1. Pascal – Amor próprio
Pascal diz que esse homem tem uma natureza, um eu humano. O homem
deseja amar-se a si mesmo, considerando-se a si próprio.
Mas de onde vem esse amor de amar-se?
Do próprio egoísmo.
Mas para onde isso levará?
O homem não consegue escapar da miséria que o envolve, não consegue
escapar daquilo que é próprio de sua natureza. O homem tem o desejo de alcançar a
plenitude, mas se vê cada vez mais envolto na pobreza. Que ser perfeito e se acha cheio
de imperfeições.
Ninguém quer enxergar os próprios defeitos. É imensamente terrível perceber
que nós próprios temos falhas e defeitos, e a primeira atitude que o ser humano faz é
esconder esta falha ou projetar no outro.
O desejo de Pascal é aniquilar este ar de miserabilidade em cada um de nós.
O ser humano não apenas deseja esconder esta fragilidade, mas também, não
quer que ninguém fale destes defeitos.
Ter falhas é ruim, mas o pior é querer não enxerga-lás, segundo Pascal.
Pascal não critica a religião católica, e sim prova de que o ser humano não
deseja ser sincero para si mesmo e para uma comunidade, por isso que ele busca na
Igreja Católica o sacerdote na confissão.