Este documento apresenta a biografia e o trabalho do fotógrafo Danny Bittencourt. Ele descreve sua formação acadêmica em fotografia e experiências profissionais em diversos países. Também apresenta detalhes e imagens de algumas das séries fotográficas de Bittencourt, incluindo temas como solidão, pertencimento e a dualidade da natureza humana.
3. Danny Bittencourt
Natural de Porto Alegre, veio de uma família repleta de artistas
talentosos, e teve como primeira inspiração o padrinho, que foi
quem emprestou a primeira máquina , ainda analógica para o
primeiro curso de fotografia em 2006, apartir desse curso a
paixão virou profissão.
Já morou na Califórnia, Londres e Portugal e viajou por mais de 8
países da Europa fotografando e agregando conhecimento ao
seu crescimento fotográfico.
Passou por várias áreas da fotografia como Fotojornalismo e
Fotografia de Espetáculos.
4. Formou-se em Fotografia , em 2010, pela Universidade Luterana
do Brasil , é mestre em educação e especialista em poéticas
visuais.
Carrega na bagagem mais de 7 exposições individuais e diversas
participações em exposições coletivas, tendo suas obras
expostas, por exemplo em Veneza, na Itália. Em março de 2014,
fundou a Escola de Fotografia Artística ( www.efartistica.com),
que nasceu da sua vontade de estimular e inspirar os alunos e
fotógrafos a se expressarem através da fotografia. Seu trabalho
autoral tem como base a fotografia artística como processo,
execução e suas possíveis intervenções. Suas imagens são
resultado de um processo de reflexão , autoconhecimento e
imaginação, a serviço do qual a autora aplica técnicas de
fotografia fine art, manipulação fotográfica e fotografia
subaquática.
9. Série “Ser” Verbo e Sujeito (2015)
Intérprete: Gabriela Carlotto
Esta série tem como objetivo representar o ser, como verbo e
sujeito. Para isso, fotografamos em uma floresta sombria e vazia,
para contrastar com o ser da personagem, que utiliza a cor
vermelha como se fosse o único ser pulsante da floresta, em um
misto de solidão e pertencimento.
14. Um segundo depois(2014) Intérprete: Catharina Conte
A imagem sugere a angústia que sentimos um segundo após realizar
um pedido. Pedidos são tradicionalmente associados à vela, seja em
aniversários ou dentro de igrejas, por isso esse elemento teve papel
importante na construção da imagem e foi a partir dele que eu
construí todo o roteiro.
18. Série Fôlego(2014)
A série Fôlego, foi feita especialmente para a edição do Livro
Fotografia Fine Art, chamada Subaquática. Nessa Série busquei unir
coisas que me movimentam, que tiram meu fôlego: música, dança,
teatro, fotografia e água. Por isso foi um ensaio com o qual consegui
me conectar plenamente e , embora não se problematize nada nem
haja um conceito para fundamentar a sua criação , o significado
pessoal do trabalho dá sentido à sua construção, especialmente pela
carga emotiva que transmite.
Danny Bittencourt
21. Série Ninfas aquáticas
Atrizes: Maria, Raphaela e Ariane
Locação: Lago da Ponte do Imperador – Ivoti
Sensação: Emergindo do Lago, muito sombrio e obscuro
Elementos: Coroa de Lírios e extintor de incêndio
22. História:
Ninfa deriva do grego ninphe , que significa “ noiva”, “ velado” ,
““Botão de Rosa”, dentre muitos outros significados. As ninfas são
espirítos, habitantes dos lagos e riachos, bosques,. Florestas e
montanhas. São frequantemente associadas a deuses e deusas
maiores.
Apesar de serem consideradas divindades menores, espirítos da
menstruação, as ninfas são divindades às quais todo mundo Helênico
prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não
podemos esquecer que, de acordo com a mitologia grega, Hérmia era
a rainha das fadas e ninfas. Embora não fossem imortais, as ninfas
tinham vida muito longa e não envelheciam. Benfazejas, tudo
propiciavam aos homens e a natureza. Tinham ainda o dom de
profetizar, curar e nutrir.
O lírio, presente na coroa das ninfas, tem seu significado vinculado à
pureza, inocência, o que sugere uma dualidade relacionada ao lado
obscuro das ninfas, simolizando a complexidade de senitmentos e
características que compoem cada individualidade.
No profundo sombrio também nascem lírios brancos.