados e discussão • Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos graxos: • Os extratos de microalgas foram caracterizados por ácido palmítico (25,8%), ácido palmitoleico (26,6%) e ômega-3 EPA (29,2%), sendo o principal componente dos ácidos graxos totais identificados; • A porcentagem de ácidos graxos ômega-3 totais antes e após o processo de microencapsulação foi semelhante após e antes da secagem por pulverização, com exceção do extrato lipídico de Nannochloropsis gaditana; • Processo de microencapsulação não afetou o perfil de ácidos graxos dos extratos microencapsulados, e especificamente o percentual de ômega-3.
  • 19. Resultados e discussão • Efeito do processo de microencapsulação na composição de ácidos graxos:
  • 20. Resultados e discussão • Avaliação do tamanho e morfologia de partículas de microcápsulas por microscopia eletrônica de varredura (MEV): • Imagens de microscopia eletrônica de varredura de extratos lipídicos ômega-3 microencapsulados foram usadas para analisar o tamanho e a morfologia das microcápsulas produzidas; • Tamanho inferido estava de acordo com os resultados relatados por outros autores; • O tamanho de partícula mais homogêneo foi para o óleo de chia, e é muito da eficácia do processo de microencapsulação; • A melhor eficiência de microencapsulação também correspondeu ao menor tamanho de partícula encontrado.
  • 21. Resultados e discussão • Avaliação do tamanho e morfologia de partículas de microcápsulas por microscopia eletrônica de varredura (MEV): • A maioria das microcápsulas produzidas apresentou formato esférico e superfície lisa sem rachaduras ou poros, o que é importante para proporcionar uma melhor proteção do princípio ativo; • As superfícies eram côncavas e enrugadas, o que é típico das microcápsulas produzidas por meio de secagem por pulverização.
  • 22. Resultados e discussão • Imagens SEM de microcápsulas de ômega-3 (x3000): (a) óleo de chia, (b) óleo de camelina, (c) óleo de echium, (d) óleo de chia e (e) extrato lipídico de Nannochloropsis gaditana.
  • 23. Conclusões • É uma pesquisa original sobre microencapsulação de diferentes extratos lipídicos ricos em PUFAs ômega-3 de diversas fontes alternativas, mostrando a versatilidade do processo de microencapsulação por meio de secagem por pulverização e seu efeito na composição de PUFA; • A eficiência da microencapsulação dependeu do tipo de extrato lipídico encapsulado, variando entre 57% e 76,9%; • Microcápsulas de echium apresentaram a maior carga útil (142mg/g); • Microencapsulação não afetou negativamente o perfil de ácidos graxos dos extratos, e especificamente a composição de ômega-3 • Imagens mostraram forma esférica e superfície lisa sem rachaduras ou poros das microcápsulas, o que indicou que o processo era adequado.