O poema descreve a jornada interior do autor através de uma metáfora de uma rosa branca oculta dentro de si. Apesar de se ter perdido nos labirintos do tempo, o autor acredita que existe dentro de si uma rosa branca que traz mistério e paz, permitindo-o morrer sem medo.
2. Não me inquieta se o caminho que me coube - por secreto desígnio - jamais floresce. Dentro de mim, sei que existe, oculta, uma rosa branca. Incólume rosa. E branca.
3. Não pude colhê-la: mal nascera e logo perdi-me nos labirintos do tempo, onde desde então pervago apenas entressonhando aquilo que sou - e vive no recôncavo da rosa.
4. Sem conhecer-me, padeço o mistério de existir em amargo desencontro comigo mesmo. No entanto, pesar tão largo se apaga quando pressinto: na rosa, mistério não há. Nenhum.
5. Sem medo de trair-me a face, posso morrer amanhã. Extinto o jugo do tempo, olhos nem boca haverá - para a queixa e para a lágrima - se em vez de rosa, de pétala cinza de pétala, apenas existir a escuridão. O vazio. Nada mais.
6. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badam [email_address] MÚSICA: Branca (Edu Luke) Interpretação: Violinos Mágicos (Repasse com os devidos créditos)
Notas do Editor
Não me inquieta se o caminho que me coube - por secreto desígnio - jamais floresce. Dentro de mim, sei que existe, oculta, uma rosa branca. Incólume rosa. E branca. Não me inquieta se o caminho que me coube - por secreto desígnio - jamais floresce. Dentro de mim, sei que existe, oculta, uma rosa branca. Incólume rosa. E branca. Não me inquieta se o caminho que me coube - por secreto desígnio - jamais floresce. Dentro de mim, sei que existe, oculta, uma rosa branca. Incólume rosa. E branca.