2. Humano deus do monte fulgurante,Humano deus do monte fulgurante,
a frívola volúpia de um momentoa frívola volúpia de um momento
que goza nossa carne deliranteque goza nossa carne delirante
não pode amenizar o sofrimento!não pode amenizar o sofrimento!
3. O corpo é como o Tântalo clamante
em meio do vital florescimento
que vê, desesperado, a cada instante,
fugir-lhe a vida ao coração sedento.
4. “Os versos cor do vinho e dos sangues”
cantam teus lábios sensuais e langues,
ansiosos da vontade de viver.
5. Ó Dionísio! A vida é como as urnas
efêmeras, vazias, taciturnas,
taça sem vinho que não dá prazer.