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AS ONZE FACES DA ESFINGE
Um ensaio sobre a beleza de uma nova
concepção existencial. Um apanhado sobre os
novos e os mais antigos conhecimentos, mostrando
que no universo existe espaço para todos, e que a
vida explode em um rosário de oportunidades, onde
todos nós somos co-autores de tudo o que nos
cerca.
As onze faces da esfinge 1
Capitulo 0 : Um breve começo.
Todo o caminho de sofrimento nós tomamos por pura opção, precisamos chegar
mesmo no limite de distanciamento de nossa própria essência para nos darmos conta de que
algo só pode estar errado? E este algo somos nós mesmos. Estamos esse tempo todo olhando
para fora, quando o que queremos sempre esteve dentro. Existe um trabalho fantástico para
fazermos dentro de nós e muitas das coisas que buscamos fora não são nada mais que
distrações, alívios momentâneos que não nos ajudam em nada a atingir nosso propósito maior
de brilhar em toda a nossa potencialidade.
A ilusão da limitação e da falta de poder acaba criando vortex de alta densidade no
chakra básico gerando vibrações de medo de viver, falta de disposição, alienação ou extremo
apego às coisas matérias ou dificuldades de lidar com elas. Dessa forma, as distrações são
extremamente sedutoras, pois nos levam aos prazeres efêmeros do chakra sexual, as únicas
freqüências possíveis de serem atingidas pela consciência limitada e depressiva naquele
momento. Porém, assim como um orgasmo, logo a satisfação ilusória passa, mas o sofrimento
da alma aprisionada continua ali nos esperando.
É assim que a maioria das pessoas vivem hoje, principalmente nas cidades grandes,
com baixíssima qualidade de vida e prazeres compráveis que se obsoletam tão rápido quanto
surgem, perpetuando assim o mercado da depressão e do confinamento. Trabalhamos
estressadamente para pagar contas e sustentar poucos momentos de distração. Quanto mais
cara a distração maior a sensação de prazer, uma falsificação fútil e ilusória da verdadeira
alegria. Por pura opção e acreditando que a alegria vem de fora, criamos algo externo a que
chamamos de “sistema”, que fugiu ao nosso controle e passou a nos controlar, de onde
acreditamos não haver saída.
Este vortex de energia densa quanto mais alimentados se espalham atingindo o
chakra Sacro gerando medo da troca sexual, repressão dos instintos, vergonha do corpo e falta
de auto aceitação.
Das bases existenciais, resta ainda uma terceira ancora que é o chakra Umbilical que
quando aterrado termina causando úlceras e gastrites, além de disfunções psicológicas, como
o medo de agir e a indecisão.
Com este três pontos de energia em desequilíbrio as passagem para o chakras
superiores deixam de funcionar, assim temos a visão esotérica do princípio das dissociações
humanas e a fonte de todos os medos provenientes das mesmas, o berço de nosso inimigo
íntimo.
Existe então, mais do que nunca, uma urgência para despertarmos, para retomarmos o
controle de nossas vidas e sairmos de uma vez por todas desta zona de conforto estagnada e
ao mesmo tempo cíclica que se tornou o nosso dia a dia. E nunca existiu melhor momento para
despertar do que agora.
O primeiro passo neste caminho é, ao invés de continuarmos olhando para tudo o que
não gostamos e que nos falta, buscarmos enxergar aquilo o que já temos. E se estão lendo
isso é porque tem cadeira, computador, internet, sabem ler, tem acesso a leituras edificantes e
são guiados intuitivamente para a ajuda que procuram. Já manifestam muita riqueza e coisas
positivas, isso é mais do que muita gente tem e é suficiente para iniciarmos a jornada de volta a
estabilidade já com muitos passos de vantagem.
O segundo passo é tomar firmemente uma decisão neste sentido. Podemos então
deixar as desculpas de lado e nos engajar de coração no projeto de reestruturar-nos e
reconectar-nos com nossa própria sabedoria, amor e poder. Esta simples, mas firme decisão já
nos coloca em uma posição de poder em relação ao estado letárgico anterior. Não há nada
mais útil e importante do que isso na Terra neste momento, esse é o propósito de nossa
As onze faces da esfinge 2
existência aqui neste agora. O resto é distração e fuga, ilusões que nos mantém na
inconsciência.
A vida nesta dimensão é uma experiência dinâmica onde experimentamos e
aprendemos sobre nossas capacidades. Existe um universo de freqüências, emoções e
pensamentos e nós atuamos como sintonizadores de rádio que captam estas freqüências.
Somos neutros, puros, cristalinos e temos a habilidade de sintonizar nestas freqüências e
manifestá-las na matéria. Trilhões de milagres por segundo, algo mágico, mas imperceptível
dentro da cegueira de nossos personagens.
Por estarmos a tanto tempo nesta experiência, perdemos a consciência de quem
verdadeiramente somos, mas estamos no caminho de reencontrá-la. Por estarmos
inconscientes, acreditamos e afirmamos que a soma das emoções e pensamentos que
sintonizamos é o que somos e dessa forma criamos nossa identidade. “Eu sou isso, a vida é
aquilo”. Fazemos um monte de julgamentos baseados em crenças ilusórias e arrumamos
histórias e desculpas para tudo o que sentimos, desta forma desviamos a atenção de nossos
medos, e eles atrapalham embaçam nossa visão e o que acreditamos que somos.
Mas na verdade continuamos neutros, puros e cristalinos, apenas iludidos e
sintonizando em algo que não nos agrada. E não é o esforço físico que nos traz o que
queremos, mas o alinhamento vibratório. Aliás, quanto maior o esforço, maior a resistência.
Então tudo o que temos a fazer é escolher freqüências mais tênues. E elas já estão aí,
disponíveis para nós.
No caminho de volta ao controle de si mesmo, ainda que no começo algumas situações
pareçam nos puxar para o velho padrão vibratório, estejamos atentos, o melhor a fazer é
agradecer pela utilidade que aquela sensação teve no passado e afirmar que agora preferimos
nos sentir diferentes (lembrem-se de que para o universo não existe bom ou ruim, melhor ou
pior, tudo são apenas freqüências, somos livres para escolher). Fizemos muitos julgamentos e
rotulações por muito tempo, demos muito poder ao que está fora. Há então um trabalho de não
alimentar mais estas crenças, de perceber a neutralidade das coisas e conscientemente
interpretarmos tudo positivamente, trazendo de volta nosso poder para dentro.
Podemos dizer que é difícil pois temos muitas histórias registradas dentro da gente,
mas tudo não passam de idéias e pensamentos, podem ser mudados. Podemos achar que
devemos algo às pessoas, que estamos presos em nossas histórias, só que somos livres e
poderosos, apesar fazermos muito pouco uso desta força e livre-arbítrio. Podemos até sentir
que continuamos mal por causa de tudo o que fizemos ou que aconteceu com a gente... que
não somos merecedores, que devemos pagar pelos pecados ou que não temos as condições
necessárias para estarmos melhores... e... vamos parar por aí! Nada aconteceu com a gente,
nós simplesmente vivenciamos as freqüências que escolhemos sintonizar, desde o princípio.
Então agora vamos escolher outras freqüências... Simples!
Não existe karma, reação ou pecado. Só existe a manifestação extremamente fiel ao
que vibramos no momento que a observamos. Qualquer história, crença, “verdade” científica ou
religiosa que justifique as manifestações é apenas uma idéia, uma forma que o ego encontrou
para tentar explicar a situação através de mecanismos da própria matéria, sem ceder o controle
ao coração, ao Espírito, sem dar atenção a realidade vibratória que somos. Mas é só analisar
um pouquinho nossa vida para perceber como a realização fora de si é impossível. A crença
que um dia vamos evoluir para uma sociedade perfeita baseada em valores morais “pensados”
é outra ilusão confinante e limitadora. A realidade mental é dual, havendo uma moral humana
julgadora sempre haverá o bom e o ruim. A sociedade perfeita só poderá existir então a partir
do coração e do Espírito, que já são perfeitos em sua própria individualidade e autenticidade,
além de livres de julgamentos.
Nunca fomos vítimas de nada, fomos e somos os criadores ativos de nossa realidade.
A vida não acontece, a vida é escolhida. O passado é apenas uma idéia pensada no momento
presente. E nesta fase de nos reerguermos a escolha de como queremos nos sentir deve ser
feita a cada momento. Se as coisas ainda parecem nos puxar para baixo, é porque nosso
“normal” ainda está mirando para baixo. Então é crucial esta postura de falar consigo mesmo
que não se deixará na mão e de se negar a aceitar pensamentos ruins e emoções negativas.
As onze faces da esfinge 3
Temos que ser nosso melhor amigo, nosso próprio anjo da guarda. Na mesma hora que
percebermos que estamos analisando algo negativamente ou baixando a vibração temos que
parar ali mesmo e escolher deliberadamente como queremos nos sentir. As coisas são como
acreditamos que elas são. Vivenciamos aquilo que damos atenção, é assim que o universo
trabalha.
E assim vamos ascendendo na escala emocional. De pouquinho em pouquinho
passamos da depressão para a esperança, da esperança para a raiva, da raiva, para a dúvida,
da dúvida para o otimismo, do otimismo para o entusiasmo e do entusiasmo para a alegria.
Sempre atentos para não escorregar e sempre prontos para agir em nosso favor, não deixando
a vibração cair.
É o aprendizado mais difícil, mas que nos renderá sucessivas vitórias em todos os
aspectos de nossa vida. Dessa forma cada um aprenderá que pode contar consigo mesmo e
que tem uma força hercúlea guardada dentro de sí. Nada nos puxará para baixo novamente e
logo esta mudança interna positiva se refletirá em nossa realidade.ou dificuldades de lidar com
elas.
Capitulo 1 : A maquina de criação da realidade.
Lembrando nosso querido Aliester Crowley que disse que “Toda a fenomenologia tem
uma base endocrinológica” e seguindo toda uma base de aprendizado thelemico, permitindo
fazer um mixer entre eles e os postulados quânticos atuais, que não eram disponíveis da época
de nosso titio retro, nos permitimos postular um modelo de formação de realidade que toma
como premissa básica ideia da plasticidade das conexões neurológicas do cérebro e como
cada pensamento ou ideia, cada sentimento, cada emoção e cada definição, que pode também
ser reconhecido como pratica mágica, muda literalmente nossa realidade.
O que estamos prestes a descrever pode nos permitir uma maior eficácia ao fazer
estas mudanças e ordenar estas mudanças junto com certas linhas vibracionais para instilar
certas conexões que se tornarão mais supercondutivas e hipercondutivas para permitir que
nos tornemos uma antena mais refinada, e nosso cérebro um receptor mais aprimorado dos
downloads da mente superior . Então, a mente física ao ter o cérebro reconectado a uma
antena mais receptiva e clara, permiti a mente física pegar o que recebe como mais
representativo da vibração dos downloads daquilo que podemos denominar Sagrado Anjo
Guardião.
Devemos a esta altura esclarecer que tal entidade, denominada mente superior ou
SAG (Sagrado Anjo Guardião) não é uma entidade apartada de nós, somos nós em instancia
vibracional diferente. Uma parte de nós que sente toda a nossa experiência fisiológica, e que
portanto não quer sofrer. Esta sempre a nos apontar o melhor caminho para o cumprimento
de nossa senda, porém o seu nível evolutivo não permite que nos barre a primazia do erro.
O SAG em verdade pode ser tido como o “Observador” aquele responsável pela
criação de nossa realidade. Por isso o postulado thelemico nos diz que aquele que esta em
alinhamento com o seu “SAG” deixa de sofrer o arrasto não natural do mundo mundano ou
físico.
Então como pode um ser evoluído nos permitir criar situações ruins quando ele
mesmo é afetado, ele não entende o que dizemos, ou existe alguma coisa no canal de
As onze faces da esfinge 4
comunicação entre este dois polos que possa permitir um desvio na informação enviada e
recebida ?
Gostaríamos agora de examinar e explorar como uma abordagem de raio X o que são
a crenças, o que nós estamos especificamente procurando mudar ? E por isso intitulamos esta
ideia de barreiras e crenças.
É sabido que muitos de nós sentimos muitas dificuldades em permitir que uma
determinada crença mude, então o que vamos examinar, é a verdadeira natureza da real
estrutura de crenças, e talvez ao ganhar algum discernimento sobre a verdadeira estrutura da
crença , nós entenderemos como ela é estruturada para se perpetuar, e também ganharemos
um melhor entendimento para conhecer como esta organização funciona e como se pode em
certo sentido desmorona-la, como podemos lidar com os diferentes componentes de uma
crença, como podemos reconhecer os diferentes truques que as crenças negativas tem no seu
conjunto de ferramentas, para se perpetuarem e fazerem parecer que é difícil ou mesmo
impossível muda-las. A ideia acima de tudo, como já foi dito anteriormente, claro, que quando
nós agregamos certos tipos de crenças ao nosso mecanismo motivacional, nós automática e
imediatamente somos empurrados na direção de reforçar esta crença. E a ideia do mecanismo
motivacional é mais uma vez, bem simplista.
Nós somos sempre motivados pelo mesmo mecanismo , para fazermos o que quer
que queiramos escolher fazer, sempre, sem exceções. Nós temos apenas duas motivações
básicas, que são na verdade dois lados de um mesmo mecanismo motivacional. O nosso
mecanismo motivacional é simplesmente que : Nós sempre imediatamente nos moveremos
na direção daquilo que percebemos ou definimos como mais prazeroso, e nos afastamos ou
rejeitamos aquilo que definimos como doloroso. A chave aqui é que nós definimos no que nós
acreditamos, e o que é que nós percebemos como sendo prazeroso ou doloroso.
A ideia de um dos mecanismos de manifestação que permite que o invisível se torne
visível, é algo que usa de um poderoso paradoxo. Sempre nos é falado da ideia de um
paradoxo, como o reconhecimento de que nós estamos em um lugar , muito poderoso, bem
no centro de nosso poder, porque , o que para nós pode parecer paradoxal, o que para nós
pode parecer contraditório ; duas ideias opostas que podem não parecer necessariamente co-
existirem, mas co-existem, nos dizem que deve haver um meio termo de onde as duas
vieram, e este meio termo, é o ponto de equilíbrio, este é o nosso lugar de poder, do qual nós
aparentemente geramos o paradoxo, e os aparentes conceitos contraditórios . Mas porque
nós podemos perceber ambos, isso nos diz, que apenas a percepção destas coisas, nos
mostram que elas vem do centro de nosso ser e que nós estamos vendo apenas o reflexo das
polaridades, expressões das polaridades da criação, mas a polaridade de dentro de nós
combina e interage de maneira muito especifica, que gera seu verdadeiro local de equilíbrio e
nosso perfeito local de poder. Então quando você ver o paradoxo, alegre-se porque ele esta te
mostrando que nós estamos bem no centro de nosso “EU” criativo e temos então a capacidade
de manifestar o invisível em visível muito rapidamente . Deixe-nos explicar mais claramente a
ideia da natureza paradoxal do mecanismo de manifestação.
As onze faces da esfinge 5
Nós fomos ensinados a pensar na ideia da manifestação como uma questão de
intenção, foco e concentração e de certo modo, isto é correto, porem, um ponto muito
importante é quase sempre deixado de fora, ou no mínimo este ponto é falado isoladamente,
ou seja, não há conexão com todo o conceito. As duas questões aparentemente paradoxais
aqui , são intenção, foco e concentração e inversamente do outro lado, o que sempre
ouviram em muitas fontes de informações metafísicas e da nova era, a ideia de entregar-se e
deixar ir. Essas coisas são diametralmente opostas, não se excluem mutuamente, elas
trabalham juntas em um mecanismo integral, em outras palavras, o segredo do mecanismo
paradoxal unidirecional é a ideia de intenção, foco e concentração , e então, depois que isto
for feito, entregar e deixar ir, e deixar que a intenção, foco e concentração, façam seu trabalho
nos níveis superiores.
Trabalhar estas duas coisas, conectando as duas coisas juntas, nos da o mecanismo
inteiro de manifestação, ou pelo menos uma direção de energia, um pouco mais adiante
procuraremos falar sobre a outra direção.
Mas primeiro precisamos ampliar este conceito e entenda , mais uma vez, que isto se
conecta também a noção dos 15 minutos de expansão do tempo, da seguinte maneira :
A qualquer momento que nós tenhamos um desejo ou uma preferência por uma
manifestação, a ideia de certo modo, isso deve ser uma representação de nossa paixão e isto
deverá se tornar nosso mundo, a intenção, o foco, de certo modo, a concentração, estão lá, se
isso representa nossa paixão, pois quando algo representa nossa paixão, nos focamos
automaticamente, nós intencionamos e concentramos automaticamente toda a nossa atenção
naquela ideia, porque é isto o que a paixão faz. Se nós somos apaixonados por algo não há
outra escolha, não há outra consideração, Todas as coisas desmoronam a beira do caminho,
esta é a verdadeira descrição da ideia de estar em paixão, simplesmente não há outra escolha,
então o foco é automático, a intenção é automática, se naquilo que chamam de estado de paz
ou estado meditativo, ou um estado focado, nós permitimos a nós mesmos imaginar aquela
ideia apaixonada, aquela manifestação que é desejada, e sentir isto, construir esta energia, em
nossa energia e em nossas emoções, em nossa paixão, construímos esta energia em seu ápice,
ao longo de 15 minutos, não mais, as vezes até menos quando estivermos experts nisso não
precisaremos sempre de 15 minutos, mas são 15 minutos no máximo, é tudo o que é
necessário para que se ative a ideia das rodas, engrenagens, e as coloque em movimento em
relação a ideia de permitir que o invisível se torne visível. Quando nós fazemos isto atingimos o
ponto máximo ao longo de alguns minutos ou por ate 15 minutos, o próximo passo é
abandonar absoluta e completamente. Esquecer disto, parar de se preocupar com isso, deixar
ir, entregar completamente para nosso “EU” superior, deixe o eu superior fazer o trabalho. A
realidade física, que é aparentemente complicada, as vezes, na verdade não é extremamente
complexa.
De certo modo a chamada realidade é construída a partir de princípios muito simples,
e não precisamos fazer muito para fazer a bola rolar, porque a nossa mente física como já foi
dito anteriormente, não é projetada para entender como as coisas vão funcionar, como irão
acontecer, como irão se manifestar, o “como” é esfera da mente superior, e porque a mente
física não tem a capacidade, a potencialidade para entender que não é projetada para
As onze faces da esfinge 6
entender como as coisas irão acontecer, tudo o que ela precisa fazer é girar o interruptor e
deixe a mente superior se encarregar do “como” fazer as coisas que são necessárias para
causar a sincronicidade que precisa estar na nossa vida. E os downloads de inspiração que
devem vir para nós, para permitir que o invisível se torne visível, para permitir que a
manifestação aconteça.
Tudo que se precisa fazer, é fazer isto um pouco, não mais do que 15 minutos e trazer
isto ao ápice da paixão, ápice da imaginação, visualização, da forma que desejar fazer isso, com
aquela intenção, concentração e foco, e então, absolutamente deixar isto ir.
Existem vários rituais nas correntes místicas conhecidas que nos ensinam como fazer
isto. Os caminhos ditos baseados na mão esquerda usam o poder da energia sexual para a
consecução deste princípio. Leve-mos ainda em consideração a questão das janelas de
expansão que são acessíveis pelo período de no máximo 15 minutos de cada vez, quanto
menor o tempo de exposição do quadro desejado ao flash de energia é melhor. Neste ponto
então temos a validação das praticas de sexy magick , onde os rituais de auto gratificação
(masturbação) são o método de treinamento básico mais efetivos. A ideia é a subida da ideia
somente durante o momento do orgasmo, que tem a duração exata e o potencial energético
necessário para a criação da bolha de energia direcionada como é comentada ao longo do
texto. Isto torna-se mais difícil de ser conseguido quando em uso da parceria, não só pela falta
de treinamento mental, mas pelo descontrole do foco neste momento. Claro, que em como
tudo a pratica gera a excelência.
Entendemos que devido a certas crenças negativas, muitos acham difícil de abandonar
isto de verdade, mas isto é muito importante porque sem o lado de abandonar, nós não temos
todo o mecanismo atrelado, é importante entender que a intensidade, foco e concentração,
precisam estar juntas com a entrega e o abandono para compor todo o mecanismo de
manifestação. Usando o mecanismo do paradoxo embutido nesta ideia, através desta ideia,
deste processo, desta fenda de permissão. Abandonar, significa que nós realmente sabemos
que a mente superior esta fazendo o trabalho dela, e nós agora podemos relaxar, a mente
física pode relaxar, não podemos fazer mais nada, não é necessário fazer mais nada. Então,
quando nós realmente sabemos disto, podemos permitir que a nossa mente física apenas
abandone, sabendo que está em boas mãos e continuar o seu dia focando-se na coisa mais
entusiasmante que nós somos capaz de fazer, ou seja a próxima ideia ou paixão.
Ao mesmo tempo, nós precisamos estar certos sobre nossas motivações para garantir
que aquilo em que nós estamos focando, ao que nós estamos nos entregando é realmente a
representação de nossa maior paixão, ao invés de algo que esta apenas rotulando desta
maneira para agir como empecilho para que a nossa verdadeira paixão poderia ser. Nós temos
que estar muito familiarizados sobre as crenças com as quais nós estamos lidando, porque
muitos de nós nos auto enganamos e no sabotamos através de sistemas de crenças negativas
para pensarmos que estamos agindo no nosso entusiasmo, quando na verdade, estamos
agindo em nossa ansiedade, escondendo isto porque estamos com medo de olhar aquilo que
verdadeiramente nos entusiasma devido a todas as crenças negativas as quais estamos presos.
As onze faces da esfinge 7
Então, limpar o nosso mecanismo motivacional e descobrir a quais crenças nós nos
encontramos atrelados, é o primeiro processo e o mais fundamental exigido para nós
podermos usar a ferramenta de manifestação de modo claro, conciso e preciso. Uma vez que
nossa motivação esta clara, nós saberemos que estamos nos focando naquilo que realmente
representa nossa paixão, e então descobriremos que este mecanismo de manifestação é
realmente funcional, muito preciso, muito bom e frequentemente, muito rápido. Mas a ideia é
que não podemos nos preocupar, não podemos fazer isto acontecer, não podemos insistir que
isto deva acontecer em determinado tempo ou período ou de determinado modo, porque
então, estaremos novamente colocando condições nisto, não está se permitindo abandonar
verdadeiramente, e não estamos permitindo portanto que a mente superior faça seu trabalho,
estamos na verdade bloqueando todo o processo ao manter de certo modo o controle, ou
tentando manter o controle da situação no plano físico. O domínio físico não é projetado para
lidar com a energia desta forma, não tem habilidade e nem capacidade de fazer o trabalho da
mente superior, isso simplesmente não funciona desta forma na realidade física, seria como se
fossemos mergulhar com equipamento completo, e ao invés de se permitir subir a superfície, e
só então retirar o equipamento de suporte a vida, é como se tentasse controlar a realidade
física e retirar o equipamento ainda debaixo da água , inspirando e se perguntando porque
esta se sufocando, e porque não podemos ver mais longe, porque as coisas estão de repente
embaçadas e estranhas, e porque se esta afundando de repente.
A ideia é permitir que seu eu completo participe na ideia da criação da nossa realidade
e nós não somos um “EU” completo , nem uma pessoa é completa a não ser que permita que
a mente física e a mente superior trabalhem em conjunto. Sabemos que muitos de nós fomos
ensinados a pensar na mente superior como não física, e que de alguma forma, não é uma
parte de quem somos enquanto pessoas; que é uma outra coisa , que esta em outro lugar , em
outro nível, em outro plano, não tem nada haver com o que nós fazemos enquanto
personalidades em termos de nos orientar através da vida, mas este não é o caso. Para se
mover através da realidade física, como pessoas completas, precisamos ir para frente e para
trás, precisamos fazer isto em conjunto, precisamos de uma parceria entre a mente física e a
mente superior, para que possamos funcionar como pessoas completas. E usar cada
componente da forma com que foram projetados para serem usados.
Assim, podemos permitir que o mecanismo de manifestação de criação de nossa
realidade funcione de maneira alinhada , e sem esforços com a ideia de nossa vibração como
seres completos, A ideia do poder do paradoxo no mecanismo de manifestação também
funciona na direção oposta. A medida que nos permitimos ter a intensidade no foco de nossa
maior paixão, e nos permitimos embutir sua energia em um pequeno espaço de concentração
focada, imagem, energia e emoção chegando a um ponto de ebulição, e a medida que
abandonamos a ideia que esta se movendo na direção oposta, passamos ao domínio da
concentração e expansão. A ideia aqui é que quando nós realmente nos concentramos,
enquanto trazemos a coisa para um pontinho nós estamos aumentando e expandindo a
frequência de nossa energia, trazendo-a para um foco minúsculo de paixão, estamos na
verdade, expandindo, embutindo e esticando nossa energia, deixando-a expandir-se porque
estamos agora focados apenas na nossa paixão, mas em consonância com o nosso verdadeiro
“EU”. Então nossa energia vai expandir .
As onze faces da esfinge 8
Quando nós abandonamos , de certa maneira, a energia desmonta de volta para nosso
“Eu” físico, mas ao fazer isto, é parecido com que os físicos chamam de “Colapso da forma de
onda”, que significa que a medida que nos concentramos e nos focamos e expandimos nossa
bolha de energia nós estamos contendo todas as formas de manifestação, que são melhores
para nós, que poderiam ocorrer, estamos expandindo nossa rede de probabilidades e quando
entregamos e abandonamos, esta bolha de energia colapsa de volta para a nossa realidade
imediata, estamos permitindo a bolha escolher automaticamente as maiores probabilidades
que nos ajudarão a trazer as manifestações para a nossa consciência. Este é o mecanismo
paradoxal . A medida que nos focamos e concentramos, a medida que estreitamos nosso
campo de visão para a coisa pelas quais somos mais apaixonados, nós expandimos nossa bolha
de energia de probabilidades e quando abandonamos, liberamos, entregamos permitimos o
desmoronamento desta bolha pelos caminhos mais prováveis e de menor resistência, que
estão la para nós, para trazer o tipo de sincronicidade em nossas vidas que mais
provavelmente permitirá que a manifestação ocorra do modo mais rápido o possível e sem
esforços.
Vamos adiante, no entendimento do uso do paradoxo, e desta maneira entendermos
como este mecanismo funciona. O fator mais importante neste processo inteiro ou nesta
fenda permissão é ter noção das crenças que estão em questão neste mecanismo. Porque é
somente a crença, somente as definições que irão aderir a estes mecanismos é que vão lhes
dar combustível e direcionamento. Estes mecanismos funcionam automaticamente, eles são
neutros, nós não temos que fazer nada de especial para que eles funcionem, eles funcionam
para todo mundo da mesma maneira por toda a criação. Porque estão embutidos na natureza
da própria existência. Porque a existência é, neste sentido, constantemente, a flutuação das
polaridades a flutuação dos paradoxos, esta constantemente indo e vindo e esta sempre
criando e renovando, sempre neste sentido, destruindo e construindo. Este mecanismo é
inerente, é o inspirar e expirar, o ying e o yang, esta sempre ali , nós não temos que fazer nada
de especial para o mecanismo trabalhar para nós. Isso não se trata de como saber trabalhar o
mecanismo, se trata de saber como permitir que o mecanismo funcione da maneira mais clara
o possível, da maneira mais alinhada com quem nós verdadeiramente somos, livrando-se dos
sistemas de crenças e as definições que não tem nada haver conosco. As coisas que nós
herdamos, as coisas que foram entregues ou imputadas a nós, as coisas que vieram de outras
pessoas e que não somos nós.
Expansão :
As onze faces da esfinge 9
Contração :
Essa é a ideia da estrutura.
Crenças positivas como visto no diagrama são por definição de certo modo expansivas.
Temos uma crença positiva, todas as crenças , mesmo as positivas possuem um mecanismo
embutido dentro delas que a reforça e a perpetua, elas precisam ter, se não tivessem não se
manteriam, porque as crenças realmente são efêmeras. Se elas não tivessem um componente
de auto reforço nós não seríamos capazes de ter uma experiência substancial de realidade
perpétua nestas crenças. Não conseguiríamos ver a manifestação daquela crença , se elas não
se perpetuassem constantemente , porque elas estão sendo constantemente escolhidas de
As onze faces da esfinge 10
milésimo de segundo a milésimo de segundo, pode parecer como se fosse na ilusão de espaço
tempo, na ilusão que criamos de continuidade no espaço-tempo. Pode parecer que uma vez
que nós escolhemos uma crença e ela se perpetua, fica a impressão que é exatamente a
mesma crença acontecendo, mas não é exatamente assim que a coisa esta ocorrendo. A ideia
de perpetuação da crença, a ideia do momentum é simplesmente porque o mecanismo de
perpetuação é projetado de modo a poder te inspirar. Podemos dizer, para que nós
continuemos a escolher sempre a mesma crença.
Porque o próximo momento é uma realidade completamente nova, e nós temos que
ficar escolhendo a crença a cada nano segundo para que se possa ter a experiência da
perpetuação em andamento.
Então a ideia do mecanismo de auto perpetuação em uma crença, não que ele tenha
um momento automático que o carregue pelo espaço tempo, mas sim, que possui um
mecanismo automático de auto perpetuação , que faz com que pareça com uma coisa que se
fica escolhendo repetidamente. Porque quando nós fazemos isto, nós estamos na verdade
criando uma nova realidade, mas se nós estamos nos entregando ao mecanismo de
perpetuação daquela crença , seja positiva ou negativa, então o que nós estamos fazendo é
criar uma realidade completamente nova a cada momento, que se parece muito com a
realidade criada a nano segundos atrás. E a medida que ficamos criando realidades parecidas ,
nós criamos a ilusão de continuidade que é a mesma realidade levemente modificada, ao invés
de entender que é uma realidade completamente diferente, que mudou completamente a não
ser pelo fato de que nós estamos fazendo parecer que não mudou. Ao simplesmente nos
permitirmos entrar no racional do mecanismo de manifestação que diz que esta crença deve
ser recriada repetidamente.
Quando é uma crença positiva, obviamente, isso é uma representação de
alinhamento com nosso “EU” superior natural, e nós não nos importamos que ela esteja de
certo modo nos inspirando para recria-lo novamente. Mas, onde nós temos dificuldades é
quando não entendemos porque estamos recriando a crença negativa que nós dizemos que
não queremos, repetidamente. Como podemos ver nos diagramas acima, mesmo sendo
extremamente simplificado, servirá para ilustrar a questão da natureza das crenças positivas
ser integrada, neste sentido, elas são, de certo modo, estruturas de maneira mais simples,
elas não precisam ser complicadas nem muito diversificadas, porque isto esta em alinhamento
com a sua vibração natural verdadeira. Portanto são estruturas de maneira simples.
Entretanto, as energias negativas são aquilo que desassocia, segrega,
compartimentaliza, endurece, separa e precisa de uma enorme quantidade de truques para se
sustentar. Portanto, ela ira da estrutura fluida, positiva, circular, para a estrutura rígida,
cristalizada e não expansiva, que conterá então diversos compartimentos e truques que ela
usa para se auto reforçar , para fazer parecer que é a coisa que nós estamos escolhendo
repetidamente.
E aqui é onde a visão de raio X entra com muita importância, para reconhecer quais
são estes truques e depois que reconhecê-los e identifica-los, os percebamos, para que nós
As onze faces da esfinge 11
não fiquemos apenas sucumbindo ao racional, escolhendo e criando repetidamente uma
realidade sobre aquelas crenças .
Vamos examinar algumas destas ideias. Uma das principais diferenças entre os
sistemas de crenças positivas e negativas, é que enquanto certamente mesmo a crença
positiva tendo estes mecanismos de perpetuação ela traz com ela a liberdade de escolha,
sempre nos da a capacidade de saber que podemos mudar a crença.
Uma das maiores diferenças na crença negativa é porque nós operamos a partir de
crenças baseadas no medo, e que está automaticamente ligada ao que chamam de instinto de
sobrevivência. Em outras palavras, crenças baseadas no medo atrelam-se ao seu instinto de
sobrevivência, nosso instinto físico de sobrevivência é forte de tal maneira que quando nós
inicialmente ensaiamos a ideia de que e não mais seguir esta crença, Nasce o medo de que se
não perpetuarmos esta crença nós vamos morrer. Isso se baseia unicamente em nos enganar,
para nós acreditarmos que se mudarmos estas crenças, não restará nada de nós. De que a
crença é devoradora, é a representação total do seu verdadeiro “EU”, e que se mudar estará
cometendo suicídio, este é um dos truques que ela tem debaixo de sua pequena manga, para
que nós possamos, perpetua-la e perpetua-la, porque é um mecanismo baseado no medo,
portanto esta diretamente atrelado ao seu mecanismo de sobrevivência e ela o usa, amplifica
e amplia, isso para nos forçar a perpetuar esta crença de que nós não possamos sobreviver
sem ela.
A primeira premissa que nos será apresentada é que ela não pode ser mudada, que
tem que ser perpetuada pela sua própria natureza imutável, então nos captura em um círculo
vicioso através da certeza de que não há mesmo saída. A própria natureza , a própria estrutura
As onze faces da esfinge 12
do mecanismo diz que não existe uma solução, que não há uma porta de saída, que não pode
ser mudado. Que aqui é onde nós vivemos , que não existe mais nenhum lugar para ir, que
este é nosso universo inteiro, que é eterno e não pode ser alterado.
Mas também reconhecendo que lutar contra; e aqui vamos usar esta terminologia,
agora, é lutando contra o perpétuo, interminável e implacável fluxo de informação da mente
superior que esta tentando alcançar o seu ser interior através deste mecanismo, porque as
crenças negativas e a mente superior estão sempre mandando informação e luz, sempre nos
orientando de volta ao nosso “EU” natural. Sempre, dentro do ying e yang existe a
possibilidade de ir na direção oposta, dentro das trevas sempre existe a porta de passagem
para a luz, e na luz sempre há a porta de passagem para as trevas. Mas quando nós estamos
na luz, nós entendemos que a porta que leva a escuridão é apenas uma escolha que só é
oferecida a nós como uma escolha igual. Mas quando se esta no escuro, a porta que leva a luz,
a partir da perspectiva da escuridão, é algo a ser evitado a qualquer custo. Então, mesmo que
a passagem não possa ser fechada, ela vai disfarçar a porta de passagem como uma ilusão de
imutabilidade, para que nós não vejamos a porta, para que a porta se torne invisível para sua
consciência. Porque como já foi dito, nós não podemos perceber aquilo que não esta na
mesma vibração que nós nos encontramos. Quando se esta em estado iluminado pode-se ver
todas as escolhas até mesmo as negativas, porque são escolhas iguais a partir da perspectiva
da mente superior, mas quando se esta em estado vibracional mais baixo, em um sistema de
crenças negativas baseadas no medo, existe a ideia de que ele precise disfarçar estas coisas
que existem como escolhas para fazer parecer que as opções diferenciadas não existam.
As onze faces da esfinge 13
Entrando no mecanismo de sobrevivência, a primeira coisa que ele faz com esta
energia é disfarçá-la, encobrir esta porta de passagem, para que nós nem saibamos que existe
uma opção de retorno para a luz. Porque esta porta esta sempre lá. E o conjunto de
ferramentas que ele usa, são para desviar a sua atenção da porta, fazer com que olhemos em
qualquer outra direção, criar uma cortina de imagem fugidias, para que não se veja a direção
de saída. Estas varias formas, são estas que circundam a imagem geométrica central. Este
mecanismo se parece com uma célula viral, como a ideia de elétrons em torno do núcleo do
átomo. E vai se mover constantemente para frente e para trás, e usar estas outras ferramentas
e técnicas de varias maneiras. Com varias combinações para nos manter sempre fora do
equilíbrio e incapaz de ver a porta de saída em direção a luz. Uma infinidade de mecanismo
assim dão a ideia de projeção, rejeição de ideias, paranoia ao não acreditar em nada que
qualquer pessoa te diga, quando eles podem na verdade estar tentando te ajudar. Nós
podemos de certo modo, evitar toda a informação que seria para o seu beneficio vendo-as
na luz, projetando-as a partir da vibração escura, com a energia escura , até mesmo a luz
parecerá escura para nós. E neste sentido ver tudo em uma luz negativa vai mante-lo fora do
equilíbrio. A ideia então de que todas estas coisas estão funcionando juntas é te manter neste
estado continuo de desequilíbrio. Até a hora em que nós nos dermos a oportunidade de
reconhecer que esta estrutura existe, este é o significado da palavra “conhecer é poder”. O
simples fato de iluminar estas estruturas, a própria forma de expor o que ela é, pode te dar
uma margem de vantagem sobre ela. Uma vez que nós identificamos a estrutura, uma vez que
identificamos as crenças negativas isso se torna transparente para nós e nós entendemos
quais são todos os truques e então algo acontece com esta estrutura, nós ganhamos uma
perspectiva ao ser capaz de ver isto na nossa frente, ao ter um diagrama entrando por nossos
olhos, no nosso cérebro iniciando uma reconexão. O reconhecimento da estrutura, faz com
que ela comece a se tornar ilógica e sem sentido, Nós começamos a ver a sua posição em
relação a estrutura e a posição dela em relação a nós, nós começamos a vê-la como nada mais
que uma ilusão, nada alem de um filtro, nada alem de um modelo sobreposto a ideia do seu
verdadeiro “EU”.
E começamos a ver a imagem de nós mesmos pulando nestes pequenos espaços
cristalinos e nos sentindo de certo modo enganados e ludibriados por termos acreditado em
todas estas coisas que isto esta tentando fazer com que nós acreditemos, para que ela possa
se perpetuar de momento em momento. O truque pessoal favorito da crença negativa é o que
se chama de recompensa.
As onze faces da esfinge 14
Este é um dos truques mais traiçoeiros, crenças negativas vão usar recursos positivos
para recompensa-lo por ter caído em uma crença negativa, para que nós só a reconheçamos
como a coisa que deva ser feita. Aqui é onde o mecanismo motivacional é utilizado, é aqui que
ele se atrela e aparentemente nos recompensa com resultados por nós termos escolhido o
caminho negativo, faz com que nós nos sintamos bem conosco mesmos e nos fazem nos sentir
seguros e protegidos por ter escolhido o caminho mais seguro, o que é na verdade, somente
outra forma de dizer , o caminho negativo, neste caso.
Ao reconhecer que ele faz isto, que usa truques, nós podemos começar a examinar
realmente cada um deles, e a forma como nós podemos utilizar este modelo é pegando
crenças negativas especificas examinado-as do modo que foi exposto anteriormente ou
descobrindo o que é esta crença, como por exemplo :
“Eu sou mal amado”.
As onze faces da esfinge 15
Pegue isto e coloque no centro e veja todas as diferentes maneiras que os truques
usam para reforçar isto, e fazer parecer que esta é a coisa que deve continuar sendo escolhida,
para torna-la justificável, racionalizada, recompensada e desenvolver a paranoia que nos força
a não procurar pela realidade onde nós somos amados. Uma das maneiras mais traiçoeiras que
isso tem de reforçar a nossa incapacidade de ir naquela direção é fazer acreditar que se nós
formos procurar o lado positivo desta crença não o encontraremos, porque ele não existe.
Não pode ser de verdade e que se nós sairmos a procura, iremos descobrir realmente que não
existe, nós ficaremos desapontados, nós vamos descobrir que é realmente tão ruim quanto
disseram que nós que é. E para evitar este reforço do eu negativo, nós simplesmente
permaneceremos no eu negativo. Vejam como isto é traiçoeiro. Na verdade te diz, não vá
tentar provar o negativo, fiquem onde vocês estão porque o negativo pelo menos é melhor do
que provar que o negativo é a verdade.
Usa a si mesmo para reforçar a si mesmo, coisa do tipo:
“Nós não queremos ir la descobrir que, o que “o sistema” nos mostra pode ser verdade.
Porque ao menos aqui nós temos uma sombra de duvida, uma pequena sombra de duvida, a
crença nos permite isto, é a nossa recompensa. Mas se nós formos procurar saber se o que a
crença esta dizendo é ou não verdade, nós só descobriremos que ela esta dizendo a verdade,
e não teremos mais duvidas, pelo menos fiquemos aqui , e nos seguremos neste pequeno
pedacinho de duvida. Pelo menos isto vai permitir que nós sobrevivamos. Miseravelmente,
mas sobrevivamos. Mas se formos lá fora e descobrirmos que o que a crença esta dizendo é a
mais pura verdade, que nós realmente não somos dignos, então nosso mundo todo vai
desmoronar, nós vamos nos aniquilar e então não sobreviveremos. Como nós vamos
sobreviver , sabendo absolutamente que nós não pertencemos a criação, como vamos
As onze faces da esfinge 16
sobreviver com o conhecimento absoluto de que somos indignos ? Como podemos sobreviver
a isto ? Não podemos !
É isto o que vai te dizer a crença para poder te sustentar.
Então normal e desavisadamente continuamos perpetuando isto e mantendo a duvida
conosco e vamos ficar imaginando: Será mesmo possível que eu seja indigno ? Talvez eu não
seja.
Agora, permita que a sua mente superior através de seu reflexo, veja o digrama e os
truques que são usados para criar estes cenários, para criar a ilusão necessária para se
perpetuar a crença negativa.
O ponto aqui é conseguir gravar este diagrama em nossa rede neural, para que deste
ponto em diante não possamos mais esquecer de que esta sacolinha de truques esta sendo
usada em nós quando sucumbimos a uma crença negativa, e isto deve nos dar uma margem o
suficiente para que quando estivermos entrando em uma crença negativa e a perpetuando
com as coisas conhecidas como : “Oh coitadinho de mim, esta é minha sina, não escaparei
disto, não há saída, é imutável, não existe outra realidade, fulano é meu inimigo por me dizer
que sou amado”. Então vamos lembrar deste diagrama, e de repente vamos parar e dizer :
“Espere um pouco, algo esta vindo, estou recebendo algo, percebo um sussurro”. Um eco da
mente superior avisando de que se trata de um truque. Vamos começar a ver a sacola de
truque sendo usadas em nós e de repente vamos perceber a falácia, a tolice, a insensatez e a
incoerência disto.
Vamos reconhecer que é apenas uma crença como qualquer outra e que não tem que
acreditar no que esta te dizendo, podemos acreditar naquilo que nós preferirmos, podemos
alternar para o padrão positivo de referencia, em que se tem liberdade, escolha, inspiração,
crescimento, sincronicidade positiva, ao invés da negativa em que não se é possível expandir e
somente contrair. E vamos começar a ver através da ilusão que a crença negativa esta
tentando desesperadamente nos fazer acreditar.
A ideia é entender que a crença negativa nunca vai morrer, apenas se tornará
equalizada a outras milhares de escolhas que temos para fazer. E nós vamos enxerga-las assim
pelo lado positivo. A partir da perspectiva positiva , sim, esta crença continua ali. E nós
poderíamos escolher esta crença negativa, mas agora ela é igual a qualquer outra opção. Então
podemos negar a qualquer uma, inclusive a ela.
Porém ela fará o possível para te convencer de que se nós a aniquilarmos se mudar-
mos nossas crenças, já que ela sabe tudo o que nós somos, aniquilaremos a nós mesmos. E
terminaremos no vazio, no vácuo e sozinhos.
Nós seremos constantemente bombardeados pelos truques das crenças
negativas, que vão tentar nos afastar de nossa consecução. Mas agora já sabemos que o que
nos é colocado por elas não é verdade , é apenas o uso da dita “sacola de truques”. È apenas
algo que ela esta fazendo para tentar se preservar. Estas coisas podem se amplificar até
fazendo parecer que elas são uma ameaça as nossas vidas, se ignorarmos que será cada vez
As onze faces da esfinge 17
mais difícil dar outro passo estaremos tropeçando em mais um dos seus truques, permanecer
desperto é a regra.
Falando um pouco de uma forma mais espiritualizada : Quando nós estivermos indo
em direção a luz, sendo cada vez mais hábil em identificar os truques aos quais estamos sendo
expostos. É muito importante que ao receber este facho de luz uma parte dela seja como que
“doada” a estas crenças negativas, é importante a percepção de que elas são “amadas” como
todas as outras possibilidades e que a existência dela encontra-se assegurada em nosso orbe.
Mostrando que ela é mais uma destas opções, e que permanecerá como tal. Isto trará o
entendimento de que ela não precisa estar no controle para ser notada, e então este passo
fará cessar pouco a pouco a buzina de nevoeiro que ela insiste em tocar.
Não podemos nunca nos esquecer que expansão requer inclusão e nunca a exclusão
de algo . Então sempre a incluiremos como uma opção possível.
Capitulo 2 : A regência da criação.
Vamos aqui somente lembrar que não estamos aqui tentando reeditar “O Segredo” ou
nenhuma patacoada deste gênero, não nos predispomos a vender livros de auto ajuda, pois
como comento com meus irmãos mais chegados, que o dia que fosse fazê-lo nomearia o livro
como “Ajuda-te a mim mesmo”, a chamada seria “O único livro de auto ajuda que não auto
atrapalha”, e para completar usaria o singelo pseudônimo de “mestre Caganda e Andanda”.
Tentamos tão somente trocar informações com outros, que como nós sofrem, suam e
buscam uma vida que faça sentido, que tenham realizações plenas que não só sucesso
profissional e dinheiro, mas reconhecemos que estas duas premissas anteriores fazem parte
da arte de viver.
Nós nos projetamos em realidades paralelas correspondentes a vibração que
emitimos mais fortemente, o que emitimos é o que recebemos de volta. Esta é a terceira lei da
criação. Bem, sabemos que existe um compendio de leis antigas chamado de “Caibalion”, este
conhecimento chegou a nós por meio de uma figura mítica chamada de “Hermes
Trimegistros”. Não negamos de forma nenhuma tais conhecimentos, o que fazemos é
somente reduzir suas definições para um melhor entendimento.
Existem 4 leis básicas na criação.
A número um diz simplesmente que nós existimos, não podemos fazer nada contra
isto, não podemos alterar isto, nós existimos e de alguma forma vamos existir para sempre.
O numero dois é uma adaptação do principio inicial do “Caibalion”, O único é o todo e
o todo é o único. Outra sequencia muito acima das demais realidades subjacentes. E por conta
disto , até este momento também imutável.
As onze faces da esfinge 18
O numero 3, é mais ou menos correspondente a “lei da vIbração”. Ou seja, tudo aquilo
que emitimos nós recebemos de volta. Isto é uma norma comum que se junta as iniciais no
principio da imutabilidade devido ao nosso estágio atual de desenvolvimento e entendimento.
Agora o paradoxo da Quarta lei, que nos diz que Mudança é a única coisa constante,
com exceção das três primeiras. O principio da entropia com limitadores de graus evolutivos,
graus de conhecimento e expansão consciencial.
Toda a realidade, toda a experiência, todas as dimensões, não importando quando ou
onde, é alguma configuração ou combinação destes quatro elementos ou regras básicas.
Nós devemos lembrar, que cada um de nós tem um motivo para estar experimentando
esta vida terrena, Ela é uma aventura que permitira elevar cada aspecto de nosso ser.
Devemos lembrar que quando as coisas parecem muito sombrias, para baixo ou pesadas, se
realmente queremos mudar este quadro devemos desencanar das condições. Precisamos
liberar os julgamentos pois não precisamos da bagagem de outras pessoas, nós viemos com
tudo de que realmente precisamos trazer para esta aventura. Qualquer outra bagagem que
alguém ache que nós devamos carregar, que precisamos arrastar por nossas vidas, nada mais é
do que uma enorme mentira. Devemos largar isto o mais depressa o possível, aliviar a carga
física e espiritualmente. E começar a andar de forma mais leve, vamos acelerar nossos passos
enormemente quando não nos deixarmos levar pelas coisas que não tem nada haver conosco,
quanto o mais somos nós mesmos, mais somos capazes a ajudar a qualquer outra pessoa a
escolher ser ela mesma também. Como nas praias thelemicas costuma-se se dizer sobre a
questão da ajuda : “Pois então que sejamos, ricos , bonitos e cheios de saúde, e mostre-mos ao
próximo que ele tem toda a condição de ser como nós”.
Não que elas tenham que escolher isso, mas ao menos daremos a elas a opção de
escolha, e quando escolhemos alegria, felicidade e entusiasmo, tudo funciona a nosso favor.
Porque , não há nada na criação que contradiga as escolhas que nós fazemos e que
verdadeiramente são nossas. Não existem interrupções em nossas vidas, tudo o que esta nela ,
esta pelas suas razões, para que as usemos como desejar. Então as usemos todas da melhor
maneira que nos aprouver, e só então elas poderão ser vistas e sentidas de um modo
enriquecedor, e nós poderemos ver, sentir, cheirar , provar e tocar verdadeiramente. E desta
forma tudo entra nos eixos a partir deste estado de ser. Sejamos este estado de ser, porque
nós podemos, nós não precisamos de mais nenhuma razão para fazer isto, apenas sejamos o
que somos, e isso é a razão suficiente nos olhos da criação, pois não precisamos justificar
nossa existência, porque se não fossemos merecedores de nossa existência, simplesmente não
existiríamos. Porém se existimos, e aos olhos da criação é necessário que sejamos uma parte
de tudo o que existe, sem nós, sem cada um de nós, sem cada um de todos os seres da criação,
tudo o que existe não faria o menor sentindo. Ser nossa parte em tudo o que existe de todas
as formas que desejamos é nosso direito de nascença. É o direito de nosso “espírito”.
Este princípios existenciais não são nenhuma novidade, nos remetem aos antigos
princípios Taoistas, sem interpolações ocidentais posteriores na tentativa de enquadra-los em
regras sociais posteriores a eles, e no famoso “Faze o que tu queres, deverá ser o todo da lei”
As onze faces da esfinge 19
presentes nos postulados das leis de Thelema. Achamos que aqui fica bem claro, que fora o
ranço libertário, não estamos falando aqui do simples e mais aplicável “Faze o que tu gostas”.
Capitulo 3 : O que é a realidade.
A realidade física como nós acreditamos, é um reflexo de nosso estado de ser, de
nosso estado de consciência. Não existe nada realmente fora de nós, nós não estamos dentro
da realidade física, a realidade física esta dentro de nós., esta dentro de nossa consciência.
É um conceito que estamos experienciando, contudo, parece que estamos em
um mundo, de espaço e tempo combinados, Mas o que é isso exatamente ? O que é o espaço
e tempo ?
Embora ambos sejam ilusões nós ainda criamos seus efeitos, a experiência deles, em
nossa experiência de vida, como um ser físico, ou um ser materializado por assim dizer. Onde
nós usamos nossa energia, uma energia de nível espiritual, que de certo modo baixamos a
frequência e a cristalizamos, dentro do que nós chamamos de experiência.
A Matrix, a estrutura da “Realidade física”. Agora novamente, isto esta acontecendo
dentro de nossa consciência, não esta em nenhum lugar denominado “Realidade”, tudo esta
dentro de nós. Mas nós sabemos que o modo com o qual escolhemos viver esta experiência
faz parecê-lo externo a nós. Então o modo de lembrar, com o propósito de nos dar mais
oportunidades de ter a experiência do tipo “Realidade física” que nós preferimos, do tipo que
dizemos que estamos em consonância com nossa verdadeira vibração é começar a viver a
realidade física com se fosse um reflexo. Similar a ideia de um reflexo no espelho, nós sabemos
quando olhamos um reflexo no espelho, que nós não estamos lá, nós sabemos que para mudar
o reflexo não vamos até o espelho, precisamos endireitar a nós mesmos para podermos mudar
a imagem refletida.
Então a realidade física, sendo um reflexo, uma sala de espelhos, opera sob as mesmas
condições que citamos acima, qualquer mudança que queiramos ver no chamado reflexo ou
realidade exterior, precisa começar de dentro, na realidade interior, que somos nós, dentro de
nossa consciência, dentro de nossa vibração, dentro de nosso estado de ser.
É neste espaço que funcionam as engrenagens descritas lá no inicio, a partir daí é que
geramos os influxos que moldarão o reflexo que é por nós reconhecidos falsamente como
realidade. É deste ponto de vista que toda manifestação se faz presente e é controlada.
As pessoas más existem, a dominação do homem pelo homem é um fato, mas
somente porque nós colocamos estas pessoas lá, então se não as queremos mais neste espaço
é só nós as retirarmos. Afinal não existe somente um único mundo, estamos sempre nos
deslocando entre realidades paralelas, então, qualquer seja o estado vibracional que nós
escolhamos estar, sempre será uma terra paralela que nós iremos vivenciar, se não nos
continuarmos focando na ideia “ daqueles que estão tentando controlar” e nos focando na
ideia do medo, este será o tipo de experiência que não iremos vivenciar, se nos focarmos na
ideia do auto fortalecimento, na ideia de crescimento e liberdade será outra terra que iremos
As onze faces da esfinge 20
vivenciar. Devemos entender de uma vez por todas que nós todos vivemos realidades
“similares“ através de um consenso mas que na verdade não são as mesmas. Só serão
afetados pelos campos da FEEMA ou pelo projeto HAARP aqueles de nós que escolherem viver
estes medos. Outros nunca viverão isto simplesmente porque não vivem sob este conceito,
literalmente assim.
Nós estamos nos deslocando entre realidades paralelas bilhões de vezes por segundo,
é só decidir qual realidade nós preferimos, algumas terras poderão ser despovoadas, outras
não, qualquer variação que possamos imaginar desta ideia é real, é só nos deslocarmos para
aquela que preferirmos. Todas são reais, ponto final.
Não devemos também nos esquecer que tentamos demonstrar que cada coisa é
neutra e sem significado embutido, Crowley caracterizou dizendo : “não existe diferença entre
uma coisa e nenhuma outra”. Não existem significados embutidos, não importa como se
apresente. A melhor maneira de medir nossa mudança não se baseia nas mudanças externas e
sim nas nossas respostas as mudanças externas, independentemente delas parecerem
continuar iguais, é assim que não seremos afetados por nada que nós não prefiramos ser. Este
é o estado de energia que nós criamos e não importa como pareça, não importa quais sejam as
intenções das pessoas em relação a nós, nós não podemos ser afetados pela intenção dos
outros, a não ser que acreditemos que possamos ou escolhamos ser por elas afetados.
Capitulo 4 : Os lapsos de permissão.
Vamos agora adentrar a ideia dos lapsos de permissão. O que são lapsos de
permissão? A ideia que queremos compartilhar é porque muitas vezes ouvimos pessoas
perguntarem sobre métodos, rituais e outros tipos de ferramentas , sobre seus
funcionamentos, se são mais ou menos imediatos, sobre suas validades e outras coisas do
gênero.
Creio que já a este nível exista um consenso geral de que para cada um de nós
individualmente, já que cada um de nós é uma assinatura energética única, e obviamente que
qualquer que seja o ritual, ferramenta ou ideia ou informação que atraiamos para nós, são por
definição naquele momento o que funcionará melhor para nós. Porque esta afinada e igualada
a nossa frequência, por isso nós a atraímos, Mesmo que no dia seguinte venhamos a atrair
algo diferente e se esta atração é um fruto da mudança na sua frequência e se confiamos na
sincronicidade em nossas vidas trazendo o que desejamos para nós. Mesmo sendo diferente
daquilo que estávamos fazendo no dia anterior, naquele momento será a melhor ferramenta
para nós, porque nós a atraímos com a nossa frequência. Vibrações semelhantes se atraem.
Mas por falar nestas diversas técnicas , ferramentas , rituais , livros e informações,
saibamos que existe algo muito importante para entendermos sobre estas coisas, sejam ideias
ou outros fatos, não importa, eles são simplesmente lapsos de permissão, que nós damos a
nós mesmos para sermos quem nós somos. O poder não existe em nenhum objeto externo,
naqueles rituais, nenhum efeito real vem deles. Claro que entendemos que na realidade física,
quando algo é cristalizado de maneira física possui seus próprios atributos, certas coisas como
As onze faces da esfinge 21
cristais são obviamente representativas de padrões e energia, entretanto, independente dos
atributos que o objeto, ideia, técnica ou ferramenta possa ter inerentemente, o conceito é que
ainda assim ela não cria qualquer ideia em nós, nem faz nada por nós, a não ser que nós
escolhamos a corresponder aquela frequência da ideia do que aquilo representa para nós.
Então nós estamos gerando o efeito por nós mesmos, a partir de nossa própria
energia, mas o que estamos fazendo é confiar em nossos sistemas de crenças. O que algumas
vezes pode ser subconsciente, para atrair para nós o símbolo que melhor reflete a vibração
dentro de nós, o que vai nos permitir uma permissão para sermos nós mesmos. Entendemos
que algumas vezes os sistemas de crenças, ideias e definições, nos quais nós fomos criados
desenvolvem certas ideias e padrões dentro de nós, que fazem com que pareça que nós não
tenhamos a capacidade de ser quem dizemos que desejamos ser, que existem obstáculos e
desafios em nossos caminhos, que parecem estarem nos impedindo de nos tornarmos
realmente as pessoas completas que desejamos ser, com uma paixão absoluta pela vida que
almejamos ter.
Isto não é empiricamente verdade, mas entendemos que se temos um sistema de
crenças que nos dizem algo desta forma, então para nós isto é uma realidade. Porque embora
não exista empiricamente uma realidade física, a nossa experiência de realidade física é real,
esta é a única coisa que é real. A experiência é a realidade, e não a realidade que pensamos
estarmos vivenciando.
Se somos atraídos, atraímos para nós alguma ideia especifica de informação, uma
determinada técnica de entrega, ou algum objeto como um cristal , um livro, um ritual, uma
meditação. Todas estas coisas são partes de nós mesmos, nos escrevendo um lapso de
permissão. Para permitir que estejamos em um espaço que seja seguro, para que nós
realmente expressemos nossas habilidades, para sermos mais quem realmente somos. As
coisas por si não fazem nada por nós, nós estamos fazendo tudo, mas sentimos que
precisamos de uma desculpa para fazer isto. Um lapso de permissão do universo para
fazermos isto, é para isto que todas estas técnicas e ferramentas servem, nós atraímos o que
reflete o sistema de crenças dentro de nós, o que faz com que pareça que a técnica esta nos
dando a capacidade de fazer o que queremos. Mas, nós é que estamos dando a nós mesmos a
permissão, através do símbolo, de sermos mais quem realmente somos. Por favor lembrem-se
que se e quando a qualquer momento, nós tivermos uma questão em nossas mentes sobre
qual é a melhor técnica para isso ou aquilo, que tipo de ferramentas devemos utilizar , todas as
coisas que vamos encontrar, todas as coisas que serão recomendadas a nós, todas as coisas
pelas quais seremos atraídos, não serão nada alem do que uma variação dos tantos lapsos de
permissão, que nós estamos dando a nós mesmos para revelarmos a nós mesmos, através da
simbologia especifica daquele lapso.
O importante é saber que tipo de padrões ou sistemas de crenças existem, ou que
tipos de definições existem dentro de nossa consciência. E ao saber disto, ao entrar no ritual,
usando a ferramenta ou técnica com isso em mente, nós podemos conferir mais poder a nós
mesmos, muito mais rapidamente, poderosa e eficientemente. Ao reconhecer que mesmo que
As onze faces da esfinge 22
acredite naquele momento, que precisa daquela ferramenta ou técnica, para ter o que nós
queremos ter, ou sermos quem desejamos ser, nós poderemos a esta altura entender que
somos nós que estamos fazendo isto, por termos dado permissão para isso em algum tipo de
contexto ao qual o nosso sistema de crenças possa ser associado. E assim também poderemos
remover qualquer razão para não sermos nós mesmos.
Agora por fim entendamos, que estas coisas não são nada mais que lapsos de
permissão, então, a medida que nós crescemos, aprendemos e expandimos, nós vamos
perceber que quaisquer técnicas funcionarão para a mesma coisa, e que são todas validas
neste contexto e todas iguais. Uma não é melhor que a outra, e que de maneira geral
chegaremos a um ponto em que perceberemos que não necessitamos verdadeiramente delas,
para fazermos uma mudança dentro de nós. Simplesmente porque isso é o que nós desejamos
fazer, nós vamos simplesmente fazer um atalho no processo não necessitando mais da técnica
ou ferramenta, simplesmente diremos que queremos ser de determinada forma, vamos
apenas escolher estarmos neste ou naquele estado de espírito, não necessitando de nenhuma
técnica ou ferramenta especial, a não ser o uso do reconhecimento de que aquilo que nós
escolhemos acontecerá. O que nós escolhemos depende de nós. Ma se nós escolhermos atrair
uma técnica ou ferramenta para nós mesmos, porque escolhemos que seria divertido, porque
sentimos que nos dará um motivo para fazermos o que queremos, ou para sermos quem
desejamos, tudo bem, contanto que nós saibamos que isso não irá impedir consequentemente
a eliminação do uso da própria ferramenta, porque nós somos a ferramenta fundamental, que
nós somos a técnica fundamental.
Capitulo 5 : O Fisiologismo dos mistérios
Analisando a Obra do Homem Aliester Crowley vamos encontrar uma parte onde ele
diz que : “Toda a fenomenologia tem uma base endocrinológica”. Isto é muito certo, dentro de
nosso corpo físico flui uma infinita farmacopeia, esta se baseia em nosso córtex hipotalâmico.
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção
de neuro hormônios (também chamado de "liberador de hormônios") sendo necessário no
controle da secreção de hormônios da glândula pituitária. Vamos nos basear em um dos seus
principais produtos que são os peptídeos.
As onze faces da esfinge 23
Os peptídios, peptídeos ou péptidos são biomoléculas formadas pela ligação de dois ou
mais aminoácidos através de ligações péptidicas, estabelecidas entre um grupo amina de um
aminoácido, e um grupo carboxilo do outro aminoácido. Os peptídios são resultantes do
processamento de proteínas e podem possuir na sua constituição 2 ou mais aminoácidos.
Como esta coisa toda se une a tudo o acima exposto? É simples. O cérebro é um
grande processador de impulsos responsável por nos trazer a experiência da realidade interna
(visto que nada existe fora de nós para ser quantificado como já foi dito), ao recriarmos as
mesmas experiências criamos neste aparato de captação de experiência centros especialistas
para codificação e sintetizarão de determinada experiência repetitiva. A estes centros
podemos denominar de “abraços mágicos”. Estes abraços caracterizam conglomerados
neuronais capacitados a processar determinados fatos. Assim sendo qualquer experiência
acumulativa acabará por criar automaticamente estes centros em nossos cérebros.
Mas nunca uma experiência é tão somente um advento cerebral , devem existir
também outros mecanismos que permitam a dispersão da mesma para todo o sistema
fisiológico, é neste momento que os peptídeos entram em ação. Cada célula de nosso corpo
tem portas de entrada onde os peptídeos se conectam. Toda a carga emocional referente a
qualquer experiência sentida gera uma enxurrada de diferentes tipos de peptídeos pelo nosso
corpo, estes vagam por nossa corrente sanguínea, atingindo todas as células que nos
compõem, trazendo então a sensação emotiva para todo o aparelho físico. Sob estes efeitos as
células podem expandir, contrair, adoecer, curar-se, ou até mesmo explodir. Vamos agora
passar a um conto ilustrativo de como estas coisas passam a funcionar em conjunto para
manter todos os sistemas de crenças presentes em nosso dia a dia.
Vamos contar a Historia de uma pessoa, que sempre vem a sofrer com seus casos
amorosos. Tudo começa bem, mas no meio do caminho o relacionamento descamba sempre
para a traição, a violência levando-a sempre a sofrimentos incomensuráveis. Esta pessoa por
meio da experiência repetitiva gera um abraço mágico que leva a processar a dor junto o
amor, o Hipotálamo recendo estes impulsos sempre segregam o mesmo tipo de peptídeos
que chegam até as células como uma chuva verão forte e rápida.
Imaginando este quadro, devemos imaginar as células do corpo desta pessoa em
processos de mitose (divisão), o que acontece que ao se dividir as células filhas
automaticamente estarão mais adaptadas ao ambiente (corpo) onde vivem, e para
desempenhar de melhor forma as suas tarefas terão mais receptáculos especialistas para
recepção dos impulsos de seu meio. Em outras palavras, no caso mostrado, as células deste
organismo contarão com uma maior numero de receptáculos para os peptídeos que lhe
As onze faces da esfinge 24
transmitam uma experiência sentimentalmente dolorosa. Depois de uma determinado tempo
teremos um organismo viciado nestes impulsos tendo em vista que para a célula esteja
equilibrada seus receptáculos de informação deverão estar preenchidos. Agora o que era só
uma coisa cerebral devido a falha de processamento inerente do grupamento neuronal
processando informações antagônicas em um único bloco, temos também uma sede corpórea
por um determinado nível de impulsos. Esta sede física agora impulsiona o cérebro, que
requisita uma nova experiência para suprir esta necessidade, impulsionado pelos sistemas de
crenças vigentes e o aparato de percepção da realidade mal regulado, e desta forma uma nova
tragédia emocional esta em andamento. E a pessoa fica presa neste nível de experiência sem
entender a maldita repetição por mais que ela tente negar este desejo negativo.
Por sorte a percepção de como as crenças funcionam e a vigília constante de nossas
emoções conseguem desfazer este enlace. Vejam , as emoções como todo o resto, não devem
ser extintas, pois são parte integrantes de nosso ser e uma ferramenta importante para que
possamos por meio delas ter a experiência da realidade, elas devem estar sob observação para
nos indicar o caminho que estamos trilhando, e por meio disto termos a possibilidade de novas
escolhas. Ao contrario do que muitos pensam e apregoam os dendritos de nossos neurônios
se movem e se reacomodam. Criando novos centros de processamento. Nem é preciso dizer
que isto não se da do dia para noite, tal qual acontece com nossa mitose celular, isto não
configura um processo imediato, mas sem duvida é um caminho valido para que nos livremos
de nossas crenças recorrentes.
Capitulo 6 : Do eterico ao fisico.
O que estamos aqui postulando, não é a necessidade de desintegração do ego, pois
agora temos a idéia de que sem ele o processo criativo da mente superior não funciona. Para
se ter a idéia de importância dele, cremos que seja o principal motivador da evolução biológica
em nosso planeta. O darwinismo não conseguiu solucionar o problema das lacunas evolutivas,
pois sempre faltam pedaços enormes entre os fosseis de diferentes idades. Bem como os
criacionistas não conseguem por outro lado justificar a existência dos fosseis.
Mas se levarmos em consideração de que o universo apenas existe em função da
geração de mentes com capacidade de observação, saberemos que o processo evolutivo teve
vários saltos neste sentido. Digamos que o processo criativo, ao se auto analisar gerou a
seqüência que alguns chamam de "Big Bang" e outros de "criação". Os dois conceitos neste
ponto se confundem. Esta mesma energia criativa, começa então a geração de elementos que
devem se aperfeiçoar no processo de observação, assim nascem as primeiras moléculas, que
saltam depois para a criação dos primeiros organismos, e as mônadas continuam evoluindo,
em saltos quânticos geradores de espécies. Daí o Darwinismo entra em ação, algumas espécies
se especializam e adaptam, outras fracassam e desaparecem. Por tal, quando da formação de
espécies capazes de desenvolverem características melhores de observação o processo de
salto é freado naquela população para que os processo biológicos façam sua parte, enquanto
As onze faces da esfinge 25
ele continua ativo em outras espécies. Aqui é justo lembrar a idéia dos orientais de que a alma
evolutiva , ja foi pedra, bicho e depois gente.
Onde o ego, o tão propalado inimigo intimo se faz necessário ? O processo de criação
de realidades para se completar precisa de um "observador", pois o colapso só passa a existir a
partir da interação entre sujeito e objeto. Sem este vinculo forte toda a manifestação continua
em estado de possibilidade ou latência. O ego é esta ponte, mas sendo ele o somatório de
aprendizado de efeitos do passado em certo ponto, pode se tornar um complicador no
domínio pleno de nosso livre arbítrio, ou seja do trabalho de nosso potencial criativo. E agora ?
Como fugir deste paradigma ?
O ego nos remete ao condicionamento, então é natural que perfaçamos todos os dias
o mesmo caminho até nosso trabalho, ou que comamos a mesma coisa no almoço, que
tenhamos a mesma reação quando um determinado evento se repete em nossas vidas, e dai
por diante. Este efeito condicionante somado ao mecanismo de crenças da qual o ego é fruto,
tornam nosso potencial criativo viciado, fazendo com que perpetuemos de forma sonâmbula
nossos sistemas de crenças. A rejeição ao nosso cotidiano pode também nos levar a armadilha
de estarmos saindo do sonambulismo quando na verdade estamos apenas caindo em outro
sono profundo.
A meta aqui não é a negação, mas a observação constante, aí reside nosso livre
arbítrio, poder fazer pequenas variações quando nossa mente criativa nos acenar com ela,
permitir-nos deixar sempre uma porta aberta, aí esta o livre arbítrio agindo, e dai que fluirá
cada vez a energia criativa inerente de nossa existência. Quando observamos estamos nos
permitindo interagir com nosso verdadeiro eu, e sendo mais participativos nesse incrível
fenômeno do colapso de onda-particula.
O processo criativo tem quatro estágios. Preparação (desenvolvendo o que ja se sabe),
incubação ( processamento inconsciente das possibilidades) , revelação (experiência
descontinuada, coisa do tipo na gíria .. sacação) e manifestação ( o produto final). O primeiro e
o último são processos egoicos, os intermediários são processos inconscientes quânticos, o
processo inconsciente é o fruto de uma sucessão de sobreposições quânticas, onde só a o
processo mas sem o colapso ou sequer a percepção dos mesmos. Mas a preparação e a
manifestação, dependem de nossa capacidade de interação sujeito-objeto e seu veiculo de
expressão único que é o ego.
Existem níveis superpostos do mais sutil aos mais grosseiros, como o descrito na
kabala judaica. O primeiro nível é denominado de "O corpo mental", o corpo do contexto de
todos os movimentos subseqüentes. A força criativa limita-se a si mesma submetendo-se as
leis, tornando-se temática de um modo determinado e fixo, os dois níveis seguintes são o
Astral e o etérico, que atribuem um conteúdo aos temas que vão se manifestar, o nível mais
grosseiro é o físico, no qual estes conteúdos serão representados. Cada nível da descida delega
o nível anterior ao inconsciente e corresponde a um nível a menos de liberdade. No nível mais
baixo material , tudo é inconsciente . Essa arrumação pode ser denominada de "involução"
porque uma vez na matéria todos os níveis superiores ser reduzem a potenciais, preparados
para se manifestar.
As onze faces da esfinge 26
Neste caso as correlações são as seguintes :
- Mental - Preparação - Aziluth – IOD
- Astral - Incubação - Briah – HE
- Etérico - revelação - Yetzirah – VAU
- Físico - Manifestação - Asiah – HE
Toda separação apresentada é uma ilusão, porque a a manifestação ocorre por uma
hierarquia entrelaçada, que por sua vez causa uma amnésia temporária. Ou seja, no intelecto e
no nível mental da descida, o intelecto e os corpos quânticos sutis da mente apresentam para
a consciência estruturas de possibilidades que contem contextos de pensamentos e o próprio
pensamento. A consciência e suas possibilidades mentais e contextuais ainda são um todo
indivisível. No entanto quando a consciência provoca auto-referenciamento o colapso das
possibilidades em ato, em um nível (físico) da descida, isso cria uma aparente separação entre
o sujeito (aquele que pensa) e o objeto (aquilo que é pensado), o que leva a um esquecimento
da unidade. De modo análogo, no próximo nível da descida , o nível etérico, a consciência cria
o potencial para a (aparente) separação entre vida e ambiente, uma separação ainda mais
grosseira existe e também a possibilidade de um esquecimento ainda maior. No entanto,
nenhum colapso real ou separação entre intelecto e os corpos astral e etérico ocorre antes
que entre em cena o corpo físico.
Num certo nível de complexidade da matéria física, entram em jogo a hierarquia
entrelaçada e a observação quântica. Nesse ponto, a consciência pode intervir e o colapso
auto-referencial das ondas quânticas de possibilidades de todos os quatro corpos , mental,
astral, etérico e físico pode ocorrer. E a consciência se recorda dos níveis da vida, da mente e
do intelecto que vieram antes da matéria. Ela utiliza a matéria, como nós usamos um
computador para programar a vida (as funções vitais) em formas vivas.
Toda a criatividade se da em um processo de quatro etapas : (1) a preparação, ler os
"bons livros", o material já existente naquele campo, (2) a incubação, ou o processo
inconsciente, permitir que o inconsciente processe pensamentos sem levá-los ou colapso, ou
seja, permitir que os pensamentos se expandam, se tornem ambíguos e dêem , assim, muito
mais opções as nossas escolhas; (3) a revelação ou experiência do tipo "saquei !" . É o salto
quântico descontinuo no pensamento, o colapso que leva a uma solução criativa, a gestalt
compatível, a partir da ambigüidade criada pelo processamento inconsciente a nova
revelação e (4) a manifestação, expressar a nova revelação na vida pratica.
Capitulo 7 : Sobre enriquecimento.
Vamos agora propor uma linha de pensamento, que pode a principio parecer uma
brincadeira, mas que é em verdade muito séria, que é uma correlação de nossa
As onze faces da esfinge 27
espiritualidade, ou a condição de ganharmos em jogos de azar. Isto parece de novo coisas de
“O Segredo”, mas pelo “amor dos deuses”, não nos leiam sob esta ótica.
Muitos de nós quando jogamos na loteria em grande maioria estamos pensando,
“Espero escolher os números certos”, isto é mais que natural, não é verdade ? Aqui esta a
chave. Lembremo-nos que ao escolhermos os números, seja pelas nossas mãos ou se
deixarmos as maquinas escolherem por nós, a chave na verdade não é escolher os números
corretos. A chave é escolher os números que nos movemos para a realidade onde estes
números são os números vencedores. Iremos entortar a realidade em direção aos nossos
números e não ao contrário. A diferença é profunda, porque ao pensarmos , “espero escolher
os números certos”, Estamos pensando nos números como se já tivéssemos decidido quais
vão ser, mas ainda nada foi decidido. Portanto, ao escolhermos os números com paixão para
jogarmos qualquer jogo, a ideia é permitirmo-nos saber que podemos adaptar a realidade aos
nossos números e não ao contrário.
A ideia também é que ao fazermos isto, mesmo entendendo em um nível físico mental
que gostaríamos de ganhar na loteria, muitos não estamos tão empolgados com a ideia como
achamos estar. A ideia é que estes jogos revelam em nós duvidas, crenças e definições.
Permiti-nos processar o conceito de riqueza e abundancia. É desta forma que muitos
de nós, a grande e esmagadora maioria, usamos esta oportunidade. Sempre que jogamos,
desde que nos permitamos a aceitar o resultado, seja ele qual for, se nos permitirmos aceitar
este conceito de riqueza e abundancia, então, neste conceito, nós ganharemos.
Não estamos dizendo que não podemos ganhar, mas como tudo na vida, se tivermos
paixão, conseguiremos manifestar. Muitos de nós, muito ao contrário do que possa parecer,
não somos efusivamente apaixonados pela loteria. A loteria pode ser o caminho para que
realidade nos permita fazer o que nós queremos fazer, mas não é o caminho mais fácil e
enriquecedor. Devemos sempre que jogar fazê-lo com a consciência, como devemos fazer para
nos abrirmos para nós mesmos. É uma ótima oportunidade para ficarmos em contato com a
nossa relação de abundancia e riqueza, se assim fizermos, se entrarmos no jogo em um estado
neutro, assim estaremos representando o nosso melhor, que nos permiti uma maior
probabilidade de ganhar. A nossa relação com o conceito de riqueza, e aqui existe o fato de
que muitos de nós continuamos a desenvolver conceitos nos quais enquanto exploramos a
espiritualidade, exista na verdade uma contradição com o conceito de riqueza física, ao viver
uma vida espiritual.
Claro que tal contradição não existe, tudo é riqueza, espiritual e física, tudo é riqueza,
demonstrada em formas diferentes. Ao nos desenvolvermos espiritualmente, não existem
razões para que a riqueza física não continue a acompanhar o processo. Se nós descobrirmos
que possuímos uma relação com a riqueza que não nos permita entender que são uma única
coisa, e que uma não tem que ocorrer por relacionamento com a outra, então permitiremos a
nós mesmos que todas as formas de riquezas e abundância, quando, onde e como o
necessário para que nossas vidas cresçam e se desenvolvam naturalmente.
Então devemos quando jogar na loteria, fazermos para nos ligarmos a nossa relação
com a riqueza, e estejamos no estado que prefiramos estar e ganharemos sempre de alguma
As onze faces da esfinge 28
forma. Quando ganhar de qualquer forma se torna igual a ganhar de qualquer outra forma,
mesmo que não seja pela loteria. Fazendo isto ganhamos em probabilidade que a abundancia
chegue até nós inclusive desta forma. Como das outras tantas formas que possam aparecer em
nossa realidade.
Capitulo 8 : As chaves - faça seu caminho.
O fato é que ao nos identificarmos com nosso ego, nós estamos o tempo todo
ocupados alimentando nossa identidade-ego com a idéia de sermos os autores das coisas.
Ficamos atentos aos sinais locais em torno de nós para que possamos nos preocupar com a
mesquinha consciência que se concentra nas tarefas.
As ações rituais tem o propósito de romper com estes padrões habituais do agir. Se
formos examinar cuidadosamente os rituais, perceberemos que cada ritual tem suas
finalidades. Primeiro, desacelerar-nos, Todos os rituais estão carregados de detalhes; eles não
são para os impacientes, para os que pensam no tempo, para os ocupados. Ou, em outras
palavras, para que pessoas impacientes tomem parte em uma atividade ritual, elas precisam
desacelerar. Segundo, o ritual desprende nossa consciência dos sinais locais imediatos ,
permitindo a ela uma expansão.
A desaceleração ajuda a identidade a mudar ais rapidamente do ego para o eu
quântico. Quando no identificamos com o ego, mal conservamos livre arbítrio o suficiente
para dizer não ao condicionamento. Ao desacelerar o intervalo entre o pensamento e a ação
aumenta, e se torna possível um exercício mais livre da faculdade de escolha do eu quântico é
imediata ; é por isso que as pessoas se apegam a execução regular de rituais espirituais de fim
de tarde, por exemplo.
Desacelerar nos proporciona maior liberdade de escolha. Pense na pausa para o café,
por exemplo. O que faz a pausa para o café além de nos desacelerar das ocupações de pensar
e trabalhar ? E nossa resposta é um "aah" imediato. Ocorre uma expansão, mesmo que
pequena da consciência do pequeno casulo do ego para a beatitude. Em geral nós acabamos
vendo de forma errada, colocando o próprio café como alvo e precursor deste deleite.
O bhagavad gita diz para abrir mão do direito ao fruto da ação, e não necessariamente
da expectativa dos frutos. Ser humano é se criar uma identificação com o ego, é ter
expectativas, é o nosso condicionamento. A expectativa é o modo como planejamos o futuro,
e alguma dose de planejamento futuro só não é essencial para os atos mais triviais. Mas
pensar que nossas expectativas sempre vão se concretizar é tornar o ego onisciente e
onipotente. E isso não é cientifico.
As ações podem ser atos condicionados ou atos de criação. Nas primeiras , os frutos
dependem da interação condicionada dos componentes de um sistema bastante complexo, e
a previsão de resultado é altamente incerta. Nas ultimas, a liberdade de escolha que engendra
As onze faces da esfinge 29
o ato criativo pertence a consciência unitiva, , Deus ou Eu quântico na sua liberdade de
escolha, e não a qualquer ego humano individual. Aceitar que nós temos direito de agir e o
direito à expectativa de que nossa ação produza resultados, mas nenhum direito aos frutos da
ação, nos leva a aceitar o caráter limitado de nossa identidade ego, a perceber nossa alienação
de "deus" quando nos identificamos com o ego. essa aceitação é uma abertura para uma
modalidade mais abrangente, menos limitada.
"Ponha sua bagagem no chão o trem ja esta em movimento", ou seja, uma vez que vc
ja esta no trem, não precisa mais carregar sua bagagem; o trem ja esta a carregando para vc.
Não precisamos nos preocupar com as coisas que não estão do nosso alcance.
Tendo em mente ao conselho do Gita, podemos agir mesmo que nossa expectativa
não se cumpra. Estar aberto para um possível fracasso é uma parte importante da criatividade.
Um fracasso não deve nos impedir de voltar à ação. Nós aprendemos com nossos fracassos.
Nós temos direito à ação, mas nenhum tipo de direito aos frutos da ação. Conforme
vamos aprendendo a agir com a aceitação desta verdade, começamos também a perceber que
não somos os autores das ações. O ator ou é o condicionamento do passado, que por meio de
vários elementos que interagem, formam as estruturas mostradas no inicio deste trabalho, ou
a consciência unitiva, na sua liberdade de escolha. A ação é claro, exige nosso ego-mente-
corpo; eu faço a conexão causal. Mas é tudo o que nos somos, um simples veiculo causal para
a consciência unitiva executar sua vontade. Voltando lá ao nosso místico Inglês citado nas
primeiras linhas deste estudo, dita o primeiro mandamento da doutrina de sua linhagem
"Faze o que tu queres, ha de ser o todo da lei..." .
Capitulo 9 : A ética no caminhar.
Ações éticas são aquelas que são executadas com consideração e compaixão pelos
outros. Os atos egoístas ou antiéticos, que são condicionados, produzem invariavelmente uma
duvida: Estarei fazendo a coisa certa ? A voz da consciência nos divide. Quanto maior for o
conflito entre a nossa consciência e os nossos atos, mais restritiva será a nossa consciência. A
ação movida pela compaixão, por outros lado, expande a nossa consciência e produz
imediatamente a felicidade que acompanha esta expansão.
Alem disso, como o ego funciona no modo hierarquia simples, quando nos
identificamos com nosso ego nós vemos o mundo hierarquicamente, e com nós mesmos no
topo da hierarquia. Toda a narrativa causal é atribuída a mim. Eu posso amar você , mas você
é "minha", de algum modo: Minha mulher, meu filho, minha namorada ou amigo, meu
conterrâneo. Somente eu sou real o resto é uma extensão de mim.
Em contraste, o eu quântico mantém uma relação de hierarquia entrelaçada com os
objetivos de sua percepção. O sujeito e o objeto estão unidos, mas são co-dependentes. A
As onze faces da esfinge 30
experiência existe, mas não existe nenhum eu pessoal que experimenta. Só existe o verbo, o
sujeito e o objeto são implícitos.
Nosso ato é realmente ético quando movido de modo espontâneo pelo amor
incondicional e pela compaixão; quando somente o verbo "somente amar", livre de hierarquia
define o ato. Ao agir a partir dai, nós entramos na hierarquia entrelaçada do eu quântico,
abandonando a hierarquia simples do ego limitado. Desse modo, a ação ética, como o ritual, é
um veiculo para o crescimento espiritual.
Raramente um ato é bom ou mau em si mesmo, seu valor moral depende do contexto,
que em geral é um tanto ambíguo . por este motivo, ética não é uma questão de obedecer a
uma regra moral de modo absoluto em todas as circunstancias. Isso é fundamentalismo. As
decisões morais nos colocam diante da escolha e da responsabilidade de um modo que exige
uma resposta criativa. Quando ingressamos no processo criativo, quando entramos neste
caminho mágico, quando damos o salto quântico, a escolha ética emerge espontaneamente da
revelação, e não da deliberação, que é limitada e freqüentemente egoísta.
Nosso estado interior é mais difícil de observar do que nós admitimos; é muito mais
fácil pregar para os outros. O caminho do pacifismo, por exemplo, pode parecer fácil, no
começo, mas freqüentemente abandonado em razão da violência interior do próprio ativista.
Quem hoje em dia, tem tempo para a pratica rigorosa de meditação ? è por isso que
sábio diz : "Vá diretamente a graça de Deus. Ame incondicionalmente a alguém, sirva a
alguém e recorde-se de Deus". Parece que nós sabemos disso, Intuitivamente. Com o atual
materialismo e a tecnologia das distrações, poderíamos imaginar que o altruísmo deve estar
na pior baixa de sua historia.
A ética e a moral são concebidas, no ocidente de uma maneira um tanto inflexível e
linear. Nem a criatividade e nem o carma envolvidos na ética são levados em conta,e, com
isso, os fundamentalistas comprometidos com dogmas rígidos se tornam os carregadores de
caixão de uma ética morta na cultura ocidental.
Os animais ditos inferiores não tem ética; são inteiramente controlados pelos instintos,
condicionados neles durante milhões de anos. Para os humanos, a auto disciplina é possível. A
mente é capaz, até certo ponto, de dominar o instinto. Dai a importância da ética para a
criatividade interior. Mas com a libertação, que é um mudança de identidade do ego para o eu
quântico, passa a existir a liberdade total. Isso não quer dizer que os libertos se tornem
antiéticos ou imorais; ao contrario, em sua união com a verdade, eles transcendem até mesmo
as leis da ética e da moral. Eles enxergam alem das leis da realidade refletida pelas leis.
Capitulo 10 : O caminho.
A jornada dita espiritual para uns, evolutiva para outros e ainda para muitos
simplesmente mudança de paradigmas. É tão variado quanto as personalidades-ego das
As onze faces da esfinge 31
pessoas, Mas o efeito transformador é o mesmo, a substituição de uma identidade-ego por
uma identificação com o eu quântico tem vários nomes na mais diversas linhas de
pensamento.
Quando o centro do ego se desloca para alem ego, a ação passa, cada vez mais, a ter
início no eu quântico. O sinal distinto desta ação é a espontaneidade, que gera a sensação de
maravilhamento. o nível quântico do ser proporciona uma bem vinda liberdade em relação a
preocupação compulsiva consigo mesmo.
Podemos, sem querer traçar um regra especifica, em um mundo onde a entropia é a
única palavra de ordem, tentar delinear, mesmo que toscamente, uma seqüência destes
passos neste caminho.
O primeiro pode se chamar de faixa criativa/psíquica/mística; as pessoas desta faixa
descobriram a potencialidade do eu quântico, da percepção intensificada e dos saltos
quânticos. Elas prosperam em seus empenhos criativos nas artes, nas musica, ou mesmo na
ciência; tem freqüentes experimentos parapsicológicos; algumas desenvolvem chamados
poderes curativos, elas vão explorando a criatividade exterior e colhendo os frutos nesse
domínio; o nível quântico de seu ser ainda não estabilizou. o deslocamento de sua identidade
para além do ego é apenas transitória.
A faixa seguinte pode ser chamada de transpessoal, pois o contexto psicossocial da
vida deixa de exercer encanto. Nessa faixa, as pessoas descobrem a não localidade e a
hierarquia entrelaçada do relacionamento, e sua criatividade tende a ser empregada em amar
e servir aos outros. Na proporção que me identifico com meu eu quântico não localizado, eu
percebo a realidade (entre aspas) da consciência dos outros, em seu relacionamento comigo,
nos termos de uma hierarquia entrelaçada.
Nos atendendo às exigências da nossa manifestação numa forma individual,
reprimimos nossa universalidade. Isso gera um impulso da criatividade interior, o anseio de
auto conhecimento. Nós reprimimos também alguns aspectos de nossa sexualidade. Os
homens tendem a reprimir suas experiências femininas,e as mulheres suas experiências
masculinas. Precisamos trazer esta repressão arquetípica a consciência, integrando os dois
atributos, para que possamos ser um todo. Assim o homem precisa admitir seu impulso de
tornar consciente e de integrar sua "anima", e a mulher precisa integrar seu "animus", o
homem interior que lhe falta. Esta é a parte mais difícil da descoberta da alteridade, mas creio
que uma vez vencidos os tantos conceitos sobre o assunto, possa ser que seja a mais doce.
Quando a criatividade exterior se manifesta, o ego é o personagem central. Portanto, a
tendência inerente ao ego de encarar um produto como uma realização não atinge o produto.
Mas na criatividade interior, qualquer inchaço do ego desse tipo é prejudicial ao processo,
atrasando ou pervertendo a manifestação da sabedoria da revelação.
O ego é necessário, como função, para o cumprimento dos encargos mundanos, mas a
distinção entre "eu" e os outros é meramente uma conveniência operacional.
As onze faces da esfinge 32
Uma experiência comum a quase todos os que alguma vez trilharam um caminho
espiritual é um sucesso inicial gratificante, como se uma nova fonte de alegria, de repouso ou
de uma sutil felicidade estivesse aberta. Mas é uma pena, antes que se perceba, a fonte parece
secar.
A principal obstrução do caminho espiritual é a tendência ao habito. depois de algum
tempo, a meditação se ritualiza, e nós deixamos de nos empenhar nela. Ou o sentido dos
tratados espirituais nos parece banal. Da mesma forma, descobrimos a alegria do altruísmo, e
logo percebemos que não amamos sequer nosso familiares próximos. ou perdemos
completamente o entusiasmo para agir a serviço do outro.
Quando o habito nos obstrui, é hora de lembrar que existem outros caminhos
disponíveis, que todos os métodos se ajudam uns aos outros. Em outras palavras, busque a
sabedoria, mas busque-a amorosamente.
O objetivo é transpor a falsidade da relação de hierarquia simples entre o ego e os
outros. Mas, quando a sua pratica se reduz a uma interpretação dualística de papeis, ela
sabota a pratica e se calcifica em um condicionamento. O remédio é desenvolver uma
profunda compreensão conceitual da natureza das ilusões.
Uma outra obstrução freqüente nos perturba em nosso caminho espiritual é o
profundo condicionamento genético da sexualidade. Como é possível para nós, manifestar
uma verdadeira hierarquia entrelaçada na nossa relação com o sexo oposto sem ter adquirido
alguma compreensão e controle de nossa mente e de nosso corpo ? A força instintiva da
sexualidade pode levar facilmente a racionalização do desejo de possuir o outro como objeto
de amor. A freqüência das noticias de escândalos sexuais envolvendo guris espirituais
comprovam o poder deste impulso.
As obstruções precedentes são as que emergem de nossa tendência a condicionar até
mesmo as praticas de descondicionamento. Outras obstruções se devem ao condicionamento
da infância, que contribui para o que Jung convencionou chamar de sombra. O
condicionamento das vidas passadas também tem conseqüências importantes para nossa
caminhada espiritual, embora não seja necessariamente de todo obstrutivo.
A anima é a imagem arquetípica, na mente masculina, composta de características,
como a criação dos filhos, que representam a feminilidade. De modo análogo, o animus é a
imagem arquetípica, na mente feminina, daquilo que é masculino. Porem , o condicionamento
genético e social exerce uma considerável pressão para que cada um exiba somente, ou
principalmente, os traços que correspondam ao seu gênero e levam a repressão dele.
Para realizar plenamente o potencial humano, é desejável, para cada um de nós
admitir e incorporar as forças do gênero oposto. Trabalhar com a anima ou animus integra a
nossa polaridade homem-mulher, integração esta que alude a uma divindade Hindu que se
apresenta como meio homem e meio mulher. A receptividade, por exemplo, é uma
característica" feminina" central, freqüentemente reprimida nos homens. Tomar consciência
da receptividade é de grande vantagem na jornada espiritual de um homem. De modo
análogo, uma mulher precisa despertar o seu "animus" para realçar as características
As onze faces da esfinge 33
"masculinas" da preparação, da perseverança (vontade) e da produção, os três "pês"
essenciais ao processo criativo.
Um bom modo de descobrir a sua própria "anima" ou "animus" é em um
relacionamento serio, que inevitavelmente nos põe diante da tensão de gêneros entre homem
e mulher. Aprender, dentro de um contexto de amor, a validar as características anima/animus
que projetamos no outro pode nos levar a completude. No singular encontro eu-tu que esta
em jogo nessa situação, o "tu" é a sua própria anima ou animus, incorporado no seu parceiro
ou parceira.
Sugerimos que o que explica a loucura dos místicos é uma observação na atividade
daquilo que Jung denominou como arquétipo da sombra. A aparente fragmentação da psique,
nos criativos, é entre o ego e o eu quântico ( Na esquizofrenia, por outro lado, a psique
condicionada se estilhaça em múltiplas estruturas do ego, fragmentação essa que tem origem
no inconsciente pessoal). Quando os criativos interiores buscam um novo centro a partir do
qual possam agir, um centro que se incline mais fortemente ao eu quântico, eles podem
deparar com um obstáculo. Este obstáculo é a sombra, o material, tanto pessoal quanto
coletivo, que foi reprimido a fim de satisfazer às exigências da forma social e do
condicionamento precoce. Introduzir na sombra a "luz" da consciência evita a fragmentação,
favorecendo a completude. O ego condicionado normalmente erige uma forte defesa,
ricamente abastecida pelas repressões pessoais, contra a purificação da sombra e contra o
esforço para integrar os arquétipos da liberdade criativa.
Alguns místicos, reencenando o mito de Orfeu, podem ficar loucos ou cometer
suicídio. Mas é maior o numero dos que enfrentam com sucesso o desafio da sombra,
transfigurando o mito, e as vezes, escrevendo sobre ele. Purificar a sombra, portanto, não é
uma verdadeira purificação; é uma integração. Trabalhar com sua sombra purifica seu ego,
aumentando a sua abertura para o eu quântico. Com isso, o ego, aumentando a sua abertura
para o eu quântico. Com isso o ego funcionando adequadamente de maneira consciente e
forte, é um recurso para dominar a ansiedade que acompanha o encontro criativo com o eu
quântico. A purificação do ego permiti ao místico percorrer domínios de criação interior cada
vez mais profundos.
É possível sair com nossas próprias forças da areia movediça da identidade-ego,
porque a identidade-ego não é real. A hierarquia simples do ego e sua perspectiva solipsista
são uma capa da ignorância por sobre a consciência clara que é o Atman. Esperar que um
outro, guru ou não, faça por nós o trabalho criativo é perpetuar a ignorância.
A investigação da consciência é difícil, porque "aquilo que procuramos, é aquilo que
observa". A criatividade interior requer que nós nos alcemos para além da hierarquia simples
de identidade-ego, em direção à hierarquia entrelaçada do eu quântico.
Capitulo 11 : A liberdade.
As onze faces da esfinge 34
As onze faces da esfinge
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As onze faces da esfinge

  • 1. AS ONZE FACES DA ESFINGE Um ensaio sobre a beleza de uma nova concepção existencial. Um apanhado sobre os novos e os mais antigos conhecimentos, mostrando que no universo existe espaço para todos, e que a vida explode em um rosário de oportunidades, onde todos nós somos co-autores de tudo o que nos cerca. As onze faces da esfinge 1
  • 2. Capitulo 0 : Um breve começo. Todo o caminho de sofrimento nós tomamos por pura opção, precisamos chegar mesmo no limite de distanciamento de nossa própria essência para nos darmos conta de que algo só pode estar errado? E este algo somos nós mesmos. Estamos esse tempo todo olhando para fora, quando o que queremos sempre esteve dentro. Existe um trabalho fantástico para fazermos dentro de nós e muitas das coisas que buscamos fora não são nada mais que distrações, alívios momentâneos que não nos ajudam em nada a atingir nosso propósito maior de brilhar em toda a nossa potencialidade. A ilusão da limitação e da falta de poder acaba criando vortex de alta densidade no chakra básico gerando vibrações de medo de viver, falta de disposição, alienação ou extremo apego às coisas matérias ou dificuldades de lidar com elas. Dessa forma, as distrações são extremamente sedutoras, pois nos levam aos prazeres efêmeros do chakra sexual, as únicas freqüências possíveis de serem atingidas pela consciência limitada e depressiva naquele momento. Porém, assim como um orgasmo, logo a satisfação ilusória passa, mas o sofrimento da alma aprisionada continua ali nos esperando. É assim que a maioria das pessoas vivem hoje, principalmente nas cidades grandes, com baixíssima qualidade de vida e prazeres compráveis que se obsoletam tão rápido quanto surgem, perpetuando assim o mercado da depressão e do confinamento. Trabalhamos estressadamente para pagar contas e sustentar poucos momentos de distração. Quanto mais cara a distração maior a sensação de prazer, uma falsificação fútil e ilusória da verdadeira alegria. Por pura opção e acreditando que a alegria vem de fora, criamos algo externo a que chamamos de “sistema”, que fugiu ao nosso controle e passou a nos controlar, de onde acreditamos não haver saída. Este vortex de energia densa quanto mais alimentados se espalham atingindo o chakra Sacro gerando medo da troca sexual, repressão dos instintos, vergonha do corpo e falta de auto aceitação. Das bases existenciais, resta ainda uma terceira ancora que é o chakra Umbilical que quando aterrado termina causando úlceras e gastrites, além de disfunções psicológicas, como o medo de agir e a indecisão. Com este três pontos de energia em desequilíbrio as passagem para o chakras superiores deixam de funcionar, assim temos a visão esotérica do princípio das dissociações humanas e a fonte de todos os medos provenientes das mesmas, o berço de nosso inimigo íntimo. Existe então, mais do que nunca, uma urgência para despertarmos, para retomarmos o controle de nossas vidas e sairmos de uma vez por todas desta zona de conforto estagnada e ao mesmo tempo cíclica que se tornou o nosso dia a dia. E nunca existiu melhor momento para despertar do que agora. O primeiro passo neste caminho é, ao invés de continuarmos olhando para tudo o que não gostamos e que nos falta, buscarmos enxergar aquilo o que já temos. E se estão lendo isso é porque tem cadeira, computador, internet, sabem ler, tem acesso a leituras edificantes e são guiados intuitivamente para a ajuda que procuram. Já manifestam muita riqueza e coisas positivas, isso é mais do que muita gente tem e é suficiente para iniciarmos a jornada de volta a estabilidade já com muitos passos de vantagem. O segundo passo é tomar firmemente uma decisão neste sentido. Podemos então deixar as desculpas de lado e nos engajar de coração no projeto de reestruturar-nos e reconectar-nos com nossa própria sabedoria, amor e poder. Esta simples, mas firme decisão já nos coloca em uma posição de poder em relação ao estado letárgico anterior. Não há nada mais útil e importante do que isso na Terra neste momento, esse é o propósito de nossa As onze faces da esfinge 2
  • 3. existência aqui neste agora. O resto é distração e fuga, ilusões que nos mantém na inconsciência. A vida nesta dimensão é uma experiência dinâmica onde experimentamos e aprendemos sobre nossas capacidades. Existe um universo de freqüências, emoções e pensamentos e nós atuamos como sintonizadores de rádio que captam estas freqüências. Somos neutros, puros, cristalinos e temos a habilidade de sintonizar nestas freqüências e manifestá-las na matéria. Trilhões de milagres por segundo, algo mágico, mas imperceptível dentro da cegueira de nossos personagens. Por estarmos a tanto tempo nesta experiência, perdemos a consciência de quem verdadeiramente somos, mas estamos no caminho de reencontrá-la. Por estarmos inconscientes, acreditamos e afirmamos que a soma das emoções e pensamentos que sintonizamos é o que somos e dessa forma criamos nossa identidade. “Eu sou isso, a vida é aquilo”. Fazemos um monte de julgamentos baseados em crenças ilusórias e arrumamos histórias e desculpas para tudo o que sentimos, desta forma desviamos a atenção de nossos medos, e eles atrapalham embaçam nossa visão e o que acreditamos que somos. Mas na verdade continuamos neutros, puros e cristalinos, apenas iludidos e sintonizando em algo que não nos agrada. E não é o esforço físico que nos traz o que queremos, mas o alinhamento vibratório. Aliás, quanto maior o esforço, maior a resistência. Então tudo o que temos a fazer é escolher freqüências mais tênues. E elas já estão aí, disponíveis para nós. No caminho de volta ao controle de si mesmo, ainda que no começo algumas situações pareçam nos puxar para o velho padrão vibratório, estejamos atentos, o melhor a fazer é agradecer pela utilidade que aquela sensação teve no passado e afirmar que agora preferimos nos sentir diferentes (lembrem-se de que para o universo não existe bom ou ruim, melhor ou pior, tudo são apenas freqüências, somos livres para escolher). Fizemos muitos julgamentos e rotulações por muito tempo, demos muito poder ao que está fora. Há então um trabalho de não alimentar mais estas crenças, de perceber a neutralidade das coisas e conscientemente interpretarmos tudo positivamente, trazendo de volta nosso poder para dentro. Podemos dizer que é difícil pois temos muitas histórias registradas dentro da gente, mas tudo não passam de idéias e pensamentos, podem ser mudados. Podemos achar que devemos algo às pessoas, que estamos presos em nossas histórias, só que somos livres e poderosos, apesar fazermos muito pouco uso desta força e livre-arbítrio. Podemos até sentir que continuamos mal por causa de tudo o que fizemos ou que aconteceu com a gente... que não somos merecedores, que devemos pagar pelos pecados ou que não temos as condições necessárias para estarmos melhores... e... vamos parar por aí! Nada aconteceu com a gente, nós simplesmente vivenciamos as freqüências que escolhemos sintonizar, desde o princípio. Então agora vamos escolher outras freqüências... Simples! Não existe karma, reação ou pecado. Só existe a manifestação extremamente fiel ao que vibramos no momento que a observamos. Qualquer história, crença, “verdade” científica ou religiosa que justifique as manifestações é apenas uma idéia, uma forma que o ego encontrou para tentar explicar a situação através de mecanismos da própria matéria, sem ceder o controle ao coração, ao Espírito, sem dar atenção a realidade vibratória que somos. Mas é só analisar um pouquinho nossa vida para perceber como a realização fora de si é impossível. A crença que um dia vamos evoluir para uma sociedade perfeita baseada em valores morais “pensados” é outra ilusão confinante e limitadora. A realidade mental é dual, havendo uma moral humana julgadora sempre haverá o bom e o ruim. A sociedade perfeita só poderá existir então a partir do coração e do Espírito, que já são perfeitos em sua própria individualidade e autenticidade, além de livres de julgamentos. Nunca fomos vítimas de nada, fomos e somos os criadores ativos de nossa realidade. A vida não acontece, a vida é escolhida. O passado é apenas uma idéia pensada no momento presente. E nesta fase de nos reerguermos a escolha de como queremos nos sentir deve ser feita a cada momento. Se as coisas ainda parecem nos puxar para baixo, é porque nosso “normal” ainda está mirando para baixo. Então é crucial esta postura de falar consigo mesmo que não se deixará na mão e de se negar a aceitar pensamentos ruins e emoções negativas. As onze faces da esfinge 3
  • 4. Temos que ser nosso melhor amigo, nosso próprio anjo da guarda. Na mesma hora que percebermos que estamos analisando algo negativamente ou baixando a vibração temos que parar ali mesmo e escolher deliberadamente como queremos nos sentir. As coisas são como acreditamos que elas são. Vivenciamos aquilo que damos atenção, é assim que o universo trabalha. E assim vamos ascendendo na escala emocional. De pouquinho em pouquinho passamos da depressão para a esperança, da esperança para a raiva, da raiva, para a dúvida, da dúvida para o otimismo, do otimismo para o entusiasmo e do entusiasmo para a alegria. Sempre atentos para não escorregar e sempre prontos para agir em nosso favor, não deixando a vibração cair. É o aprendizado mais difícil, mas que nos renderá sucessivas vitórias em todos os aspectos de nossa vida. Dessa forma cada um aprenderá que pode contar consigo mesmo e que tem uma força hercúlea guardada dentro de sí. Nada nos puxará para baixo novamente e logo esta mudança interna positiva se refletirá em nossa realidade.ou dificuldades de lidar com elas. Capitulo 1 : A maquina de criação da realidade. Lembrando nosso querido Aliester Crowley que disse que “Toda a fenomenologia tem uma base endocrinológica” e seguindo toda uma base de aprendizado thelemico, permitindo fazer um mixer entre eles e os postulados quânticos atuais, que não eram disponíveis da época de nosso titio retro, nos permitimos postular um modelo de formação de realidade que toma como premissa básica ideia da plasticidade das conexões neurológicas do cérebro e como cada pensamento ou ideia, cada sentimento, cada emoção e cada definição, que pode também ser reconhecido como pratica mágica, muda literalmente nossa realidade. O que estamos prestes a descrever pode nos permitir uma maior eficácia ao fazer estas mudanças e ordenar estas mudanças junto com certas linhas vibracionais para instilar certas conexões que se tornarão mais supercondutivas e hipercondutivas para permitir que nos tornemos uma antena mais refinada, e nosso cérebro um receptor mais aprimorado dos downloads da mente superior . Então, a mente física ao ter o cérebro reconectado a uma antena mais receptiva e clara, permiti a mente física pegar o que recebe como mais representativo da vibração dos downloads daquilo que podemos denominar Sagrado Anjo Guardião. Devemos a esta altura esclarecer que tal entidade, denominada mente superior ou SAG (Sagrado Anjo Guardião) não é uma entidade apartada de nós, somos nós em instancia vibracional diferente. Uma parte de nós que sente toda a nossa experiência fisiológica, e que portanto não quer sofrer. Esta sempre a nos apontar o melhor caminho para o cumprimento de nossa senda, porém o seu nível evolutivo não permite que nos barre a primazia do erro. O SAG em verdade pode ser tido como o “Observador” aquele responsável pela criação de nossa realidade. Por isso o postulado thelemico nos diz que aquele que esta em alinhamento com o seu “SAG” deixa de sofrer o arrasto não natural do mundo mundano ou físico. Então como pode um ser evoluído nos permitir criar situações ruins quando ele mesmo é afetado, ele não entende o que dizemos, ou existe alguma coisa no canal de As onze faces da esfinge 4
  • 5. comunicação entre este dois polos que possa permitir um desvio na informação enviada e recebida ? Gostaríamos agora de examinar e explorar como uma abordagem de raio X o que são a crenças, o que nós estamos especificamente procurando mudar ? E por isso intitulamos esta ideia de barreiras e crenças. É sabido que muitos de nós sentimos muitas dificuldades em permitir que uma determinada crença mude, então o que vamos examinar, é a verdadeira natureza da real estrutura de crenças, e talvez ao ganhar algum discernimento sobre a verdadeira estrutura da crença , nós entenderemos como ela é estruturada para se perpetuar, e também ganharemos um melhor entendimento para conhecer como esta organização funciona e como se pode em certo sentido desmorona-la, como podemos lidar com os diferentes componentes de uma crença, como podemos reconhecer os diferentes truques que as crenças negativas tem no seu conjunto de ferramentas, para se perpetuarem e fazerem parecer que é difícil ou mesmo impossível muda-las. A ideia acima de tudo, como já foi dito anteriormente, claro, que quando nós agregamos certos tipos de crenças ao nosso mecanismo motivacional, nós automática e imediatamente somos empurrados na direção de reforçar esta crença. E a ideia do mecanismo motivacional é mais uma vez, bem simplista. Nós somos sempre motivados pelo mesmo mecanismo , para fazermos o que quer que queiramos escolher fazer, sempre, sem exceções. Nós temos apenas duas motivações básicas, que são na verdade dois lados de um mesmo mecanismo motivacional. O nosso mecanismo motivacional é simplesmente que : Nós sempre imediatamente nos moveremos na direção daquilo que percebemos ou definimos como mais prazeroso, e nos afastamos ou rejeitamos aquilo que definimos como doloroso. A chave aqui é que nós definimos no que nós acreditamos, e o que é que nós percebemos como sendo prazeroso ou doloroso. A ideia de um dos mecanismos de manifestação que permite que o invisível se torne visível, é algo que usa de um poderoso paradoxo. Sempre nos é falado da ideia de um paradoxo, como o reconhecimento de que nós estamos em um lugar , muito poderoso, bem no centro de nosso poder, porque , o que para nós pode parecer paradoxal, o que para nós pode parecer contraditório ; duas ideias opostas que podem não parecer necessariamente co- existirem, mas co-existem, nos dizem que deve haver um meio termo de onde as duas vieram, e este meio termo, é o ponto de equilíbrio, este é o nosso lugar de poder, do qual nós aparentemente geramos o paradoxo, e os aparentes conceitos contraditórios . Mas porque nós podemos perceber ambos, isso nos diz, que apenas a percepção destas coisas, nos mostram que elas vem do centro de nosso ser e que nós estamos vendo apenas o reflexo das polaridades, expressões das polaridades da criação, mas a polaridade de dentro de nós combina e interage de maneira muito especifica, que gera seu verdadeiro local de equilíbrio e nosso perfeito local de poder. Então quando você ver o paradoxo, alegre-se porque ele esta te mostrando que nós estamos bem no centro de nosso “EU” criativo e temos então a capacidade de manifestar o invisível em visível muito rapidamente . Deixe-nos explicar mais claramente a ideia da natureza paradoxal do mecanismo de manifestação. As onze faces da esfinge 5
  • 6. Nós fomos ensinados a pensar na ideia da manifestação como uma questão de intenção, foco e concentração e de certo modo, isto é correto, porem, um ponto muito importante é quase sempre deixado de fora, ou no mínimo este ponto é falado isoladamente, ou seja, não há conexão com todo o conceito. As duas questões aparentemente paradoxais aqui , são intenção, foco e concentração e inversamente do outro lado, o que sempre ouviram em muitas fontes de informações metafísicas e da nova era, a ideia de entregar-se e deixar ir. Essas coisas são diametralmente opostas, não se excluem mutuamente, elas trabalham juntas em um mecanismo integral, em outras palavras, o segredo do mecanismo paradoxal unidirecional é a ideia de intenção, foco e concentração , e então, depois que isto for feito, entregar e deixar ir, e deixar que a intenção, foco e concentração, façam seu trabalho nos níveis superiores. Trabalhar estas duas coisas, conectando as duas coisas juntas, nos da o mecanismo inteiro de manifestação, ou pelo menos uma direção de energia, um pouco mais adiante procuraremos falar sobre a outra direção. Mas primeiro precisamos ampliar este conceito e entenda , mais uma vez, que isto se conecta também a noção dos 15 minutos de expansão do tempo, da seguinte maneira : A qualquer momento que nós tenhamos um desejo ou uma preferência por uma manifestação, a ideia de certo modo, isso deve ser uma representação de nossa paixão e isto deverá se tornar nosso mundo, a intenção, o foco, de certo modo, a concentração, estão lá, se isso representa nossa paixão, pois quando algo representa nossa paixão, nos focamos automaticamente, nós intencionamos e concentramos automaticamente toda a nossa atenção naquela ideia, porque é isto o que a paixão faz. Se nós somos apaixonados por algo não há outra escolha, não há outra consideração, Todas as coisas desmoronam a beira do caminho, esta é a verdadeira descrição da ideia de estar em paixão, simplesmente não há outra escolha, então o foco é automático, a intenção é automática, se naquilo que chamam de estado de paz ou estado meditativo, ou um estado focado, nós permitimos a nós mesmos imaginar aquela ideia apaixonada, aquela manifestação que é desejada, e sentir isto, construir esta energia, em nossa energia e em nossas emoções, em nossa paixão, construímos esta energia em seu ápice, ao longo de 15 minutos, não mais, as vezes até menos quando estivermos experts nisso não precisaremos sempre de 15 minutos, mas são 15 minutos no máximo, é tudo o que é necessário para que se ative a ideia das rodas, engrenagens, e as coloque em movimento em relação a ideia de permitir que o invisível se torne visível. Quando nós fazemos isto atingimos o ponto máximo ao longo de alguns minutos ou por ate 15 minutos, o próximo passo é abandonar absoluta e completamente. Esquecer disto, parar de se preocupar com isso, deixar ir, entregar completamente para nosso “EU” superior, deixe o eu superior fazer o trabalho. A realidade física, que é aparentemente complicada, as vezes, na verdade não é extremamente complexa. De certo modo a chamada realidade é construída a partir de princípios muito simples, e não precisamos fazer muito para fazer a bola rolar, porque a nossa mente física como já foi dito anteriormente, não é projetada para entender como as coisas vão funcionar, como irão acontecer, como irão se manifestar, o “como” é esfera da mente superior, e porque a mente física não tem a capacidade, a potencialidade para entender que não é projetada para As onze faces da esfinge 6
  • 7. entender como as coisas irão acontecer, tudo o que ela precisa fazer é girar o interruptor e deixe a mente superior se encarregar do “como” fazer as coisas que são necessárias para causar a sincronicidade que precisa estar na nossa vida. E os downloads de inspiração que devem vir para nós, para permitir que o invisível se torne visível, para permitir que a manifestação aconteça. Tudo que se precisa fazer, é fazer isto um pouco, não mais do que 15 minutos e trazer isto ao ápice da paixão, ápice da imaginação, visualização, da forma que desejar fazer isso, com aquela intenção, concentração e foco, e então, absolutamente deixar isto ir. Existem vários rituais nas correntes místicas conhecidas que nos ensinam como fazer isto. Os caminhos ditos baseados na mão esquerda usam o poder da energia sexual para a consecução deste princípio. Leve-mos ainda em consideração a questão das janelas de expansão que são acessíveis pelo período de no máximo 15 minutos de cada vez, quanto menor o tempo de exposição do quadro desejado ao flash de energia é melhor. Neste ponto então temos a validação das praticas de sexy magick , onde os rituais de auto gratificação (masturbação) são o método de treinamento básico mais efetivos. A ideia é a subida da ideia somente durante o momento do orgasmo, que tem a duração exata e o potencial energético necessário para a criação da bolha de energia direcionada como é comentada ao longo do texto. Isto torna-se mais difícil de ser conseguido quando em uso da parceria, não só pela falta de treinamento mental, mas pelo descontrole do foco neste momento. Claro, que em como tudo a pratica gera a excelência. Entendemos que devido a certas crenças negativas, muitos acham difícil de abandonar isto de verdade, mas isto é muito importante porque sem o lado de abandonar, nós não temos todo o mecanismo atrelado, é importante entender que a intensidade, foco e concentração, precisam estar juntas com a entrega e o abandono para compor todo o mecanismo de manifestação. Usando o mecanismo do paradoxo embutido nesta ideia, através desta ideia, deste processo, desta fenda de permissão. Abandonar, significa que nós realmente sabemos que a mente superior esta fazendo o trabalho dela, e nós agora podemos relaxar, a mente física pode relaxar, não podemos fazer mais nada, não é necessário fazer mais nada. Então, quando nós realmente sabemos disto, podemos permitir que a nossa mente física apenas abandone, sabendo que está em boas mãos e continuar o seu dia focando-se na coisa mais entusiasmante que nós somos capaz de fazer, ou seja a próxima ideia ou paixão. Ao mesmo tempo, nós precisamos estar certos sobre nossas motivações para garantir que aquilo em que nós estamos focando, ao que nós estamos nos entregando é realmente a representação de nossa maior paixão, ao invés de algo que esta apenas rotulando desta maneira para agir como empecilho para que a nossa verdadeira paixão poderia ser. Nós temos que estar muito familiarizados sobre as crenças com as quais nós estamos lidando, porque muitos de nós nos auto enganamos e no sabotamos através de sistemas de crenças negativas para pensarmos que estamos agindo no nosso entusiasmo, quando na verdade, estamos agindo em nossa ansiedade, escondendo isto porque estamos com medo de olhar aquilo que verdadeiramente nos entusiasma devido a todas as crenças negativas as quais estamos presos. As onze faces da esfinge 7
  • 8. Então, limpar o nosso mecanismo motivacional e descobrir a quais crenças nós nos encontramos atrelados, é o primeiro processo e o mais fundamental exigido para nós podermos usar a ferramenta de manifestação de modo claro, conciso e preciso. Uma vez que nossa motivação esta clara, nós saberemos que estamos nos focando naquilo que realmente representa nossa paixão, e então descobriremos que este mecanismo de manifestação é realmente funcional, muito preciso, muito bom e frequentemente, muito rápido. Mas a ideia é que não podemos nos preocupar, não podemos fazer isto acontecer, não podemos insistir que isto deva acontecer em determinado tempo ou período ou de determinado modo, porque então, estaremos novamente colocando condições nisto, não está se permitindo abandonar verdadeiramente, e não estamos permitindo portanto que a mente superior faça seu trabalho, estamos na verdade bloqueando todo o processo ao manter de certo modo o controle, ou tentando manter o controle da situação no plano físico. O domínio físico não é projetado para lidar com a energia desta forma, não tem habilidade e nem capacidade de fazer o trabalho da mente superior, isso simplesmente não funciona desta forma na realidade física, seria como se fossemos mergulhar com equipamento completo, e ao invés de se permitir subir a superfície, e só então retirar o equipamento de suporte a vida, é como se tentasse controlar a realidade física e retirar o equipamento ainda debaixo da água , inspirando e se perguntando porque esta se sufocando, e porque não podemos ver mais longe, porque as coisas estão de repente embaçadas e estranhas, e porque se esta afundando de repente. A ideia é permitir que seu eu completo participe na ideia da criação da nossa realidade e nós não somos um “EU” completo , nem uma pessoa é completa a não ser que permita que a mente física e a mente superior trabalhem em conjunto. Sabemos que muitos de nós fomos ensinados a pensar na mente superior como não física, e que de alguma forma, não é uma parte de quem somos enquanto pessoas; que é uma outra coisa , que esta em outro lugar , em outro nível, em outro plano, não tem nada haver com o que nós fazemos enquanto personalidades em termos de nos orientar através da vida, mas este não é o caso. Para se mover através da realidade física, como pessoas completas, precisamos ir para frente e para trás, precisamos fazer isto em conjunto, precisamos de uma parceria entre a mente física e a mente superior, para que possamos funcionar como pessoas completas. E usar cada componente da forma com que foram projetados para serem usados. Assim, podemos permitir que o mecanismo de manifestação de criação de nossa realidade funcione de maneira alinhada , e sem esforços com a ideia de nossa vibração como seres completos, A ideia do poder do paradoxo no mecanismo de manifestação também funciona na direção oposta. A medida que nos permitimos ter a intensidade no foco de nossa maior paixão, e nos permitimos embutir sua energia em um pequeno espaço de concentração focada, imagem, energia e emoção chegando a um ponto de ebulição, e a medida que abandonamos a ideia que esta se movendo na direção oposta, passamos ao domínio da concentração e expansão. A ideia aqui é que quando nós realmente nos concentramos, enquanto trazemos a coisa para um pontinho nós estamos aumentando e expandindo a frequência de nossa energia, trazendo-a para um foco minúsculo de paixão, estamos na verdade, expandindo, embutindo e esticando nossa energia, deixando-a expandir-se porque estamos agora focados apenas na nossa paixão, mas em consonância com o nosso verdadeiro “EU”. Então nossa energia vai expandir . As onze faces da esfinge 8
  • 9. Quando nós abandonamos , de certa maneira, a energia desmonta de volta para nosso “Eu” físico, mas ao fazer isto, é parecido com que os físicos chamam de “Colapso da forma de onda”, que significa que a medida que nos concentramos e nos focamos e expandimos nossa bolha de energia nós estamos contendo todas as formas de manifestação, que são melhores para nós, que poderiam ocorrer, estamos expandindo nossa rede de probabilidades e quando entregamos e abandonamos, esta bolha de energia colapsa de volta para a nossa realidade imediata, estamos permitindo a bolha escolher automaticamente as maiores probabilidades que nos ajudarão a trazer as manifestações para a nossa consciência. Este é o mecanismo paradoxal . A medida que nos focamos e concentramos, a medida que estreitamos nosso campo de visão para a coisa pelas quais somos mais apaixonados, nós expandimos nossa bolha de energia de probabilidades e quando abandonamos, liberamos, entregamos permitimos o desmoronamento desta bolha pelos caminhos mais prováveis e de menor resistência, que estão la para nós, para trazer o tipo de sincronicidade em nossas vidas que mais provavelmente permitirá que a manifestação ocorra do modo mais rápido o possível e sem esforços. Vamos adiante, no entendimento do uso do paradoxo, e desta maneira entendermos como este mecanismo funciona. O fator mais importante neste processo inteiro ou nesta fenda permissão é ter noção das crenças que estão em questão neste mecanismo. Porque é somente a crença, somente as definições que irão aderir a estes mecanismos é que vão lhes dar combustível e direcionamento. Estes mecanismos funcionam automaticamente, eles são neutros, nós não temos que fazer nada de especial para que eles funcionem, eles funcionam para todo mundo da mesma maneira por toda a criação. Porque estão embutidos na natureza da própria existência. Porque a existência é, neste sentido, constantemente, a flutuação das polaridades a flutuação dos paradoxos, esta constantemente indo e vindo e esta sempre criando e renovando, sempre neste sentido, destruindo e construindo. Este mecanismo é inerente, é o inspirar e expirar, o ying e o yang, esta sempre ali , nós não temos que fazer nada de especial para o mecanismo trabalhar para nós. Isso não se trata de como saber trabalhar o mecanismo, se trata de saber como permitir que o mecanismo funcione da maneira mais clara o possível, da maneira mais alinhada com quem nós verdadeiramente somos, livrando-se dos sistemas de crenças e as definições que não tem nada haver conosco. As coisas que nós herdamos, as coisas que foram entregues ou imputadas a nós, as coisas que vieram de outras pessoas e que não somos nós. Expansão : As onze faces da esfinge 9
  • 10. Contração : Essa é a ideia da estrutura. Crenças positivas como visto no diagrama são por definição de certo modo expansivas. Temos uma crença positiva, todas as crenças , mesmo as positivas possuem um mecanismo embutido dentro delas que a reforça e a perpetua, elas precisam ter, se não tivessem não se manteriam, porque as crenças realmente são efêmeras. Se elas não tivessem um componente de auto reforço nós não seríamos capazes de ter uma experiência substancial de realidade perpétua nestas crenças. Não conseguiríamos ver a manifestação daquela crença , se elas não se perpetuassem constantemente , porque elas estão sendo constantemente escolhidas de As onze faces da esfinge 10
  • 11. milésimo de segundo a milésimo de segundo, pode parecer como se fosse na ilusão de espaço tempo, na ilusão que criamos de continuidade no espaço-tempo. Pode parecer que uma vez que nós escolhemos uma crença e ela se perpetua, fica a impressão que é exatamente a mesma crença acontecendo, mas não é exatamente assim que a coisa esta ocorrendo. A ideia de perpetuação da crença, a ideia do momentum é simplesmente porque o mecanismo de perpetuação é projetado de modo a poder te inspirar. Podemos dizer, para que nós continuemos a escolher sempre a mesma crença. Porque o próximo momento é uma realidade completamente nova, e nós temos que ficar escolhendo a crença a cada nano segundo para que se possa ter a experiência da perpetuação em andamento. Então a ideia do mecanismo de auto perpetuação em uma crença, não que ele tenha um momento automático que o carregue pelo espaço tempo, mas sim, que possui um mecanismo automático de auto perpetuação , que faz com que pareça com uma coisa que se fica escolhendo repetidamente. Porque quando nós fazemos isto, nós estamos na verdade criando uma nova realidade, mas se nós estamos nos entregando ao mecanismo de perpetuação daquela crença , seja positiva ou negativa, então o que nós estamos fazendo é criar uma realidade completamente nova a cada momento, que se parece muito com a realidade criada a nano segundos atrás. E a medida que ficamos criando realidades parecidas , nós criamos a ilusão de continuidade que é a mesma realidade levemente modificada, ao invés de entender que é uma realidade completamente diferente, que mudou completamente a não ser pelo fato de que nós estamos fazendo parecer que não mudou. Ao simplesmente nos permitirmos entrar no racional do mecanismo de manifestação que diz que esta crença deve ser recriada repetidamente. Quando é uma crença positiva, obviamente, isso é uma representação de alinhamento com nosso “EU” superior natural, e nós não nos importamos que ela esteja de certo modo nos inspirando para recria-lo novamente. Mas, onde nós temos dificuldades é quando não entendemos porque estamos recriando a crença negativa que nós dizemos que não queremos, repetidamente. Como podemos ver nos diagramas acima, mesmo sendo extremamente simplificado, servirá para ilustrar a questão da natureza das crenças positivas ser integrada, neste sentido, elas são, de certo modo, estruturas de maneira mais simples, elas não precisam ser complicadas nem muito diversificadas, porque isto esta em alinhamento com a sua vibração natural verdadeira. Portanto são estruturas de maneira simples. Entretanto, as energias negativas são aquilo que desassocia, segrega, compartimentaliza, endurece, separa e precisa de uma enorme quantidade de truques para se sustentar. Portanto, ela ira da estrutura fluida, positiva, circular, para a estrutura rígida, cristalizada e não expansiva, que conterá então diversos compartimentos e truques que ela usa para se auto reforçar , para fazer parecer que é a coisa que nós estamos escolhendo repetidamente. E aqui é onde a visão de raio X entra com muita importância, para reconhecer quais são estes truques e depois que reconhecê-los e identifica-los, os percebamos, para que nós As onze faces da esfinge 11
  • 12. não fiquemos apenas sucumbindo ao racional, escolhendo e criando repetidamente uma realidade sobre aquelas crenças . Vamos examinar algumas destas ideias. Uma das principais diferenças entre os sistemas de crenças positivas e negativas, é que enquanto certamente mesmo a crença positiva tendo estes mecanismos de perpetuação ela traz com ela a liberdade de escolha, sempre nos da a capacidade de saber que podemos mudar a crença. Uma das maiores diferenças na crença negativa é porque nós operamos a partir de crenças baseadas no medo, e que está automaticamente ligada ao que chamam de instinto de sobrevivência. Em outras palavras, crenças baseadas no medo atrelam-se ao seu instinto de sobrevivência, nosso instinto físico de sobrevivência é forte de tal maneira que quando nós inicialmente ensaiamos a ideia de que e não mais seguir esta crença, Nasce o medo de que se não perpetuarmos esta crença nós vamos morrer. Isso se baseia unicamente em nos enganar, para nós acreditarmos que se mudarmos estas crenças, não restará nada de nós. De que a crença é devoradora, é a representação total do seu verdadeiro “EU”, e que se mudar estará cometendo suicídio, este é um dos truques que ela tem debaixo de sua pequena manga, para que nós possamos, perpetua-la e perpetua-la, porque é um mecanismo baseado no medo, portanto esta diretamente atrelado ao seu mecanismo de sobrevivência e ela o usa, amplifica e amplia, isso para nos forçar a perpetuar esta crença de que nós não possamos sobreviver sem ela. A primeira premissa que nos será apresentada é que ela não pode ser mudada, que tem que ser perpetuada pela sua própria natureza imutável, então nos captura em um círculo vicioso através da certeza de que não há mesmo saída. A própria natureza , a própria estrutura As onze faces da esfinge 12
  • 13. do mecanismo diz que não existe uma solução, que não há uma porta de saída, que não pode ser mudado. Que aqui é onde nós vivemos , que não existe mais nenhum lugar para ir, que este é nosso universo inteiro, que é eterno e não pode ser alterado. Mas também reconhecendo que lutar contra; e aqui vamos usar esta terminologia, agora, é lutando contra o perpétuo, interminável e implacável fluxo de informação da mente superior que esta tentando alcançar o seu ser interior através deste mecanismo, porque as crenças negativas e a mente superior estão sempre mandando informação e luz, sempre nos orientando de volta ao nosso “EU” natural. Sempre, dentro do ying e yang existe a possibilidade de ir na direção oposta, dentro das trevas sempre existe a porta de passagem para a luz, e na luz sempre há a porta de passagem para as trevas. Mas quando nós estamos na luz, nós entendemos que a porta que leva a escuridão é apenas uma escolha que só é oferecida a nós como uma escolha igual. Mas quando se esta no escuro, a porta que leva a luz, a partir da perspectiva da escuridão, é algo a ser evitado a qualquer custo. Então, mesmo que a passagem não possa ser fechada, ela vai disfarçar a porta de passagem como uma ilusão de imutabilidade, para que nós não vejamos a porta, para que a porta se torne invisível para sua consciência. Porque como já foi dito, nós não podemos perceber aquilo que não esta na mesma vibração que nós nos encontramos. Quando se esta em estado iluminado pode-se ver todas as escolhas até mesmo as negativas, porque são escolhas iguais a partir da perspectiva da mente superior, mas quando se esta em estado vibracional mais baixo, em um sistema de crenças negativas baseadas no medo, existe a ideia de que ele precise disfarçar estas coisas que existem como escolhas para fazer parecer que as opções diferenciadas não existam. As onze faces da esfinge 13
  • 14. Entrando no mecanismo de sobrevivência, a primeira coisa que ele faz com esta energia é disfarçá-la, encobrir esta porta de passagem, para que nós nem saibamos que existe uma opção de retorno para a luz. Porque esta porta esta sempre lá. E o conjunto de ferramentas que ele usa, são para desviar a sua atenção da porta, fazer com que olhemos em qualquer outra direção, criar uma cortina de imagem fugidias, para que não se veja a direção de saída. Estas varias formas, são estas que circundam a imagem geométrica central. Este mecanismo se parece com uma célula viral, como a ideia de elétrons em torno do núcleo do átomo. E vai se mover constantemente para frente e para trás, e usar estas outras ferramentas e técnicas de varias maneiras. Com varias combinações para nos manter sempre fora do equilíbrio e incapaz de ver a porta de saída em direção a luz. Uma infinidade de mecanismo assim dão a ideia de projeção, rejeição de ideias, paranoia ao não acreditar em nada que qualquer pessoa te diga, quando eles podem na verdade estar tentando te ajudar. Nós podemos de certo modo, evitar toda a informação que seria para o seu beneficio vendo-as na luz, projetando-as a partir da vibração escura, com a energia escura , até mesmo a luz parecerá escura para nós. E neste sentido ver tudo em uma luz negativa vai mante-lo fora do equilíbrio. A ideia então de que todas estas coisas estão funcionando juntas é te manter neste estado continuo de desequilíbrio. Até a hora em que nós nos dermos a oportunidade de reconhecer que esta estrutura existe, este é o significado da palavra “conhecer é poder”. O simples fato de iluminar estas estruturas, a própria forma de expor o que ela é, pode te dar uma margem de vantagem sobre ela. Uma vez que nós identificamos a estrutura, uma vez que identificamos as crenças negativas isso se torna transparente para nós e nós entendemos quais são todos os truques e então algo acontece com esta estrutura, nós ganhamos uma perspectiva ao ser capaz de ver isto na nossa frente, ao ter um diagrama entrando por nossos olhos, no nosso cérebro iniciando uma reconexão. O reconhecimento da estrutura, faz com que ela comece a se tornar ilógica e sem sentido, Nós começamos a ver a sua posição em relação a estrutura e a posição dela em relação a nós, nós começamos a vê-la como nada mais que uma ilusão, nada alem de um filtro, nada alem de um modelo sobreposto a ideia do seu verdadeiro “EU”. E começamos a ver a imagem de nós mesmos pulando nestes pequenos espaços cristalinos e nos sentindo de certo modo enganados e ludibriados por termos acreditado em todas estas coisas que isto esta tentando fazer com que nós acreditemos, para que ela possa se perpetuar de momento em momento. O truque pessoal favorito da crença negativa é o que se chama de recompensa. As onze faces da esfinge 14
  • 15. Este é um dos truques mais traiçoeiros, crenças negativas vão usar recursos positivos para recompensa-lo por ter caído em uma crença negativa, para que nós só a reconheçamos como a coisa que deva ser feita. Aqui é onde o mecanismo motivacional é utilizado, é aqui que ele se atrela e aparentemente nos recompensa com resultados por nós termos escolhido o caminho negativo, faz com que nós nos sintamos bem conosco mesmos e nos fazem nos sentir seguros e protegidos por ter escolhido o caminho mais seguro, o que é na verdade, somente outra forma de dizer , o caminho negativo, neste caso. Ao reconhecer que ele faz isto, que usa truques, nós podemos começar a examinar realmente cada um deles, e a forma como nós podemos utilizar este modelo é pegando crenças negativas especificas examinado-as do modo que foi exposto anteriormente ou descobrindo o que é esta crença, como por exemplo : “Eu sou mal amado”. As onze faces da esfinge 15
  • 16. Pegue isto e coloque no centro e veja todas as diferentes maneiras que os truques usam para reforçar isto, e fazer parecer que esta é a coisa que deve continuar sendo escolhida, para torna-la justificável, racionalizada, recompensada e desenvolver a paranoia que nos força a não procurar pela realidade onde nós somos amados. Uma das maneiras mais traiçoeiras que isso tem de reforçar a nossa incapacidade de ir naquela direção é fazer acreditar que se nós formos procurar o lado positivo desta crença não o encontraremos, porque ele não existe. Não pode ser de verdade e que se nós sairmos a procura, iremos descobrir realmente que não existe, nós ficaremos desapontados, nós vamos descobrir que é realmente tão ruim quanto disseram que nós que é. E para evitar este reforço do eu negativo, nós simplesmente permaneceremos no eu negativo. Vejam como isto é traiçoeiro. Na verdade te diz, não vá tentar provar o negativo, fiquem onde vocês estão porque o negativo pelo menos é melhor do que provar que o negativo é a verdade. Usa a si mesmo para reforçar a si mesmo, coisa do tipo: “Nós não queremos ir la descobrir que, o que “o sistema” nos mostra pode ser verdade. Porque ao menos aqui nós temos uma sombra de duvida, uma pequena sombra de duvida, a crença nos permite isto, é a nossa recompensa. Mas se nós formos procurar saber se o que a crença esta dizendo é ou não verdade, nós só descobriremos que ela esta dizendo a verdade, e não teremos mais duvidas, pelo menos fiquemos aqui , e nos seguremos neste pequeno pedacinho de duvida. Pelo menos isto vai permitir que nós sobrevivamos. Miseravelmente, mas sobrevivamos. Mas se formos lá fora e descobrirmos que o que a crença esta dizendo é a mais pura verdade, que nós realmente não somos dignos, então nosso mundo todo vai desmoronar, nós vamos nos aniquilar e então não sobreviveremos. Como nós vamos sobreviver , sabendo absolutamente que nós não pertencemos a criação, como vamos As onze faces da esfinge 16
  • 17. sobreviver com o conhecimento absoluto de que somos indignos ? Como podemos sobreviver a isto ? Não podemos ! É isto o que vai te dizer a crença para poder te sustentar. Então normal e desavisadamente continuamos perpetuando isto e mantendo a duvida conosco e vamos ficar imaginando: Será mesmo possível que eu seja indigno ? Talvez eu não seja. Agora, permita que a sua mente superior através de seu reflexo, veja o digrama e os truques que são usados para criar estes cenários, para criar a ilusão necessária para se perpetuar a crença negativa. O ponto aqui é conseguir gravar este diagrama em nossa rede neural, para que deste ponto em diante não possamos mais esquecer de que esta sacolinha de truques esta sendo usada em nós quando sucumbimos a uma crença negativa, e isto deve nos dar uma margem o suficiente para que quando estivermos entrando em uma crença negativa e a perpetuando com as coisas conhecidas como : “Oh coitadinho de mim, esta é minha sina, não escaparei disto, não há saída, é imutável, não existe outra realidade, fulano é meu inimigo por me dizer que sou amado”. Então vamos lembrar deste diagrama, e de repente vamos parar e dizer : “Espere um pouco, algo esta vindo, estou recebendo algo, percebo um sussurro”. Um eco da mente superior avisando de que se trata de um truque. Vamos começar a ver a sacola de truque sendo usadas em nós e de repente vamos perceber a falácia, a tolice, a insensatez e a incoerência disto. Vamos reconhecer que é apenas uma crença como qualquer outra e que não tem que acreditar no que esta te dizendo, podemos acreditar naquilo que nós preferirmos, podemos alternar para o padrão positivo de referencia, em que se tem liberdade, escolha, inspiração, crescimento, sincronicidade positiva, ao invés da negativa em que não se é possível expandir e somente contrair. E vamos começar a ver através da ilusão que a crença negativa esta tentando desesperadamente nos fazer acreditar. A ideia é entender que a crença negativa nunca vai morrer, apenas se tornará equalizada a outras milhares de escolhas que temos para fazer. E nós vamos enxerga-las assim pelo lado positivo. A partir da perspectiva positiva , sim, esta crença continua ali. E nós poderíamos escolher esta crença negativa, mas agora ela é igual a qualquer outra opção. Então podemos negar a qualquer uma, inclusive a ela. Porém ela fará o possível para te convencer de que se nós a aniquilarmos se mudar- mos nossas crenças, já que ela sabe tudo o que nós somos, aniquilaremos a nós mesmos. E terminaremos no vazio, no vácuo e sozinhos. Nós seremos constantemente bombardeados pelos truques das crenças negativas, que vão tentar nos afastar de nossa consecução. Mas agora já sabemos que o que nos é colocado por elas não é verdade , é apenas o uso da dita “sacola de truques”. È apenas algo que ela esta fazendo para tentar se preservar. Estas coisas podem se amplificar até fazendo parecer que elas são uma ameaça as nossas vidas, se ignorarmos que será cada vez As onze faces da esfinge 17
  • 18. mais difícil dar outro passo estaremos tropeçando em mais um dos seus truques, permanecer desperto é a regra. Falando um pouco de uma forma mais espiritualizada : Quando nós estivermos indo em direção a luz, sendo cada vez mais hábil em identificar os truques aos quais estamos sendo expostos. É muito importante que ao receber este facho de luz uma parte dela seja como que “doada” a estas crenças negativas, é importante a percepção de que elas são “amadas” como todas as outras possibilidades e que a existência dela encontra-se assegurada em nosso orbe. Mostrando que ela é mais uma destas opções, e que permanecerá como tal. Isto trará o entendimento de que ela não precisa estar no controle para ser notada, e então este passo fará cessar pouco a pouco a buzina de nevoeiro que ela insiste em tocar. Não podemos nunca nos esquecer que expansão requer inclusão e nunca a exclusão de algo . Então sempre a incluiremos como uma opção possível. Capitulo 2 : A regência da criação. Vamos aqui somente lembrar que não estamos aqui tentando reeditar “O Segredo” ou nenhuma patacoada deste gênero, não nos predispomos a vender livros de auto ajuda, pois como comento com meus irmãos mais chegados, que o dia que fosse fazê-lo nomearia o livro como “Ajuda-te a mim mesmo”, a chamada seria “O único livro de auto ajuda que não auto atrapalha”, e para completar usaria o singelo pseudônimo de “mestre Caganda e Andanda”. Tentamos tão somente trocar informações com outros, que como nós sofrem, suam e buscam uma vida que faça sentido, que tenham realizações plenas que não só sucesso profissional e dinheiro, mas reconhecemos que estas duas premissas anteriores fazem parte da arte de viver. Nós nos projetamos em realidades paralelas correspondentes a vibração que emitimos mais fortemente, o que emitimos é o que recebemos de volta. Esta é a terceira lei da criação. Bem, sabemos que existe um compendio de leis antigas chamado de “Caibalion”, este conhecimento chegou a nós por meio de uma figura mítica chamada de “Hermes Trimegistros”. Não negamos de forma nenhuma tais conhecimentos, o que fazemos é somente reduzir suas definições para um melhor entendimento. Existem 4 leis básicas na criação. A número um diz simplesmente que nós existimos, não podemos fazer nada contra isto, não podemos alterar isto, nós existimos e de alguma forma vamos existir para sempre. O numero dois é uma adaptação do principio inicial do “Caibalion”, O único é o todo e o todo é o único. Outra sequencia muito acima das demais realidades subjacentes. E por conta disto , até este momento também imutável. As onze faces da esfinge 18
  • 19. O numero 3, é mais ou menos correspondente a “lei da vIbração”. Ou seja, tudo aquilo que emitimos nós recebemos de volta. Isto é uma norma comum que se junta as iniciais no principio da imutabilidade devido ao nosso estágio atual de desenvolvimento e entendimento. Agora o paradoxo da Quarta lei, que nos diz que Mudança é a única coisa constante, com exceção das três primeiras. O principio da entropia com limitadores de graus evolutivos, graus de conhecimento e expansão consciencial. Toda a realidade, toda a experiência, todas as dimensões, não importando quando ou onde, é alguma configuração ou combinação destes quatro elementos ou regras básicas. Nós devemos lembrar, que cada um de nós tem um motivo para estar experimentando esta vida terrena, Ela é uma aventura que permitira elevar cada aspecto de nosso ser. Devemos lembrar que quando as coisas parecem muito sombrias, para baixo ou pesadas, se realmente queremos mudar este quadro devemos desencanar das condições. Precisamos liberar os julgamentos pois não precisamos da bagagem de outras pessoas, nós viemos com tudo de que realmente precisamos trazer para esta aventura. Qualquer outra bagagem que alguém ache que nós devamos carregar, que precisamos arrastar por nossas vidas, nada mais é do que uma enorme mentira. Devemos largar isto o mais depressa o possível, aliviar a carga física e espiritualmente. E começar a andar de forma mais leve, vamos acelerar nossos passos enormemente quando não nos deixarmos levar pelas coisas que não tem nada haver conosco, quanto o mais somos nós mesmos, mais somos capazes a ajudar a qualquer outra pessoa a escolher ser ela mesma também. Como nas praias thelemicas costuma-se se dizer sobre a questão da ajuda : “Pois então que sejamos, ricos , bonitos e cheios de saúde, e mostre-mos ao próximo que ele tem toda a condição de ser como nós”. Não que elas tenham que escolher isso, mas ao menos daremos a elas a opção de escolha, e quando escolhemos alegria, felicidade e entusiasmo, tudo funciona a nosso favor. Porque , não há nada na criação que contradiga as escolhas que nós fazemos e que verdadeiramente são nossas. Não existem interrupções em nossas vidas, tudo o que esta nela , esta pelas suas razões, para que as usemos como desejar. Então as usemos todas da melhor maneira que nos aprouver, e só então elas poderão ser vistas e sentidas de um modo enriquecedor, e nós poderemos ver, sentir, cheirar , provar e tocar verdadeiramente. E desta forma tudo entra nos eixos a partir deste estado de ser. Sejamos este estado de ser, porque nós podemos, nós não precisamos de mais nenhuma razão para fazer isto, apenas sejamos o que somos, e isso é a razão suficiente nos olhos da criação, pois não precisamos justificar nossa existência, porque se não fossemos merecedores de nossa existência, simplesmente não existiríamos. Porém se existimos, e aos olhos da criação é necessário que sejamos uma parte de tudo o que existe, sem nós, sem cada um de nós, sem cada um de todos os seres da criação, tudo o que existe não faria o menor sentindo. Ser nossa parte em tudo o que existe de todas as formas que desejamos é nosso direito de nascença. É o direito de nosso “espírito”. Este princípios existenciais não são nenhuma novidade, nos remetem aos antigos princípios Taoistas, sem interpolações ocidentais posteriores na tentativa de enquadra-los em regras sociais posteriores a eles, e no famoso “Faze o que tu queres, deverá ser o todo da lei” As onze faces da esfinge 19
  • 20. presentes nos postulados das leis de Thelema. Achamos que aqui fica bem claro, que fora o ranço libertário, não estamos falando aqui do simples e mais aplicável “Faze o que tu gostas”. Capitulo 3 : O que é a realidade. A realidade física como nós acreditamos, é um reflexo de nosso estado de ser, de nosso estado de consciência. Não existe nada realmente fora de nós, nós não estamos dentro da realidade física, a realidade física esta dentro de nós., esta dentro de nossa consciência. É um conceito que estamos experienciando, contudo, parece que estamos em um mundo, de espaço e tempo combinados, Mas o que é isso exatamente ? O que é o espaço e tempo ? Embora ambos sejam ilusões nós ainda criamos seus efeitos, a experiência deles, em nossa experiência de vida, como um ser físico, ou um ser materializado por assim dizer. Onde nós usamos nossa energia, uma energia de nível espiritual, que de certo modo baixamos a frequência e a cristalizamos, dentro do que nós chamamos de experiência. A Matrix, a estrutura da “Realidade física”. Agora novamente, isto esta acontecendo dentro de nossa consciência, não esta em nenhum lugar denominado “Realidade”, tudo esta dentro de nós. Mas nós sabemos que o modo com o qual escolhemos viver esta experiência faz parecê-lo externo a nós. Então o modo de lembrar, com o propósito de nos dar mais oportunidades de ter a experiência do tipo “Realidade física” que nós preferimos, do tipo que dizemos que estamos em consonância com nossa verdadeira vibração é começar a viver a realidade física com se fosse um reflexo. Similar a ideia de um reflexo no espelho, nós sabemos quando olhamos um reflexo no espelho, que nós não estamos lá, nós sabemos que para mudar o reflexo não vamos até o espelho, precisamos endireitar a nós mesmos para podermos mudar a imagem refletida. Então a realidade física, sendo um reflexo, uma sala de espelhos, opera sob as mesmas condições que citamos acima, qualquer mudança que queiramos ver no chamado reflexo ou realidade exterior, precisa começar de dentro, na realidade interior, que somos nós, dentro de nossa consciência, dentro de nossa vibração, dentro de nosso estado de ser. É neste espaço que funcionam as engrenagens descritas lá no inicio, a partir daí é que geramos os influxos que moldarão o reflexo que é por nós reconhecidos falsamente como realidade. É deste ponto de vista que toda manifestação se faz presente e é controlada. As pessoas más existem, a dominação do homem pelo homem é um fato, mas somente porque nós colocamos estas pessoas lá, então se não as queremos mais neste espaço é só nós as retirarmos. Afinal não existe somente um único mundo, estamos sempre nos deslocando entre realidades paralelas, então, qualquer seja o estado vibracional que nós escolhamos estar, sempre será uma terra paralela que nós iremos vivenciar, se não nos continuarmos focando na ideia “ daqueles que estão tentando controlar” e nos focando na ideia do medo, este será o tipo de experiência que não iremos vivenciar, se nos focarmos na ideia do auto fortalecimento, na ideia de crescimento e liberdade será outra terra que iremos As onze faces da esfinge 20
  • 21. vivenciar. Devemos entender de uma vez por todas que nós todos vivemos realidades “similares“ através de um consenso mas que na verdade não são as mesmas. Só serão afetados pelos campos da FEEMA ou pelo projeto HAARP aqueles de nós que escolherem viver estes medos. Outros nunca viverão isto simplesmente porque não vivem sob este conceito, literalmente assim. Nós estamos nos deslocando entre realidades paralelas bilhões de vezes por segundo, é só decidir qual realidade nós preferimos, algumas terras poderão ser despovoadas, outras não, qualquer variação que possamos imaginar desta ideia é real, é só nos deslocarmos para aquela que preferirmos. Todas são reais, ponto final. Não devemos também nos esquecer que tentamos demonstrar que cada coisa é neutra e sem significado embutido, Crowley caracterizou dizendo : “não existe diferença entre uma coisa e nenhuma outra”. Não existem significados embutidos, não importa como se apresente. A melhor maneira de medir nossa mudança não se baseia nas mudanças externas e sim nas nossas respostas as mudanças externas, independentemente delas parecerem continuar iguais, é assim que não seremos afetados por nada que nós não prefiramos ser. Este é o estado de energia que nós criamos e não importa como pareça, não importa quais sejam as intenções das pessoas em relação a nós, nós não podemos ser afetados pela intenção dos outros, a não ser que acreditemos que possamos ou escolhamos ser por elas afetados. Capitulo 4 : Os lapsos de permissão. Vamos agora adentrar a ideia dos lapsos de permissão. O que são lapsos de permissão? A ideia que queremos compartilhar é porque muitas vezes ouvimos pessoas perguntarem sobre métodos, rituais e outros tipos de ferramentas , sobre seus funcionamentos, se são mais ou menos imediatos, sobre suas validades e outras coisas do gênero. Creio que já a este nível exista um consenso geral de que para cada um de nós individualmente, já que cada um de nós é uma assinatura energética única, e obviamente que qualquer que seja o ritual, ferramenta ou ideia ou informação que atraiamos para nós, são por definição naquele momento o que funcionará melhor para nós. Porque esta afinada e igualada a nossa frequência, por isso nós a atraímos, Mesmo que no dia seguinte venhamos a atrair algo diferente e se esta atração é um fruto da mudança na sua frequência e se confiamos na sincronicidade em nossas vidas trazendo o que desejamos para nós. Mesmo sendo diferente daquilo que estávamos fazendo no dia anterior, naquele momento será a melhor ferramenta para nós, porque nós a atraímos com a nossa frequência. Vibrações semelhantes se atraem. Mas por falar nestas diversas técnicas , ferramentas , rituais , livros e informações, saibamos que existe algo muito importante para entendermos sobre estas coisas, sejam ideias ou outros fatos, não importa, eles são simplesmente lapsos de permissão, que nós damos a nós mesmos para sermos quem nós somos. O poder não existe em nenhum objeto externo, naqueles rituais, nenhum efeito real vem deles. Claro que entendemos que na realidade física, quando algo é cristalizado de maneira física possui seus próprios atributos, certas coisas como As onze faces da esfinge 21
  • 22. cristais são obviamente representativas de padrões e energia, entretanto, independente dos atributos que o objeto, ideia, técnica ou ferramenta possa ter inerentemente, o conceito é que ainda assim ela não cria qualquer ideia em nós, nem faz nada por nós, a não ser que nós escolhamos a corresponder aquela frequência da ideia do que aquilo representa para nós. Então nós estamos gerando o efeito por nós mesmos, a partir de nossa própria energia, mas o que estamos fazendo é confiar em nossos sistemas de crenças. O que algumas vezes pode ser subconsciente, para atrair para nós o símbolo que melhor reflete a vibração dentro de nós, o que vai nos permitir uma permissão para sermos nós mesmos. Entendemos que algumas vezes os sistemas de crenças, ideias e definições, nos quais nós fomos criados desenvolvem certas ideias e padrões dentro de nós, que fazem com que pareça que nós não tenhamos a capacidade de ser quem dizemos que desejamos ser, que existem obstáculos e desafios em nossos caminhos, que parecem estarem nos impedindo de nos tornarmos realmente as pessoas completas que desejamos ser, com uma paixão absoluta pela vida que almejamos ter. Isto não é empiricamente verdade, mas entendemos que se temos um sistema de crenças que nos dizem algo desta forma, então para nós isto é uma realidade. Porque embora não exista empiricamente uma realidade física, a nossa experiência de realidade física é real, esta é a única coisa que é real. A experiência é a realidade, e não a realidade que pensamos estarmos vivenciando. Se somos atraídos, atraímos para nós alguma ideia especifica de informação, uma determinada técnica de entrega, ou algum objeto como um cristal , um livro, um ritual, uma meditação. Todas estas coisas são partes de nós mesmos, nos escrevendo um lapso de permissão. Para permitir que estejamos em um espaço que seja seguro, para que nós realmente expressemos nossas habilidades, para sermos mais quem realmente somos. As coisas por si não fazem nada por nós, nós estamos fazendo tudo, mas sentimos que precisamos de uma desculpa para fazer isto. Um lapso de permissão do universo para fazermos isto, é para isto que todas estas técnicas e ferramentas servem, nós atraímos o que reflete o sistema de crenças dentro de nós, o que faz com que pareça que a técnica esta nos dando a capacidade de fazer o que queremos. Mas, nós é que estamos dando a nós mesmos a permissão, através do símbolo, de sermos mais quem realmente somos. Por favor lembrem-se que se e quando a qualquer momento, nós tivermos uma questão em nossas mentes sobre qual é a melhor técnica para isso ou aquilo, que tipo de ferramentas devemos utilizar , todas as coisas que vamos encontrar, todas as coisas que serão recomendadas a nós, todas as coisas pelas quais seremos atraídos, não serão nada alem do que uma variação dos tantos lapsos de permissão, que nós estamos dando a nós mesmos para revelarmos a nós mesmos, através da simbologia especifica daquele lapso. O importante é saber que tipo de padrões ou sistemas de crenças existem, ou que tipos de definições existem dentro de nossa consciência. E ao saber disto, ao entrar no ritual, usando a ferramenta ou técnica com isso em mente, nós podemos conferir mais poder a nós mesmos, muito mais rapidamente, poderosa e eficientemente. Ao reconhecer que mesmo que As onze faces da esfinge 22
  • 23. acredite naquele momento, que precisa daquela ferramenta ou técnica, para ter o que nós queremos ter, ou sermos quem desejamos ser, nós poderemos a esta altura entender que somos nós que estamos fazendo isto, por termos dado permissão para isso em algum tipo de contexto ao qual o nosso sistema de crenças possa ser associado. E assim também poderemos remover qualquer razão para não sermos nós mesmos. Agora por fim entendamos, que estas coisas não são nada mais que lapsos de permissão, então, a medida que nós crescemos, aprendemos e expandimos, nós vamos perceber que quaisquer técnicas funcionarão para a mesma coisa, e que são todas validas neste contexto e todas iguais. Uma não é melhor que a outra, e que de maneira geral chegaremos a um ponto em que perceberemos que não necessitamos verdadeiramente delas, para fazermos uma mudança dentro de nós. Simplesmente porque isso é o que nós desejamos fazer, nós vamos simplesmente fazer um atalho no processo não necessitando mais da técnica ou ferramenta, simplesmente diremos que queremos ser de determinada forma, vamos apenas escolher estarmos neste ou naquele estado de espírito, não necessitando de nenhuma técnica ou ferramenta especial, a não ser o uso do reconhecimento de que aquilo que nós escolhemos acontecerá. O que nós escolhemos depende de nós. Ma se nós escolhermos atrair uma técnica ou ferramenta para nós mesmos, porque escolhemos que seria divertido, porque sentimos que nos dará um motivo para fazermos o que queremos, ou para sermos quem desejamos, tudo bem, contanto que nós saibamos que isso não irá impedir consequentemente a eliminação do uso da própria ferramenta, porque nós somos a ferramenta fundamental, que nós somos a técnica fundamental. Capitulo 5 : O Fisiologismo dos mistérios Analisando a Obra do Homem Aliester Crowley vamos encontrar uma parte onde ele diz que : “Toda a fenomenologia tem uma base endocrinológica”. Isto é muito certo, dentro de nosso corpo físico flui uma infinita farmacopeia, esta se baseia em nosso córtex hipotalâmico. O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de neuro hormônios (também chamado de "liberador de hormônios") sendo necessário no controle da secreção de hormônios da glândula pituitária. Vamos nos basear em um dos seus principais produtos que são os peptídeos. As onze faces da esfinge 23
  • 24. Os peptídios, peptídeos ou péptidos são biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos através de ligações péptidicas, estabelecidas entre um grupo amina de um aminoácido, e um grupo carboxilo do outro aminoácido. Os peptídios são resultantes do processamento de proteínas e podem possuir na sua constituição 2 ou mais aminoácidos. Como esta coisa toda se une a tudo o acima exposto? É simples. O cérebro é um grande processador de impulsos responsável por nos trazer a experiência da realidade interna (visto que nada existe fora de nós para ser quantificado como já foi dito), ao recriarmos as mesmas experiências criamos neste aparato de captação de experiência centros especialistas para codificação e sintetizarão de determinada experiência repetitiva. A estes centros podemos denominar de “abraços mágicos”. Estes abraços caracterizam conglomerados neuronais capacitados a processar determinados fatos. Assim sendo qualquer experiência acumulativa acabará por criar automaticamente estes centros em nossos cérebros. Mas nunca uma experiência é tão somente um advento cerebral , devem existir também outros mecanismos que permitam a dispersão da mesma para todo o sistema fisiológico, é neste momento que os peptídeos entram em ação. Cada célula de nosso corpo tem portas de entrada onde os peptídeos se conectam. Toda a carga emocional referente a qualquer experiência sentida gera uma enxurrada de diferentes tipos de peptídeos pelo nosso corpo, estes vagam por nossa corrente sanguínea, atingindo todas as células que nos compõem, trazendo então a sensação emotiva para todo o aparelho físico. Sob estes efeitos as células podem expandir, contrair, adoecer, curar-se, ou até mesmo explodir. Vamos agora passar a um conto ilustrativo de como estas coisas passam a funcionar em conjunto para manter todos os sistemas de crenças presentes em nosso dia a dia. Vamos contar a Historia de uma pessoa, que sempre vem a sofrer com seus casos amorosos. Tudo começa bem, mas no meio do caminho o relacionamento descamba sempre para a traição, a violência levando-a sempre a sofrimentos incomensuráveis. Esta pessoa por meio da experiência repetitiva gera um abraço mágico que leva a processar a dor junto o amor, o Hipotálamo recendo estes impulsos sempre segregam o mesmo tipo de peptídeos que chegam até as células como uma chuva verão forte e rápida. Imaginando este quadro, devemos imaginar as células do corpo desta pessoa em processos de mitose (divisão), o que acontece que ao se dividir as células filhas automaticamente estarão mais adaptadas ao ambiente (corpo) onde vivem, e para desempenhar de melhor forma as suas tarefas terão mais receptáculos especialistas para recepção dos impulsos de seu meio. Em outras palavras, no caso mostrado, as células deste organismo contarão com uma maior numero de receptáculos para os peptídeos que lhe As onze faces da esfinge 24
  • 25. transmitam uma experiência sentimentalmente dolorosa. Depois de uma determinado tempo teremos um organismo viciado nestes impulsos tendo em vista que para a célula esteja equilibrada seus receptáculos de informação deverão estar preenchidos. Agora o que era só uma coisa cerebral devido a falha de processamento inerente do grupamento neuronal processando informações antagônicas em um único bloco, temos também uma sede corpórea por um determinado nível de impulsos. Esta sede física agora impulsiona o cérebro, que requisita uma nova experiência para suprir esta necessidade, impulsionado pelos sistemas de crenças vigentes e o aparato de percepção da realidade mal regulado, e desta forma uma nova tragédia emocional esta em andamento. E a pessoa fica presa neste nível de experiência sem entender a maldita repetição por mais que ela tente negar este desejo negativo. Por sorte a percepção de como as crenças funcionam e a vigília constante de nossas emoções conseguem desfazer este enlace. Vejam , as emoções como todo o resto, não devem ser extintas, pois são parte integrantes de nosso ser e uma ferramenta importante para que possamos por meio delas ter a experiência da realidade, elas devem estar sob observação para nos indicar o caminho que estamos trilhando, e por meio disto termos a possibilidade de novas escolhas. Ao contrario do que muitos pensam e apregoam os dendritos de nossos neurônios se movem e se reacomodam. Criando novos centros de processamento. Nem é preciso dizer que isto não se da do dia para noite, tal qual acontece com nossa mitose celular, isto não configura um processo imediato, mas sem duvida é um caminho valido para que nos livremos de nossas crenças recorrentes. Capitulo 6 : Do eterico ao fisico. O que estamos aqui postulando, não é a necessidade de desintegração do ego, pois agora temos a idéia de que sem ele o processo criativo da mente superior não funciona. Para se ter a idéia de importância dele, cremos que seja o principal motivador da evolução biológica em nosso planeta. O darwinismo não conseguiu solucionar o problema das lacunas evolutivas, pois sempre faltam pedaços enormes entre os fosseis de diferentes idades. Bem como os criacionistas não conseguem por outro lado justificar a existência dos fosseis. Mas se levarmos em consideração de que o universo apenas existe em função da geração de mentes com capacidade de observação, saberemos que o processo evolutivo teve vários saltos neste sentido. Digamos que o processo criativo, ao se auto analisar gerou a seqüência que alguns chamam de "Big Bang" e outros de "criação". Os dois conceitos neste ponto se confundem. Esta mesma energia criativa, começa então a geração de elementos que devem se aperfeiçoar no processo de observação, assim nascem as primeiras moléculas, que saltam depois para a criação dos primeiros organismos, e as mônadas continuam evoluindo, em saltos quânticos geradores de espécies. Daí o Darwinismo entra em ação, algumas espécies se especializam e adaptam, outras fracassam e desaparecem. Por tal, quando da formação de espécies capazes de desenvolverem características melhores de observação o processo de salto é freado naquela população para que os processo biológicos façam sua parte, enquanto As onze faces da esfinge 25
  • 26. ele continua ativo em outras espécies. Aqui é justo lembrar a idéia dos orientais de que a alma evolutiva , ja foi pedra, bicho e depois gente. Onde o ego, o tão propalado inimigo intimo se faz necessário ? O processo de criação de realidades para se completar precisa de um "observador", pois o colapso só passa a existir a partir da interação entre sujeito e objeto. Sem este vinculo forte toda a manifestação continua em estado de possibilidade ou latência. O ego é esta ponte, mas sendo ele o somatório de aprendizado de efeitos do passado em certo ponto, pode se tornar um complicador no domínio pleno de nosso livre arbítrio, ou seja do trabalho de nosso potencial criativo. E agora ? Como fugir deste paradigma ? O ego nos remete ao condicionamento, então é natural que perfaçamos todos os dias o mesmo caminho até nosso trabalho, ou que comamos a mesma coisa no almoço, que tenhamos a mesma reação quando um determinado evento se repete em nossas vidas, e dai por diante. Este efeito condicionante somado ao mecanismo de crenças da qual o ego é fruto, tornam nosso potencial criativo viciado, fazendo com que perpetuemos de forma sonâmbula nossos sistemas de crenças. A rejeição ao nosso cotidiano pode também nos levar a armadilha de estarmos saindo do sonambulismo quando na verdade estamos apenas caindo em outro sono profundo. A meta aqui não é a negação, mas a observação constante, aí reside nosso livre arbítrio, poder fazer pequenas variações quando nossa mente criativa nos acenar com ela, permitir-nos deixar sempre uma porta aberta, aí esta o livre arbítrio agindo, e dai que fluirá cada vez a energia criativa inerente de nossa existência. Quando observamos estamos nos permitindo interagir com nosso verdadeiro eu, e sendo mais participativos nesse incrível fenômeno do colapso de onda-particula. O processo criativo tem quatro estágios. Preparação (desenvolvendo o que ja se sabe), incubação ( processamento inconsciente das possibilidades) , revelação (experiência descontinuada, coisa do tipo na gíria .. sacação) e manifestação ( o produto final). O primeiro e o último são processos egoicos, os intermediários são processos inconscientes quânticos, o processo inconsciente é o fruto de uma sucessão de sobreposições quânticas, onde só a o processo mas sem o colapso ou sequer a percepção dos mesmos. Mas a preparação e a manifestação, dependem de nossa capacidade de interação sujeito-objeto e seu veiculo de expressão único que é o ego. Existem níveis superpostos do mais sutil aos mais grosseiros, como o descrito na kabala judaica. O primeiro nível é denominado de "O corpo mental", o corpo do contexto de todos os movimentos subseqüentes. A força criativa limita-se a si mesma submetendo-se as leis, tornando-se temática de um modo determinado e fixo, os dois níveis seguintes são o Astral e o etérico, que atribuem um conteúdo aos temas que vão se manifestar, o nível mais grosseiro é o físico, no qual estes conteúdos serão representados. Cada nível da descida delega o nível anterior ao inconsciente e corresponde a um nível a menos de liberdade. No nível mais baixo material , tudo é inconsciente . Essa arrumação pode ser denominada de "involução" porque uma vez na matéria todos os níveis superiores ser reduzem a potenciais, preparados para se manifestar. As onze faces da esfinge 26
  • 27. Neste caso as correlações são as seguintes : - Mental - Preparação - Aziluth – IOD - Astral - Incubação - Briah – HE - Etérico - revelação - Yetzirah – VAU - Físico - Manifestação - Asiah – HE Toda separação apresentada é uma ilusão, porque a a manifestação ocorre por uma hierarquia entrelaçada, que por sua vez causa uma amnésia temporária. Ou seja, no intelecto e no nível mental da descida, o intelecto e os corpos quânticos sutis da mente apresentam para a consciência estruturas de possibilidades que contem contextos de pensamentos e o próprio pensamento. A consciência e suas possibilidades mentais e contextuais ainda são um todo indivisível. No entanto quando a consciência provoca auto-referenciamento o colapso das possibilidades em ato, em um nível (físico) da descida, isso cria uma aparente separação entre o sujeito (aquele que pensa) e o objeto (aquilo que é pensado), o que leva a um esquecimento da unidade. De modo análogo, no próximo nível da descida , o nível etérico, a consciência cria o potencial para a (aparente) separação entre vida e ambiente, uma separação ainda mais grosseira existe e também a possibilidade de um esquecimento ainda maior. No entanto, nenhum colapso real ou separação entre intelecto e os corpos astral e etérico ocorre antes que entre em cena o corpo físico. Num certo nível de complexidade da matéria física, entram em jogo a hierarquia entrelaçada e a observação quântica. Nesse ponto, a consciência pode intervir e o colapso auto-referencial das ondas quânticas de possibilidades de todos os quatro corpos , mental, astral, etérico e físico pode ocorrer. E a consciência se recorda dos níveis da vida, da mente e do intelecto que vieram antes da matéria. Ela utiliza a matéria, como nós usamos um computador para programar a vida (as funções vitais) em formas vivas. Toda a criatividade se da em um processo de quatro etapas : (1) a preparação, ler os "bons livros", o material já existente naquele campo, (2) a incubação, ou o processo inconsciente, permitir que o inconsciente processe pensamentos sem levá-los ou colapso, ou seja, permitir que os pensamentos se expandam, se tornem ambíguos e dêem , assim, muito mais opções as nossas escolhas; (3) a revelação ou experiência do tipo "saquei !" . É o salto quântico descontinuo no pensamento, o colapso que leva a uma solução criativa, a gestalt compatível, a partir da ambigüidade criada pelo processamento inconsciente a nova revelação e (4) a manifestação, expressar a nova revelação na vida pratica. Capitulo 7 : Sobre enriquecimento. Vamos agora propor uma linha de pensamento, que pode a principio parecer uma brincadeira, mas que é em verdade muito séria, que é uma correlação de nossa As onze faces da esfinge 27
  • 28. espiritualidade, ou a condição de ganharmos em jogos de azar. Isto parece de novo coisas de “O Segredo”, mas pelo “amor dos deuses”, não nos leiam sob esta ótica. Muitos de nós quando jogamos na loteria em grande maioria estamos pensando, “Espero escolher os números certos”, isto é mais que natural, não é verdade ? Aqui esta a chave. Lembremo-nos que ao escolhermos os números, seja pelas nossas mãos ou se deixarmos as maquinas escolherem por nós, a chave na verdade não é escolher os números corretos. A chave é escolher os números que nos movemos para a realidade onde estes números são os números vencedores. Iremos entortar a realidade em direção aos nossos números e não ao contrário. A diferença é profunda, porque ao pensarmos , “espero escolher os números certos”, Estamos pensando nos números como se já tivéssemos decidido quais vão ser, mas ainda nada foi decidido. Portanto, ao escolhermos os números com paixão para jogarmos qualquer jogo, a ideia é permitirmo-nos saber que podemos adaptar a realidade aos nossos números e não ao contrário. A ideia também é que ao fazermos isto, mesmo entendendo em um nível físico mental que gostaríamos de ganhar na loteria, muitos não estamos tão empolgados com a ideia como achamos estar. A ideia é que estes jogos revelam em nós duvidas, crenças e definições. Permiti-nos processar o conceito de riqueza e abundancia. É desta forma que muitos de nós, a grande e esmagadora maioria, usamos esta oportunidade. Sempre que jogamos, desde que nos permitamos a aceitar o resultado, seja ele qual for, se nos permitirmos aceitar este conceito de riqueza e abundancia, então, neste conceito, nós ganharemos. Não estamos dizendo que não podemos ganhar, mas como tudo na vida, se tivermos paixão, conseguiremos manifestar. Muitos de nós, muito ao contrário do que possa parecer, não somos efusivamente apaixonados pela loteria. A loteria pode ser o caminho para que realidade nos permita fazer o que nós queremos fazer, mas não é o caminho mais fácil e enriquecedor. Devemos sempre que jogar fazê-lo com a consciência, como devemos fazer para nos abrirmos para nós mesmos. É uma ótima oportunidade para ficarmos em contato com a nossa relação de abundancia e riqueza, se assim fizermos, se entrarmos no jogo em um estado neutro, assim estaremos representando o nosso melhor, que nos permiti uma maior probabilidade de ganhar. A nossa relação com o conceito de riqueza, e aqui existe o fato de que muitos de nós continuamos a desenvolver conceitos nos quais enquanto exploramos a espiritualidade, exista na verdade uma contradição com o conceito de riqueza física, ao viver uma vida espiritual. Claro que tal contradição não existe, tudo é riqueza, espiritual e física, tudo é riqueza, demonstrada em formas diferentes. Ao nos desenvolvermos espiritualmente, não existem razões para que a riqueza física não continue a acompanhar o processo. Se nós descobrirmos que possuímos uma relação com a riqueza que não nos permita entender que são uma única coisa, e que uma não tem que ocorrer por relacionamento com a outra, então permitiremos a nós mesmos que todas as formas de riquezas e abundância, quando, onde e como o necessário para que nossas vidas cresçam e se desenvolvam naturalmente. Então devemos quando jogar na loteria, fazermos para nos ligarmos a nossa relação com a riqueza, e estejamos no estado que prefiramos estar e ganharemos sempre de alguma As onze faces da esfinge 28
  • 29. forma. Quando ganhar de qualquer forma se torna igual a ganhar de qualquer outra forma, mesmo que não seja pela loteria. Fazendo isto ganhamos em probabilidade que a abundancia chegue até nós inclusive desta forma. Como das outras tantas formas que possam aparecer em nossa realidade. Capitulo 8 : As chaves - faça seu caminho. O fato é que ao nos identificarmos com nosso ego, nós estamos o tempo todo ocupados alimentando nossa identidade-ego com a idéia de sermos os autores das coisas. Ficamos atentos aos sinais locais em torno de nós para que possamos nos preocupar com a mesquinha consciência que se concentra nas tarefas. As ações rituais tem o propósito de romper com estes padrões habituais do agir. Se formos examinar cuidadosamente os rituais, perceberemos que cada ritual tem suas finalidades. Primeiro, desacelerar-nos, Todos os rituais estão carregados de detalhes; eles não são para os impacientes, para os que pensam no tempo, para os ocupados. Ou, em outras palavras, para que pessoas impacientes tomem parte em uma atividade ritual, elas precisam desacelerar. Segundo, o ritual desprende nossa consciência dos sinais locais imediatos , permitindo a ela uma expansão. A desaceleração ajuda a identidade a mudar ais rapidamente do ego para o eu quântico. Quando no identificamos com o ego, mal conservamos livre arbítrio o suficiente para dizer não ao condicionamento. Ao desacelerar o intervalo entre o pensamento e a ação aumenta, e se torna possível um exercício mais livre da faculdade de escolha do eu quântico é imediata ; é por isso que as pessoas se apegam a execução regular de rituais espirituais de fim de tarde, por exemplo. Desacelerar nos proporciona maior liberdade de escolha. Pense na pausa para o café, por exemplo. O que faz a pausa para o café além de nos desacelerar das ocupações de pensar e trabalhar ? E nossa resposta é um "aah" imediato. Ocorre uma expansão, mesmo que pequena da consciência do pequeno casulo do ego para a beatitude. Em geral nós acabamos vendo de forma errada, colocando o próprio café como alvo e precursor deste deleite. O bhagavad gita diz para abrir mão do direito ao fruto da ação, e não necessariamente da expectativa dos frutos. Ser humano é se criar uma identificação com o ego, é ter expectativas, é o nosso condicionamento. A expectativa é o modo como planejamos o futuro, e alguma dose de planejamento futuro só não é essencial para os atos mais triviais. Mas pensar que nossas expectativas sempre vão se concretizar é tornar o ego onisciente e onipotente. E isso não é cientifico. As ações podem ser atos condicionados ou atos de criação. Nas primeiras , os frutos dependem da interação condicionada dos componentes de um sistema bastante complexo, e a previsão de resultado é altamente incerta. Nas ultimas, a liberdade de escolha que engendra As onze faces da esfinge 29
  • 30. o ato criativo pertence a consciência unitiva, , Deus ou Eu quântico na sua liberdade de escolha, e não a qualquer ego humano individual. Aceitar que nós temos direito de agir e o direito à expectativa de que nossa ação produza resultados, mas nenhum direito aos frutos da ação, nos leva a aceitar o caráter limitado de nossa identidade ego, a perceber nossa alienação de "deus" quando nos identificamos com o ego. essa aceitação é uma abertura para uma modalidade mais abrangente, menos limitada. "Ponha sua bagagem no chão o trem ja esta em movimento", ou seja, uma vez que vc ja esta no trem, não precisa mais carregar sua bagagem; o trem ja esta a carregando para vc. Não precisamos nos preocupar com as coisas que não estão do nosso alcance. Tendo em mente ao conselho do Gita, podemos agir mesmo que nossa expectativa não se cumpra. Estar aberto para um possível fracasso é uma parte importante da criatividade. Um fracasso não deve nos impedir de voltar à ação. Nós aprendemos com nossos fracassos. Nós temos direito à ação, mas nenhum tipo de direito aos frutos da ação. Conforme vamos aprendendo a agir com a aceitação desta verdade, começamos também a perceber que não somos os autores das ações. O ator ou é o condicionamento do passado, que por meio de vários elementos que interagem, formam as estruturas mostradas no inicio deste trabalho, ou a consciência unitiva, na sua liberdade de escolha. A ação é claro, exige nosso ego-mente- corpo; eu faço a conexão causal. Mas é tudo o que nos somos, um simples veiculo causal para a consciência unitiva executar sua vontade. Voltando lá ao nosso místico Inglês citado nas primeiras linhas deste estudo, dita o primeiro mandamento da doutrina de sua linhagem "Faze o que tu queres, ha de ser o todo da lei..." . Capitulo 9 : A ética no caminhar. Ações éticas são aquelas que são executadas com consideração e compaixão pelos outros. Os atos egoístas ou antiéticos, que são condicionados, produzem invariavelmente uma duvida: Estarei fazendo a coisa certa ? A voz da consciência nos divide. Quanto maior for o conflito entre a nossa consciência e os nossos atos, mais restritiva será a nossa consciência. A ação movida pela compaixão, por outros lado, expande a nossa consciência e produz imediatamente a felicidade que acompanha esta expansão. Alem disso, como o ego funciona no modo hierarquia simples, quando nos identificamos com nosso ego nós vemos o mundo hierarquicamente, e com nós mesmos no topo da hierarquia. Toda a narrativa causal é atribuída a mim. Eu posso amar você , mas você é "minha", de algum modo: Minha mulher, meu filho, minha namorada ou amigo, meu conterrâneo. Somente eu sou real o resto é uma extensão de mim. Em contraste, o eu quântico mantém uma relação de hierarquia entrelaçada com os objetivos de sua percepção. O sujeito e o objeto estão unidos, mas são co-dependentes. A As onze faces da esfinge 30
  • 31. experiência existe, mas não existe nenhum eu pessoal que experimenta. Só existe o verbo, o sujeito e o objeto são implícitos. Nosso ato é realmente ético quando movido de modo espontâneo pelo amor incondicional e pela compaixão; quando somente o verbo "somente amar", livre de hierarquia define o ato. Ao agir a partir dai, nós entramos na hierarquia entrelaçada do eu quântico, abandonando a hierarquia simples do ego limitado. Desse modo, a ação ética, como o ritual, é um veiculo para o crescimento espiritual. Raramente um ato é bom ou mau em si mesmo, seu valor moral depende do contexto, que em geral é um tanto ambíguo . por este motivo, ética não é uma questão de obedecer a uma regra moral de modo absoluto em todas as circunstancias. Isso é fundamentalismo. As decisões morais nos colocam diante da escolha e da responsabilidade de um modo que exige uma resposta criativa. Quando ingressamos no processo criativo, quando entramos neste caminho mágico, quando damos o salto quântico, a escolha ética emerge espontaneamente da revelação, e não da deliberação, que é limitada e freqüentemente egoísta. Nosso estado interior é mais difícil de observar do que nós admitimos; é muito mais fácil pregar para os outros. O caminho do pacifismo, por exemplo, pode parecer fácil, no começo, mas freqüentemente abandonado em razão da violência interior do próprio ativista. Quem hoje em dia, tem tempo para a pratica rigorosa de meditação ? è por isso que sábio diz : "Vá diretamente a graça de Deus. Ame incondicionalmente a alguém, sirva a alguém e recorde-se de Deus". Parece que nós sabemos disso, Intuitivamente. Com o atual materialismo e a tecnologia das distrações, poderíamos imaginar que o altruísmo deve estar na pior baixa de sua historia. A ética e a moral são concebidas, no ocidente de uma maneira um tanto inflexível e linear. Nem a criatividade e nem o carma envolvidos na ética são levados em conta,e, com isso, os fundamentalistas comprometidos com dogmas rígidos se tornam os carregadores de caixão de uma ética morta na cultura ocidental. Os animais ditos inferiores não tem ética; são inteiramente controlados pelos instintos, condicionados neles durante milhões de anos. Para os humanos, a auto disciplina é possível. A mente é capaz, até certo ponto, de dominar o instinto. Dai a importância da ética para a criatividade interior. Mas com a libertação, que é um mudança de identidade do ego para o eu quântico, passa a existir a liberdade total. Isso não quer dizer que os libertos se tornem antiéticos ou imorais; ao contrario, em sua união com a verdade, eles transcendem até mesmo as leis da ética e da moral. Eles enxergam alem das leis da realidade refletida pelas leis. Capitulo 10 : O caminho. A jornada dita espiritual para uns, evolutiva para outros e ainda para muitos simplesmente mudança de paradigmas. É tão variado quanto as personalidades-ego das As onze faces da esfinge 31
  • 32. pessoas, Mas o efeito transformador é o mesmo, a substituição de uma identidade-ego por uma identificação com o eu quântico tem vários nomes na mais diversas linhas de pensamento. Quando o centro do ego se desloca para alem ego, a ação passa, cada vez mais, a ter início no eu quântico. O sinal distinto desta ação é a espontaneidade, que gera a sensação de maravilhamento. o nível quântico do ser proporciona uma bem vinda liberdade em relação a preocupação compulsiva consigo mesmo. Podemos, sem querer traçar um regra especifica, em um mundo onde a entropia é a única palavra de ordem, tentar delinear, mesmo que toscamente, uma seqüência destes passos neste caminho. O primeiro pode se chamar de faixa criativa/psíquica/mística; as pessoas desta faixa descobriram a potencialidade do eu quântico, da percepção intensificada e dos saltos quânticos. Elas prosperam em seus empenhos criativos nas artes, nas musica, ou mesmo na ciência; tem freqüentes experimentos parapsicológicos; algumas desenvolvem chamados poderes curativos, elas vão explorando a criatividade exterior e colhendo os frutos nesse domínio; o nível quântico de seu ser ainda não estabilizou. o deslocamento de sua identidade para além do ego é apenas transitória. A faixa seguinte pode ser chamada de transpessoal, pois o contexto psicossocial da vida deixa de exercer encanto. Nessa faixa, as pessoas descobrem a não localidade e a hierarquia entrelaçada do relacionamento, e sua criatividade tende a ser empregada em amar e servir aos outros. Na proporção que me identifico com meu eu quântico não localizado, eu percebo a realidade (entre aspas) da consciência dos outros, em seu relacionamento comigo, nos termos de uma hierarquia entrelaçada. Nos atendendo às exigências da nossa manifestação numa forma individual, reprimimos nossa universalidade. Isso gera um impulso da criatividade interior, o anseio de auto conhecimento. Nós reprimimos também alguns aspectos de nossa sexualidade. Os homens tendem a reprimir suas experiências femininas,e as mulheres suas experiências masculinas. Precisamos trazer esta repressão arquetípica a consciência, integrando os dois atributos, para que possamos ser um todo. Assim o homem precisa admitir seu impulso de tornar consciente e de integrar sua "anima", e a mulher precisa integrar seu "animus", o homem interior que lhe falta. Esta é a parte mais difícil da descoberta da alteridade, mas creio que uma vez vencidos os tantos conceitos sobre o assunto, possa ser que seja a mais doce. Quando a criatividade exterior se manifesta, o ego é o personagem central. Portanto, a tendência inerente ao ego de encarar um produto como uma realização não atinge o produto. Mas na criatividade interior, qualquer inchaço do ego desse tipo é prejudicial ao processo, atrasando ou pervertendo a manifestação da sabedoria da revelação. O ego é necessário, como função, para o cumprimento dos encargos mundanos, mas a distinção entre "eu" e os outros é meramente uma conveniência operacional. As onze faces da esfinge 32
  • 33. Uma experiência comum a quase todos os que alguma vez trilharam um caminho espiritual é um sucesso inicial gratificante, como se uma nova fonte de alegria, de repouso ou de uma sutil felicidade estivesse aberta. Mas é uma pena, antes que se perceba, a fonte parece secar. A principal obstrução do caminho espiritual é a tendência ao habito. depois de algum tempo, a meditação se ritualiza, e nós deixamos de nos empenhar nela. Ou o sentido dos tratados espirituais nos parece banal. Da mesma forma, descobrimos a alegria do altruísmo, e logo percebemos que não amamos sequer nosso familiares próximos. ou perdemos completamente o entusiasmo para agir a serviço do outro. Quando o habito nos obstrui, é hora de lembrar que existem outros caminhos disponíveis, que todos os métodos se ajudam uns aos outros. Em outras palavras, busque a sabedoria, mas busque-a amorosamente. O objetivo é transpor a falsidade da relação de hierarquia simples entre o ego e os outros. Mas, quando a sua pratica se reduz a uma interpretação dualística de papeis, ela sabota a pratica e se calcifica em um condicionamento. O remédio é desenvolver uma profunda compreensão conceitual da natureza das ilusões. Uma outra obstrução freqüente nos perturba em nosso caminho espiritual é o profundo condicionamento genético da sexualidade. Como é possível para nós, manifestar uma verdadeira hierarquia entrelaçada na nossa relação com o sexo oposto sem ter adquirido alguma compreensão e controle de nossa mente e de nosso corpo ? A força instintiva da sexualidade pode levar facilmente a racionalização do desejo de possuir o outro como objeto de amor. A freqüência das noticias de escândalos sexuais envolvendo guris espirituais comprovam o poder deste impulso. As obstruções precedentes são as que emergem de nossa tendência a condicionar até mesmo as praticas de descondicionamento. Outras obstruções se devem ao condicionamento da infância, que contribui para o que Jung convencionou chamar de sombra. O condicionamento das vidas passadas também tem conseqüências importantes para nossa caminhada espiritual, embora não seja necessariamente de todo obstrutivo. A anima é a imagem arquetípica, na mente masculina, composta de características, como a criação dos filhos, que representam a feminilidade. De modo análogo, o animus é a imagem arquetípica, na mente feminina, daquilo que é masculino. Porem , o condicionamento genético e social exerce uma considerável pressão para que cada um exiba somente, ou principalmente, os traços que correspondam ao seu gênero e levam a repressão dele. Para realizar plenamente o potencial humano, é desejável, para cada um de nós admitir e incorporar as forças do gênero oposto. Trabalhar com a anima ou animus integra a nossa polaridade homem-mulher, integração esta que alude a uma divindade Hindu que se apresenta como meio homem e meio mulher. A receptividade, por exemplo, é uma característica" feminina" central, freqüentemente reprimida nos homens. Tomar consciência da receptividade é de grande vantagem na jornada espiritual de um homem. De modo análogo, uma mulher precisa despertar o seu "animus" para realçar as características As onze faces da esfinge 33
  • 34. "masculinas" da preparação, da perseverança (vontade) e da produção, os três "pês" essenciais ao processo criativo. Um bom modo de descobrir a sua própria "anima" ou "animus" é em um relacionamento serio, que inevitavelmente nos põe diante da tensão de gêneros entre homem e mulher. Aprender, dentro de um contexto de amor, a validar as características anima/animus que projetamos no outro pode nos levar a completude. No singular encontro eu-tu que esta em jogo nessa situação, o "tu" é a sua própria anima ou animus, incorporado no seu parceiro ou parceira. Sugerimos que o que explica a loucura dos místicos é uma observação na atividade daquilo que Jung denominou como arquétipo da sombra. A aparente fragmentação da psique, nos criativos, é entre o ego e o eu quântico ( Na esquizofrenia, por outro lado, a psique condicionada se estilhaça em múltiplas estruturas do ego, fragmentação essa que tem origem no inconsciente pessoal). Quando os criativos interiores buscam um novo centro a partir do qual possam agir, um centro que se incline mais fortemente ao eu quântico, eles podem deparar com um obstáculo. Este obstáculo é a sombra, o material, tanto pessoal quanto coletivo, que foi reprimido a fim de satisfazer às exigências da forma social e do condicionamento precoce. Introduzir na sombra a "luz" da consciência evita a fragmentação, favorecendo a completude. O ego condicionado normalmente erige uma forte defesa, ricamente abastecida pelas repressões pessoais, contra a purificação da sombra e contra o esforço para integrar os arquétipos da liberdade criativa. Alguns místicos, reencenando o mito de Orfeu, podem ficar loucos ou cometer suicídio. Mas é maior o numero dos que enfrentam com sucesso o desafio da sombra, transfigurando o mito, e as vezes, escrevendo sobre ele. Purificar a sombra, portanto, não é uma verdadeira purificação; é uma integração. Trabalhar com sua sombra purifica seu ego, aumentando a sua abertura para o eu quântico. Com isso, o ego, aumentando a sua abertura para o eu quântico. Com isso o ego funcionando adequadamente de maneira consciente e forte, é um recurso para dominar a ansiedade que acompanha o encontro criativo com o eu quântico. A purificação do ego permiti ao místico percorrer domínios de criação interior cada vez mais profundos. É possível sair com nossas próprias forças da areia movediça da identidade-ego, porque a identidade-ego não é real. A hierarquia simples do ego e sua perspectiva solipsista são uma capa da ignorância por sobre a consciência clara que é o Atman. Esperar que um outro, guru ou não, faça por nós o trabalho criativo é perpetuar a ignorância. A investigação da consciência é difícil, porque "aquilo que procuramos, é aquilo que observa". A criatividade interior requer que nós nos alcemos para além da hierarquia simples de identidade-ego, em direção à hierarquia entrelaçada do eu quântico. Capitulo 11 : A liberdade. As onze faces da esfinge 34