O documento discute os perigos das cinzas vulcânicas para a aviação civil. Ele explica que as cinzas são compostas de partículas rochosas que podem danificar aeronaves e motores. Satélites e centros de monitoramento emitem alertas sobre nuvens de cinzas, mas acidentes ainda ocorrem quando aviões entram em contato. Pilotos devem desviar ou esperar as nuvens passarem para evitar danos catastróficos.
Os riscos das cinzas vulcânicas para a aviação civil
1. Trabalho de Meteorologia
Aviação Civil
Cinzas Vulcânicas
(Volcanic Ash)
Prof: Cabral
Aluno: Celso Salgado Melo Filho
Vila Olímpia Matutino
2. Cinzas Vulcânicas
• Os anos vão se passando, e essas cinzas
vulcânicas tem se tornado um transtorno na vida
dos aviadores que precisam cruzar o “Cinturão
de Fogo” em vôos de grande altitude.
3. O “Cinturão de Fogo” se encontra em uma
faixa de 450 vulcões ativos, sendo 353 na
região do Pacifico e mais ou menos 97 na
região Atlântico - indico, e eles estão
juntos nas costas oceânicas da região do
Pacifico.
4. 1. A COMPOSIÇÃO
• A COMPOSIÇÃO desses gases são
partículas, que quando se encontra com
uma nuvem de vapor d’água e gases
tóxicos, tornam-se ácidos de efeitos
corrosivos, podendo corroer a estrutura da
aeronave, e causando sérios danos e
acidentes.
5. • Elas são compostas por partículas das
rochas minerais com aproximadamente
dois milímetros de diâmetro.
6. 2. DETECÇÃO POR RADARES
• O radar a bordo de uma aeronave, não
detecta as pequenas partículas de cinzas
nem os gases que são ainda menores.
7. • Os Centros Meteorológicos de Vigilância
devem informar a presença de cinzas em
sua área e aos pilotos devem também
fazer a checagem em SIGWX sempre,
para buscarem informações sobre as
regiões onde a rota está estabelecida.
8. • Apenas dois satélites podem detectar as
VA ( Vulcanic Ash – Cinzas Vulcânicas).
• - Um a traves de raios ultravioletas, TOMS
que detecta SO2 e coleta dados das
Cinzas Vulcânicas (VA), coleta os dados
apenas uma vez ao dia e no turno diurno.
• - O outro satélite e feito por conjuntos de
detectores de infravermelho dos satélites
geostacionarios de tempos.
9. • Esses dois tipos de satélites são mais
comuns para detectar as VA, pois podem
fazer com mais freqüência, dando uma
informação em um tempo de 15 minutos a
1 hora.
• Alem de tóxicas podem chegar aos
mínimos de visibilidade.
10. 3. OS EFEITOS NAS
AERONAVES
• As VA (Cinzas Vulcânicas), são materiais
altamente destrutivos. Apenas uma única vez
dentro de uma turbina de um avião, as cinzas
quando aquecidas se transforma em uma pasta
que travão os motores e outras pecas. Também
podem entupi sensores que pra a aeronave
pode ser fatal, com o tubo de Pitot.
• O piloto que avistar uma nuvem vulcânica deve
sempre fazer o possível pra desviar mais longe,
e se preciso voltar e esperar ela
11. • E importante lembrarmos que uma nuvem
vulcânica pode se estender mais de 50
Kilometros em altitude, que pode ser
esparramada pelos ventos.
• Se acontecer de uma aeronave entra em
uma nuvem vulcânica, o perigo pode ser
grande, pois o impacto na carenagens e
motores podem sofrer vários danos.
12. • Alguns ácidos fortes são encontrados na
atmosfera, juntamente nas VA (Vulcanic
Ash – Cinzas Vulcânicas). Esses
fortíssimos ácidos podem corroer partes
da aeronave. Principalmente nos motores
a reação, que a situação pode ser mais
grave.
13. • A Temperatura do ponto de fusão dessas nuvens
vulcânicas e cerca de 580ºC, e os motores em
velocidade de cruzeiro chega a mais ou menos 700ºC,
nessa mistura de temperatura podemos forma uma
pasta acida que pode destruir partes das turbinas.
• Quando essas cinzas entram destruindo os motores, o
acontecimento de Flame - out e constante, que e
quando acontece pela pouca presença de oxigênio, e
também a mistura de combustível não e boa, então por
isso as turbinas param, ocasionando algumas explosões
dentro das turbinas.
14. 4. CENTROS DE ADVERTÊNCIA DE
CINZAS VULCÂNICAS (VAAC’ s)
• Em um encontro da ICAO, no ano de
1995, foi decidido que tenha mais
segurança quando se relaciona com
nuvens de cinzas vulcânicas.
• Isso devera ser detectado por
observatórios de vulcões, agencias
meteorológicas e para os centros de
controle aéreo (CCA).
15. Área de cobertura da VAAC
• Elas são encarregadas de providencias
informações das cinzas passando para as
aeronaves que esteja em vôo naquele
momento.
• Pelo PIREP, também pode ser localizadas as
observações de satélites e dos modelos das
nuvens identificando os ventos em vários níveis
de vôo.
16. 5. O ESPACO AEREO DO BRASIL PODE
ESTAR EM PERIGO!
• Em nossas terras brasileiras não
contemos vulcões. Mais não e só por
causa disso que não devemos nos
preocupar, as cinzas vulcânicas vêem
pelas correntes de ar.
• Temos vizinhos, como o Chile que
possuem alguns vulcões ativos que
lançam massas de ar gigantes aos céus.
17. • Eles chegam com facilidade nas cidades
do sul brasileiro.
• Alguns anos passados foram registrados
alguns acontecimentos de cinzas
vulcânicas no espaço aéreo do Rio
Grande do Sul.
Fumaça do vulcão Chaitén, Chile
18. 6. CASO DE EMERGÊNCIA
• No caso de entrar em uma VA devemos seguir os
passos que Mick Campbell ditou em 1994.
• -Desligar a aceleração automática se estiver ligada.
• -Diminuir a temperatura das turbinas, ou no caso a
potencia.
• -Sair o mais rápido possível da nuvem, nunca tente
passar por cima das nuvens, pois ela pode ter muitos
pés de altura, e n tente acelerar mais a potencia dos
motores, põem danificá-los ou apagá-los
- “Ingnition On” para sistemas com ligação automática -
trocar para posição “On”.
19. Mais dicas de Mick Campbell
• - Limpar as máscaras de oxigênio antes de utilizá-las.
• - Para motores EGT - se necessário, desligue e então
os religue para deter que se exceda o limite EGT
(temperatura máxima).
• - Não usar o aquecimento de combustível.
• - Faça as tentativas de religar os motores a uma altitude
mais baixa, pois é provável que os depósitos de VA
tenham sido revolvidos durante os Flame-out.
• - Lembre-se que os marcadores de velocidade, pressão
interna e outros podem não estar operando de maneira
realística devido a contaminação pela VA.
• - Retorne ao aeroporto mais próximo.
20. 8. ALGUNS ACIDENTES
• 12/12/1978 – Sakurajima no Japão uma L1011
ficou com os pára-brisas externos
danificados.
• 18/05/1980 – St. Helen, EUA Boeing 737, ficou
com os motores danificados.
• 25/05/1980 – St. Helen, EUA L382 ficou com
falha nos dois motores e cinzas fundiadas
nos motores.
• 24/06/1980 – Galunggung em Bandung na
Indonésia, um Boeing 747 apagou os
motores durante um tempo de 4,5 minutos, e
depois ligou.
21. Outros acidentes:
• 19/05/1985 Soputan em Salawesi na
Indonésia, um Boeing 747, foi
totalmente destruídos os 4 motores, 12
pára-brisas e o computador de vôo.
Teve que ser todos substituídos.
• 14/12/1989 - Mt. Redoubt em Anchorage
no Alaska, um Boeing 747, ficou sem o
funcionamento os 4 motores por 2,5
minutos
22. 9. CONCLUSÃO
• Todo o tempo milhares de aeronaves sobrevoa
o espaço aéreo em geral. E é nesse espaço que
as cinzas vulcânicas ficam, muitos aviões não
estão precedendo com materiais adequados
para localizar as nuvens de cinzas vulcânicas.
Apenas os órgãos meteorológicos mais
sofisticados estalados em solo que tem esses
materiais.
• Todos sabemos que e muito caro esses
aparelhos de bordo.
• Precisamos ter mais o contato com esse
material para que não aja mais incidente e mais
comunicações com esses órgãos.
23. Fontes de pesquisas:
• Sites consultados:
– www.ssec.wisc/data/volvano.html
– www.ssd.noaa.gov/vaac/
– www.netofa.mil.ar/?nod+vaac&id+1
– http://www.jblog.com.br/slot.php?itemid=6558
• Outras pesquisas:
• Em cima de estudos do professor Cabral.
• Apostila de meteorologia.
• Vídeo Vulcano Ash 8 minutos (National
Geographic)