O documento descreve o processo de produção de cédulas e moedas no Brasil. A tinta e o papel para as cédulas são fornecidos por empresas específicas e o papel contém marcas d'água. As folhas de papel passam por três impressoras gigantes que adicionam elementos de segurança. Depois de inspeção e corte, as cédulas são empacotadas e depositadas em cofres para distribuição. O processo para moedas envolve discos de aço e cobre que recebem revestimentos e são cunhadas por máquinas

2. A tinta e o papel utilizados na produção das cédulas são fornecidos exclusivamente para a Casa da Moeda.
O papel, feito de algodão, é produzido no município de santos pela Arjo-Wiggins. Além das fibras coloridas,
o papel da cédulas contém uma marca d’água no meio da nota.
A tinta usada na impressão do dinheiro é produzida pela empresa Suíça Sicpa, instalada nas proximidades da
Casa da Moeda.
O estoque é feito em um grande galpão fora da fábrica e é suficiente para dois dias de produção. Funcionários
sempre contam o número de folhas para iniciar a produção.
Cada folha do papel será transformada em 50 cédulas.

3. As folhas de papel passam por uma impressora gigante na qual são marcadas com tinta nos dois lados ao mesmo
tempo, na chamada impressão indireta. Nesta etapa, dois itens de segurança são impressos nas cédulas:
microletras com as iniciais do Banco Central e um desenho que começa em um lado e termina no outro, num
efeito que os técnicos batizam de “registro perfeito”.

4. As cédulas saem da primeira impressora e entram em outra, tão grande quanto a anterior, para a impressão em relevo.
Desta vez, é preciso imprimir um lado de cada, cada qual em um equipamento diferente.
As folhas seguem, então, para um terceira impressora.
* Todas as impressoras , fabricadas na Alemanha, só podem ser vendidas para casas de moeda.

5. Antes de virar dinheiro propriamente dito, a cédula passa por um processo de inspeção, no qual funcionários
da Casa da Moeda procuram por erros como manchas, riscos ou buracos na impressão. Qualquer diferença é
suficiente para inutilizar a folha inteira, ainda que os defeitos sejam poucos. A cédula defeituosa, então, é moída
em máquina própria para este fim.

6. Depois de numeradas e assinadas, as cédulas seguem para as guilhotinas. São cortadas no formato e tamanho
que conhecemos e empacotadas. As Máquinas cortam cem folhas de uma só vez, deixando prontas 500 cédulas
em apenas um segundo. São produzidos dez milhões de cédulas por dia . Elas depositadas em um cofre , de
onde são retiradas pelo Banco Central para distribuição.

8. O que acontece com as notas da Primeira Família?
As notas da Primeira Família continuam valendo e podem ser usadas
normalmente. Aos poucos, serão substituídas por suas versões mais recentes: a
Segunda Família do Real.

12. A base das moedas é o disco de aço.
Fabricantes nacionais fornecem o produto, além de cobre e estanho, metais necessários para o revestimento.
Os discos são colocados em uma caçamba com capacidade para 111 quilos de metal , e, em seguida , seguem
para um tambor rotativo que transporta as unidades metálicas para diferentes processos de transformação.

13. Os discos de aço são lavados com água. Em seguida, são mergulhados em substâncias ácida para receber o
metal que será depositado sobre a superfície.

14. Um banho de cobre torna os discos avermelhados , para a preparação das moedas de cinco centavos .
Para o tom amarelado das moedas de 25 centavos e o disco exterior da moeda de um real, o mergulho
é realizado em mistura de cobre com estanho, que forma a liga de bronze.
As moedas de 50 centavos são revestidas com aço novamente.
A espessura da moeda vai determinar sua vida útil.

15. Os discos passam por um processo de aquecimento para que a superfície fique flexível para ser
marcada no processo de cunhagem.

16. Vinte e seis máquinas operam nesta etapa para dar a cara e coroa ás moedas.

17. As moedas passam pelo acabamento, são contadas para, então, caírem no cofre da
Casa da Moeda.