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PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

GESTÃO ESCOLAR

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M - CICLOS, SERIAÇÃO EEAVALIAÇÃO: CONFRONTO DEMLÓGICAS - FREITAS, Luiz Carlos de ............................................................... 165
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- PROFESSORES REFLEXIVOS
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I
M
M
NP
NP
NP
Neste S
documento, apresentam-se algumas
PE
IN
M
EE
EE do ensino fundamental de oito M
E anos?
SI
SI
SI
S
N
EE
PE
SI
NP
NP
Faz-se necessário destacar que a educação EM orientações pedagógicas e possibilidades de trabaE
SI
SI
NP
EM
IN
E
S
EM
lho, aPpartir da reflexão e do estudo de alguns aspec- EM
infantil não tem como propósito preparar crianças
M
SI
NP
EM
PE
M
SI
N
EE fundamental, essa etapa da educa- tos Iindispensáveis para subsidiar a prática pedagó-PE
PE
N
S
N
EE
EM
N
NP
EM
M para o ensino
SI
SI
SI
N
PE
SI
NP
M
gica nos anos iniciais do ensino fundamental, com
objetivos próprios, os quais deEE ção básica possui NPE
SI
P
SI
IN
E
I a partir do respeito, doEcuidado EEMespecial atenção às crianças de seis anos deM
S
N
S
EM
vem ser alcançados
M
SI
E idade.
NP
PE que as reflexões eEpossibi- EM
E
EMeducação de crianças Eque se encontram emP
SI
N
P
P
M
Sabemos, também,
e Pda
I
E
N
M
M
E
S
N
E
N
E
PE
SI
N
SI
SI
PE
documento não bastam,N
Ium tempo singular da primeira infância. No ensino lidades apresentadas neste PE
I
PE
S
N
S
N
EM
N
SI
SI
fundamental, as crianças de seis E
SI
E como não abrangem a diversidade da nossa escola em
EM
P anos, assimM
M
M
E
SI
E
E
N
suas necessidades curriculares, mas estamos cersete a dez PEE
anos de idade, precisamP de uma
SI
EM
N
NP
EM as deM
PE
M
M
E
E
SI
SI
N
PE
ética
proposta curricular que atenda a suas característi- E tos de que tomamosEa decisão SIN de assegurar a EM
SI
PE
NP
PE
IN
PE
M
E
N
S
E
todasM criançasNbrasileiras de seis anos de idade P
as
cas, potencialidades e necessidades específicas.
M
SI
SI
SIN
PE
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I
M
M trata de Icompilar conteúdos de duas o direito a uma educação pública que, mais do queN
EE
S
E
N
Não EE
se
M
NP
S
NP
PE
EE
SI
EM
M
SI
EM
NP educação básica, trata-se de construir- garantir acesso, tem oINdever de assegurar a peretapas I da
E
PE
S
M
S
NP
EE
P
N
SI
mos uma proposta pedagógica coerente com asEM manênciaPe a aprendizagem com qualidade.E
E
N
EM
SI
SI
E
EM
PEda segunda infância e IN atenda,
S que
NP
especificidades
EM
N
PE
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NP
M
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M
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S
P
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M
M
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NP
P
M
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APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
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M
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SI
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EM
EM
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PE
NP
PE
PE
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SI

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NP
SI

N
SI

EM
PE
N
SI

EM
EM
PE
M
N
M
PE
M na história e na sociologia – as teorias deSIVygotsky
EE
A infância e suaEM
singularidade
EE
IN
EE
M
E
P
EM
S
E
P
e SIN
Wallon e seu debate com Piaget – M
revelam esse
M
NP
EM
PE
EM
IN
PE
S
SI
EE
N Sônia Kramer avanço e revolucionam PE estudosEEda infância.N A
PE
M
SI
SI
N os
NP
IN
EE
I
Midéia de infância moderna foi universalizada com
SI
S
NP
S
M
M
SI
EE
NP
EE
EE
SI
EM
O objetivoPdeste texto EMrefletir sobre a infânciaP base em um padrão de crianças das classes médi- M
é
N
M
EM
EM
SI
NP
PE
IN
PE
M e de dependência EE
S
N
a
critérios de idade
e
SI
N
PE sua singularidade. Nele, a infância é entendida, as, M partir de NPE
EE
SI
SI
NP
I
IN por um lado, como categoria social e como catego- doEadulto, característicos Pde sua inserção no inteM
E
S
S
E
SI
P
IN
M
S
EM
M
PE
rior
ria daPEE
história humana, englobando aspectos que SIN dessas classes. No entanto, é preciso consideEM
EE
PE
IN
M
M
M
EM
E
N
E
E
EE
M
NP
rar a diversidade de aspectosPE
sociais, culturais e SIN
afetam tambémPo que temos chamado Sde adolesSI
PE
PE
IN
SI
M
N
EE as nações indígenas, P
N
S
N
SI
políticos: no Brasil,
cência ou juventude. Por outro lado, EMinfância é EE
a
enSI suas línSI
NP
PE cada um, Pque guas e seus costumes; a escravidão das populaSI
EM
N
EM
E tendida como períodoMda históriaNde
SI
E
I
M
EM
PE
M
S
E
Ee
N
NP se estende, na nossa sociedade, do nascimento até EEções negras; a opressãoM a pobreza de expressiva
PE
PE
PE
SI
SI
EM
INdez anos M idade. M
P parte da população; o PE
IN
E
S
N colonialismo e o imperialismo EEM
IN
S
aproximadamente
de
N
E
S
E
SI
SI
EE
NP
P
M
M
Vivemos o paradoxoP de possuir P
SI
N um conheci- que deixaram marcas diferenciadas no processo de SIN
I
M
EE
IN
M
M
S
E
S
E
adultos. INP
Emento teórico complexo sobre a infância e de ter socialização de crianças eEE
M
EM
PE
P
EinfanEE
S
NP muita dificuldade de lidar comM
EM Pode a criança deixar de ser inf-ans (o que não
N
P
N
P
M
E
SI
EM
E populações
SI
SI
IN
IN
EE sobrePEesses paradoxos e INPfala) e adquirir voz num contexto que, por um Elado,
S
EM
S
P
P
tis e juvenis. Refletir
N
EM
IN hoje, é condição para planejar o S infantiliza jovens e Eadultos e empurra paraSIfrente o NPE
IN
M
M
E
S
S
E
sobre a infância,
I
M
EM
NP
PE
M
EM
EE implemen- momento da maturidade e,SIpor outro,M adultiza, S
PE
os
trabalho naM
creche e na escola e para
E
E
P
IN
N
E
S
E
N
EM
PE
SI tar o currículo.
NP
jogando para trás a curta etapa da PE
primeira infânPE
SI
EM
PE
IN
SI
N
S pelo cia? Crianças são sujeitos sociais eNhistóricos, PE
IN
N
EM
M
SI
S
Ao longo do século XX, cresceu o esforço
SI
SI
PE
EE
IN marS
EM
N
EM
conhecimento da criança, em vários campos do co-M cadas, Iportanto, pelas contradições das sociedades
NP
SI
EM
PE
PE
EM
EE
M
S estão inseridas.
M
EM
P
N
E
E
em que
nhecimento. EDesde queSIo historiadorEfrancês PhiliPE
EM
NP
PE
IN
PE
P
N
M
S
N
SI
N
N
PE
SI ppe Ariès Ipublicou, nos anos 1970, seu estudo soEM A criança E se resume a ser alguém que não
E não
SI
SI
S
I em
PE
M criança e da família, anali- Né, mas queINP tornará (adulto, no diaN que deixar
S
se
E
M
M bre a história social da
I
M
M
S
PE
M
M o surgimento da noçãoE de infância na socie- S de ser criança). Reconhecemos o que é específico
M
E
EE
EE
sando
EE
N
P
P
P
M
EE
EE
EE
SIsabemos que as visões sobre a in- da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, a INP
N
N
N
P
M
M
EE
dade moderna,
SI
NP
NP
SI
S
IN
EE
EE
SI
SI
NP como Sexperiência
P
criação, a brincadeira entendida
fância sãoEM
construídas social e historicamente. A
SI
NP
IN
M
E
S
SI
M
EM
EE
NP
EM
EM inserçãoPconcreta das crianças Ee seus papéis vari- de cultura.ECrianças são cidadãs, pessoas detentoE
INas formas PE organização da sociedade. A ras de direitos, que produzem cultura e são Pnela
M
EM
E
P
SI
S
N
N de
E
E
am com
N
P
EM
SI
SI
NP
NP
EM
PE
SI
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P
SI
SI
idéia de infância não existiu sempreNeE da mesma
PE produzidas. Esse Smodo de verSas crianças favorece EM
IN
N
EM
M
SI
E
maneira, ao M
a
SI
EE
PE
EE contrário,EM noção de infância surgiu entendê-las e também ver o mundo a Ppartir do seuP
N com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na ponto de vista. A infância,M
EM
P
IN
I
E
M
E
N
mais que estágio, é cateS
S
P
IN
EM
EE
SI
M
EE
NP
EM
goria da história: existe uma história humana pormedida Sem que mudavam a inserção e oPEE
papel so- SIN
PE
SI
NP
NP
I
PE
I
N
M
M
S
S
E
E
SI
IN
E crianças brincam,
que o homem tem infância. As M
cial M criança na sua comunidade. SIN
da
PE
PE
PE
M
EE As contribuições do sociólogo francês Bernard isso é o que as caracteriza. Construindo Icom peda- S
M
N
E
N
M
M
EE
S
NP
SI
EM
PE
EE
EE
SICharlot, nos anos 1970, tambémEEM
ços, refazendoEa partir de resíduos ou sobras (BenEM
foram fundamenNP
N
I
E
NP
NP
SI
NP na brincadeira, elas estabelecem
PE
P significado S
M
M
jamin, 1987b),
o
ideoló- SI
SI
N
SI
PE
M tais e ajudaram a compreenderN
EE
EE
SI atribuído à infân- novas relações e combinações. As crianças SI
N
M
EE
viram
gico M criança M o valor social
da
e
SI
NP
NP
EE
E
SI
S
M
NP
EM
EEa distribuição desigual de poder entre adultos as coisas pelo avesso e, assim,Irevelam aM
E
cia:
M
E
P
PE
E possibili- M
NP
EE
PE
IN
SI
NP
IN
P
Uma
Se crianças Stem razões Psociais e ideológicas,SIcom dade de criar.EEM cadeira de cabeça Epara baixoE
M
N
N
E
N
PE
SI
SI
SI
PE
se torna barco, foguete, navio, trem, caminhão.
conseqüências no controle e naM
dominação de gruIN
S
NP
S
M
N
E
SI
SI
EM pos. PEE idéias de Charlot favorecem compreender M Aprendemos, assim, com as crianças, que é possíAs
EM
PE
E
EM
N
PE
EM
PE
N
EM
estabelecidoEdas coisas.M
a infância de maneira histórica, ideológica e cultu-E vel mudar o rumo M
SI
P
IN
P
PE
SI
IN
EM
EE
S ao adulto,
E cultura infantil é, pois, produção Pe criação. PE
N
E
N
IN
A
ral: a dependência da criança em relação
S
N
SI
SI
N
PE
NP
M
SI
SI
EM o sociólogo, é fatoEsocial e não natural.
SIcrianças produzem cultura e são produzidas na
IN
M
As
S
E
PE
PE diz
M
M
EM
PE
NP
IN
Também a antropologia Nfavorece conhecer a EMcultura em que se inserem (em seu espaço) Ee que
IN
M
EE
EE
S
S
EM
SI
PE
P
P
SI
N
EM
N
PE
diversidade das populações infantis, IN práticasPE lhes é contemporânea (de seuNtempo).
PE
SI
SI
S as
PE
M
I
IN
IN
Mcrianças e com adultos, bem como
S
S
EM
S
culturais entre
E
IN
SAs crianças, em sua tentativa de descobrir e
E músicas, histórias, valores, conhecer o mundo, atuam sobre os objeto e os li-PE
PE atividades, M
brincadeiras,
M
EM
N
EM
M
PE
IN
SI
M
EE
PE
PE significados. E a busca de umaPpsicologia baseada Ebertam de sua obrigaçãoM ser úteis. Na ação SinEE
IN
M
EE de
P
S
N
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N
N
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PE
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M
PE
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S
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N
EE
EE
NP
NP
SI
EM
M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
SI
2011 – SISINPEEMP
N
NP
EM
NP
E
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I
PE
M
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PE
N
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EM
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SI
SI
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PE
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M
M
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M
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P
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P
IN
M
EE
EE
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SI

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PE
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M
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EM
PE
EE
M
PE
EM
EM
N
P
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PE
N
M
S
EM
IN fantil, vaiSIse expressando, assim,I uma experiência NPE Além disso, a sociabilidade se NPE
PE
IN
S
e
S
EE
PE
EM
I
I transforma PE as
IN
E
S
S
S
IN
IN
NP
M
M na qual elas atribuem significados diversos relaçõesSentre adultosPe crianças tomam rumos descultural
S
I
S
N
E
M
EE
SI
EM
PE
concertantes. O discurso da Ecriança como sujeito
às P
coisas, fatos e artefatos.
M
M
EE
M
N
N
E
SI
SI Olhar o Emundo a partir do ponto de vistaEE
EM
NP
EM
PE
infância como construção social éEM
P da de direito e da M
SI
NP
P
PE
IN
I revelar contradições e uma outra ma- deturpado: nas classes médias, esse Ediscurso NPE
IN
EE
S
S
N
N
S
reM
EM criança pode
SI
SI
EM
SI
NP
M as crianças com força a idéia de que a vontade da criança deve ser
EE
SI
PE
neira M ver a realidade. AtuarEcom
de
PE
P
M
N
N
N
E
PE
EM
SI
especialmente para SI
esseEolhar significa agir com a própria condição hu- M atendida a qualquer custo, EEM
SI
PE
PE
EE
IN
EM
M
PE
S
N
N
N
EE
PE
consumir; nas classes populares, crianças assu-M
mana, com a história humana. Desvelando o real,
NP
SI
SI
NP
SI
M
SI
SI
NP responsabilidades muito além doIN podem.
E
EE
S que
mem
subvertendo a aparente ordem natural das coisas,
M
SI
PE
M as crianças falam não só do seu mundo eMde sua Em ambas,EM crianças são expostas à mídia,P à
N
EE
NP
P
IN
E
SI
M
E as
EE
SI
EM
S
N
P
M
E
PE
EE
SI
NP
ótica de crianças, mas também do mundo adulto, EM violênciaN e à exploração. Por EE
E
IN
NP
SI
SI
P outro lado,Mo reco- M
NP
S
SI
SI
EE
daM
NP
E sociedade contemporânea. Sendo humano, esse nhecimento do papel social Sda criança tem levado EE
IN
M
SI
Emarcado por contradições: podemos muitos adultos a abdicarem de assumir Pseu papel.P
PE
N
E
N
N processo é
EM
EM
SI
M
SI
SI aprenderNP as crianças a crítica, a brincadeira, a Parecem usar a concepção de “infância como suEM
PE
PE
I com
M
M
EE
E
S
EM
N
N
E
SI avesso. Ao mesmo SI jeito” comoP desculpaPEE
EM
PE
NP
PE
IN
virar as coisas do mundo pelo
E
S
N
EM
SI
EM
N para não Pestabelecerem reIN
SI
SI
EM
PE
M
PE
IN
gras, não expressarem seu ponto de vista, não se S
tempo, precisamos considerar o contexto, as condiM
E
E
S
N
E
SI
PE
M
NP
EM
PE
SIções concretas em que as crianças estão inseridas posicionarem. M
EM
EE
IN
EM
M
PE O lugar Edo adulto fica desocupado, como se
IN
E
S
S
e onde se dão suas práticas e interações. PrecisaPE
PE
EE
IN
NP
M
E
P
S
N
E
IN
SI
NP
IN
SI
para a criança ocupar Ium lugar, o PE
adulto precisasse
éticos que
M
NP
EM mos considerar os valores e Sprincípios M
S
S
SI
N
EE
PE
o
queremos transmitir na ação educativa.E
EM desocupar o seu,M que revelaSIuma distorção proPE
M
IN
NP
M
E
E
EM
PE
SI
fundaMdo sentidoEda autoridade. Na escola, pareceEM
formam umaN comunidade
SI
PE As crianças não PE
PE
IN
EE
M
PEpedem para o professor intervir Pe
E
N
S
N
P
N
E
N
elas
SI isolada; EM são parte do grupo e suas brinca- que as crianças
SI
SI
IN
PE
SI
IN
M
S
NP
S
N
ele não o faz, impondo em vez de dividir com a
deiras PE
expressam esse pertencimento. Elas não
EE
SI
SI
EM
N
M
E
SI
NP
criança em situações em que poderia fazê-lo, e exisão filhotes, mas sujeitos sociais; nascem no inEM
EM
EM
EE
SI
NP
E
Ppoupá-la. AEM
PE
Ide um grupoM gindoNPE
PE
demais quando deveria
terior de uma classe, de uma etnia,S
N
N
EM
PE questão EM
PE
EM
SI
SI
SI
PEtornou-se tão frágil que os adultosPE
IN
Esocial. Os costumes, EM
IN
da sociabilidade
valores, hábitos, as práticas
S
S
N
N
M
NP
SI
SI
PE
M
as
EE
SI sociais,EM experiências interferem em suas ações E–Mprofessores, pais – não vêem as possibilidades
E
SI
N
EE
E
SI que atribuem às pessoas, às NP da criança e ora controlam, regulam, conduzem, ora
M
NP
EM
e nosP significados
E
M
M
SI
M
NP
N
M
PE
SI sequerPEE
PE
SI
SI
E
EE
intervêm, têm medo de crianças PeE jovens, PEE
coisas e às relações.
IN
M
P
IN
S
N
E
S
M
M
SI
medo de estabelecer regras, de fazer SIN
acordos, deIN
Considerar, simultaneamente, a singularidade
PE
M
S
EE
EE
EM criançaNe as determinações sociais e econômi- lidar com as crianças no diálogo e na autoridade. O
P
I
M
P
EE
E da
S
N
E
P
P
M
N
E
SI
N
N cas que interferem na sua condição, exige reconhe- EEM
PE
M
SI
EM
esses adultos, ao
SI
SI
PE
P equilíbrio e o diálogoSse perdem eEE
IN
M
PE
P
EM
N
IN
N
cerPEE diversidade cultural e Scombater a M
a
S
EM
IN
E desigualda-I abrirem mão da sua autoria (de pais ou professo- PE
SI
M
S
N
EM
PE
PE
res), ao cederemMseu lugar, só têm, como alternati- SIN
de de condições As relações estabelecidas com a
SI
E
P
IN
INcultura emMque va,NoEconfrontoEou o descaso.
M
S
S
EM
infância expressam aEcrítica de uma
EE
EE
SI
NP
EM
P
M
M
SI
NP
NP
NP
No centro dessa questão parece se manifestar
PE
IN
M
EE
EE não nos reconhecemos. Reencontrar o sentido de
EM
SI
SI
SI
S
N
EE
solidariedade e restabelecer Ecom as crianças e os EM uma indisponibilidadeI em relação às crianças, uma
P
S
NP
NP
E
SI
SI
NP laços de caráter afetivo, ético, social e políti- das mais perversas mudançasM valores dos adul- M
EM
IN
S
jovens
M
SI
NP
EM
PE
EE de
EE
SI
EE
PE sido desem- tos: IN
EM
transgressõesP
co exigem a revisão do papel queIN
tem
P
NP
S perguntas Eficam semSIrespostas; EEM
M
N
E
M
P
IN
SI
S
N
EE penhadoS nas instituições educativas. No que se re- ficam sem sanção; dúvidas ficam sem esclarecimenPE
IN
SI
NP
EM
P
S
I
E
INdas relações contemporâneas EEMto; relatos ficam sem Eescuta. Em contextos em que
M
S
N
fere aos desafios
S
M
SI
EM
NP
PE
EE
EM adultos M crianças, Sarmento alerta para osP não háM
SI
N
garantia deN
direitos, acentuam-se a PE
desigual- EEM
entre
e
P
I
E
M
S
N
E
E
P
SI
EE
IN
NP
SI
asE
PE
M
SIefeitos da I“convergênciaSde três mudanças centrais: dade e a injustiça social eINP crianças enfrentam si-N
NP
SI
N
EE
SI
tuações além M seu nível de compreensão, convia globalização social, a crise educacional e EM muS
S
E de
M
E as
SI
EMtrabalho” INP
P
PE
vem com problemas além do que PEE conhecimento
seu
(2001, p. 16). TrataM tações no mundoPdo
E
S
EM
N
N
E
M
E
EM
SI
SI
N
EM
N
PE
se de um paradoxo duplo: os adultos permanecem E e experiência permitem entender. Os adultos não EM
SI
SI
PE
NP
PE
IN
PE
M
N
N
E
sabem como responder ou agir diante deSsituações PE
cada vez mais tempo em casa graças à mudança
M
SI
EM
SI
SIN
N
PE
M organização do trabalho e ao desem- queEnão enfrentaram antes M
EE
SI
N
nas formas de
P
M
EE porque, embora adultos,
EE
NP
SI
E
N
M
SI
EM
M
SI
não se constituíram na experiência eEsão cobrados a
prego crescente, enquanto as crianças saem mais
NP
NP
EE
PE
SI
M
SI
NP nunca ninguém
EE
de casa, sobretudo por conta da sua crescente per-EM responderP perguntas para as quais
SI
IN
EE
N
EM
NP
SI respostas. Além disso, o panoramaPsocial e S
E
EM
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lhes deu
manência nas instituições.
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APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
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EM por adultos na educação infantil e no ensino funda- M
a conjuntura política maisEM
ampla de M
banalizaçãoEda
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M
M
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em
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IN
P
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EMviolência, valorização da guerra e doEconfronto,Sagres- mental e que saibamos, PEE ambos, ver, entender P
M
SI
EE
N
S
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P
PE são, impunidade e corrupção geram perplexidade e lidar com asM
E
crianças como criançasE e não apenas
SI
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IN o risco,IN ela implica, do imobilismo.
Mcomo estudantes.
SI
S que
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A inclusão deM
crianças de seis anos EEM ensino M
no
Aprendemos com Paulo Freire que educaçãoP
N
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EEpedagogiaSIdizem respeito à formação cultural – o fundamental requer diálogoEentre educação infantil EE
NP
e
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SI trabalhoM
ePE
ensino fundamental, diálogo institucional e pedapedagógico precisa favorecer a experiênEM
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gógico, dentro da escola e entreM escolas, com
cia com o conhecimento científico e comINP cultura, SIN
a
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alternativas curriculares claras.PE
entendida tanto P sua dimensão de produção nas
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IN na
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EE hoje importantes documentos S
N
S
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SI
relações sociais cotidianas e comoEM
produção hisEE
SI
SNo Brasil, temos
NP
PE literatura, na legais: a Constituição de 1988, a primeira que recoSI
EM
NP
EM
E toricamente acumulada, presente na
SI
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M
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PE
M
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NP música, Ena dança, PE teatro, noS cinema, na produ- EEnhece a educação infantil como direito das crianças
no
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P
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P de 0 a 6 anos de idade,E dever deINP
IN
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M
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Estado e opção da
ção artística, histórica e cultural que EEM encontraIN
se
EM
P
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No Estatuto da Criança e S Adolescente (Lei PE
M
família;
do
nos museus.
SI
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SI
EM Essa visão do pedagógico ajuda a pensar so- no 8.069, de 1990), que afirma os direitos das cri- SI
PE
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M
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M
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protege; e aSLei de Diretrizes e Bases da
IN
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SI bre a creche e a escola em suas dimensões políti- Panças e asINP
EM
NP
EM
EM
SI
SI
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P
PE
PE
cas, éticas e estéticas. A educação, uma prática SIN EducaçãoSNacional, de 1996, que reconhece aEeduEM
IN
IN
IN científico, a arte e a cação infantil como primeira Petapa da educação NPE
M
M
E
S
S
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social, inclui o Sconhecimento
I
M
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PE
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M
EM Todos Iesses documentos são conquistas S
PE cotidiana. Educação infantil e EE
S
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vida
E
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M
P ensino funda- básica.
M
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PE
SI mental sãoE freqüentemente separados. Porém, do dos movimentos sociais, movimentosE de creches,
NP
PE
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IN vista da Icriança, não há fragmentação. movimentos dos fórunsE permanentes de educação
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ponto S
de
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Os M
adultos e as instituições é que muitas vezesM infantil ISem conhecer as interações, não há como
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S crianças e jovens numa perspectiva de hu- EM
M
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educar
opõem educação infantil e ensinoPE
fundamental,
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IN de articulá- manização necessária para Esubsidiar Epolíticas pú-P
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de
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S deixandoSIN fora o que seria capaz
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M los: a experiênciaEcom a cultura. Educação infan- SINblicas e práticas educativas solidárias entre crianM
S
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E
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ças, jovens e adultos, com ações coletivas M elos
e
til e Eensino fundamental são indissociáveis: amNP
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PE
PE
PE
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capazes de gerarNo sentido deEpertencer. P
bos envolvem conhecimentos e afetos; saberesM
e
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NP
SI
valores; cuidados e atenção; seriedade e riso. O
SI
NP
NP
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M
SI
SI A infância na escola e na vida: EEM
M
cuidado,PE atenção,Eo acolhimento estão presena
M
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M
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Erelação fundamental
EE tes naSIeducaçãoINP
PE
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brincadeira M
uma
SI
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S infantil; a Salegria e a EEM
NP
NP
E
PE
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P
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também. E, com as práticas realizadas, as crianPE
IN
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ças
Anelise Monteiro do EEM
NascimentoPE
SI
PE aprendem. Elas gostam de aprender.
M
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M
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M
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NP
Na educação infantil e no ensino fundamental,
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NP
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M
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SI é atuar Scom liberdade para assegurar a INP Este texto tem como objetivo contribuir para o
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P
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o objetivo
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apropriação e a construçãoI do conhecimento por
debate sobre o ensino fundamental de nove anos, SIN
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M
PE
PE
PE
EE Na educação infantil, o objetivoS é garantirM
M
N
todos.
a
N
M
M
EE o tendo como focoM busca deSIpossibilidades adequaEE
SI
NP
EE
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SIacesso, de Ptodos quePassim o desejarem, a Ivagas das para recebermos as crianças de seis anos de
EM
NP
EM
N
S
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SI e pré-escolas, assegurando o direito da SINP nessaINP
PE
PE
M
idade
tanto, faz-se neSI
N
S etapa de ensino. ParaEEM
N
PE
M em creches
EE
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criança de brincar, criar, aprender. Nos EM temos
dois,
cessário discutir sobre quem são essas crianças,
SI
NP
NP
M
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EM o de pensar a creche, a pré-es- quais são as suas características e como M
SI
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M
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grandes desafios:
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Eessa fase M
EE
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PE
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formação cultuda INP tem sido compreendida dentro e fora doE
vida
Scola e a escola como instâncias de S
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PE
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ral; o de ver as crianças como sujeitos de cultura e
ambiente escolar.
IN
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EM história, sujeitos M
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sociais. Defendemos aqui o ponto M
Para superarmosSIo desafio da implantação de
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PE
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deSvista de queEos direitos SI
sociais precisam ser as-E um ensino fundamental de nove anos, acreditamos EEM
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N o trabalho pedagógico precisa Ile- que PE necessárias a participação de Ptodos e a NP
segurados e Ique
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EM em conta a singularidade dasM
SI
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E ações infantis e o ampliação do debate no interior de cada escola.
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NP direito EàMbrincadeira, à produção culturalEEtanto na MNesse processo, a primeira pergunta que nos inquiE
NP
SI
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PE
educação infantil quanto no Sensino fundamental. ÉPE eta e abre a possibilidade de discussão é: quem são
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M que as crianças sejam atendidas as crianças hoje? Tal perguntaNé fundamental, pois EM
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preciso garantir
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M
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M suas necessidadesE(a de aprender e a de brin- encaminha o debate para pensarmos tanto sobreP
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E nas
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IN car), que o trabalhoSseja planejado e acompanhado PEEas concepções de infância que orientam asMprátiNP
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M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
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2011 – SISINPEEMP
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IN cas escolares vigentes, quanto sobre as possibili- em situação Ede pobreza, que precisam, muitas EvePE
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NP para se Esustentar, que sofrem IN vioMde mudança que este M
zes, trabalhar
dades
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E momento anuncia.
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PE Ao contribuir para desmistificar EEM conceito lência doméstica e do entorno M
social, que são ameum
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PE
drontadas e amedrontam.NCrianças destituídas deEM
único de infância, chamando atenção para o fato de
PE
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PE
I infâncias e não infância, pelos SIN
E vidas sãoI pouco valorizadas. CriS
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direitos, cujas
aspecP
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M
EM que existem
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anças vistas como ameaças na rua enquanto, na
tos sociais, culturais, políticos e econômicos que
EM
PE
PE
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PE
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envolvem essaSIfase da vida, os estudos de Ariès M escola, pouco se sabe sobre Eelas. Ao nos propor- SI
EM
PE
PE
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PE
S
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mosPaE receber a SIN
criança de seis anos no PE
apontam a necessidade de se desconstruir padrões
NP
SI
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N ensino fun-M
M
SI
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damental, tenha ela freqüentado, ou não, a educarelativos PàE concepção burguesa de infância. Esse
M
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M olhar para a infânciaEE
NP o
NP
P possibilitaM as crianças pelo ção infantil,E devemosEM em mente que esseI é
ter
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E ver
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que são no presente, sem seEvaler de estereótipos,EEM primeiroIN
IN
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S contato com o seu percurso no ensino fun- M
SI
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damental. Como fazer para recebê-la? OEmomento EE
idéias pré-concebidas ou de práticas educativas que
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da Eentrada naMescola é um momento Sdelicado queP
visam a moldá-las em função de visões ideológicas
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SI e rígidasINP desenvolvimento e PEE
E atenção.M
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merece toda
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S de
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Naprendizagem.
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EM e na sala de
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NP podemosSIver o ensino funda- SI
PE
IN sobre a NPE
Pensar
infância na PE
escola
Nesse sentido,
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aula é um grande desafio paraIN ensino fundamen- S
o
mental de nove anos como mais uma estratégia EM
de
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PE
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SIdemocratização e acesso à escola.M Lei no 11.274, talPque, ao longo de sua história, não tem consideM
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EE
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IN das rado o corpo,EEo universo EM
S
de 6 deINP
fevereiro de S2006, assegura o direito
PE
PE
E lúdico, os Ejogos e as brinIN
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EM crianças de seis anos à educação formal, obrigan- cadeiras como prioridade. Infelizmente, quando as
PE
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PE
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é
do M famílias NPmatriculá-las e o Estado a oferecerM crianças chegam a essa etapa SIN ensino, M comum
as
aE
E
PE
IN
N
EM
PE
SI
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ouvirEM frase “Agora a brincadeira acabou!”. NossoEM
oEE
EE
SI
P atendimento.
PE
IN
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PE é aprender sobre IePcom as criN
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P
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PE
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convite, e desafio,
Se acreditamos SIN o principal papel da escoque
SI
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PE
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NP
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anças por meio de suasN
la é o desenvolvimento integral da criança, deveEE
SI
SI diferentes linguagens. NesEM
NP
M
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se sentido, a brincadeira se torna essencial, pois
mos SI
considerá-la: na dimensão afetiva, ou seja, nas
EM
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PE
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Pmeio, com as outras crianças e adul-M nela estão presentes as múltiplas formasEEde ver e M
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relações comIN
o
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interpretar o mundo. A brincadeira é responsável porP
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PEtos com quem convive;Ena dimensão cognitiva, SI
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N
M
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PE
como se vê no texto O brinconhecimentos por meioEE trocas com par- Emuitas aprendizagens, EM
SI truindo EM
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SI
P de
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M
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S experientes e de contato com NP car comoM modo deEser e estarE no mundo.
M
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ceirosPmais e menos
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E um
M
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Faz-se necessário definirIN
caminhos pedagógi- PEE
o conhecimento historicamente construído pela huM
PE
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cos nos tempos e espaços da escola eIN sala deIN
manidade; na dimensãoMsocial, freqüentando M
não
S da
S
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EM
EM a escolaPcomo também outros espaços deEE
P inte- aula que favoreçam o encontro da cultura infantil,
SI
NP
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PE
PE só
M
N
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N
N ração como praças,SIclubes, festas populares, espa- EEM
PE
M
SI
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entre todos Eos que ali estão,
SI
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P valorizando as trocasIN
E
M
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ços Ereligiosos, Ecinemas e outras instituições cultu-IN em que crianças possam recriarPas relações da so- PEE
SI
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ciedade na qualEestão inseridas, possam expressar SIN
rais; na dimensão psicológica, atendendo suas neM
SI
PE
IN
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M
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suas emoçõesPe formas dever e de significar o muncessidades básicas, Ecomo, por exemplo, espaço
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do, espaços Ie tempos que favoreçam a construção
atenção, respeito aos
PE
I
M
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EE para fala e escuta,Ncarinho, EEM
SI
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seus E
direitos (Brasil.Ministério da Educação, 2005). EM da autonomia.
P
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NPCabe destacar que assumir o desenvolvimenEM é um momento propício para tratar dos M
IN
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Esse
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PE
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EEcriança e se comprometer com ele SI
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aspectos que envolvem a IN
escola e do Econhecimen-P
to integral da
não
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EE é uma tarefa só dos professores, mas deMtoda a to que nelaSIserá produzido, tanto pelas crianças, a
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Mpartir do seu olhar curioso sobreSIa realidade que
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comunidade escolar.
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Pmediação do adulto. PEE estu- EM
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EM entrada das crianças E seis anos no ensinoP cerca, M
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quanto pela
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sobre aprendizagem e Edesenvolvimento rea-NP
IfundamentalEse faz em um contexto favorável, pois dos PE
P
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lizados por Piaget e Vygotsky podem contribuir
nunca seSIfalou tanto da infânciaPcomo se fala hoje.
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NP
NP
EM Os reflexos desseEolhar podem ser percebidos em M nesse sentido, assim como as pesquisas nasMárePE
P
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E as da sociologia daEinfância eSIda história.PEsses, M
vários contextosNda sociedade.
SI
PE
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apropriações dos espaços
comoMoutros campos do saber, podemS servir de PE
SI Além das diferentesEE
E
SI
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PE
SI
N
EM
sociais, outro ponto que nos inquieta diz respeito às
suporte para a elaboração de um plano de trabaPE
M
EE
SI
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Pseis anos.EEO desenvolviPE de vida das criançasSe às desigualdades lho com asEM
IN
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condições
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E crianças de
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EEsocieda- mento dessas crianças só ocorrerá em todas as
N
que separam alguns grupos sociais, numa
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PE estratificada. Crianças que vivemE dimensões se suaM
SI
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de marcadamente
E inserção na escola fizer parte de
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algo que vá além da criação de mais uma sala de M
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EEé essa concepção que provoca a diminuição M
aula e da disponibilidade Ede vagas. Os estudos EEM
soE
IN
M
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S
E realizadosPpor dosNP
P
EE
M
M
à
N
PE
IN
EMbre aprendizagem e desenvolvimento
SI espaços e tempos Pdo brincar EM medida que
EE
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NP
S
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PE Piaget Ie PVygotsky podem contribuir nesse sentido, avançam as M
séries/anos do ensino fundamental. SI
Seu
N
PE
E
IN assim Scomo as pesquisas nas Sáreas da sociologia EMlugar e seuE tempo vãoNse restringindo à “hora do
SI
P
S
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M
S
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mais
daM
infância e da história. Esses, como Eoutros cam-P recreio”, assumindo contornos cada vez EEM defi- M
P
M
M
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M
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EE do saber, podem servir de suporte para a ela- nidos e restritosPEE termos Ede horários, Pespaços e EE
SI
NP
em
pos
S
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PE
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SI boraçãoM um plano de trabalho com as crianças disciplina: nãoI pode correr, pular, jogar bola etc. Sua
de
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de seisEanos. O desenvolvimento dessas P
EM
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PE
PE
IN crianças S função fica reduzida a proporcionar o relaxamento
M
M
M
EM
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E
E
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M
NP
e a reposição de energias paraPo trabalho,Peste sim SIN
só SIN
ocorrerá em Ptodas as dimensões seS sua inserPE
PE
IN
SI
M
N
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sério IN importante.
ção na escola fizer parte de algo que vá alémEE
da
EM
SI
Se
NP
PE da disponibiliSI
EM
NP
EM
Mas a brincadeira também é séria! E no trabasala de aula e
E criação de mais umaEM
SI
IN
M
EM
PE
M
S
EM
N
NP dade deEvagas. NPE
Elho muitas M
vezes brincamos e naPbrincadeiraSItamEE
P
SI
E
I
PE bém trabalhamos! De PE
IN
E
S
M
N acordo com Vygotsky (1987), EEM
IN
S
N
EM
E
S
E
SI
SI
NP
PE
M
um dos principais representantes dessaMvisão, o INP
SI
NP
N
M
EE
M
M
S
SI
SI
M
brincar é umaEM
atividade humana criadora, na qual
O brincar como um modo de
EE
EE
EE
NP
E
P
I
P
P
M
S
N
PE
N
PE
M
serNestar noM
mundo EM
EE
SI
SI
SI
Pimaginação,fantasia e realidade interagem na EproIN
IN
EE
E
S
EM
S
PE
P
P
IN dução de novas possibilidades de interpretação, de
EM
IN
IN
IN Ângela Meyer Borba S expressão e de ação pelas crianças, assim como NPE
M
M
S
S
S
E
PE
I
M
EE
EM
I
M
EM formas Pde construirNrelações sociais com S
EE
PE
S
de PE
novas
E
M
P
IN
M
N
E
S
EM
N
PE
SI
N
A experiência doEE
PE
SI
EM
P brincar cruza diferentes tem- outros sujeitos, criançasMe adultos. NPE
IN
SI
N
S sendo
IN
N
E
M
PE
SI
S
Tal concepção seEafasta da visão predominanpos e lugares, passados, presentes e futuros
SI
SI
P
EE
IN
M
S
EM
N
marcada ao mesmo tempoPpela continuidade e pelaM te da brincadeira como atividade restrita à assimilaEE
NP
SI
EM
PE
EM
EE
M
SIcódigos e papéis sociais e culturais, cuja fun- EM
M
P
N
E
E
P
ção de
mudança. A Ecriança, pelo fato de se Esituar emNum
E
M
PE
SI
P
P
IN um ambien- ção principal seria facilitarNo Eprocesso EE socializa-P
M
IN
SI
M
S
E
histórico e social, ou seja, em
IN
P de
S contexto SIN
I
E
S
S
N
PE
PE
M
SI
IN
M
M te estruturado a partir de valores, significados, ativi- SINção da criança e a sua integração à sociedade. UlEE
M
M
S
E
E
E
P
M
M
trapassando essa idéia, o autor compreende que,
dades e artefatos construídos e partilhados pelos
EE
EM
PE
PE
IN
PE
M
EE
EE
Svivem, incorpora a experiência soci- se porM lado a criança de fato reproduz Ee repre- INP
N
N
N
P
M
EE
um
sujeitos que ali
SI
NP
NP
SI
IN
EE
EE
SI
SI e cultural do brincar por meio das relações Pque senta o mundo por meio dasPsituações Scriadas nas S
N
al
SI
N
NP
EM
SI
SI
EM
M
EM
PE
atividades de brincadeiras,por outro lado tal reproestabelece com os outros – adultos e crianças.
NP
EM
EM
P
PE
IN essa experiência nãoEE simplesmente re- dução nãoEse faz passivamente, mas medianteEum
M
EM
E
P é
SI
S
N
N
E
E
Mas
N
EM
SI
SI
NP
NP
EM
PE
SI
NP
SI
SI
reinterpretação do mundo, que M
produzida, e sim recriada a partir do PE a crianque
PE processo ativo deIN
SI
N
S
E
N
EM
SI
EM
abre lugar para a invenção e a produção de novosPE
ça
novo, comM seu poder de imaginar,
o
SI
PE traz deEEM
M
PE
E
N
N criar, reinventar e produzir cultura. A brincadeira significados, saberes e práticas.
E
N
M
SI
EM
SI
PE
NP
EM
PE
SI
SI
EE
EM
P
EM
IN
PE envolve,E portanto, complexos proIN
O brincar
é uma palavra estreitamente associada àPinfância e S
E
S
IN
PE
IN
NP
M
M
S
M
S
E
N
E
SI
IN
cessos de articulação entre o Ejá dado e Eo novo,
às EM
crianças. Porém, ao menos nas sociedades ociSI
P
PE
PE
M
E
M considerada irrelevante ou de pou- entre a experiência, a memória e a imaginação, S
N
dentais, ainda é
N
M
M
EE
M
EE
SI
NP
SI
M
EE
EE
EE
SIco valor doPponto de vista da educação formal, as- entre a realidade e a fantasia. É importante ressalNP
EM
N
EE
SI
E
N
NP a significação de oposição tarP que a brincadeira não é algo já dado na vidaPdo
SI
NP
PE
M
M
SI
SI
N
SI
N
PE
M sumindo freqüentemente
EE
EE
SI
SIda escolaM
N
EE
ser humano, ou seja,Paprende-se a brincar, desde
ao trabalho, tanto no contexto
quanto no
SI
N
NP
M
EE
EM
S
SI
M
NP
EM cedo, Enas relaçõesI que os sujeitos estabelecem
EE
P
E
cotidiano familiar.
M
EM
E
PE
IN
M
NP Nesse Iaspecto, a PEE
NP
M
PE
IN
com Pos outros Ee com a cultura. O brincar envolveE
significativa Sprodução SteóriSI
M
N
S
PE
E
IN
IN
SI
EE
S
S
N
múltiplas aprendizagens.
ca já acumulada afirmando a importância da brincaS
M
NP
SI
NP
M deira na constituição dos processos de desenvolviEM
M
SI
EE
SI que podemos apontar é
E
E
Um primeiro aspecto
E
P
M
E
EM
PE
EM
PE
IN
NP
M
brincar não apenas requer muitas Eaprendi- EEM
mento e de aprendizagem Snão foi capaz de modifi-E que o EM
P
IN
PE
PE
SI
IN
M
S
E
N
E
Ne práticas que reduzem o brincarNa zagens, mas constitui um espaço de aprendizagem. NP
I
PE
car as idéias
S
SI
SI
N
PE
NP
M
SI
SI
Eparalela, de menor importân- Vygotsky(1987) afirma que na brincadeira “a criEM
SI
IN
M
E
E uma atividade à parte,
S
E
E
EM
NP cia no contexto da SINP
EM
EM
NP
formação escolar da criança. Essa EMança se comporta além do comportamento habituSI
EM
NP
SI
EM
PE
PE
PE
E
SI
N
N
comportamento diávisão é fruto da idéia de que a brincadeira é umaPE al de suaMidade, além de seu NPE
IN
EE
SI
SI
NP
M
I
IN
M ao trabalho, sendo por isso menos rio; noPbrinquedo, Sé como se ela fosseSImaior do EM
S
S
atividade oposta
IN
M
EE
Puma vez que não se vincula ao mundo que S é na realidade”(p.117). Isso porque a brin-PE
M
M
EE
ela
N
M
E
N
EE importante,
EM
SI
SI
M
EM
NP
EE
PE
M
PE
Ecadeira, naN sua visão, Ecria uma Pzona de desenEE
NP produtivo, não geraSIresultados.P
N
N
SI
SI
NP
PE
SI
N
SI
EM
SI
EM
EM
IN
SI
M
E
PE
S
E
PE
P
M
M
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PE
M
EM
M
SI
SI
SI
PE
M
IN
EE
M
PE
EE
S
IN
N
EE
EE
NP
NP
SI
EM
M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
SI
2011 – SISINPEEMP
N
NP
EM
NP
E
I
I
PE
M
E
S
SI
S
E
PE
N
N
EM
NP
EM
SI
PE
SI
SI
EM
EM
PE
PE
IN
M
M
E
M
E
S
P
IN
P
IN
M
EE
EE
EE

9
S

M
EE

SI

NP
SI

SI

N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

PE
IN
S

EM
M
EM
EM
PE
EE
M
PE
EM
EM
N
P
E
PE
N
M
EM
PE
PE
IN volvimento proximal,EpermitindoSIque as ações da dizagem formal. A partir das considerações feitas
P
SI
IN
S
S
EE
PE
EM
IN
PE
IN
IN
S
S
IN
PE
I entre
NP
M
M ultrapassem o desenvolvimento já alcan- até aqui,Svale a penaNrefletir sobre S relaçõesN
as
criança
S
I
S
E
M
EE
SI
EM
PE
aquilo que o brincar possibilita – tais como aprençado (desenvolvimento NP
real), impulsionando-a M
a
M
M
EE
N
E
E
EE
SI
SI
EM
NP
EM
PE
der Ea olhar asEcoisas de outras maneiras atribuin-EM
conquistarNnovas possibilidades de compreensão
PE
M
E
SI
NP
PE
P
I
I sobre o mundo.
IN
E significados, a estabelecer novasINP
S
S
S
do-lhes novos
reP
IN
IN
M
EM e de ação
S
S
EM
S
N
E
SI
PE
O brincar supõe tambémEoM
E aprendizado de uma lações entre os objetos físicos e sociais, a coordePE
PE
M
M
N
N
N
E
E
P
M
EM
SI
forma particular I de relaçãoNcom o mundo marcada M nar asMações individuais comEEas dos parceiros, a SI
S
PE
PE
EE
I
EM
PE
S
N
N
N
EE
PE
argumentar e a negociar. INP
pelo distanciamento da realidade da vida comum,
NP
SI
SI
SI
M
SI
EM
IN
S
NPO brincar é um espaço de apropriação e consE
S
ainda queEnela referenciada. As brincadeiras de imaPE
SI
EM
P
M
M
N
E
NP
por
que
IN
SI
EE
EE ginação/fantasia,INP exemplo, exigem EEM seus tituição pelas criançasMde conhecimentos e habiliSI
EM
S
E
M
E
P
S
NP
NP
participantes compreendamPque o queNestá se fa- EM dades no âmbito da Elinguagem,E da cognição, dos
E
I
M
N
SI
SI
PE
NP
P
S
M
SI
SI
valores e da sociabilidade. SE que esses Econheci- EEM
zendo não éMo que aparenta ser. Essas observaIN
IN
PE
EE
S
N
M
EE
mentos se tecem nas narrativas do dia-a-dia, cons-P
ções levam-nos a perceber que EM brincadeira reN
NP
SI
EE
Ea
SI
SI quer o aprendizadoEM uma forma específica de tituindo os sujeitos e a base para muitas aprendizaNP
EM
P
P
I
M
M
E
E de
S
EM
N
N
E
P
EE
SIe controla Pesse uni- SI gens e situações em que são necessários o distanEM
PE
NP
PE
IN
comunicação que estabelece
S
N
EM
SI
EM
N
PE
IN
SI
SI
EM
P
M
PE
IN
ciamento da realidade cotidiana, o pensar Esobre o S
verso simbólico e o espaço interativo em que novos
M
E
E
S
N
E
SI
PE
M
NP
EM
mundo e o interpretá-lo de novas formas, bem como
PE
SIsignificados estão sendo partilhados.
M
EM
EE
IN
EM
M
PE
IN
S
S
oN
Mas P que maneira se constrói e se organiza
EE
PE
PE
EE
I desenvolvimento conjunto de ações coordenadas
N de
M
E
P
P
S
N
E
IN
SI
de
M
SI
NP
IN
EM esse modo de comunicar? Sua apropriação se dá em torno SIN um fio condutor comum. Por umSlado,
PE
S
SI
N
EE
EM
PE
no M
próprio processo de brincar. É brincando queM podemos dizer que a brincadeira é um fenômeno
SI
E
PE
IN
NP
M
I
E
E
N
EM
PE
M
EM
da cultura, uma vez que se configura como um con-EM
aprendemos S brincar. ÉEinteragindo Icom os outros,
a
S
PE
PE
P
IN
EE
M
PE conhecimentos e artefatos consN
S
N
P
N
E
PE
N
SI observando-os e participando das brincadeiras que junto de práticas,
SI
SI
IN
EM
PE
SI
IN
S
NP
S
EM
truídos e acumulados Spelos sujeitos nos contextos
vamos PE apropriando tanto Edos processos básinos
IN
SI
EM
N
P
SI
históricosM sociais em que se EEM
inserem. Represencos constitutivosEM brincar,IN
do
como dos modos partiEe
EM
PE
S
E qual os M
EM ta, dessa forma, um acervo comum sobreEoM
P
PE
PE
IN
PE
M
E
culares de brincadeira, ou seja, das S
rotinas,regras
N
N
N
EE
EM
SI
SI
SI desenvolvem atividades conjuntas. Por ou-PEE
NP
NP
que
SI
PEe universos simbólicosEM caracterizam e especifi- sujeitos
SI
NP
N
SI
SI
EM
IN cam os grupos sociais em que nos inserimos.
M lado, o brincar é umEM pilares da constituição
PE
M
tro
dos
E
S
E
SI
N
E
EE outro aspecto a ressaltar é que os modos PEde culturas da infância, compreendidas como signiSI
M
NP
EM
P
Um
E
M
N
SI
M
NP
PE
EM
SI ficações Ee formas SIN ação social específicas que EEM
PE
SI
EE
PE
de
de comunicar M
característicos da brincadeira constiIN
PE
P
IN
P
S
N
E
S
N
SI
estruturam as relações das crianças entre si, bemIN
tuem-se por Enovas regras e limites, diferentesMda
EM
P
SI
E
M
S
M
N
E
E
PE
PE
como os modos pelos quais interpretam, represenSI
EM
PE
PE comunicação habitual. Esses limites são definidos EM
IN
IN
EM
S
PE
M
IN
E
IN pelo compromisso com o reconhecimentoS do brin- PE tam e agem sobre o mundo.
EM
S
S
P
IN
EE
M
M
PE
N
S
P
E
Essas duas perspectivasNconfiguramNo brin- PEE
carPEcomo umaEM
outra realidade, uma EM
nova ordem,IN
SI
S
I
SI
M
S
N
EM
PE
PE
car ao mesmo tempo como produto e prática cul- SIN
seja no contexto dos jogos de faz-de-conta, em que
M
SI
PE
IN
IN
M
Msig- tural, ou seja,PEE
M
S
S
N
as situações e regras Esão estabelecidas pelos
EE
EE
E
SI
N como patrimônio cultural, fruto das
EM
P
M
M
SI
NP
NP
NP
intraPE
IN
M
EE nificados imaginados e criados nas interações en- ações humanas transmitidas de modo inter ePEE
EM
SI
SI
SI
S
E
N
tre as crianças, seja no plano dos jogos/brincadei- EM geracional, e como forma de ação que cria Ie transPE
SI
N
NP
PE
E
S
SI
Ncom regras preexistentes (bola de gude, ama- forma Esignificados sobre o mundo. Um repertório M
EM
IN
M
P
I
M
S
ras
S
E
P
EE
IN
EM
EE
PE
IN
EM
M
de Sbrincadeiras, cujos esquemas básicos ou roti-P
relinha, queimada etc.). É importante enfatizar S
que
PE
NP
M
N
N
E
M
SI
EE
PE
IN
SI
SI
N
nas são partilhados pelas crianças, Pcompõe a culde
não se
EE o modo S comunicar próprio do brincarEM
PE
IN
SI
N
P
I
E um dis- EMtura lúdica S
IN
S
N
infantil, ouEM
seja, o conjunto de experiênrefere a um pensamento ilógico, masNP
a
S
M
E
SI
EM
PE
EE
EM organizado com lógica e características pró-P cias que permite às crianças M
SI
N
brincar juntas (Brou- EEM
curso
PE
P
M
I
E
N
M
S
N
E
N
E
P
SI
EE
NP
SI
SI
PE
PE
M
SIprias, o qual permite que as crianças transponham gère, 2002, 2004). Esses Iesquemas, contudo, nãoN
NP
SI
N
M
EE
SI
são estáticos,M
mas transpostos e transformados de
espaços SINtempos e transitem entre os planos da
e
S
EE
SI
EE
EM
NP
EM
SI
EM
NP
NP
EM imaginação e da fantasia, explorando suas contra- M um contexto para o outro. NesseEsentido, são inP
PE
E
EM
SI
SI
N
N
E fluenciados tanto EEM contexto físico do Eambi- M
pelo
dições e possibilidades.
SI
SI
NP
PE
NP
PE
M
N O plano informal das brincadeiras possibilita a ente,Ma partir dosP recursos naturais e SImateriais PEE
N
E
SI
E
SI
SIN
EM
N
PE
M
PE
SI
Ee
disponíveis, como também pelo contexto simbóliconstruçãoM a ampliação de competências e coPE
IN
M
EE
E
N
S
N
EE
SI
EM
M
SI
co, ou seja,EM
nhecimentos nos planos da cognição e das interaNP
NP
E pelos significados preexistentes e parPE
SI
M
SI
NP
EE
N
pelo
ções sociais, o que certamente tem conseqüênciasEM tilhados INP grupo de crianças. I
S
EE
EM
NP
SI
S
E
EM
PE conhecimentos no plano da aprenSI
NP
Desse modo,Mambientes escolaresSIorganizana aquisição IN
de
PE
NP
EE
S
EM
SI
IN
EM
M
S
NP
E
PE
M
I
PE
E
E
S
N
N
M
M
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SI
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PE
P
P
M
E
S
N
E
N
N
IN
M
M
SI
SI
SI
NP
P
M
EE
EE
APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
SI
M
EE
S
NP
NP
EE
EM
SI
SI
EM
NP
EM
EM
SI
PE
NP
PE
PE
PE
M
N
SI
M
IN
IN
IN
M
EE
SI

10
NP
SI

SI
EM
PE
N
SI

EM
PE
N
SI

EE
NP
SI

EM
PE
N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

EM
PE
N
SI

EM
EM
PE
M
N
M
PE
EE
SI
dos para a brincadeira, EEM
compostos M mobiliário M
de
EE
IN
EE e práticas pedagógicas com crianças e adolescentes EM
P
S
E suscitamNbrin- como um pretexto ou instrumento para o ensino de
P
M
N
Mobjetos vinculados à vida doméstica,
NP
EM
PE
PE
SI
EE
SI
SI
EE cadeirasPde papéis familiares; rios, mares, lama e conteúdos. Mas quando tais atividades são compreEM
IN
PE
IN
M
E
S
S
N
NP
IN
EE
SI
NP
SI
apenas como recursos,SIperdem o sentido
areia S
geram brincadeiras de nadar, pular, fazer EEMendidas NP
M
E
EM
M
SI
PE
muitas vezes, até mesmo o seu
castelos; personagens deEM
NP
PE
M
M
E novela conhecidos pe- de brincadeira e,EM
EE
N
E
SI
N
P
Icriam brincadeiras de Spapéis e cenas caráter lúdico, assumindo muito mais aPfunção de EEM
M
I
N
E
las
PE
PE criançasS
M
IN
SI
NP
PE
IN
IN domésticas; super-heróis tematizam piquesEe brin- treinar e sistematizar conhecimentos, Suma vez que
M
EE
S
S
SI
P
IN
E
S
EM
EM
são
resulcadeiras de perseguição. É EEM
importante INP
demarcar SIN usadas com o objetivo principal de atingirM
EM
PE
PE
M
M
EM
E
S
E
E
EE
M
NP
tados preestabelecidos. É preciso compreender que SIN
que IN brincar Pas crianças vão se constituindo
PE
S no
PE
PE
IN
SI
M
EE didático IN contém P requiN
S
N
M
S não
o jogo como recurso
como agentes de sua experiência Esocial, organiEE
SI os
SI
NP
PEinterações,Pela- sitos básicos que configuram uma atividade como
SI
EM
N
EM
E zando com autonomiaM
SI
E suas ações e
IN
M
EM
PE
M
S
EM
N
NP borandoE planos eNformas de ações conjuntas, cri- EEbrincadeira: ser livre, espontâneo, PEE ter hora ImarPE
não
S
SI
PE
NP
E
P cada, nem M
Iregras de SI
E resultados prévios e determinados. Isso
N
IN
andoS
convivênciaMsocial e deMparticipa-IN
EM
E
S
E
SI
S
EE
NP
PE
M
não significa que não possamos utilizar aMludicida- N
ção nas brincadeiras. NP
SI
E
NP
M
SI
EM Uma excelente fonte de conhecimentos sobre de na aprendizagem, mediante jogos PE situações SI
SI
EM
M
E
M
E
EE
Ne
P
P
M
EE
EE
SI
NP
IN
EE
SI o brincarNe sobre as crianças EeMos adolescentes é Plúdicas que Ppropiciem Sa reflexão sobre conceitos
EM
NP
EM
E
SI
N
SI
EM
SI
PE
PE
P
observá-los brincando. Penetrar nos seus jogos e SIN matemáticos,lingüísticos ou científicos. Podemos e
EM
PE
IN
IN lado, para colhermos devemos, mas é preciso colocá-la no real IN
M
M
S espaço IN
S
S
E
E
brincadeiras contribui, por um
PE
M
EM
PE infantil,Ne que não é o da ex- S
I
M
EM
EE
PE
S
N
P
M
Ninformações importantes para a organizaçãoEEdos que Eocupa no mundo
EM
P
SI
EM
SI espaços-tempos escolares e dasIN
EE
como cultura. Existem EEM
inúIN
PE
S práticas pedagó- periência da brincadeiraM
NP
PE
P
I
S
N
N
S
P
I
IN
SI
SI
meras possibilidades PEE incorporarNa ludicidade na
de
gicas de forma que possam garantir e incentivar o
EM
S
S
E
IN
S
EM
EM
para que uma atividade pedabrincar. Por outro lado, ajuda na criação de possibi-M aprendizagem, masIN
NP
EM
PE
PE
EM
EE
M
SIseja lúdica S importante que permita a frui- EM
M
N
E
E
PE
gógica
é
lidades de interações eSIdiálogos com as crianças,
E
PE
NP
EM
PE
IN de suasSIlógi- ção, a decisão,Ma escolha,NPE descobertas, as per-P
IN
M
S
E
que
IN
PE
S uma vez SIN propicia a compreensão
I as
E
S
S
N
PE
PE
M
SI
I
M
M cas e formas próprias de pensar, sentir e Efazer e de SINguntas e asNsoluções por parte das crianças e dos
EE
M
S
E
P
EM
M
EE
compreendida apeseusEM
de
EM
PE
PE
PE
E processosIN constituição de suas identida- adolescentes, do contrário, seráM
EE
S e culturasINP pares. IEssas obser- nas como mais um Eexercício. EE
N
N
N
M
M
des individuais
S de
NP
NP
S
SI
NP
EE
EE
SI
SI
NPque as crianças e os
SI
P
vações e oM
SI
NPEnfim, é preciso deixar
E que podemos aprender com elasNconSI
SI
EM
M
EM
PE
adolescentes brinquem, é preciso aprender com eles
tribuemNpara a nossa aproximação cultural com as
NP
EM
EM
EE
PE
PE
I e para compreendermos melhor a impor- a rir, a inverter a ordem, a representar, a imitar, a
M
EM
E
E
P
SI
S
N
N
E
E
crianças
P
N
EM
SI
SI
NP
EM
PE
IN
SI
NP
PE
SI
tância do brincar nas suas vidas. Certamente ficará
PE sonhar Se a imaginar. E, no encontro com eles, in- EM
IN
SI
S
IN
N
EM
M
EM
corporando a dimensão humana do brincar,da poe-PE
mais claro para nós que o brincar éS uma atividade
SI
PE
M
M
EE
PE
E
N
N humana significativa, Epor meio da qual os sujeitos siaE e da arte,M
E
N
construir oEM
SI
SI
NP
EM
E percurso da ampliação e
SI
EE
NP sujeitos culturaisEEMhuma- INP afirmação de conhecimentos sobre o mundo.
SI
E
EM
P
I
P
se compreendem Scomo
S da
IN
PE
Pe
IN
NP
M
M
S
S
E
E
SI
IN
EM
Dessa forma, abriremos o caminho para que nós,
nos, membros de um grupo social e, como tal, consIN
M
PE
PE
M
EE um direito a ser assegurado na Svida do ho- adultos e crianças, possamos PE reconhecer como S
M
N
titui
E
Nnos
M
EE
M
SI
NP
EM
SI
PE
EE
EE
SImem. Perceberemos PE
sujeitos e atores sociais plenos, fazedores da nosEM
também, com mais profundiNP
EM
N
SI
E
N
SI a escola,como espaço de encontro das SINPhistória eINP mundo que nos cerca.
PE
PE
M
M
sa
SI
N
S do
N
PE
M dade, que
EE
EE
SI
SI com seus pares e
N
M
EE
crianças e dos M
adolescentes
SI
NP
NP
M
EE
Eo mundo M os cerca, assume EM
S
SI
M diversasI expressões e o M
NP
EE
E
adultos e com
As
P
PE
NP
E que
PEo
EE
PE
IN
SI
IN
PE
IN
desenvolvimento Eda criançaPna escolaEM
Spapel fundamental deNgarantir em seus espaços o
M
S
EM
IN
S
N
PE
E
I
S
SI
PE
direito de brincar. S
IN
S
M
NP
S
M
N
E
SI Ângela Meyer Borba e Cecília Goulart
SI
EM
EE
Ao situarmos nossas observações EEM contex- M
no
PE
P
E
EM
N
PE
EM
P
EM
to SIN contemporaneidade, Iveremos que esse pa-E
da
S
EM
P
IN
PE
PE
IN
EM
M
S
E dança, o teatro, a música, a literatura, as ar- PE
N
E
N importância na medida em queNa
I
PE
pel cresce em
A
S
N
SI
SI
N
PE
NP
SI
SI
EM
EM
SI
IN
M diminuição dos tes visuais e as artes plásticas representam formas
vem sendo Pmarcada pela
E
S
E
PE infância M
EM
PE
NP
de
IN espaços públicos SIN brincadeira, pela falta M tem- EMde expressão criadas Epelo homem como possibiliEE
EE de
S
EM
N
SI
EM
P
P
P
M
SI
N
P
po SIN o lazer, pelo isolamento, sendo a escolaPE dades diferenciadasNde dialogarE com o mundo. O
para
PE
EE
SI
SI
M
IN
IN
IN
M principal universo de construção debateP atual em torno da necessidade de incluir a EM
S
S
S
N
muitas vezes o
E
E
M
SI
PE
M
M sociabilidade.
EE
dimensão artístico-cultural na formação de criançasP
M
E
E de
M
P
IN
IN
E
S
S
EM
N
PE
PE
EE
M
EM
O brincar é sugerido emNPE
muitas propostas e Ee de adolescentes caminha na direção não apenas
SI
PE
IN
IN
E
PE
NP
S
S
N
SI
N
M
SI
EM
SI
EM
NP
SI
M
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P
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M
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PE
M
IN
EE
M
PE
EE
S
IN
N
EE
EE
NP
NP
SI
EM
M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
SI
2011 – SISINPEEMP
N
NP
EM
NP
E
I
I
PE
M
E
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S
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N
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EM
NP
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SI
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PE
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M
M
E
M
E
S
P
IN
P
IN
M
EE
EE
EE

11
S

M
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SI

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SI

SI

N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

PE
IN
S

EM
M
EM
EM
PE
EE
M
M
PE
EM
N
P
E
PE
N
EE
SI
EM
IN das questões relativas ao acesso e à apropriação NPE Bakhtin EM diz que M sujeito, aoPentrar em conPE
SI
IN
S
S
E nos
PE
Eo
I
PE
IN
IN
S
S
S
IN
IN
NP obra dePE e contemplá-la, vivencia
M
M
tato comSIuma
da produção existente, como também da organizaS
S
N arte
E
E
M
SI
EM
PE
PE
uma relação estética movida M
pela busca de comção da escola como espaço de criação estética.
M
EE
M
N
E
N
E
P
M
EE
SI
SI
EM
preensão de seu significado.E A pessoaEque apreciaEM
Nesse contexto, a arte não está aS“serviço da eduIN
PE
EE
NP
NP
EM
P
PE
I
I
IN
E ela criança ou adulto, P
S
S
S
P
INentra emSdiáIN
IN
M
EM cação” (Ostetto e Leite, 2004), mas constitui-se como uma obra, seja
S
S
EM
N
E
SI
PE
logo com ela, com seu autor e com o contexto em
experiência estética e humana, como área de coEM
PE
PE
M
M
E
N
N
N
E
E
M
EM
SI
nhecimento queI tem seus INP
conteúdos próprios. EEM que ambos estão referenciados. Relaciona-se com SI
S
PE
PE
EM
M
EE
PE
S
N
N
N
EE
compõem, Ielabora uma PE
compreen-M
NP
SI É importante não reduzir a arte Ia mero recurso os signos que a SI
NP
S
M
SI
E
IN
S
NPdos seus sentidos, procurando SreconstruirPEe
E
I
são
ou pretexto para o ensino de conteúdos privilegiaM
E
S
E
M
M dos na INP
Equalquer tentativa de Enormati- apreender sua totalidade. Nessa relação, colocaN
M
NP
P
escola, pois
SI em
M
EE
EE
SI
EM
S
N
E
PE
EE
EM
SI
NP
NP
zá-la como recurso didático Pleva à suaNdestruição. EM articulação a experiência nova provocada pela relaE
I
M
N
SI
SI
PE
NP
P
S
M
SI
N
S
ção com a obra –I de estranhamento da Esituação EEM
Como nos diz Kramer (1998) “Para ser educativa a
IN
PE
M
EE
SI
S
M
M
E
habitual, de surpresa, de assombro, deN
arte precisaEser arte e não arte educativa”. EstabeNP
NP
SI inquietação
EE
M
EE
SI
SI lecemos INP
EM
E
–
S novas realidades, novas formas Ede inser- INP com a experiência pessoal acumulada – enconEM
NP
EM
EM
PE
PE
SI
EM
PE
Nde visão deste mesmo mundo, S tros comSoutras obras,E conhecimentos apropriados
P
P
IN
ção no mundo eI
N
EM
S
EM
N
PE
IN
SI
SI
EM
P
M
PE
I vivenciadasEnos es- S
nas práticas sociais e culturaisN
quando, como autores e Eatores, dançamos, pintaM
E
S
N
E
SI
PE
M
NP
EM
PE
SImos, tocamos instrumentos, entre muitas outras paços familiares, escolares, comunitários etc. – traEM
EE
IN
EM
M
PE o seu EEM de vista para completar a obra.
IN
S
S
zendo
ponto
possibilidades.
PE
PE
EE
IN
NP
M
E
P
I
S
N
N
E
NP
IN
SI
A contemplação é um Iato de criação, de co-autoria.
AS
chamada Enatureza humana nãoMexiste de
M
SI
NP
EM
PE
S
S
SI
N
E
E
PE
modo independente da cultura; o homem, diferen-M Aquele que aprecia a obra continua a produção do
SI
E
PE
M
IN
NP
M
E
E
E
EM
SI
EM
autor M tomar para si o processo de reflexão e deEM
temente dos animais, não é capaz deN
sua
SI organizarINP
PE
PE
PE
EE ao
M
PE experiência estética, a apreciaN
S
N
P
N
E
PE
SI experiência sem a orientação de sistemas simbóli- compreensão.N Na
SI
SI
IN
EM
PE
SI
IN
M
S
E
NP
S
N
ção oferece o “excedente de visão” (Bakhtin, 2000),
cos. OsPsímbolos não são simples expressões e insEE
SI
SI
EM
N
SI
NP
aquilo que o outro não vê e queM vejo, uma vez
trumentos da natureza humana – são historicamenE eu
EM
EM
EM
PE
SI
EM
E
PE
PE da natureza das pessoas, de dife-M que me Esituo foraEM objeto estético.
P
IN
PE
M
E
do
te constituidores
S
PE
M
P
IN
IN
IN
E
S
S
SA apreciação como ato de criaçãoN estética, ePEE
PE
I
Erentes maneiras. Na educação, considerando os obIN
M
S
S
N
E
N
M
NP
SI
SI
PE
M
M
conformado que
o
SI jetivos de alargar eNaprofundarPEE conhecimento do Enão como atitude passiva ou olharM
EM
SI
E
EE
SI
M
N maior compreensão NP apenas reproduz, estáEligada ao EE de intimidade
P
ser humano, possibilitando-lhe
E
M
SI
M
NP
M
Pgrau
IN
EM
SI com as EE
PE
SI
EE
P diferentes SlinguagensIN produções artísti- PEE
e
da realidade eM
maior participação social, não podePE
P
IN
S
S
IN
N
M
EE
M
cas. SIntimidadeMque permite a apropriação de suaIN
mos prescindir de trabalhar com a arte.
SI
S
EE
EE
NP
E
EM
P
história, características EeMtécnicas próprias e proÉ importante que P crianças tenham acesso a
SI
N as
E
PE
PE
M
N
E
SI
N
N livros de arte (há coleções inclusive em bancas de EEM o reconhecimentoPdo prazerEM do significado
SI
EM
SI
SI
PE
P duz
IN
Ee
M
M
PE
N
S
E
N
constrói o olhar que PEE
jornal), de literatura e também acessoEM livros bio-IN dessa relação. Intimidade queINP
a
SI
S
EM
SI
PE
M
S
N
EM
PE
PE
ultrapassa o cotidiano, colocando-o em outro pla- SIN
gráficos de autores de produções artísticas, não só
SI
EM
PE
IN
IN
M
M
E
M
S
S
N
no, transgredindo-o, construindo múltiplos sentidos,
contemporâneos. Nossa sensibilidade e nossos
EE
EE
EE
SI
NP
EM
P
P
M
M
SI
NP
NP
olhar
PE
IN
EE modosMde ler o mundo se ampliam peloSIconheci- leituras e formas de compreensão IN vida. O EE
EM
SI
S da
S
N
EE
mento das obras e das vidas das pessoas que as EM aguçado pela sensibilidade, pela emoção, pela afePE
SI
NP
NP
E
SI
SI
NP
EMpela imaginação, pela reflexão, pela críti- M
IN
E
S
EM
tividade,
elaboraram –M
redimensionamos a nossa condição
SI
NP
EM
EE
PE
M
NP
EE nossas possibilidadesEde viver e SI
P
IOlhar que indaga, rompe, quebra aM
E
ca.S
linearidade,P
humana e as
agir
P
N
M
N
IN
N
E
M
SI
EE
PE
SI
N
SI
ousa, inverte a ordem, desafia a lógica, brinca, enEE no mundo, engrandecendo-as. S
PE
IN
SI
NP
EM
P
S
I
E
IN no contexto da cultura é um EEMcontra incoerências eMdivergências, estranha, adS
N
Educar e ensinar
S
E
M
SI
EM
NP
PE
EE
EM desafio. Aprendemos muito também nós,P mira e M surpreende, para então estabelecer no- EEM
SI
N
se
grande
PE
P
I
E
N
M
M
S
N
E
N
E
SI
EE
NP
SI
SI
vas formas de ver o mundo. E
modos instiganNP
P
PE
SIprofessores. As obras de arte são M
NP
SI
N
M
EE
SI O prazerM o domínioIN olhar, da escuta e do
e
tes de ver Ie ler o mundo, estão impregnadas de conS do
S
M
EE
SI
EE
NP
Eportanto, podem ser analisados movimentoPsensíveis construídos EEM encontroM
P
I
M teúdos sociais que,
E
S
E com
N
N
E
P no
P
I
M
M
E
EM
SI
N
N
PE
e debatidos, pelas várias interpretações S
que podem E a arte potencializamEas possibilidades de apropriaM
SI
SI
PE
NP
PE
IN
PE
M as crianças desenvol- ção eMde produção de diferentes linguagens pelos PEE
S
IN
suscitar. O olhar crítico EE
que
IN
IN
M
S
S
S
E
N
P
EE
SI
EM
e
vem com EEM tipo deIN
esse
PE
NP
S conhecimento, muitas vezes, sujeitos como formas deEexpressãoEM representaN
E
SI
EM
M
SI
ção da vida:M meio da poesia, do conto, da carisurpreende-nos. É preciso apostar muito nas crianNP
NP
EE por
PE
SI
M
SI
NP
EE
N
ças e nos adolescentes, em suas capacidades deEM catura, doPdesenho, da dança, da música, daE pintuSI
E
N
EM
NP
SI
SI
E
EM
PE
SI
NP
ra, da escultura, da fotografia etc.
aprender e conhecer. PE
EM
N
SI
NP
M
SI
PE
SI
IN
EM
M
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S
P
IN
PE
EE
EM
S
N
N
M
M
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SI
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EM
NP
SI
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PE
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IN
PE
P
P
M
E
S
N
E
N
N
IN
M
M
SI
SI
SI
NP
P
M
EE
EE
APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
SI
M
EE
S
NP
NP
EE
EM
SI
SI
EM
NP
EM
EM
SI
PE
NP
PE
PE
PE
M
N
SI
M
IN
IN
IN
M
EE
SI

12
NP
SI

SI
EM
PE
N
SI

EM
PE
N
SI

EE
NP
SI

EM
PE
N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

EM
PE
N
SI

EM
EM
PE
M
N
M
PE
EE
M
SI
EM deveríamos apropriar-nos do desenho como forma M
O processo criador, Esegundo Vygotsky, aoEinEE
IN
M
E
P
S
E e cognição, de expressão. Aprender a M imagens, sons, obje- E
P
N
Mterpor realidade, imaginação, emoção
N
NP
Eler
PE
EM
PE
M
SI
SI
SI
EE envolve reconstrução, reelaboração, redescoberta. tos amplia nossas possibilidades de Esentir e refletir
IN
PE
PE
IN
S
S
N
EM
PE
NP
IN
SI
PE
SI
IN
NesseSsentido, é M
sempre um processo singular no EEMsobre novas ações que criem outras formas de vida
S
N
E
EM
SI
EM
qual o sujeito PE
deixa suasEEM
marcas revelando seusP no sentido de uma sociedade justa e feliz, assim M
PE
M
M
M
IN
E
E
S
N
P
IN
PE
M
E
E
EE
S
N
como incita as crianças a também
encaminhamentos, ordenamentos I e formas próS
N
EE
SI
NP
NP
EM
SI
NP
I
SI
SI prias deM relacionar com os materiais, comMo esse
E
NP
PE se tornarem autoras de suas produções e Sde
SI
EM
E as linguagens e comM vida. A criação se SIN
PE
suas vidas ao mesmo tempo em M se responsapaço, PE
com
EM
EE a
PE
IN
M
M
M
E que
E
S
E
E
E
IN
NP
bilizamPEE
pela nossaEM
herança cultural, por descobri- SIN
faz Scom base Iem decisões, definições e configuraNP
PE
PE
SI
M
NP
E
N
S
SI
rem SIN valor. NP
seu
ções dadas pelas condições e pelasMreferências e
EE
E
SI
PE que se define
SI
EM
NP
EM
O conhecimento, qualquer queM
seja, não tem
M
E escolhasEdo sujeito.EÉ nesse quadro
SI
EM
IN
PE
M
M
NP a liberdade. O criar livremente Snão significa fazer EEvida autônoma, visto que se trataEEde um produto
P
PE
IN
EE
P
SI
EM
I qualquer forma, em qualquer mo- NP cultural. Como afirmaPBagno (2003, p.18) emS relaIN coisa, deN
E
S
M
N
IN
S
qualquer
EM
EM
S
E
SI
SI
EE
NP
PE
I
M
ção à Slíngua: “‘a língua’
mento, mas sim o contínuo desdobramento e a reEM
NP
IN
NP
SI
EM
P
SI dentro das quais o sujeito
EM
EM existe:NoEque existe S
M
como uma ‘essência’ Enão
Edefinição de delimitações
M
E
P
M
EE
EE
SI
NP
NP
EE
SI pode ousar, divergir, inovar e estabelecer novas re- Psão seres humanos queIN
E tão
NP
EM
EM
SI
S falam línguas. (...) ela EéM
NP
SI
EM
SI
P
PE
PE
lações (Leite, 1998).
IN concreta quanto os seres humanos de carneNe osso
EM
I
IN da criação estética na formação S que se servem dela e dos quais ela é parte inte- NPE
IN
M
M
S
S
S
E
E
PE
I
M
EM A importância
PE
IN
M
EM
EE de garantir o grante”. O mesmo pode serSdito em relação à arte, S
PE
humana configura a função da escola
E
E
M
P
IN
M
N
E
S
EM
N
SI acesso àsEdiferentesPformas de linguagens e NPE pro- à INP
M
EE
ao
P
SI
PE
I de
S cultura e M conhecimento, pois Nsão sujeitos Ede
M
N
S
IN meio do fazer estético, a apropriação carne e osso, que interpretam a Srealidade, dando
N
E
PE
I
SI
mover,S por
SI
PE
EE
IN
M
P
S
EM
M
palavras, àsIN
ações, aos fazeres, criando dipelas crianças de múltiplas EE
EM
PE
P formas deEcomunicação vida àsIN
EM
EE
S formas deSexpressar M mundo.
M
EM
N
Eo
E
ferentes
e E compreensão do mundo e de siP mesmas. NP
P de
SI
EM
N
PE
I
PE
PE
N
S
N
SI
N
N
EM
Se compreendemos que as diversas linguagens
PE
SI
EM
SI
SI
SI
PE
I
PE As crianças de seis anosN
M
S
constituem modos de conhecer e IN
N
M
M artístico-culturais PEE
M
SI
EM
M conhecimento EM
M
EE
EE
EE os sa- S
de explicar a realidade tãoP válidos quanto
e as áreas do
N
P
P
PE
M
EE
EE
E
SI
N
N
N
N
M
M
EE
beres organizados pelos Idiversos ramos da ciênS
NP
NP
SI
SI
NP
EE
EE
SI
SI precisamos rever nossas práticas educativas.
NP
SI Corsino
cia,
Patrícia
SI
NP
NP
EM
M
SI
SI
EM
M
PE
A apropriação pelasE crianças Edos conhecimentos
E
NP
EM
EM
PE
P
IN pela arteE contribui para alargar o seu enM
EM anos noNensiE
E
P
SI
S
N
E
E
produzidos
A inclusão das crianças de P
seis
N
EM
SI
SI
NP
NP
EM
PE
SI
IN
PE
SI
SI
tendimento da realidade e para abrir caminhos para
PE no fundamental provoca uma Ssérie de indagações EM
IN
M
N
S
N
M
SI
EM
aE
mundo. Não há como SI
nos
sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nasPE
PE sua participação no M
M
EE
PE
N
N constituirmos autores, Ecríticos e criativos, se não ti- diferentes áreas do currículo. Mas também podeE
P
M
M
N
SI
SI
PE
PE
IN
EM
EE
SI
M
EE
Sacesso à SIN
E
EM
P
E
P
vermos
pluralidade de linguagens e com SIN
mos observar outras posições, como, por exemplo,
IN
PE
PE
IN
NP
M
M
S
S
E
N
E
SI
IN
EM
elas sermos livres para opinar, criar relações, conssituações em que, embora os objetivos a ser alcanM
SI
PE
PE
PE
M
EE sentidosEe conhecimentos. A ampliação da ex- çados digam respeito às crianças, o foco está no S
M
N
truir
N
M
M
EE
SI
NP
SI
EM
PE
M
EE
EE
SIperiência Iestética, fazendo circularM
maniconteúdo a serE ensinado, no livro didático, no temE diferentesINP
N
EE
E
S
E
NP
S artístico-culturais, é Pbase fundamental SINPe no espaço impostos pela rotina escolar, naPorNP
M
po
SI
N
EM
SI
N
PE
M festações
EE
SI
SI alarga oMacervo de ganização dos adultosPE até mesmo nas suposições,
N
EE
paraM processoM criação, pois
o
de
SI
Ne
NP
EE
E
SI
SI
M
NP
EM nas idealizações e nos preconceitos sobre M
EE
E
referências relativas às características e ao funcioquem são
P
PE
NP
EM
PE
M
EE
PE
IN
SI
I
M
IN
de
Snamento deN cada tipoPE expressão, bem como as Icrianças e como deveriam aprender Pe se desen-E
M
N
S
S
PE
EE
IN
IN
S
EE
S
S
N
amplia a rede de significados e modos diferenciavolver.
S
M
NP
SI
NP
M dos deEM
M
SIoutra posição, o foco na criança é comEE
SI
E
E comunicabilidade e compreensão.
Numa
E
P
M
E
EM
PE
EM
PE
M
IN
NP
E às
PE
IN
P
PE
SI É importante salientar Sque as práticas com arte preendido como subordinação Edo trabalho M von- PEE
IN
EM
M
S
Eda criançaEou restriçãoIN experiências eduE
N falando não se confundem comIN
PE
de que estamos
S os tades
N
S das
SI
N
NP
SI
SI
NP
EMtreinamentos psicomotores cacionais aoSIseu universo sociocultural, como se
EM
SI
M
E
PE
PE exercícios de técnicas,
M
M
PE
NP
IN
conteú- EMfosse possível tecer o EE
ter
e
IN ou cópias de modelos. O desenho possuiEM
EE
S
S
N
SI
P tapete semEM os fiosEEMsem
P
PE
SI
E os
PE
dos IN
possibilida-PE aprender M pontos. Na primeira posição,Pcabe à
IN
S próprios, os quais fornecem novasIN
PE
M
IN
M e de compreensãoSdo mundo IN criança se adaptarSou se encaixar ao queNo adulto EM
S
Se
SI
N
des de expressão
E
SI
EM
PE Como uma das diversas formas de propõe porque M ele quem sabe e determina o quePE
de
N
M
Eé
N
EM si mesmo.
PE
EM
SI
SI
M
PE conhecimento e inteligibilidade doEmundo, todos nós Eé bom para PE Já na EEM
IN
M
PE
segunda, ocorre o inverso,
PE
S
N ela.
EE
N
N
N
SI
SI
NP
PE
SI
NP
SI
EM
SI
EM
EM
IN
SI
M
E
PE
S
E
PE
P
M
M
N
N
E
N
PE
M
EM
M
SI
SI
SI
PE
M
IN
EE
M
PE
EE
S
IN
N
EE
EE
NP
NP
SI
EM
M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
SI
2011 – SISINPEEMP
N
NP
EM
NP
E
I
I
PE
M
E
S
SI
S
E
PE
N
N
EM
NP
EM
SI
PE
SI
SI
EM
EM
PE
PE
IN
M
M
E
M
E
S
P
IN
P
IN
M
EE
EE
EE

13
S

M
EE

SI

NP
SI

SI

N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

PE
IN
S

EM
M
EM
EM
PE
EE
M
PE
EM
EM
N
P
E
PE
I
M
EM
PE
P Diretrizes EdeIN tornam-seN
PE
SI secundários a atuaçãoSdo adulto eIN com- postas pedagógicas das escolas, as E
S
So
EE
PE
EM
IN
P
IN
IN
S
S
IN
PE
IN
NP
M
M da escola com a apropriação de conheci- finem osSIseguintes princípios: “a) SPrincípiosSÉticos
promisso
S
N
E
E
M
SI
EM
PE
PE
da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariementos e comM aprendizagem da criança.
a
M
EE
M
N
E
N
M
EE
SI
SI Essas duas tendências contraditórias são PEE
EM
NP
dade e do Respeito ao BemEComum; b) PrincípiosEM
muiEE
SI
NP
NP
EM
PE
P
PE
I
I
IN
E
S
S
S
Cidadania,IN
do
do
IN
EM to mais freqüentesEM que supomos. Para Pinto Políticos dosP Direitos e Deveres daIN
S
S
EM
S
N
PE
Exercício SI Criticidade e do Respeito à Ordem
da
(1997), se analisarmos as concepções de criança
EM
PE
PE
M
M
N
N
N
E
E
PE
M
EM
SI
Sensibili- SI
queEsubjazem quer ao discurso comum, quer à pro- M Democrática; c) Princípios Estéticos da EM
SI
PE
P
EE
IN
M
EE
PE
N
N
EE
PE
dução científica centradaSno mundoIN
NP
SI
SI
NP
S infantil, perce- dade, Criatividade e Diversidade de ManifestaçõesM
M
SI
IN
SI
NP
EE
S
Artísticas e Culturais”.
beremosPuma grande M
disparidade de posições. Uns
EE
SI
M
M valorizam aquilo queEa criança M e faz, outros enfaNP
E
NP
P
A partir desses eixos, é importante que oI traIN
EM
S
M
EE
EE
SI
Eé
S
E
N
EE
EM
SI
NP
NP
anos de
tizam o que lhe falta ou o queE ela poderáPou deverá EM balho pedagógico com as crianças de seis M
E
IN
NP
SI
SI
PE
NP
S
SI
SI
EE
idade, nos anos/séries iniciaisIN ensino fundamen- EEM
do
virM ser. Nós, professores (as), muitas vezes osciNP
Ea
P
S
SI
EM
PE
M
estudo articulado das SIN
Ciências So-P
N
EM
P
IN lamos entreE as duas posições. Na Ebusca desse foco, tal,E garanta oM
SI
S pensamos que um ponto de partida seria conhecer ciais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-MaEM
PE
P
IN
M
M
EE
E
S
EM
N
E
E
P
IN
EM
PE
NPquais são Sos seus interesses e SI temáticasIN das Linguagens.
PE
PE
as crianças, saber
Se
N
EM
SI
EM
PE
IN
IN
SI
EM
PE
IN
Trabalhar comSos conhecimentos das PE
Ciências S
preferências, suas formas M aprender, suas facilide
M
E
E
S
N
E
E
M
SI
M
NP
Sociais nessa etapa de ensino reside, especialmengrupo familiar e
PE
EE
NP
SIdades e dificuldades,SIcomo é seu M
M
EM
EE
E
Pno desenvolvimento daMreflexão crítica sobre os
IN
E
S
te,
social, sua vida dentro e fora daPescola. Conhecer,
EE
PE
EE
IN
NP
M
E
P
P
S
N
N
E
SI
IN
S
relações, suas histórias, Isuas
M
SI
NP
EM por sua vez, implica sensibilidade, conhecimentos grupos humanos, suasIN
PE
S
S
SI
N
EE
EM
PE
e disponibilidade para observar, indagar, devolverM formas de se organizar, de resolver problemas e de
SI
E
PE
M
IN
NP
M
E
E
N
EM
PE
M
SI
EM
viverEem diferentes épocas e locais. O trabalho comEM
respostas para articular Eo que as crianças sabem
SI
PE
PE
P
IN
E
M
PE
N
S
N
E
PE
N
aINP
área das Ciências Sociais tambémSIN
áreas do currículo.
SI com os objetivos dasSIdiferentesM
EM
PE
SI
IN
S objetiva ajudar a criança a pensar e a desenE
NP
S
N
Implica, também, uma organização pedagógiEE
SI
SI
EM
NP
P
SI
volver atitudes de observação, de estudo e de comca flexível, aberta ao novo IN ao imprevisível; pois
e
EM
EM
EM
EM
PE
S
EM
E
PE
PE as crianças e considerar as suasM paraçãoE das paisagens, do lugar onde habita, das M
P
IN
PE
não há comoIN
ouvir
S
EM
PE
M
PE
IN
IN
E
EE
E
S
S
S
N
N
o
S
PEfalas, interesses e produções sem alterar a ordem relações entreINP homem, o espaço e a Inatureza. INP
SI
EM
M
N
S
PE
M
EE
SI inicial doMtrabalho, sem torná-loPuma via de mão du- EEM Na áreaS das Ciências Naturais, o objetivo é
SI
E
IN
E as trocas mútuas sejam capazes de pro- P ampliar a curiosidadePEE crianças, incentivá-las a
S
M
N
EM
pla onde
E
M
N
SI
M
N das
NP
M
PE
EM
SI levantarEE
PE
SI
SI
EE
P hipóteses e a construir conhecimentos so- PEE
mover ampliações, provocar os saltosNdos conheciIN
M
PE
P
I
S
N
S
N
EE
M
SI
bre os fenômenos físicos e químicos, sobre os se-IN
mentos, como BenjaminM
SI
S
EE sugere.
EE
NP
EM a relação entre o homem e a natuEM
P
res vivos e sobre
Esse Ienfoque coloca-nos num lugar estratégiS
NP
EM
PE
PE
M
M
E
IN
E
N co porque cabe a SI
M
EM
reza e entreNo homemNP as tecnologias. É importannós, professores(as), S
planejar, PEE
SI
SI
PE
Ie
EE
M
M
PE
N
S
P
E
N
propor e coordenar atividades significativas e de-IN te organizar os tempos e os espaços da escola para PEE
SI
S
EM
IN
EM
SI
PE
M
S
E
N
EM
PE
favorecer o contato das crianças com a natureza e IN
safiadoras capazes de impulsionar Po desenvolviSI
EM
IN
IN suas experi- comPE tecnologias, possibilitando, assim, a obser- S
M
M
E
S
N
mento dasScrianças e EM amplificar as
EE
EE
E de
SI as
NP
EM
M
M
SI
NP
NP
NP
e
NP
PE
EE
EE ênciasM práticasSIsocioculturais. SomosSInós que vação, a experimentação, o debate e a ampliação
EM
SI
SI
N
EE
mediamos as relações dasPE
crianças com os ele- EM de conhecimentos científicos.
SI
NP
NP
E
SI
SI
NP da natureza e da SIN
EM
EM
OE objetivo do trabalho com as Noções Lógico- EM
mentos
cultura, ao EM
disponibilizarM
SI
NP
P
PE
M séries/anos iniciais é dar oportu-PE
SI
EE ao promovermosPE
IN
nas
mos materiais,
N
S
EM
N situações que Matemáticas PEE
IN
NP
EM
M
SI
SI
N
PE
SI
nidade paraIN
que as crianças coloquem todos osS tiprovoquem trocas e descoberM
EE abram caminhos, NPE
SI
P
S
IN
EE a ex- EMpos de objetos, eventos e ações em todas as espéI
S
N
tas, incluam cuidados e afetos, favoreçam
S
EM
M
M
E
SI
NP
PE
EE
EM por meio de diferentes linguagens, articu-P cies de relações (Kamii,1986). Encorajar PEE crian- EEM
SI
N
as
pressão
P
M
I
E
N
M
M
S
N
E
E
P
SI
EE
IN
NP
SI
PE
PE
M
SIlem as diferentes áreasSdo conhecimento e se fun- ças a identificar semelhanças e diferenças entre di-N
NP
SI
N
N
M
SI
damentem nos princípios éticos,EE
políticos eEM
SI
SI
M
E estéti- ferentes elementos, classificando, ordenando e seSI
EE
NP
EM
E
riando; a fazer correspondênciasPeE agrupamentos;
conforme estabelecem as Diretrizes PCurricuSI
EM
N
NP
EM cos, EM
PE
M
E
SI
SI
N
EM
N
PE
lares para o Ensino Fundamental (Brasil. Ministé- E a comparar conjuntos; a pensar sobre números e EM
SI
SI
PE
NP
PE
IN
PE
M Nacional de Educação quantidades de objetos quando esses forem signifi- PE
N
S
N
E
M
rio da Educação/Conselho
M
SI
SI
SIN
PE
EE para elas, operando com quantidades e re-N
M
M CEB nº I02/1998). PEE
P
SI
E
N
E
cativos
– Resolução
S
EM
IN
PE
PE constituem o documento legal M tra- gistrando as situações-problema (inicialmente de
IN
M
E
S
EM
S
Estas
que
N
N
EE
PE
SI
SI
NP
EE sobre forma espontânea e, posteriormente, usandoM linN
ça uma direção EM que as escolas reflitam
para
SI
M
EE a
NP
NP
SI
SI
E
EM
PEpedagógicas. Como eixos das pro-E guagem matemática).
SI
NP
suas propostas
EM
N
PE
SI
NP
M
SI
PE
SI
IN
EM
M
EE
S
P
IN
PE
EE
EM
S
N
N
M
M
EM
SI
PE
EM
NP
SI
EE
EE
SI
PE
EM
IN
PE
P
P
M
E
S
N
E
N
N
IN
M
M
SI
SI
SI
NP
P
M
EE
EE
APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
SI
M
EE
S
NP
NP
EE
EM
SI
SI
EM
NP
EM
EM
SI
PE
NP
PE
PE
PE
M
N
SI
M
IN
IN
IN
M
EE
SI

14
NP
SI

SI
EM
PE
N
SI

EM
PE
N
SI

EE
NP
SI

EM
PE
N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

EM
PE
N
SI

EM
EM
PE
M
N
M
PE
M – é pela possibilidade de a linguagem ordenar o real,
EE
SI
O trabalho com a área das Linguagens parte
EM
EE
IN
EE
M
E
P
E bem pequena, agrupando uma Smesma classe de objetos, eventos EM
P
N
E
Mdo princípioMde que a criança, desde
N
NP
EM
PE
E
SI
SI
SI
EE tem infinitas possibilidades para IoPdesenvolvimento e situações, sob uma mesma categoria, que se consEM
N
IN
PE
PE
S
S
N
EM
PE
IN
NP
SI
PE
SI
IN
os
de sua sensibilidade e de sua expressão. Um dos EEMtroem osNconceitos e S significados das palavras.
M
S
E
EM
M
SI
PE
interpsí- M
grandes objetivos do currículo nessa área é a edu-P A linguagem, então, atua não só no nívelEM
PE
M
M
M
IN
EE
N
S
N
PE
M
Ia criança para quico (entre pessoas), mas Etambém noNintrapsíqui- EE
EE
EE
SI isto é, INP
cação estética,
P
S sensibilizar S
NP
EM
SI
NP
PE
IN
SI apreciarM
co (interior doSsujeito). Decorre disso que operar com
uma pintura, uma escultura, assistirMa um
E
SI
PE
IN
E
S
EM
M
EE
sistemas M
simbólicos possibilita a M
filme, Pouvir uma música. Nesse período,NP impor- SIN
EM
EE
PE
I é
M
M
ErealizaçãoEde forE
S
N
E
E
E
IN
M
NP
tante a criançaNP
SI
PE
P pensamento que não Iseriam possíveis sem S
PE
I vivenciar atividades em que possa mas de E
SI
M
NP
EE representação.
N
S
N
S
ver, reconhecer, sentir, experienciar, imaginarEE
EM
SI
SI
NP
P as esses processos de
PE
SI Vygotsky (2000), o elo central do
EM
Nelas.
EM
Ainda para
manifestações da arte e atuar sobre
E diversas EM
SI
EM
IN
M
PE
M
S
E
EM
NP O trabalho com asNlinguagens nas séries/anos inici- EEprocesso de aprendizagem é a formação deSIN
PE
conPE
PE
SI
PE
EM
I
P ceitos. Esse autor compara e inter-relaciona duas
IN como finalidade dar M
E
S
N
IN
S
ais tem
oportunidade para queIN
EM
EM
S
E
SI
S
EE
NP de conceitos: os conceitos espontâneos PE
P
M
categorias
as crianças apreciem diferentes produções artístiSI
EM
NP
IN
SI
EM e também elaboremIN
P
S suas experiências pelo fa- – construídos cotidianamente pela açãoE direta das S
EM
EM
M
Ecas
M
E
E
N
M
EE
EE
SI
NP
NP
NP
sensibilidade e a sua Pcrianças sobre a realidade experimentada e obserEE
SI zer artístico, ampliando a sua EEM
EM
NP
EM
SI
SI
NP
SI
EM
SI
PE
P
vivência estética. PE
IN vada por elas – e os conceitos científicos – construEM
N
IN
IN
Icom ênfase na área das S ídos em situações formais de ensino-aprendizagem. NPE
M
M
S
S
E
E
PE
I
M
EM O trabalhoSpedagógico
M
PE
IN
M
EE a socializa- ParaEo autor, osNconceitos espontâneos percorrem S
PE
S
LinguagensMtambém inclui possibilitar
E
E
P
I
M
N
E
S
EM
N
SI ção e a memória das Epráticas esportivas e NPE ou- muitos caminhos até a criança ser capaz de definiNP
PE
SI
EM
PE
PE
I de
SI
M
N
S
N
IN
N Entendemos que, em todas los verbalmente. Estudando as complexas relações
E
M
PE
SI
S
tras práticas corporais.
SI
SI
PE
EE
IN
S
EM
N
EM
as áreas, é essencial o respeito às culturas, à ludi-M entre as Pduas categorias de conceitos, Vygotsky
SI
IN
EM
PE
PE
EM
EE
M
Sobservou que, emboraEas crianças consigam EM
M
N
E
PE
(2000)
cidade, à espontaneidade, à autonomia e à organiPE
NP
SI
EM
PE
PE
PE
IN
IN
SI
EM
com uma série de palaIN
PE
S zação dasN crianças, tendo como Sobjetivo o pleno operar espontaneamente IN
EM
I
S
S
S
N
PE
PE
M
SI
humano. Finalmente, M
ainda na INvras, elas não têm consciência da sua definição, ou
IN
M
M desenvolvimentoPEE
M
S
E
E
M
EE
áreaEdas Linguagens, é preciso assegurar um ensi- S seja, não conseguemM
EE
N
EM
PE
PE
EE tomar consciência doEseu próE
SIuma prática Ppedagógica que permi- prio pensamento. Para o autor,Mo desenvolvimento INP
N
N
N
M
EE
no Ppautado por
SI
NP
EM
N
SI
S
NP
EE
SI
SI a realização de atividades variadas, as quais, E
NP
SI
P
ta
SI
NP
EM
IN por consiste nessa progressiva tomada de consciência
E
S
SI
EM
EM
EM
NP
N
EM
EM sua vez,P possibilitem práticasPEdiscursivas de dife- dos conceitos e operações do próprio pensamento.
PE
PE
Igêneros textuais, orais e escritos, de usos,
M são bastante provocativas
EM
E colocações
E
SI
S
N
N
E
E
Essas
rentes
P
N
P
EM
SI
SI
NP
EM
PE
IN
SI
IN
PE
SI
escola, especialmente Spara o trabalho com M
finalidades e intenções diversos.
PE para a S
IN
N
S
E
N
EM
M
M
SI
ensino fun-PE
um
SI
PE A importância de EM planejamento cuidadoso, as Ecrianças nos anos/séries iniciais doEE
M
EE
N
N que assegure o desenvolvimentoM todas as áreas damental, quando se inicia o processo Pde sistematiE
N
de
SI
EM
SI
PE
NP
EM
SI
SI
EE ensino fundamen- INP
EM
PE
EM
IN
PE
conceitos eIN
formalização dos conteúdos.
do conhecimento, a ampliação P
do
S
S zação de IN
PE
PE
N
M
M
S
S
E
E
SI
EM
Em qualquer área, esses deslocamentos podem ser SIN
tal Epara nove anos, que significa bemSIN
mais que a
M
PE
PE
PE
M
E
M um ano de escolaridade obrigató- pensados pelo(a) professor(a).
N
garantia de mais
N
M
M
EE
M
EE
SI
NP
SI
EEVejamos PEEseguir algumas possibilidades: EM
EE
SIria, é uma P
a
oportunidade históricaEM a criança de
de
NP
N
SI
E
NP 1) planoNda ação: Propor atividades que favoNP
SI
PE
PE
seis anos pertencente às classes populares ser in- SI
SI
EM
EM
SI
PE
IN
IN
M
E
S
S foram fruto de um reçam as ações da criança sobrePE mundo social e
N
M
EE
troduzida a conhecimentos que
SI
NP
No
M
EE
EM
S
SI
M
NP
EM natural. Por isso, osI planejamentos das atividades,
EE
E
processo sócio-histórico M construção coletiva.
E
P
PE
EM
NP
E de
M
PE
IN
SI
NP
I essa série PE
M
PE
sejam elas de Matemática,M
Ciências, História, Geo-E
inicial deve compor um IconSEsse ano ouN
N
S
PE
EE
IN
IN ou outras séries do Sensi- grafia ou Língua Portuguesa, precisam contemplar
SI
EE
S
S
N
junto com os outros anos
S
NP
SI
NP
M no fundamental; portanto, deve EM articular M ele (a)s inicialmente a ação, ou seja, a própria movimenEM
SI
E se
SI
E
E
Ea
P
M
P
E
E
EM
N
PE
EM
IN
noSplano pedagógico de cada uma das Pescolas. PE tação da criança e manipulação de objetos e ma- EEM
SI
EM
IN
PE
PE
IN
EM
M
S
E
N
E
N é constituinte do sujeito e, portan- teriais, aulas-passeio, estudos do meio, visitas, en- NP
IN
PE
A linguagem
S
SI
SI
N
PE
NP
SI
SI
EM
EM central no cotidiano escolar. De acordo com trevistas, etc.SComo ação e simbolização estão junSI
IN
M
E
E to,
E
E
EM
NP
NP Vygotsky (1993, 2000), a linguagem é umEM ins- Mtas, cabem também a leitura de histórias e poemas,
EM
NP
dos
SI
SI
EM
NP
E
SI
EM
PE
PE
PE
SI
N
EM
N
N
(músicas, filmes, dotrumentos básicos inventados pelo homem cujasPE a recepção de sons Ie imagens NPE
PE
S
SI
SI
PE
M
I
IN cumentários etc.) etc. Nesse processo, a criança vai EM
IN
M
S
S
S
N
funções fundamentais são o intercâmbio social – é
E
E
M
SI
PE
M
M
EE homem cria e utilizaM
tendo a oportunidade de experimentar, analisar, in-P
sisteM
E
E para se comunicar que o
P
IN
IN
S
S
EM
N
EE
PE
PE
EE
M
EM
o
SI
P etc.
IN
IN mas de linguagem – e o pensamento generalizante PEEferir, levantar hipóteses E A partir da ação, M proNP
PE
NP
S
S
N
SI
N
M
SI
E
SI
EM
N
SI
M
EE
PE
SI
E
PE
P
M
M
N
N
E
N
PE
M
EM
M
SI
SI
SI
PE
M
IN
EE
M
PE
EE
S
IN
N
EE
EE
NP
NP
SI
EM
M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S
SI
2011 – SISINPEEMP
N
NP
EM
NP
E
I
I
PE
M
E
S
SI
S
E
PE
N
N
EM
NP
EM
SI
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SI
SI
EM
EM
PE
PE
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M
M
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M
E
S
P
IN
P
IN
M
EE
EE
EE

15
S

M
EE

SI

NP
SI

SI

N
SI

E
PE
N
SI

EE
NP
SI

N
SI

PE
IN
S

EM
M
EM
EM
PE
EE
M
PE
EM
EM
N
P
E
PE
N
M
SI
PE
PE
IN fessor pode pensar em planos de representação e gradativa deEconceitos científicos, além de tornarM
PE
SI
IN
M
EE o
S
N
S
N
PE
N
PE
EE
SI
SI de consciência dessa ação, SItrabalho mais dinâmico. Ações, representações e
NP
IN
P
I
N
M
M
conseqüente tomada
S
S
N
E
SI
M
EE
SI
EM
PE
momentos de verbalização EM que foi elaborado
do
ou P
seja, propor que as crianças representem o que
M
EE
M
N
N
E
P
M
M
EE
SI
SI
EM
PE
viram, sentiram, fizeram e depois IN
PE
M
EE
S falem sobre as podem ser pensados de maneira quePalternem es-E
NP
PE
IN
I
IN a paços da salaEE da escola (em pé, Isentado na NPE
S
S
N
N
S
ou
roM
EM suas representações, expliquem como chegaram
S
SI
EM
SI
NP
M
EE
SI (individual, grupo), pátio, sala de leituPE
dinha), mesa
uma determinadaPsolução etc.
E
PE
M
M
N
N
E
E
M
PE
IN
M
EM
SI
SI
P
PE 2) planos de representação:
EE ra etc.,Me atividadesEmais ou menos movimentadas, S
IN
EM
EE
PE
S
N
E
N
N
EE
NP
SI
SI Expressão corporal – são as brincadeiras, Iimi- individuais ou em duplas, em pequenosP grupos ouM
NP
SI
M
S
IN
SI
NP toda a turma.
EE
S
com
tações e EE
dramatizações por meio das quais as
M
SI
M vê o desenvolvimento retrospectivaM crianças Preapresentam o que M
NP
EE
M
NP
P
Vygotsky
sentiram
IN
SI
M
EE
EE
SI
E viveram eEE
S
N
P
E
P
EE
EM
SI
NP
com o próprio corpo ou manipulando objetos como EM mente, Sno nível de Pdesenvolvimento real,Mque se
IN
E
IN
NP
SI
PE
N
SI
N
SI
EE
costuma determinar pela solução independente de EM
fantoches, bonecos, brinquedos etc.; S
NP
EM
SI
SI
EM
PE Expressão gráfica e plástica – são os desenhos, problemas e, prospectivamente, no nívelPde desen-PE
N
E
N
N
EM
EM
SI
M
SI
SI pinturas,INP
EM
PE as crianças fa- NPE
M
M
EE
volvimento P
potencial, determinado pela solução de
E
S colagens, PmodelagensNque
EM
E
E
S
EM
PE
N o que foiI vivido e experimen- SI problemas sob a orientação de Eum adulto ou em
PE
PE
IN
zem para representar
S
N
EM
SI
EM
N
P
IN
SI
SI
EM
PE
M
PE
IN
colaboração com companheiros mais experientes. S
tado. Gradativamente, essas representações vão
M
E
E
S
N
E
SI
PE
M
NP
EM
PE
M
SIsendo planejadas pelas criançasEEe vão ganhando É dessa divisão do desenvolvimento em níveis que
M
EM
EE
IN
M
PE
IN
S
S
Vygotsky formula o conceito de zona de desenvolformas mais definidas e elaboradas;
EE
PE
P
EE
IN
NP
M
E
P
P
S
N
N
E
SI
IN
SI
vimento proximal como a distância entre o nível de
Expressão oral – fala/verbalização –Msão as siM
SI
NP
IN
EM
PE
S
E
S
SI
N
E
PE
tuações em que Eas crianças são chamadas a con-M desenvolvimento real e o potencial. Conceito que
SI
E
PE
M
IN
NP
M
I
E
EM
PE
M
EM
permite a compreensão do curso internoEE desen-EM
versar sobre So que fizeram, viram, SIN
sentiram, como
PE
P do
PE
IN
EE
M
PE
S
P
N
Eainda, o acesso aos proINchegaramM determinados resultados, que caminhos volvimento doIN
PE
IN
indivíduo e,
S
S
SI
IN
Ea
PE
S
IN
M
S
E
NP
S
N
cessos que estão amadurecendo e se encontram
seguiram, ou seja, são incentivadas a falar sobre
EE
SI
SI
EM
NP
I
M
NP
embrionariamente presentes. Trabalhar com projesuasSexperiências, seus sentimentos e também soEM
EM
EM
PE
EE
SI
E
PE pensamento (procedimentos deM tos é NPE forma de vincular o PaprendizadoM
IN
PE
M
EE escolar EM
E
uma
bre o seu próprio
S
N
N
EE
E
EM
SI
SI além de terem a oportunidade Pde aos SI
NP
N
Emetacognição),
I
M
interessesNP preocupações das crianças, aosP
SI
I e
IN
M
EE
NP fazer uso de diferentes gênerosEEdiscursivos; S
S
S
M
M
problemas emergentesEna sociedade em que viveSI
EM
SI
NP
E
EE
SI
M
NP – a língua escrita, NPEmos, à realidade foraPda escola eEM questões culExpressão/registros escritos
E
M
E às
SI
M
NP
M
IN
EM
SI turais doEgrupo. Os Sprojetos vão P
PE
SI
EE
PE
limites do PEE
assim como aM
oral, exerce várias funções e possui
IN além dos PE
P
IN
S
N
S
EE
SI
currículo, pois os temas eleitos podem SIN explora-IN
ser
inúmeros usos sociais e EM
Cada
S
E formas de se articular. EEM
NP
EM
EM
P
dos
ampla e interdisciplinar, o que implica
SI
NP
EM
PE esfera da atividadeSIhumana produz seus gêneros EM de formaPE
M
E
N discursivos. É importante que,EE escola, SIN crian- E pesquisas, IN
EM
as
S busca de Iinformações, M
SI
P na
NP
P
EE experiências de
M
M
PE
N
S
P
E
N
ças Esejam desafiadas a fazer uso de diferentes gê-IN primeira mão, tais como visitasNe entrevistas, além PEE
SI
S
EM
I
EM
SI
P
M
S
N
EM
PE
PE
de possibilitarem a realização de inúmeras ativi- SIN
neros e de diferentes formas de registrar as ações
SI
EM
PE
IN
IN
M
M
S
S
N
PE
dades de organização e M registro,EM
de
feitas indivique viveram, num processo de apropriação gradatiEE
EE
SI
E
P
IN pequenos grupos NPE com a partiM
M va dos usos e convenções dos sistemasINP
NP
dualmente, Sem
ou
notacioE
N
M
PE
I
M
EE
E
E
SI
SI
S
S
N
EE
de
naisPque incluem a linguagem escrita – com seus EM cipaçãoM toda a turma. Os projetos valorizam o
PE
SI
NP
NP
E
S
SI
N
E
IN textos – e outras nota- trabalho e a função do professor que, emI vez de M
S
EM
diversos gêneros e tipos de
M
SI
E
NP
EM
PE
M reproduzNPE adaptaMo que estáPE
EE linguagem matemática, gráficos, SI
PE
IN
E
serS alguém que
ou
ções comoPa
maM
N
N
N
E
M
SI
EE
PE
SI
SI
N
SI
nos livros didáticos e nos seus manuais, passa a
notações e escritas espontâneEE pas, tabelas etc. As PE
IN
SI
NP
EM
P
S
I
IN sucessivas tomadasEde cons- EEMser um pesquisador EM seu próprio trabalho. Vale
S
N
do
as das crianças, pelas
S
M
SI
EM
NP
PE
EE
EM a partir da mediação do(a) professor(a) e/P lembrar que o trabalho com projetos torna-se efi- EEM
SI
N
ciência,
PE
P
M
I
E
N
M
M
E
S
N
E
N
E
P
SI
NP
SI
SI
caz PE
gradativamente
PE
PE
SIou de pessoas mais experientes,M
N quando articulado com a proposta pedagógi-N
SI
N
M
EE
S
ca I da escola M quando,SIa partir de uma reflexão
e
vão dandoNlugar às M
convencionais.
SI
EE
SI
EE
EM
NP
E
I
coletiva dos professores, são estabelecidasEM fias
Vygotsky considera queSa tomada INP conscide
NP
EM
PE
PE
M
E
EM
S
SI
N
EM
N
PE
ência eleva o pensamento a um nível mais abstrato E nalidades do trabalho e apontada a construção EM
SI
SI
PE
NP
PE
IN
PE
M
S
N
M
de conceitos. Cabe à educação das séries/anos PE
e IN
assim, planejar o trabalho
S generalizado. SendoPEE
SI
SIN
EM
EE
M
Mtendo emIN
Eque vai da ação iniciais valorizar as diferentes manifestações cul-N
P
SI
E
E
pedagógico
S vista o fluxo
EM
NP
IN
PE
PE
Ià tomada de cons- turais, partirMdos interesses e conhecimentos das
E
S
EM
M
S
à representação e dessa última
N
E
N
PE
SI
M
SI
NP em projetos de
EE feito – crianças, PE
P
N
ciência – com a explicitaçãoM
verbal do que foi
SI
M
EE
N ampliá-los e expandi-los
EM
SI
SI
E
E favorecer aIN
PE
S apropriaçãoE trabalho interdisciplinares.
NP
pode ser um Icaminho para
EM
N
PE
SI
NP
M
S
PE
SI
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M
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S
P
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PE
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S
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IN
M
M
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SI
SI
NP
P
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EE
EE
APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S
SI
M
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S
NP
NP
EE
EM
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NP
EM
EM
SI
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NP
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PE
PE
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IN
IN
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Apostilapedagogica2011

  • 2. M EE SI S EM PE N SI EM EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI NP SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI SI EM PE N SI EM PE N SI N SI EM PE N SI EM PE N SI E PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI EM PE N SI PE IN S N SI EM PE N SI EM PE N SI ÍNDICE EM PE N SI EM PE N SI PE IN S EM EM EM PE PE M M N N E E M PE M EM SI SI PE PE EE IN EM M EE PE S N N N EE PE NP SI SI NP M SI M SI SI NP DA CRIANÇA DE SEIS ANOS DE IDADEIN S .................... EE - ENSINO FUNDAMENTAL EM NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DE EE P4 SI P M M N NP PE IN EM SI M EE EE SI EM S N M PE EE EM SI NP NP - ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICAE...................................................................................................................................................... 28 EE IN NP SI SI PE NP P S EM M SI N SI EM IN PE M EE SI S E P INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS CEGOS M BAIXA VISÃO .................................................................................................................. 29 PE N N NEM EE SI PE M SI SI EM PE PE IN M M EE E S EM N N E E P SI SI EM PE NP DE MENINOS E MENINAS: EARTICULAÇÕES ENTRE GÊNERO E COR/RAÇA ................................................ 34 P PE IN - O FRACASSO ESCOLAR S N N EM SI EM N PE SI SI SI EM PE M PE IN M E E S N E SI PE M NP EM NAE SI- REFERENCIAL SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEMINP ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (RAADI) .................................. 39M M EE IN EM M PE E EE S E P E S N E PE IN NP NP O DESENVOLVIMENTO DASICOMPETÊNCIA LEITORA NPE EM S IN SI M SI NP I EM - REFERENCIAL DE EXPECTATIVAS PARA PE S E S SI N EM PE EM ESCRITORA NO PE ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................................................................................... 45 SI EM PE IN N CICLO II DOM M E N E PE M SI EM M EE SI PE PE IN EE M PE DE JOVENS E ADULTOSINP .......... 64EE S N E IN- ORIENTAÇÕES CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM NP A EDUCAÇÃO P N PARA S S (EJA) SI N EM PE SI SI NP SI EM PE IN M E SI S E N SI NDA - REFERENCIAL SOBRE AVALIAÇÃO P APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EM EM EM EM PE SI EM EM PE PE PE IN PE EDUCACIONAISNESPECIAIS ................................................................................................................................................................... 71 EEM S EM PE M PE IN I IN S S S N N PE EE M SI SI NP IN M EE NP - ORIENTAÇÕES CURRICULARES: PROPOSIÇÃO DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM S SI E I M P M M E S E SI IN EE EEBRASILEIRASDE SINAIS (LIBRAS) ........................................................................................................................................... 77 PE M NP EM LÍNGUA E N SI M NP NP EM PE EM SI PE EM SI SI EE PE IN M PE P IN PE S N E S N M M SI - ORIENTAÇÕESE CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA A EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL ................................. 79SIN SI EE EE NP EM EM SI NP EM PE PE M NP SI EM PE M SI IN EE IN - ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO – EJA E MOVA .................................................................................. 85 EM S S P PE IN EE M PE N S P EM N E N SI SI EM IN EM PE SI PE M S N EM PE -SITODA FORÇANPE PRIMEIRO ANO - CONTEMPLANDO AS ESPECIFICIDADES DOS ALUNOS SURDOS ............................................. 90 SIN AO EM PE I IN M M E M S S N EE EE EE SI NP EM P M M SI NP NP NP PE IN M EE EE - CADERNO DE ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS LER E ESCREVER: TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ........................................................... 93 EM SI SI SI S N M EE PE SI NP NP EE SI SI NP EM IN S EM M SI EM NP EM PE PE M SI EE PE PE IN N S N EE EM N NP EM M SI SI SI N PE SI NP M EE PE SI P SI IN M EE IN M S N S M EE SI EE EM NP M EE EM SI NP5) - PERRENOUD, PhillippeNP PE M I E M M URGÊNCIA,PDECIDIR NA INCERTEZA (CAP. - ENSINAR: AGIR NA I ............................................................ 96 PEE E S N P E N E S N SI SI PE N PE PE SI SI EM IN IN IN M E S S S INTERIOR DA ESCOLA - THURLER, MônicaMGather ......................................................................................................... 98 - INOVAR NO EE SI EE EM NP EM SI EM NP NP EM PE PE E EM SI SI N EM N EM PE M SI SI - FORMANDO PROFESSORES PROFISSIONAIS: QUAIS ESTRATÉGIAS? QUAIS COMPETÊNCIAS? PE NP PE IN PE M EE S IN M IN IN M EE Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne...................................................................... 106INP SPERRENOUD, Philippe; PAQUAY, S S E EE M S EM NP PE M EE NP SI I PE P IN M EE S EM M DE UM CONCEITO - PIMENTA, Selma G. .............................................. 108 N E N REFLEXIVO NO BRASIL: S - PROFESSOR GÊNESE E CRÍTICA E PE SI M SI NP EE N SI M EE NP EM NP SI SI EE EM PE SI NP EM N - AVALIAÇÃO DESMISTIFICADAPE HADJI, Charles. ............................................................................................................................... 110 M SI NP M SI PE SI IN M EE S EE N E P M SI PE M IN EE NP E S EM N EM EM SI M NP SI PE PE PE PE M EE SI N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS GESTÃO ESCOLAR 2
  • 3. NP SI SI E PE N SI N EE SI NP EM EM E EM SI EM PE PE NP EM PE IN M N S SI N M PE M EE SI SI EM EDUCAR M EE IN EE E - AVALIAR: RESPEITAR PRIMEIRO, P S E DEPOIS - HOFFMANN, Jussara .................................................................................... 119EEM P N M N NP EM P EM PE M SI SI SI EE IN PE PE IN M P EE S128 S N N N - AVALIAÇÕES EXTERNAS PODEM AUXILIAR O TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA? - OLIVEIRA, RomualdoNP ........................... EE M SI SI SI M SI EE NP EM E EE SI EM EM NP M EM -EPSICOLOGIA DA P EM SI NP PE IN EDUCAÇÃONVIRTUAL - COLL, César e MONEREO, Carles ...................................................................................... 129 EEM PE M S E SI N PE P M SI SI NP PE IN IN M EE S S - CIBERCULTURA - LÉVY, Pierre ........................................................................................................................................................... 139 E SI P IN S EM M N EM PE SI EM EE PE PE IN M M M EM S E N E E E PE IN M NP SI PE PE PE IN - A EDUCAÇÃO ESA FORMAÇÃO HUMANA: TENSÕES E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE? COELHO, Maria Inês de Matos ... 144 S SI M NP EE N N SI EE EM SI SI NP PE SI EM NP EM E SI EM IN M EM PE S E EM N NP EM PE PE PE SI SI PE EM IN PE IN E S M N IN S EM N EM S E SI SI EE NP PE M SI N EM NP NP SI SI EM PE SI EM EM M E M E E N EE EE SI 149 NP - PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EEDUCATIVA - FREIRE, Paulo I................................................ M EM NP NP SI NP EM EM SI S NP P I I EE E E S EM N S P P P SI CAMPS, Anna ......................................................................... 157 EM PE IN IN IN M M - ENSINAR A LER, S ENSINAR A COMPREENDERM COLOMER, Teresa; S S N E E PE EM SI PE IN M EM EE PE S N E E P M N EM SI EM IN SI - LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL,SO POSSÍVEL E OENECESSÁRIO P LERNER, Délia ............................................................... 160 EE IN PE EM NP PE P I S M N S N IN N E M PE SI S E SI SI PE E............................................................................ 163 IN S EM N - APRENDIZAGEM ESCOLAR E CONSTRUÇÃO DOMCONHECIMENTO- COLL, César EM M NP SI E PE PE EM EE M SI M E EM P N E E PE SI EM NP IN E APRENDIZAGEM - OLIVEIRA, Marta KohlE...................................... 164 PE P PE N S N SI N N EM PE SI - JOVENS ESIADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO EM SI SI PE IN PE M S N E N M M - CICLOS, SERIAÇÃO EEAVALIAÇÃO: CONFRONTO DEMLÓGICAS - FREITAS, Luiz Carlos de ............................................................... 165 SI SI P EM M M M EE EE EE N P P P PE M EE EE EE SI N N N N EE SI NP EM NP EM SI SI NP SI NP SI -SISABERES E M SINGULARIDADES NA EDUCAÇÃO DE JOVENSE E ADULTOS PESCHEIBEL, Maria Fani; LEHENBAUER, Silvana ............ 168 SI NP N E SI SI EM M EM PE NP EM EM EE PE PE IN M EM E E P SI S N N E E N EM SI SI NP NP EM PE SI NP PE SI SI PE IN SI N S EM N EM M M SI SI PE EE PE M M EE N N E M EE M NP M SI SI NP PE EE SI M EE NP EM UMA EESCOLA REFLEXIVA - ALARCÃO, Isabel .............................................................................. 175 SI E EM N P E P - PROFESSORES REFLEXIVOS SI SI IN PE PE IN NP M M S S N E N E SI EM M SI SI PE PE PE M EE M N E N M M EE M SI NP SI PE EE EE EE SI EM NP EM N SI E NP NP SI NP PE PE M M SI SI N SI N PE M EE EE SI SI N M EE SI NP NP M EE EM SI SI M NP EM EE E PE EM NP EM PE NP PE SI EM IN M PE PE IN SI M N S S PE EE IN IN SI EE S S N S M NP SI NP M EM M SI EE SI E E E P M E EM N PE EM PE NP EM SI EM PE IN PE PE SI IN EM M S E PE N E N IN PE S N SI SI N PE NP SI SI EM EM SI IN M S E PE PE M M EM PE NP IN IN M EE EE S S EM N E SI EM PE P P SI N EM N N PE PE PE SI SI SI PE M IN IN IN M S S EM S N E SI EM PE PE N M EM N EM M PE M SI SI M EE PE PE EE IN M EE P P S N E EE N N N SI SI NP PE SI NP SI EM SI EM EM IN SI M E PE S E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE EE NP SI EM PE N SI CURRÍCULOS E PROGRAMAS EDUCAÇÃO E SOCIEDADE 3
  • 4. M EE SI S EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM EM PE N SI NP SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI SI EM PE N SI N SI EM PE N SI E PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI PE IN S N SI EM PE N SI EM PE N SI PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS M EE NP SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: EM M EM PE M EE EM ORIENTAÇÕES PARA A IINCLUSÃO DA PE IN EE EM S P N EM PE NP E I N S PE N P S EM SI N SI IN PE M CRIANÇA DE SEIS ANOS DE IDADE SI S E N M M EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI PE IN S EM PE N SI PE IN S EM PE N SI EM PE N SI EM PE N SI NP SI E E SI M EM PE PE M M EE E EM N N E E NP EM PE NP MinistérioSIda Educação (MEC) SI também,SIàs necessidades de desenvolvimento da PE PE Brasília: N N EM SI EM N PE SI SI SI EM PE PE IN M Secretaria deM Educação Básica, 2007 adolescência. E E S N E M S PE M NP EA ampliação do ensino fundamentalI para nove PE M SI M EE IN EM PE IN en- anos significa Euma possibilidade de qualificaçãoPdo EE S E de anos Sno P EM E O objetivo de ampliar o número P E IN N M E P P S N E IN SI IN M NP IN do EM sino obrigatório éEassegurar a Stodas as crianças um ensino e da aprendizagem da alfabetização e SI lePE S S SI N E EM PE tempo mais longo de convívio escolar PE maioresM tramento, pois a criança terá mais tempo para se com SI E M IN NP M E M E N EM PE M SI apropriar dessesE conteúdos. No entanto, o ensinoEM oportunidades de aprendizagem. Este documento SI PE PE PE IN EE M PE N N P N E PE N SI Ensino fundamental de nove anos: orientaçõesSpara nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anos SI SI IN EM PE SI IN M S E NP S não deverá se reduzirIN essas aprendizagens. É a inclusão da criança de seis anos de idade, norteia EE SI S a EM NP M SI NP EM EM preciso EEM haja, de forma criteriosa, com base em que reflexões para aEimplementação de umaEque polítiP SI EM E PE PE P IN respeitemM estudos, debates EMentendimentos, a reorganização EM PE S e ca requer orientações pedagógicas que PE M PE IN IN IN E E E S S N Eas crianças S M das propostasINP pedagógicas das secretarias de edu-P como sujeitos da aprendizagem. SIN SI IN M EE NP S S M M EE SI Neste início do P EM SI N processo de ampliação do en- Ecação e dos projetos pedagógicosMdas escolas, de EE EE SI M NP perguntas dos sis- NP modo que asseguremPo pleno desenvolvimento das E E sino NP fundamental, existem muitas SI M N I EM PE EM PE SI SI de ensino sobre o currículo para as classesS crianças em seus aspectos físico, psicológico, inte- EEM EE PE IN temas M PE P IN P S N E S N SI EM lectual, social e cognitivo, visando os objetivos doIN das quais PE SI M S M crianças de seis anos de idade, entre as EEM N E E PE P SI E restringir a aprendizagem ensino fundamental, sem M trabalhar? Qual é o currículo? O PE PE destacamos: o que SIN M IN EM N N currículo para essa faixa etária será o mesmo do EE PE M S EM das crianças de seis anos de idade à exclusividade SI SI PE P IN EE M M PE N S P E N M último ano da Epré-escola? SIO conteúdo para essaIN da alfabetização no primeiro ano do ensino funda- PEE S IN EM SI PE M E S N EM PE mental de nove EM anos, mas sim ampliando as possi- SIN criança seráNP préSI PE I uma compilação dos conteúdos daM IN M E M S S N bilidades de aprendizagem. escola com os da primeira série ou do primeiro ano EE EE EE SI NP EM P I M M NP NP NP Neste S documento, apresentam-se algumas PE IN M EE EE do ensino fundamental de oito M E anos? SI SI SI S N EE PE SI NP NP Faz-se necessário destacar que a educação EM orientações pedagógicas e possibilidades de trabaE SI SI NP EM IN E S EM lho, aPpartir da reflexão e do estudo de alguns aspec- EM infantil não tem como propósito preparar crianças M SI NP EM PE M SI N EE fundamental, essa etapa da educa- tos Iindispensáveis para subsidiar a prática pedagó-PE PE N S N EE EM N NP EM M para o ensino SI SI SI N PE SI NP M gica nos anos iniciais do ensino fundamental, com objetivos próprios, os quais deEE ção básica possui NPE SI P SI IN E I a partir do respeito, doEcuidado EEMespecial atenção às crianças de seis anos deM S N S EM vem ser alcançados M SI E idade. NP PE que as reflexões eEpossibi- EM E EMeducação de crianças Eque se encontram emP SI N P P M Sabemos, também, e Pda I E N M M E S N E N E PE SI N SI SI PE documento não bastam,N Ium tempo singular da primeira infância. No ensino lidades apresentadas neste PE I PE S N S N EM N SI SI fundamental, as crianças de seis E SI E como não abrangem a diversidade da nossa escola em EM P anos, assimM M M E SI E E N suas necessidades curriculares, mas estamos cersete a dez PEE anos de idade, precisamP de uma SI EM N NP EM as deM PE M M E E SI SI N PE ética proposta curricular que atenda a suas característi- E tos de que tomamosEa decisão SIN de assegurar a EM SI PE NP PE IN PE M E N S E todasM criançasNbrasileiras de seis anos de idade P as cas, potencialidades e necessidades específicas. M SI SI SIN PE EE I M M trata de Icompilar conteúdos de duas o direito a uma educação pública que, mais do queN EE S E N Não EE se M NP S NP PE EE SI EM M SI EM NP educação básica, trata-se de construir- garantir acesso, tem oINdever de assegurar a peretapas I da E PE S M S NP EE P N SI mos uma proposta pedagógica coerente com asEM manênciaPe a aprendizagem com qualidade.E E N EM SI SI E EM PEda segunda infância e IN atenda, S que NP especificidades EM N PE SI NP M SI PE SI IN EM M EE S P IN PE EE EM S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 4
  • 5. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE M na história e na sociologia – as teorias deSIVygotsky EE A infância e suaEM singularidade EE IN EE M E P EM S E P e SIN Wallon e seu debate com Piaget – M revelam esse M NP EM PE EM IN PE S SI EE N Sônia Kramer avanço e revolucionam PE estudosEEda infância.N A PE M SI SI N os NP IN EE I Midéia de infância moderna foi universalizada com SI S NP S M M SI EE NP EE EE SI EM O objetivoPdeste texto EMrefletir sobre a infânciaP base em um padrão de crianças das classes médi- M é N M EM EM SI NP PE IN PE M e de dependência EE S N a critérios de idade e SI N PE sua singularidade. Nele, a infância é entendida, as, M partir de NPE EE SI SI NP I IN por um lado, como categoria social e como catego- doEadulto, característicos Pde sua inserção no inteM E S S E SI P IN M S EM M PE rior ria daPEE história humana, englobando aspectos que SIN dessas classes. No entanto, é preciso consideEM EE PE IN M M M EM E N E E EE M NP rar a diversidade de aspectosPE sociais, culturais e SIN afetam tambémPo que temos chamado Sde adolesSI PE PE IN SI M N EE as nações indígenas, P N S N SI políticos: no Brasil, cência ou juventude. Por outro lado, EMinfância é EE a enSI suas línSI NP PE cada um, Pque guas e seus costumes; a escravidão das populaSI EM N EM E tendida como períodoMda históriaNde SI E I M EM PE M S E Ee N NP se estende, na nossa sociedade, do nascimento até EEções negras; a opressãoM a pobreza de expressiva PE PE PE SI SI EM INdez anos M idade. M P parte da população; o PE IN E S N colonialismo e o imperialismo EEM IN S aproximadamente de N E S E SI SI EE NP P M M Vivemos o paradoxoP de possuir P SI N um conheci- que deixaram marcas diferenciadas no processo de SIN I M EE IN M M S E S E adultos. INP Emento teórico complexo sobre a infância e de ter socialização de crianças eEE M EM PE P EinfanEE S NP muita dificuldade de lidar comM EM Pode a criança deixar de ser inf-ans (o que não N P N P M E SI EM E populações SI SI IN IN EE sobrePEesses paradoxos e INPfala) e adquirir voz num contexto que, por um Elado, S EM S P P tis e juvenis. Refletir N EM IN hoje, é condição para planejar o S infantiliza jovens e Eadultos e empurra paraSIfrente o NPE IN M M E S S E sobre a infância, I M EM NP PE M EM EE implemen- momento da maturidade e,SIpor outro,M adultiza, S PE os trabalho naM creche e na escola e para E E P IN N E S E N EM PE SI tar o currículo. NP jogando para trás a curta etapa da PE primeira infânPE SI EM PE IN SI N S pelo cia? Crianças são sujeitos sociais eNhistóricos, PE IN N EM M SI S Ao longo do século XX, cresceu o esforço SI SI PE EE IN marS EM N EM conhecimento da criança, em vários campos do co-M cadas, Iportanto, pelas contradições das sociedades NP SI EM PE PE EM EE M S estão inseridas. M EM P N E E em que nhecimento. EDesde queSIo historiadorEfrancês PhiliPE EM NP PE IN PE P N M S N SI N N PE SI ppe Ariès Ipublicou, nos anos 1970, seu estudo soEM A criança E se resume a ser alguém que não E não SI SI S I em PE M criança e da família, anali- Né, mas queINP tornará (adulto, no diaN que deixar S se E M M bre a história social da I M M S PE M M o surgimento da noçãoE de infância na socie- S de ser criança). Reconhecemos o que é específico M E EE EE sando EE N P P P M EE EE EE SIsabemos que as visões sobre a in- da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, a INP N N N P M M EE dade moderna, SI NP NP SI S IN EE EE SI SI NP como Sexperiência P criação, a brincadeira entendida fância sãoEM construídas social e historicamente. A SI NP IN M E S SI M EM EE NP EM EM inserçãoPconcreta das crianças Ee seus papéis vari- de cultura.ECrianças são cidadãs, pessoas detentoE INas formas PE organização da sociedade. A ras de direitos, que produzem cultura e são Pnela M EM E P SI S N N de E E am com N P EM SI SI NP NP EM PE SI IN P SI SI idéia de infância não existiu sempreNeE da mesma PE produzidas. Esse Smodo de verSas crianças favorece EM IN N EM M SI E maneira, ao M a SI EE PE EE contrário,EM noção de infância surgiu entendê-las e também ver o mundo a Ppartir do seuP N com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na ponto de vista. A infância,M EM P IN I E M E N mais que estágio, é cateS S P IN EM EE SI M EE NP EM goria da história: existe uma história humana pormedida Sem que mudavam a inserção e oPEE papel so- SIN PE SI NP NP I PE I N M M S S E E SI IN E crianças brincam, que o homem tem infância. As M cial M criança na sua comunidade. SIN da PE PE PE M EE As contribuições do sociólogo francês Bernard isso é o que as caracteriza. Construindo Icom peda- S M N E N M M EE S NP SI EM PE EE EE SICharlot, nos anos 1970, tambémEEM ços, refazendoEa partir de resíduos ou sobras (BenEM foram fundamenNP N I E NP NP SI NP na brincadeira, elas estabelecem PE P significado S M M jamin, 1987b), o ideoló- SI SI N SI PE M tais e ajudaram a compreenderN EE EE SI atribuído à infân- novas relações e combinações. As crianças SI N M EE viram gico M criança M o valor social da e SI NP NP EE E SI S M NP EM EEa distribuição desigual de poder entre adultos as coisas pelo avesso e, assim,Irevelam aM E cia: M E P PE E possibili- M NP EE PE IN SI NP IN P Uma Se crianças Stem razões Psociais e ideológicas,SIcom dade de criar.EEM cadeira de cabeça Epara baixoE M N N E N PE SI SI SI PE se torna barco, foguete, navio, trem, caminhão. conseqüências no controle e naM dominação de gruIN S NP S M N E SI SI EM pos. PEE idéias de Charlot favorecem compreender M Aprendemos, assim, com as crianças, que é possíAs EM PE E EM N PE EM PE N EM estabelecidoEdas coisas.M a infância de maneira histórica, ideológica e cultu-E vel mudar o rumo M SI P IN P PE SI IN EM EE S ao adulto, E cultura infantil é, pois, produção Pe criação. PE N E N IN A ral: a dependência da criança em relação S N SI SI N PE NP M SI SI EM o sociólogo, é fatoEsocial e não natural. SIcrianças produzem cultura e são produzidas na IN M As S E PE PE diz M M EM PE NP IN Também a antropologia Nfavorece conhecer a EMcultura em que se inserem (em seu espaço) Ee que IN M EE EE S S EM SI PE P P SI N EM N PE diversidade das populações infantis, IN práticasPE lhes é contemporânea (de seuNtempo). PE SI SI S as PE M I IN IN Mcrianças e com adultos, bem como S S EM S culturais entre E IN SAs crianças, em sua tentativa de descobrir e E músicas, histórias, valores, conhecer o mundo, atuam sobre os objeto e os li-PE PE atividades, M brincadeiras, M EM N EM M PE IN SI M EE PE PE significados. E a busca de umaPpsicologia baseada Ebertam de sua obrigaçãoM ser úteis. Na ação SinEE IN M EE de P S N EE N N N SI SI NP PE SI NP SI EM SI EM EM IN SI M E PE S E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 5
  • 6. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M PE EM EM N P E PE N M S EM IN fantil, vaiSIse expressando, assim,I uma experiência NPE Além disso, a sociabilidade se NPE PE IN S e S EE PE EM I I transforma PE as IN E S S S IN IN NP M M na qual elas atribuem significados diversos relaçõesSentre adultosPe crianças tomam rumos descultural S I S N E M EE SI EM PE concertantes. O discurso da Ecriança como sujeito às P coisas, fatos e artefatos. M M EE M N N E SI SI Olhar o Emundo a partir do ponto de vistaEE EM NP EM PE infância como construção social éEM P da de direito e da M SI NP P PE IN I revelar contradições e uma outra ma- deturpado: nas classes médias, esse Ediscurso NPE IN EE S S N N S reM EM criança pode SI SI EM SI NP M as crianças com força a idéia de que a vontade da criança deve ser EE SI PE neira M ver a realidade. AtuarEcom de PE P M N N N E PE EM SI especialmente para SI esseEolhar significa agir com a própria condição hu- M atendida a qualquer custo, EEM SI PE PE EE IN EM M PE S N N N EE PE consumir; nas classes populares, crianças assu-M mana, com a história humana. Desvelando o real, NP SI SI NP SI M SI SI NP responsabilidades muito além doIN podem. E EE S que mem subvertendo a aparente ordem natural das coisas, M SI PE M as crianças falam não só do seu mundo eMde sua Em ambas,EM crianças são expostas à mídia,P à N EE NP P IN E SI M E as EE SI EM S N P M E PE EE SI NP ótica de crianças, mas também do mundo adulto, EM violênciaN e à exploração. Por EE E IN NP SI SI P outro lado,Mo reco- M NP S SI SI EE daM NP E sociedade contemporânea. Sendo humano, esse nhecimento do papel social Sda criança tem levado EE IN M SI Emarcado por contradições: podemos muitos adultos a abdicarem de assumir Pseu papel.P PE N E N N processo é EM EM SI M SI SI aprenderNP as crianças a crítica, a brincadeira, a Parecem usar a concepção de “infância como suEM PE PE I com M M EE E S EM N N E SI avesso. Ao mesmo SI jeito” comoP desculpaPEE EM PE NP PE IN virar as coisas do mundo pelo E S N EM SI EM N para não Pestabelecerem reIN SI SI EM PE M PE IN gras, não expressarem seu ponto de vista, não se S tempo, precisamos considerar o contexto, as condiM E E S N E SI PE M NP EM PE SIções concretas em que as crianças estão inseridas posicionarem. M EM EE IN EM M PE O lugar Edo adulto fica desocupado, como se IN E S S e onde se dão suas práticas e interações. PrecisaPE PE EE IN NP M E P S N E IN SI NP IN SI para a criança ocupar Ium lugar, o PE adulto precisasse éticos que M NP EM mos considerar os valores e Sprincípios M S S SI N EE PE o queremos transmitir na ação educativa.E EM desocupar o seu,M que revelaSIuma distorção proPE M IN NP M E E EM PE SI fundaMdo sentidoEda autoridade. Na escola, pareceEM formam umaN comunidade SI PE As crianças não PE PE IN EE M PEpedem para o professor intervir Pe E N S N P N E N elas SI isolada; EM são parte do grupo e suas brinca- que as crianças SI SI IN PE SI IN M S NP S N ele não o faz, impondo em vez de dividir com a deiras PE expressam esse pertencimento. Elas não EE SI SI EM N M E SI NP criança em situações em que poderia fazê-lo, e exisão filhotes, mas sujeitos sociais; nascem no inEM EM EM EE SI NP E Ppoupá-la. AEM PE Ide um grupoM gindoNPE PE demais quando deveria terior de uma classe, de uma etnia,S N N EM PE questão EM PE EM SI SI SI PEtornou-se tão frágil que os adultosPE IN Esocial. Os costumes, EM IN da sociabilidade valores, hábitos, as práticas S S N N M NP SI SI PE M as EE SI sociais,EM experiências interferem em suas ações E–Mprofessores, pais – não vêem as possibilidades E SI N EE E SI que atribuem às pessoas, às NP da criança e ora controlam, regulam, conduzem, ora M NP EM e nosP significados E M M SI M NP N M PE SI sequerPEE PE SI SI E EE intervêm, têm medo de crianças PeE jovens, PEE coisas e às relações. IN M P IN S N E S M M SI medo de estabelecer regras, de fazer SIN acordos, deIN Considerar, simultaneamente, a singularidade PE M S EE EE EM criançaNe as determinações sociais e econômi- lidar com as crianças no diálogo e na autoridade. O P I M P EE E da S N E P P M N E SI N N cas que interferem na sua condição, exige reconhe- EEM PE M SI EM esses adultos, ao SI SI PE P equilíbrio e o diálogoSse perdem eEE IN M PE P EM N IN N cerPEE diversidade cultural e Scombater a M a S EM IN E desigualda-I abrirem mão da sua autoria (de pais ou professo- PE SI M S N EM PE PE res), ao cederemMseu lugar, só têm, como alternati- SIN de de condições As relações estabelecidas com a SI E P IN INcultura emMque va,NoEconfrontoEou o descaso. M S S EM infância expressam aEcrítica de uma EE EE SI NP EM P M M SI NP NP NP No centro dessa questão parece se manifestar PE IN M EE EE não nos reconhecemos. Reencontrar o sentido de EM SI SI SI S N EE solidariedade e restabelecer Ecom as crianças e os EM uma indisponibilidadeI em relação às crianças, uma P S NP NP E SI SI NP laços de caráter afetivo, ético, social e políti- das mais perversas mudançasM valores dos adul- M EM IN S jovens M SI NP EM PE EE de EE SI EE PE sido desem- tos: IN EM transgressõesP co exigem a revisão do papel queIN tem P NP S perguntas Eficam semSIrespostas; EEM M N E M P IN SI S N EE penhadoS nas instituições educativas. No que se re- ficam sem sanção; dúvidas ficam sem esclarecimenPE IN SI NP EM P S I E INdas relações contemporâneas EEMto; relatos ficam sem Eescuta. Em contextos em que M S N fere aos desafios S M SI EM NP PE EE EM adultos M crianças, Sarmento alerta para osP não háM SI N garantia deN direitos, acentuam-se a PE desigual- EEM entre e P I E M S N E E P SI EE IN NP SI asE PE M SIefeitos da I“convergênciaSde três mudanças centrais: dade e a injustiça social eINP crianças enfrentam si-N NP SI N EE SI tuações além M seu nível de compreensão, convia globalização social, a crise educacional e EM muS S E de M E as SI EMtrabalho” INP P PE vem com problemas além do que PEE conhecimento seu (2001, p. 16). TrataM tações no mundoPdo E S EM N N E M E EM SI SI N EM N PE se de um paradoxo duplo: os adultos permanecem E e experiência permitem entender. Os adultos não EM SI SI PE NP PE IN PE M N N E sabem como responder ou agir diante deSsituações PE cada vez mais tempo em casa graças à mudança M SI EM SI SIN N PE M organização do trabalho e ao desem- queEnão enfrentaram antes M EE SI N nas formas de P M EE porque, embora adultos, EE NP SI E N M SI EM M SI não se constituíram na experiência eEsão cobrados a prego crescente, enquanto as crianças saem mais NP NP EE PE SI M SI NP nunca ninguém EE de casa, sobretudo por conta da sua crescente per-EM responderP perguntas para as quais SI IN EE N EM NP SI respostas. Além disso, o panoramaPsocial e S E EM PE SI N lhes deu manência nas instituições. EM N PE SI NP M SI PE SI IN EM M EE S P IN PE EE EM S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 6
  • 7. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE EE SI EM por adultos na educação infantil e no ensino funda- M a conjuntura política maisEM ampla de M banalizaçãoEda EE IN E P S E P P EE M M N em e IN P IN EMviolência, valorização da guerra e doEconfronto,Sagres- mental e que saibamos, PEE ambos, ver, entender P M SI EE N S N P PE são, impunidade e corrupção geram perplexidade e lidar com asM E crianças como criançasE e não apenas SI SI N EE IN o risco,IN ela implica, do imobilismo. Mcomo estudantes. SI S que NP S M SI EE NP EM EE SI EM PE A inclusão deM crianças de seis anos EEM ensino M no Aprendemos com Paulo Freire que educaçãoP N P M M E N SI P M IN EE EEpedagogiaSIdizem respeito à formação cultural – o fundamental requer diálogoEentre educação infantil EE NP e S N SI NP NP EM SI NP PE SI SI trabalhoM ePE ensino fundamental, diálogo institucional e pedapedagógico precisa favorecer a experiênEM SI IN E S EM M E gógico, dentro da escola e entreM escolas, com cia com o conhecimento científico e comINP cultura, SIN a EM EE PE PE M M M E as E S E N E E IN M NP alternativas curriculares claras.PE entendida tanto P sua dimensão de produção nas SI PE PE PE IN na SI M N EE hoje importantes documentos S N S IN SI relações sociais cotidianas e comoEM produção hisEE SI SNo Brasil, temos NP PE literatura, na legais: a Constituição de 1988, a primeira que recoSI EM NP EM E toricamente acumulada, presente na SI EM IN M EM PE M EM N NP música, Ena dança, PE teatro, noS cinema, na produ- EEnhece a educação infantil como direito das crianças no EE P SI SI P EM IN P de 0 a 6 anos de idade,E dever deINP IN E S M N S Estado e opção da ção artística, histórica e cultural que EEM encontraIN se EM P SI S EE No Estatuto da Criança e S Adolescente (Lei PE M família; do nos museus. SI N EM NP NP SI EM Essa visão do pedagógico ajuda a pensar so- no 8.069, de 1990), que afirma os direitos das cri- SI PE SI EM EM M E M E E N P M EE EE SI NP NP protege; e aSLei de Diretrizes e Bases da IN EE SI bre a creche e a escola em suas dimensões políti- Panças e asINP EM NP EM EM SI SI EM P PE PE cas, éticas e estéticas. A educação, uma prática SIN EducaçãoSNacional, de 1996, que reconhece aEeduEM IN IN IN científico, a arte e a cação infantil como primeira Petapa da educação NPE M M E S S E E social, inclui o Sconhecimento I M EM PE IN M EM Todos Iesses documentos são conquistas S PE cotidiana. Educação infantil e EE S N vida E E M P ensino funda- básica. M N S N EM PE SI mental sãoE freqüentemente separados. Porém, do dos movimentos sociais, movimentosE de creches, NP PE SI EM PE PE IN SI M N S N IN vista da Icriança, não há fragmentação. movimentos dos fórunsE permanentes de educação N M PE SI ponto S de SI S PE EE IN S EM N EM Os M adultos e as instituições é que muitas vezesM infantil ISem conhecer as interações, não há como NP SI EM PE PE E EE M S crianças e jovens numa perspectiva de hu- EM M N E E educar opõem educação infantil e ensinoPE fundamental, E PE NP SI EM P PE IN de articulá- manização necessária para Esubsidiar Epolíticas pú-P M IN SI M S E de IN P S deixandoSIN fora o que seria capaz IN E S S N PE PE SI EM IN M M los: a experiênciaEcom a cultura. Educação infan- SINblicas e práticas educativas solidárias entre crianM S E E E EM M M ças, jovens e adultos, com ações coletivas M elos e til e Eensino fundamental são indissociáveis: amNP PE PE PE PE M EE E EE SI N N N P N M E capazes de gerarNo sentido deEpertencer. P bos envolvem conhecimentos e afetos; saberesM e SI NP SI SI N EE EE SI SI NP SI valores; cuidados e atenção; seriedade e riso. O SI NP NP EM M SI SI A infância na escola e na vida: EEM M cuidado,PE atenção,Eo acolhimento estão presena M E E M NP N EM Erelação fundamental EE tes naSIeducaçãoINP PE SI NP EM EE brincadeira M uma SI IN S infantil; a Salegria e a EEM NP NP E PE NP P SI SI também. E, com as práticas realizadas, as crianPE IN SI N S EM N EM M SI ças Anelise Monteiro do EEM NascimentoPE SI PE aprendem. Elas gostam de aprender. M M EE N N M EE M EE NP Na educação infantil e no ensino fundamental, SI SI NP EM EE SI M EE NP SI é atuar Scom liberdade para assegurar a INP Este texto tem como objetivo contribuir para o E EM P E I P o objetivo S IN PE PE IN NP M M S S E E S EM apropriação e a construçãoI do conhecimento por debate sobre o ensino fundamental de nove anos, SIN IN M PE PE PE EE Na educação infantil, o objetivoS é garantirM M N todos. a N M M EE o tendo como focoM busca deSIpossibilidades adequaEE SI NP EE EE EE SIacesso, de Ptodos quePassim o desejarem, a Ivagas das para recebermos as crianças de seis anos de EM NP EM N S E N SI e pré-escolas, assegurando o direito da SINP nessaINP PE PE M idade tanto, faz-se neSI N S etapa de ensino. ParaEEM N PE M em creches EE SI SI N EE criança de brincar, criar, aprender. Nos EM temos dois, cessário discutir sobre quem são essas crianças, SI NP NP M E EM o de pensar a creche, a pré-es- quais são as suas características e como M SI SI M NP EM EE P grandes desafios: P PE Eessa fase M EE EM PE IN IN IN M PE PE IN formação cultuda INP tem sido compreendida dentro e fora doE vida Scola e a escola como instâncias de S M S S N E N PE EE S SI SI PE ral; o de ver as crianças como sujeitos de cultura e ambiente escolar. IN S M NP S M N E SI EM história, sujeitos M EE sociais. Defendemos aqui o ponto M Para superarmosSIo desafio da implantação de EM PE P E EM N PE E PE M IN deSvista de queEos direitos SI sociais precisam ser as-E um ensino fundamental de nove anos, acreditamos EEM P IN PE P IN EM M EE N S N E N o trabalho pedagógico precisa Ile- que PE necessárias a participação de Ptodos e a NP segurados e Ique S SI S N PE Nsão SI SI EM EM em conta a singularidade dasM SI IN E E var S E ações infantis e o ampliação do debate no interior de cada escola. M E EM NP NP direito EàMbrincadeira, à produção culturalEEtanto na MNesse processo, a primeira pergunta que nos inquiE NP SI SI EM NP E SI EM PE P P I N EM N N PE educação infantil quanto no Sensino fundamental. ÉPE eta e abre a possibilidade de discussão é: quem são PE SI SI SI PE M I IN IN M que as crianças sejam atendidas as crianças hoje? Tal perguntaNé fundamental, pois EM S S S N preciso garantir E E M SI PE M M suas necessidadesE(a de aprender e a de brin- encaminha o debate para pensarmos tanto sobreP E M E E nas M P IN IN S S EM EE PE PE EE IN M EM PE IN IN car), que o trabalhoSseja planejado e acompanhado PEEas concepções de infância que orientam asMprátiNP PE NP S S N SI N M SI E SI EM N SI M EE PE SI E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 7
  • 8. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M PE EM EM N P E PE N M SI EM PE PE IN cas escolares vigentes, quanto sobre as possibili- em situação Ede pobreza, que precisam, muitas EvePE SI IN S S E PE EM IN P IN IN S S S IN P NP para se Esustentar, que sofrem IN vioMde mudança que este M zes, trabalhar dades S Sa N E momento anuncia. E SI SI EM PE PE Ao contribuir para desmistificar EEM conceito lência doméstica e do entorno M social, que são ameum M M N E N E M EE SI SI EM NP PE drontadas e amedrontam.NCrianças destituídas deEM único de infância, chamando atenção para o fato de PE EE SI NP EM PE P PE I infâncias e não infância, pelos SIN E vidas sãoI pouco valorizadas. CriS S direitos, cujas aspecP IN IN IN M EM que existem S S EM S N E SI PE anças vistas como ameaças na rua enquanto, na tos sociais, culturais, políticos e econômicos que EM PE PE M M N N N E E PE EM SI envolvem essaSIfase da vida, os estudos de Ariès M escola, pouco se sabe sobre Eelas. Ao nos propor- SI EM PE PE EE IN EM M PE S N N E mosPaE receber a SIN criança de seis anos no PE apontam a necessidade de se desconstruir padrões NP SI NP SI N ensino fun-M M SI SI N EE I SI damental, tenha ela freqüentado, ou não, a educarelativos PàE concepção burguesa de infância. Esse M E S M M olhar para a infânciaEE NP o NP P possibilitaM as crianças pelo ção infantil,E devemosEM em mente que esseI é ter IN EM S E EE SI E ver S N P PE E EM SI NP que são no presente, sem seEvaler de estereótipos,EEM primeiroIN IN NP S contato com o seu percurso no ensino fun- M SI PE NP P S EM M SI N SI damental. Como fazer para recebê-la? OEmomento EE idéias pré-concebidas ou de práticas educativas que IN P M EE SI S M M EE IN da Eentrada naMescola é um momento Sdelicado queP visam a moldá-las em função de visões ideológicas N NP E M SI SI e rígidasINP desenvolvimento e PEE E atenção.M E P M Ea merece toda E S de EM N Naprendizagem. E E P EM e na sala de PE NP podemosSIver o ensino funda- SI PE IN sobre a NPE Pensar infância na PE escola Nesse sentido, S N EM SI EM IN SI SI EM PE M PE aula é um grande desafio paraIN ensino fundamen- S o mental de nove anos como mais uma estratégia EM de E E S N M SI PE M NP A PE EE SIdemocratização e acesso à escola.M Lei no 11.274, talPque, ao longo de sua história, não tem consideM EM EE IN E IN das rado o corpo,EEo universo EM S de 6 deINP fevereiro de S2006, assegura o direito PE PE E lúdico, os Ejogos e as brinIN M E P P S N N S IN SI M SI NP IN EM crianças de seis anos à educação formal, obrigan- cadeiras como prioridade. Infelizmente, quando as PE S E S SI EM PE de é do M famílias NPmatriculá-las e o Estado a oferecerM crianças chegam a essa etapa SIN ensino, M comum as aE E PE IN N EM PE SI EM ouvirEM frase “Agora a brincadeira acabou!”. NossoEM oEE EE SI P atendimento. PE IN Ea M PE é aprender sobre IePcom as criN S N P E PE N convite, e desafio, Se acreditamos SIN o principal papel da escoque SI S IN EM PE SI IN M S E NP S anças por meio de suasN la é o desenvolvimento integral da criança, deveEE SI SI diferentes linguagens. NesEM NP M NP se sentido, a brincadeira se torna essencial, pois mos SI considerá-la: na dimensão afetiva, ou seja, nas EM EM EM PE M EE SI E PE Pmeio, com as outras crianças e adul-M nela estão presentes as múltiplas formasEEde ver e M PE IN PE relações comIN o S EM P M PE IN IN E EE E S S S N N M interpretar o mundo. A brincadeira é responsável porP consSI PEtos com quem convive;Ena dimensão cognitiva, SI NP N M N SI SI PE como se vê no texto O brinconhecimentos por meioEE trocas com par- Emuitas aprendizagens, EM SI truindo EM EM SI P de IN M E S experientes e de contato com NP car comoM modo deEser e estarE no mundo. M N ceirosPmais e menos E SI M NP N E um M PE EM SI PE SI SI EE PE Faz-se necessário definirIN caminhos pedagógi- PEE o conhecimento historicamente construído pela huM PE P IN S N S EE SI cos nos tempos e espaços da escola eIN sala deIN manidade; na dimensãoMsocial, freqüentando M não S da S EE N EM EM a escolaPcomo também outros espaços deEE P inte- aula que favoreçam o encontro da cultura infantil, SI NP EM PE PE só M N E N N ração como praças,SIclubes, festas populares, espa- EEM PE M SI EM entre todos Eos que ali estão, SI SI PE P valorizando as trocasIN E M M PE N S E N M ços Ereligiosos, Ecinemas e outras instituições cultu-IN em que crianças possam recriarPas relações da so- PEE SI S IN EM SI P M S N EM PE PE ciedade na qualEestão inseridas, possam expressar SIN rais; na dimensão psicológica, atendendo suas neM SI PE IN IN M M E S S N EM suas emoçõesPe formas dever e de significar o muncessidades básicas, Ecomo, por exemplo, espaço EE EE SI N EM P M M S NP NP NP do, espaços Ie tempos que favoreçam a construção atenção, respeito aos PE I M EE EE para fala e escuta,Ncarinho, EEM SI SI SI S E N seus E direitos (Brasil.Ministério da Educação, 2005). EM da autonomia. P SI NP NP E SI SI NPCabe destacar que assumir o desenvolvimenEM é um momento propício para tratar dos M IN S EM Esse M SI NP EM PE EE PE M EEcriança e se comprometer com ele SI PE IN E M aspectos que envolvem a IN escola e do Econhecimen-P to integral da não P S M N E N N E M S E SI SI N SI NP EE é uma tarefa só dos professores, mas deMtoda a to que nelaSIserá produzido, tanto pelas crianças, a PE SI NP E P Mpartir do seu olhar curioso sobreSIa realidade que E IN M N comunidade escolar. S M M EE SI EE NP Pmediação do adulto. PEE estu- EM E de EM entrada das crianças E seis anos no ensinoP cerca, M SI N quanto pela Os P I E A N M E M E S N E N E SI NP SI SI sobre aprendizagem e Edesenvolvimento rea-NP IfundamentalEse faz em um contexto favorável, pois dos PE P I P M S N S N N EE SI lizados por Piaget e Vygotsky podem contribuir nunca seSIfalou tanto da infânciaPcomo se fala hoje. SI EM EM M M E SI E E N E SI E NP NP EM Os reflexos desseEolhar podem ser percebidos em M nesse sentido, assim como as pesquisas nasMárePE P M E E EM SI SI N E as da sociologia daEinfância eSIda história.PEsses, M vários contextosNda sociedade. SI PE E NP PE IN PE M N N apropriações dos espaços comoMoutros campos do saber, podemS servir de PE SI Além das diferentesEE E SI SIN EM N P M PE SI N EM sociais, outro ponto que nos inquieta diz respeito às suporte para a elaboração de um plano de trabaPE M EE SI IN Pseis anos.EEO desenvolviPE de vida das criançasSe às desigualdades lho com asEM IN S EM M condições N N E crianças de PE SI M SI NP EEsocieda- mento dessas crianças só ocorrerá em todas as N que separam alguns grupos sociais, numa SI M EE NP EM NP SI SI E EM PE estratificada. Crianças que vivemE dimensões se suaM SI NP de marcadamente E inserção na escola fizer parte de N PE SI NP M SI PE SI IN algo que vá além da criação de mais uma sala de M M EE S EE N E P M SI PE M IN EE NP E S EM N EM EM SI M NP SI PE PE PE PE M EE SI N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 8
  • 9. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE EE M SI EEé essa concepção que provoca a diminuição M aula e da disponibilidade Ede vagas. Os estudos EEM soE IN M E S E realizadosPpor dosNP P EE M M à N PE IN EMbre aprendizagem e desenvolvimento SI espaços e tempos Pdo brincar EM medida que EE EE SI NP S IN PE Piaget Ie PVygotsky podem contribuir nesse sentido, avançam as M séries/anos do ensino fundamental. SI Seu N PE E IN assim Scomo as pesquisas nas Sáreas da sociologia EMlugar e seuE tempo vãoNse restringindo à “hora do SI P S IN M S E N E EM M SI PE mais daM infância e da história. Esses, como Eoutros cam-P recreio”, assumindo contornos cada vez EEM defi- M P M M IN EE N S M IN EE do saber, podem servir de suporte para a ela- nidos e restritosPEE termos Ede horários, Pespaços e EE SI NP em pos S N SI N NP EM SI NP PE S SI boraçãoM um plano de trabalho com as crianças disciplina: nãoI pode correr, pular, jogar bola etc. Sua de EM SI PE IN E S EM M IN de seisEanos. O desenvolvimento dessas P EM EE PE PE IN crianças S função fica reduzida a proporcionar o relaxamento M M M EM E E E E EE M NP e a reposição de energias paraPo trabalho,Peste sim SIN só SIN ocorrerá em Ptodas as dimensões seS sua inserPE PE IN SI M N EE N S SI sério IN importante. ção na escola fizer parte de algo que vá alémEE da EM SI Se NP PE da disponibiliSI EM NP EM Mas a brincadeira também é séria! E no trabasala de aula e E criação de mais umaEM SI IN M EM PE M S EM N NP dade deEvagas. NPE Elho muitas M vezes brincamos e naPbrincadeiraSItamEE P SI E I PE bém trabalhamos! De PE IN E S M N acordo com Vygotsky (1987), EEM IN S N EM E S E SI SI NP PE M um dos principais representantes dessaMvisão, o INP SI NP N M EE M M S SI SI M brincar é umaEM atividade humana criadora, na qual O brincar como um modo de EE EE EE NP E P I P P M S N PE N PE M serNestar noM mundo EM EE SI SI SI Pimaginação,fantasia e realidade interagem na EproIN IN EE E S EM S PE P P IN dução de novas possibilidades de interpretação, de EM IN IN IN Ângela Meyer Borba S expressão e de ação pelas crianças, assim como NPE M M S S S E PE I M EE EM I M EM formas Pde construirNrelações sociais com S EE PE S de PE novas E M P IN M N E S EM N PE SI N A experiência doEE PE SI EM P brincar cruza diferentes tem- outros sujeitos, criançasMe adultos. NPE IN SI N S sendo IN N E M PE SI S Tal concepção seEafasta da visão predominanpos e lugares, passados, presentes e futuros SI SI P EE IN M S EM N marcada ao mesmo tempoPpela continuidade e pelaM te da brincadeira como atividade restrita à assimilaEE NP SI EM PE EM EE M SIcódigos e papéis sociais e culturais, cuja fun- EM M P N E E P ção de mudança. A Ecriança, pelo fato de se Esituar emNum E M PE SI P P IN um ambien- ção principal seria facilitarNo Eprocesso EE socializa-P M IN SI M S E histórico e social, ou seja, em IN P de S contexto SIN I E S S N PE PE M SI IN M M te estruturado a partir de valores, significados, ativi- SINção da criança e a sua integração à sociedade. UlEE M M S E E E P M M trapassando essa idéia, o autor compreende que, dades e artefatos construídos e partilhados pelos EE EM PE PE IN PE M EE EE Svivem, incorpora a experiência soci- se porM lado a criança de fato reproduz Ee repre- INP N N N P M EE um sujeitos que ali SI NP NP SI IN EE EE SI SI e cultural do brincar por meio das relações Pque senta o mundo por meio dasPsituações Scriadas nas S N al SI N NP EM SI SI EM M EM PE atividades de brincadeiras,por outro lado tal reproestabelece com os outros – adultos e crianças. NP EM EM P PE IN essa experiência nãoEE simplesmente re- dução nãoEse faz passivamente, mas medianteEum M EM E P é SI S N N E E Mas N EM SI SI NP NP EM PE SI NP SI SI reinterpretação do mundo, que M produzida, e sim recriada a partir do PE a crianque PE processo ativo deIN SI N S E N EM SI EM abre lugar para a invenção e a produção de novosPE ça novo, comM seu poder de imaginar, o SI PE traz deEEM M PE E N N criar, reinventar e produzir cultura. A brincadeira significados, saberes e práticas. E N M SI EM SI PE NP EM PE SI SI EE EM P EM IN PE envolve,E portanto, complexos proIN O brincar é uma palavra estreitamente associada àPinfância e S E S IN PE IN NP M M S M S E N E SI IN cessos de articulação entre o Ejá dado e Eo novo, às EM crianças. Porém, ao menos nas sociedades ociSI P PE PE M E M considerada irrelevante ou de pou- entre a experiência, a memória e a imaginação, S N dentais, ainda é N M M EE M EE SI NP SI M EE EE EE SIco valor doPponto de vista da educação formal, as- entre a realidade e a fantasia. É importante ressalNP EM N EE SI E N NP a significação de oposição tarP que a brincadeira não é algo já dado na vidaPdo SI NP PE M M SI SI N SI N PE M sumindo freqüentemente EE EE SI SIda escolaM N EE ser humano, ou seja,Paprende-se a brincar, desde ao trabalho, tanto no contexto quanto no SI N NP M EE EM S SI M NP EM cedo, Enas relaçõesI que os sujeitos estabelecem EE P E cotidiano familiar. M EM E PE IN M NP Nesse Iaspecto, a PEE NP M PE IN com Pos outros Ee com a cultura. O brincar envolveE significativa Sprodução SteóriSI M N S PE E IN IN SI EE S S N múltiplas aprendizagens. ca já acumulada afirmando a importância da brincaS M NP SI NP M deira na constituição dos processos de desenvolviEM M SI EE SI que podemos apontar é E E Um primeiro aspecto E P M E EM PE EM PE IN NP M brincar não apenas requer muitas Eaprendi- EEM mento e de aprendizagem Snão foi capaz de modifi-E que o EM P IN PE PE SI IN M S E N E Ne práticas que reduzem o brincarNa zagens, mas constitui um espaço de aprendizagem. NP I PE car as idéias S SI SI N PE NP M SI SI Eparalela, de menor importân- Vygotsky(1987) afirma que na brincadeira “a criEM SI IN M E E uma atividade à parte, S E E EM NP cia no contexto da SINP EM EM NP formação escolar da criança. Essa EMança se comporta além do comportamento habituSI EM NP SI EM PE PE PE E SI N N comportamento diávisão é fruto da idéia de que a brincadeira é umaPE al de suaMidade, além de seu NPE IN EE SI SI NP M I IN M ao trabalho, sendo por isso menos rio; noPbrinquedo, Sé como se ela fosseSImaior do EM S S atividade oposta IN M EE Puma vez que não se vincula ao mundo que S é na realidade”(p.117). Isso porque a brin-PE M M EE ela N M E N EE importante, EM SI SI M EM NP EE PE M PE Ecadeira, naN sua visão, Ecria uma Pzona de desenEE NP produtivo, não geraSIresultados.P N N SI SI NP PE SI N SI EM SI EM EM IN SI M E PE S E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 9
  • 10. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M PE EM EM N P E PE N M EM PE PE IN volvimento proximal,EpermitindoSIque as ações da dizagem formal. A partir das considerações feitas P SI IN S S EE PE EM IN PE IN IN S S IN PE I entre NP M M ultrapassem o desenvolvimento já alcan- até aqui,Svale a penaNrefletir sobre S relaçõesN as criança S I S E M EE SI EM PE aquilo que o brincar possibilita – tais como aprençado (desenvolvimento NP real), impulsionando-a M a M M EE N E E EE SI SI EM NP EM PE der Ea olhar asEcoisas de outras maneiras atribuin-EM conquistarNnovas possibilidades de compreensão PE M E SI NP PE P I I sobre o mundo. IN E significados, a estabelecer novasINP S S S do-lhes novos reP IN IN M EM e de ação S S EM S N E SI PE O brincar supõe tambémEoM E aprendizado de uma lações entre os objetos físicos e sociais, a coordePE PE M M N N N E E P M EM SI forma particular I de relaçãoNcom o mundo marcada M nar asMações individuais comEEas dos parceiros, a SI S PE PE EE I EM PE S N N N EE PE argumentar e a negociar. INP pelo distanciamento da realidade da vida comum, NP SI SI SI M SI EM IN S NPO brincar é um espaço de apropriação e consE S ainda queEnela referenciada. As brincadeiras de imaPE SI EM P M M N E NP por que IN SI EE EE ginação/fantasia,INP exemplo, exigem EEM seus tituição pelas criançasMde conhecimentos e habiliSI EM S E M E P S NP NP participantes compreendamPque o queNestá se fa- EM dades no âmbito da Elinguagem,E da cognição, dos E I M N SI SI PE NP P S M SI SI valores e da sociabilidade. SE que esses Econheci- EEM zendo não éMo que aparenta ser. Essas observaIN IN PE EE S N M EE mentos se tecem nas narrativas do dia-a-dia, cons-P ções levam-nos a perceber que EM brincadeira reN NP SI EE Ea SI SI quer o aprendizadoEM uma forma específica de tituindo os sujeitos e a base para muitas aprendizaNP EM P P I M M E E de S EM N N E P EE SIe controla Pesse uni- SI gens e situações em que são necessários o distanEM PE NP PE IN comunicação que estabelece S N EM SI EM N PE IN SI SI EM P M PE IN ciamento da realidade cotidiana, o pensar Esobre o S verso simbólico e o espaço interativo em que novos M E E S N E SI PE M NP EM mundo e o interpretá-lo de novas formas, bem como PE SIsignificados estão sendo partilhados. M EM EE IN EM M PE IN S S oN Mas P que maneira se constrói e se organiza EE PE PE EE I desenvolvimento conjunto de ações coordenadas N de M E P P S N E IN SI de M SI NP IN EM esse modo de comunicar? Sua apropriação se dá em torno SIN um fio condutor comum. Por umSlado, PE S SI N EE EM PE no M próprio processo de brincar. É brincando queM podemos dizer que a brincadeira é um fenômeno SI E PE IN NP M I E E N EM PE M EM da cultura, uma vez que se configura como um con-EM aprendemos S brincar. ÉEinteragindo Icom os outros, a S PE PE P IN EE M PE conhecimentos e artefatos consN S N P N E PE N SI observando-os e participando das brincadeiras que junto de práticas, SI SI IN EM PE SI IN S NP S EM truídos e acumulados Spelos sujeitos nos contextos vamos PE apropriando tanto Edos processos básinos IN SI EM N P SI históricosM sociais em que se EEM inserem. Represencos constitutivosEM brincar,IN do como dos modos partiEe EM PE S E qual os M EM ta, dessa forma, um acervo comum sobreEoM P PE PE IN PE M E culares de brincadeira, ou seja, das S rotinas,regras N N N EE EM SI SI SI desenvolvem atividades conjuntas. Por ou-PEE NP NP que SI PEe universos simbólicosEM caracterizam e especifi- sujeitos SI NP N SI SI EM IN cam os grupos sociais em que nos inserimos. M lado, o brincar é umEM pilares da constituição PE M tro dos E S E SI N E EE outro aspecto a ressaltar é que os modos PEde culturas da infância, compreendidas como signiSI M NP EM P Um E M N SI M NP PE EM SI ficações Ee formas SIN ação social específicas que EEM PE SI EE PE de de comunicar M característicos da brincadeira constiIN PE P IN P S N E S N SI estruturam as relações das crianças entre si, bemIN tuem-se por Enovas regras e limites, diferentesMda EM P SI E M S M N E E PE PE como os modos pelos quais interpretam, represenSI EM PE PE comunicação habitual. Esses limites são definidos EM IN IN EM S PE M IN E IN pelo compromisso com o reconhecimentoS do brin- PE tam e agem sobre o mundo. EM S S P IN EE M M PE N S P E Essas duas perspectivasNconfiguramNo brin- PEE carPEcomo umaEM outra realidade, uma EM nova ordem,IN SI S I SI M S N EM PE PE car ao mesmo tempo como produto e prática cul- SIN seja no contexto dos jogos de faz-de-conta, em que M SI PE IN IN M Msig- tural, ou seja,PEE M S S N as situações e regras Esão estabelecidas pelos EE EE E SI N como patrimônio cultural, fruto das EM P M M SI NP NP NP intraPE IN M EE nificados imaginados e criados nas interações en- ações humanas transmitidas de modo inter ePEE EM SI SI SI S E N tre as crianças, seja no plano dos jogos/brincadei- EM geracional, e como forma de ação que cria Ie transPE SI N NP PE E S SI Ncom regras preexistentes (bola de gude, ama- forma Esignificados sobre o mundo. Um repertório M EM IN M P I M S ras S E P EE IN EM EE PE IN EM M de Sbrincadeiras, cujos esquemas básicos ou roti-P relinha, queimada etc.). É importante enfatizar S que PE NP M N N E M SI EE PE IN SI SI N nas são partilhados pelas crianças, Pcompõe a culde não se EE o modo S comunicar próprio do brincarEM PE IN SI N P I E um dis- EMtura lúdica S IN S N infantil, ouEM seja, o conjunto de experiênrefere a um pensamento ilógico, masNP a S M E SI EM PE EE EM organizado com lógica e características pró-P cias que permite às crianças M SI N brincar juntas (Brou- EEM curso PE P M I E N M S N E N E P SI EE NP SI SI PE PE M SIprias, o qual permite que as crianças transponham gère, 2002, 2004). Esses Iesquemas, contudo, nãoN NP SI N M EE SI são estáticos,M mas transpostos e transformados de espaços SINtempos e transitem entre os planos da e S EE SI EE EM NP EM SI EM NP NP EM imaginação e da fantasia, explorando suas contra- M um contexto para o outro. NesseEsentido, são inP PE E EM SI SI N N E fluenciados tanto EEM contexto físico do Eambi- M pelo dições e possibilidades. SI SI NP PE NP PE M N O plano informal das brincadeiras possibilita a ente,Ma partir dosP recursos naturais e SImateriais PEE N E SI E SI SIN EM N PE M PE SI Ee disponíveis, como também pelo contexto simbóliconstruçãoM a ampliação de competências e coPE IN M EE E N S N EE SI EM M SI co, ou seja,EM nhecimentos nos planos da cognição e das interaNP NP E pelos significados preexistentes e parPE SI M SI NP EE N pelo ções sociais, o que certamente tem conseqüênciasEM tilhados INP grupo de crianças. I S EE EM NP SI S E EM PE conhecimentos no plano da aprenSI NP Desse modo,Mambientes escolaresSIorganizana aquisição IN de PE NP EE S EM SI IN EM M S NP E PE M I PE E E S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 10
  • 11. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE EE SI dos para a brincadeira, EEM compostos M mobiliário M de EE IN EE e práticas pedagógicas com crianças e adolescentes EM P S E suscitamNbrin- como um pretexto ou instrumento para o ensino de P M N Mobjetos vinculados à vida doméstica, NP EM PE PE SI EE SI SI EE cadeirasPde papéis familiares; rios, mares, lama e conteúdos. Mas quando tais atividades são compreEM IN PE IN M E S S N NP IN EE SI NP SI apenas como recursos,SIperdem o sentido areia S geram brincadeiras de nadar, pular, fazer EEMendidas NP M E EM M SI PE muitas vezes, até mesmo o seu castelos; personagens deEM NP PE M M E novela conhecidos pe- de brincadeira e,EM EE N E SI N P Icriam brincadeiras de Spapéis e cenas caráter lúdico, assumindo muito mais aPfunção de EEM M I N E las PE PE criançasS M IN SI NP PE IN IN domésticas; super-heróis tematizam piquesEe brin- treinar e sistematizar conhecimentos, Suma vez que M EE S S SI P IN E S EM EM são resulcadeiras de perseguição. É EEM importante INP demarcar SIN usadas com o objetivo principal de atingirM EM PE PE M M EM E S E E EE M NP tados preestabelecidos. É preciso compreender que SIN que IN brincar Pas crianças vão se constituindo PE S no PE PE IN SI M EE didático IN contém P requiN S N M S não o jogo como recurso como agentes de sua experiência Esocial, organiEE SI os SI NP PEinterações,Pela- sitos básicos que configuram uma atividade como SI EM N EM E zando com autonomiaM SI E suas ações e IN M EM PE M S EM N NP borandoE planos eNformas de ações conjuntas, cri- EEbrincadeira: ser livre, espontâneo, PEE ter hora ImarPE não S SI PE NP E P cada, nem M Iregras de SI E resultados prévios e determinados. Isso N IN andoS convivênciaMsocial e deMparticipa-IN EM E S E SI S EE NP PE M não significa que não possamos utilizar aMludicida- N ção nas brincadeiras. NP SI E NP M SI EM Uma excelente fonte de conhecimentos sobre de na aprendizagem, mediante jogos PE situações SI SI EM M E M E EE Ne P P M EE EE SI NP IN EE SI o brincarNe sobre as crianças EeMos adolescentes é Plúdicas que Ppropiciem Sa reflexão sobre conceitos EM NP EM E SI N SI EM SI PE PE P observá-los brincando. Penetrar nos seus jogos e SIN matemáticos,lingüísticos ou científicos. Podemos e EM PE IN IN lado, para colhermos devemos, mas é preciso colocá-la no real IN M M S espaço IN S S E E brincadeiras contribui, por um PE M EM PE infantil,Ne que não é o da ex- S I M EM EE PE S N P M Ninformações importantes para a organizaçãoEEdos que Eocupa no mundo EM P SI EM SI espaços-tempos escolares e dasIN EE como cultura. Existem EEM inúIN PE S práticas pedagó- periência da brincadeiraM NP PE P I S N N S P I IN SI SI meras possibilidades PEE incorporarNa ludicidade na de gicas de forma que possam garantir e incentivar o EM S S E IN S EM EM para que uma atividade pedabrincar. Por outro lado, ajuda na criação de possibi-M aprendizagem, masIN NP EM PE PE EM EE M SIseja lúdica S importante que permita a frui- EM M N E E PE gógica é lidades de interações eSIdiálogos com as crianças, E PE NP EM PE IN de suasSIlógi- ção, a decisão,Ma escolha,NPE descobertas, as per-P IN M S E que IN PE S uma vez SIN propicia a compreensão I as E S S N PE PE M SI I M M cas e formas próprias de pensar, sentir e Efazer e de SINguntas e asNsoluções por parte das crianças e dos EE M S E P EM M EE compreendida apeseusEM de EM PE PE PE E processosIN constituição de suas identida- adolescentes, do contrário, seráM EE S e culturasINP pares. IEssas obser- nas como mais um Eexercício. EE N N N M M des individuais S de NP NP S SI NP EE EE SI SI NPque as crianças e os SI P vações e oM SI NPEnfim, é preciso deixar E que podemos aprender com elasNconSI SI EM M EM PE adolescentes brinquem, é preciso aprender com eles tribuemNpara a nossa aproximação cultural com as NP EM EM EE PE PE I e para compreendermos melhor a impor- a rir, a inverter a ordem, a representar, a imitar, a M EM E E P SI S N N E E crianças P N EM SI SI NP EM PE IN SI NP PE SI tância do brincar nas suas vidas. Certamente ficará PE sonhar Se a imaginar. E, no encontro com eles, in- EM IN SI S IN N EM M EM corporando a dimensão humana do brincar,da poe-PE mais claro para nós que o brincar éS uma atividade SI PE M M EE PE E N N humana significativa, Epor meio da qual os sujeitos siaE e da arte,M E N construir oEM SI SI NP EM E percurso da ampliação e SI EE NP sujeitos culturaisEEMhuma- INP afirmação de conhecimentos sobre o mundo. SI E EM P I P se compreendem Scomo S da IN PE Pe IN NP M M S S E E SI IN EM Dessa forma, abriremos o caminho para que nós, nos, membros de um grupo social e, como tal, consIN M PE PE M EE um direito a ser assegurado na Svida do ho- adultos e crianças, possamos PE reconhecer como S M N titui E Nnos M EE M SI NP EM SI PE EE EE SImem. Perceberemos PE sujeitos e atores sociais plenos, fazedores da nosEM também, com mais profundiNP EM N SI E N SI a escola,como espaço de encontro das SINPhistória eINP mundo que nos cerca. PE PE M M sa SI N S do N PE M dade, que EE EE SI SI com seus pares e N M EE crianças e dos M adolescentes SI NP NP M EE Eo mundo M os cerca, assume EM S SI M diversasI expressões e o M NP EE E adultos e com As P PE NP E que PEo EE PE IN SI IN PE IN desenvolvimento Eda criançaPna escolaEM Spapel fundamental deNgarantir em seus espaços o M S EM IN S N PE E I S SI PE direito de brincar. S IN S M NP S M N E SI Ângela Meyer Borba e Cecília Goulart SI EM EE Ao situarmos nossas observações EEM contex- M no PE P E EM N PE EM P EM to SIN contemporaneidade, Iveremos que esse pa-E da S EM P IN PE PE IN EM M S E dança, o teatro, a música, a literatura, as ar- PE N E N importância na medida em queNa I PE pel cresce em A S N SI SI N PE NP SI SI EM EM SI IN M diminuição dos tes visuais e as artes plásticas representam formas vem sendo Pmarcada pela E S E PE infância M EM PE NP de IN espaços públicos SIN brincadeira, pela falta M tem- EMde expressão criadas Epelo homem como possibiliEE EE de S EM N SI EM P P P M SI N P po SIN o lazer, pelo isolamento, sendo a escolaPE dades diferenciadasNde dialogarE com o mundo. O para PE EE SI SI M IN IN IN M principal universo de construção debateP atual em torno da necessidade de incluir a EM S S S N muitas vezes o E E M SI PE M M sociabilidade. EE dimensão artístico-cultural na formação de criançasP M E E de M P IN IN E S S EM N PE PE EE M EM O brincar é sugerido emNPE muitas propostas e Ee de adolescentes caminha na direção não apenas SI PE IN IN E PE NP S S N SI N M SI EM SI EM NP SI M EE PE SI E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 11
  • 12. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M M PE EM N P E PE N EE SI EM IN das questões relativas ao acesso e à apropriação NPE Bakhtin EM diz que M sujeito, aoPentrar em conPE SI IN S S E nos PE Eo I PE IN IN S S S IN IN NP obra dePE e contemplá-la, vivencia M M tato comSIuma da produção existente, como também da organizaS S N arte E E M SI EM PE PE uma relação estética movida M pela busca de comção da escola como espaço de criação estética. M EE M N E N E P M EE SI SI EM preensão de seu significado.E A pessoaEque apreciaEM Nesse contexto, a arte não está aS“serviço da eduIN PE EE NP NP EM P PE I I IN E ela criança ou adulto, P S S S P INentra emSdiáIN IN M EM cação” (Ostetto e Leite, 2004), mas constitui-se como uma obra, seja S S EM N E SI PE logo com ela, com seu autor e com o contexto em experiência estética e humana, como área de coEM PE PE M M E N N N E E M EM SI nhecimento queI tem seus INP conteúdos próprios. EEM que ambos estão referenciados. Relaciona-se com SI S PE PE EM M EE PE S N N N EE compõem, Ielabora uma PE compreen-M NP SI É importante não reduzir a arte Ia mero recurso os signos que a SI NP S M SI E IN S NPdos seus sentidos, procurando SreconstruirPEe E I são ou pretexto para o ensino de conteúdos privilegiaM E S E M M dos na INP Equalquer tentativa de Enormati- apreender sua totalidade. Nessa relação, colocaN M NP P escola, pois SI em M EE EE SI EM S N E PE EE EM SI NP NP zá-la como recurso didático Pleva à suaNdestruição. EM articulação a experiência nova provocada pela relaE I M N SI SI PE NP P S M SI N S ção com a obra –I de estranhamento da Esituação EEM Como nos diz Kramer (1998) “Para ser educativa a IN PE M EE SI S M M E habitual, de surpresa, de assombro, deN arte precisaEser arte e não arte educativa”. EstabeNP NP SI inquietação EE M EE SI SI lecemos INP EM E – S novas realidades, novas formas Ede inser- INP com a experiência pessoal acumulada – enconEM NP EM EM PE PE SI EM PE Nde visão deste mesmo mundo, S tros comSoutras obras,E conhecimentos apropriados P P IN ção no mundo eI N EM S EM N PE IN SI SI EM P M PE I vivenciadasEnos es- S nas práticas sociais e culturaisN quando, como autores e Eatores, dançamos, pintaM E S N E SI PE M NP EM PE SImos, tocamos instrumentos, entre muitas outras paços familiares, escolares, comunitários etc. – traEM EE IN EM M PE o seu EEM de vista para completar a obra. IN S S zendo ponto possibilidades. PE PE EE IN NP M E P I S N N E NP IN SI A contemplação é um Iato de criação, de co-autoria. AS chamada Enatureza humana nãoMexiste de M SI NP EM PE S S SI N E E PE modo independente da cultura; o homem, diferen-M Aquele que aprecia a obra continua a produção do SI E PE M IN NP M E E E EM SI EM autor M tomar para si o processo de reflexão e deEM temente dos animais, não é capaz deN sua SI organizarINP PE PE PE EE ao M PE experiência estética, a apreciaN S N P N E PE SI experiência sem a orientação de sistemas simbóli- compreensão.N Na SI SI IN EM PE SI IN M S E NP S N ção oferece o “excedente de visão” (Bakhtin, 2000), cos. OsPsímbolos não são simples expressões e insEE SI SI EM N SI NP aquilo que o outro não vê e queM vejo, uma vez trumentos da natureza humana – são historicamenE eu EM EM EM PE SI EM E PE PE da natureza das pessoas, de dife-M que me Esituo foraEM objeto estético. P IN PE M E do te constituidores S PE M P IN IN IN E S S SA apreciação como ato de criaçãoN estética, ePEE PE I Erentes maneiras. Na educação, considerando os obIN M S S N E N M NP SI SI PE M M conformado que o SI jetivos de alargar eNaprofundarPEE conhecimento do Enão como atitude passiva ou olharM EM SI E EE SI M N maior compreensão NP apenas reproduz, estáEligada ao EE de intimidade P ser humano, possibilitando-lhe E M SI M NP M Pgrau IN EM SI com as EE PE SI EE P diferentes SlinguagensIN produções artísti- PEE e da realidade eM maior participação social, não podePE P IN S S IN N M EE M cas. SIntimidadeMque permite a apropriação de suaIN mos prescindir de trabalhar com a arte. SI S EE EE NP E EM P história, características EeMtécnicas próprias e proÉ importante que P crianças tenham acesso a SI N as E PE PE M N E SI N N livros de arte (há coleções inclusive em bancas de EEM o reconhecimentoPdo prazerEM do significado SI EM SI SI PE P duz IN Ee M M PE N S E N constrói o olhar que PEE jornal), de literatura e também acessoEM livros bio-IN dessa relação. Intimidade queINP a SI S EM SI PE M S N EM PE PE ultrapassa o cotidiano, colocando-o em outro pla- SIN gráficos de autores de produções artísticas, não só SI EM PE IN IN M M E M S S N no, transgredindo-o, construindo múltiplos sentidos, contemporâneos. Nossa sensibilidade e nossos EE EE EE SI NP EM P P M M SI NP NP olhar PE IN EE modosMde ler o mundo se ampliam peloSIconheci- leituras e formas de compreensão IN vida. O EE EM SI S da S N EE mento das obras e das vidas das pessoas que as EM aguçado pela sensibilidade, pela emoção, pela afePE SI NP NP E SI SI NP EMpela imaginação, pela reflexão, pela críti- M IN E S EM tividade, elaboraram –M redimensionamos a nossa condição SI NP EM EE PE M NP EE nossas possibilidadesEde viver e SI P IOlhar que indaga, rompe, quebra aM E ca.S linearidade,P humana e as agir P N M N IN N E M SI EE PE SI N SI ousa, inverte a ordem, desafia a lógica, brinca, enEE no mundo, engrandecendo-as. S PE IN SI NP EM P S I E IN no contexto da cultura é um EEMcontra incoerências eMdivergências, estranha, adS N Educar e ensinar S E M SI EM NP PE EE EM desafio. Aprendemos muito também nós,P mira e M surpreende, para então estabelecer no- EEM SI N se grande PE P I E N M M S N E N E SI EE NP SI SI vas formas de ver o mundo. E modos instiganNP P PE SIprofessores. As obras de arte são M NP SI N M EE SI O prazerM o domínioIN olhar, da escuta e do e tes de ver Ie ler o mundo, estão impregnadas de conS do S M EE SI EE NP Eportanto, podem ser analisados movimentoPsensíveis construídos EEM encontroM P I M teúdos sociais que, E S E com N N E P no P I M M E EM SI N N PE e debatidos, pelas várias interpretações S que podem E a arte potencializamEas possibilidades de apropriaM SI SI PE NP PE IN PE M as crianças desenvol- ção eMde produção de diferentes linguagens pelos PEE S IN suscitar. O olhar crítico EE que IN IN M S S S E N P EE SI EM e vem com EEM tipo deIN esse PE NP S conhecimento, muitas vezes, sujeitos como formas deEexpressãoEM representaN E SI EM M SI ção da vida:M meio da poesia, do conto, da carisurpreende-nos. É preciso apostar muito nas crianNP NP EE por PE SI M SI NP EE N ças e nos adolescentes, em suas capacidades deEM catura, doPdesenho, da dança, da música, daE pintuSI E N EM NP SI SI E EM PE SI NP ra, da escultura, da fotografia etc. aprender e conhecer. PE EM N SI NP M SI PE SI IN EM M EE S P IN PE EE EM S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 12
  • 13. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE EE M SI EM deveríamos apropriar-nos do desenho como forma M O processo criador, Esegundo Vygotsky, aoEinEE IN M E P S E e cognição, de expressão. Aprender a M imagens, sons, obje- E P N Mterpor realidade, imaginação, emoção N NP Eler PE EM PE M SI SI SI EE envolve reconstrução, reelaboração, redescoberta. tos amplia nossas possibilidades de Esentir e refletir IN PE PE IN S S N EM PE NP IN SI PE SI IN NesseSsentido, é M sempre um processo singular no EEMsobre novas ações que criem outras formas de vida S N E EM SI EM qual o sujeito PE deixa suasEEM marcas revelando seusP no sentido de uma sociedade justa e feliz, assim M PE M M M IN E E S N P IN PE M E E EE S N como incita as crianças a também encaminhamentos, ordenamentos I e formas próS N EE SI NP NP EM SI NP I SI SI prias deM relacionar com os materiais, comMo esse E NP PE se tornarem autoras de suas produções e Sde SI EM E as linguagens e comM vida. A criação se SIN PE suas vidas ao mesmo tempo em M se responsapaço, PE com EM EE a PE IN M M M E que E S E E E IN NP bilizamPEE pela nossaEM herança cultural, por descobri- SIN faz Scom base Iem decisões, definições e configuraNP PE PE SI M NP E N S SI rem SIN valor. NP seu ções dadas pelas condições e pelasMreferências e EE E SI PE que se define SI EM NP EM O conhecimento, qualquer queM seja, não tem M E escolhasEdo sujeito.EÉ nesse quadro SI EM IN PE M M NP a liberdade. O criar livremente Snão significa fazer EEvida autônoma, visto que se trataEEde um produto P PE IN EE P SI EM I qualquer forma, em qualquer mo- NP cultural. Como afirmaPBagno (2003, p.18) emS relaIN coisa, deN E S M N IN S qualquer EM EM S E SI SI EE NP PE I M ção à Slíngua: “‘a língua’ mento, mas sim o contínuo desdobramento e a reEM NP IN NP SI EM P SI dentro das quais o sujeito EM EM existe:NoEque existe S M como uma ‘essência’ Enão Edefinição de delimitações M E P M EE EE SI NP NP EE SI pode ousar, divergir, inovar e estabelecer novas re- Psão seres humanos queIN E tão NP EM EM SI S falam línguas. (...) ela EéM NP SI EM SI P PE PE lações (Leite, 1998). IN concreta quanto os seres humanos de carneNe osso EM I IN da criação estética na formação S que se servem dela e dos quais ela é parte inte- NPE IN M M S S S E E PE I M EM A importância PE IN M EM EE de garantir o grante”. O mesmo pode serSdito em relação à arte, S PE humana configura a função da escola E E M P IN M N E S EM N SI acesso àsEdiferentesPformas de linguagens e NPE pro- à INP M EE ao P SI PE I de S cultura e M conhecimento, pois Nsão sujeitos Ede M N S IN meio do fazer estético, a apropriação carne e osso, que interpretam a Srealidade, dando N E PE I SI mover,S por SI PE EE IN M P S EM M palavras, àsIN ações, aos fazeres, criando dipelas crianças de múltiplas EE EM PE P formas deEcomunicação vida àsIN EM EE S formas deSexpressar M mundo. M EM N Eo E ferentes e E compreensão do mundo e de siP mesmas. NP P de SI EM N PE I PE PE N S N SI N N EM Se compreendemos que as diversas linguagens PE SI EM SI SI SI PE I PE As crianças de seis anosN M S constituem modos de conhecer e IN N M M artístico-culturais PEE M SI EM M conhecimento EM M EE EE EE os sa- S de explicar a realidade tãoP válidos quanto e as áreas do N P P PE M EE EE E SI N N N N M M EE beres organizados pelos Idiversos ramos da ciênS NP NP SI SI NP EE EE SI SI precisamos rever nossas práticas educativas. NP SI Corsino cia, Patrícia SI NP NP EM M SI SI EM M PE A apropriação pelasE crianças Edos conhecimentos E NP EM EM PE P IN pela arteE contribui para alargar o seu enM EM anos noNensiE E P SI S N E E produzidos A inclusão das crianças de P seis N EM SI SI NP NP EM PE SI IN PE SI SI tendimento da realidade e para abrir caminhos para PE no fundamental provoca uma Ssérie de indagações EM IN M N S N M SI EM aE mundo. Não há como SI nos sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nasPE PE sua participação no M M EE PE N N constituirmos autores, Ecríticos e criativos, se não ti- diferentes áreas do currículo. Mas também podeE P M M N SI SI PE PE IN EM EE SI M EE Sacesso à SIN E EM P E P vermos pluralidade de linguagens e com SIN mos observar outras posições, como, por exemplo, IN PE PE IN NP M M S S E N E SI IN EM elas sermos livres para opinar, criar relações, conssituações em que, embora os objetivos a ser alcanM SI PE PE PE M EE sentidosEe conhecimentos. A ampliação da ex- çados digam respeito às crianças, o foco está no S M N truir N M M EE SI NP SI EM PE M EE EE SIperiência Iestética, fazendo circularM maniconteúdo a serE ensinado, no livro didático, no temE diferentesINP N EE E S E NP S artístico-culturais, é Pbase fundamental SINPe no espaço impostos pela rotina escolar, naPorNP M po SI N EM SI N PE M festações EE SI SI alarga oMacervo de ganização dos adultosPE até mesmo nas suposições, N EE paraM processoM criação, pois o de SI Ne NP EE E SI SI M NP EM nas idealizações e nos preconceitos sobre M EE E referências relativas às características e ao funcioquem são P PE NP EM PE M EE PE IN SI I M IN de Snamento deN cada tipoPE expressão, bem como as Icrianças e como deveriam aprender Pe se desen-E M N S S PE EE IN IN S EE S S N amplia a rede de significados e modos diferenciavolver. S M NP SI NP M dos deEM M SIoutra posição, o foco na criança é comEE SI E E comunicabilidade e compreensão. Numa E P M E EM PE EM PE M IN NP E às PE IN P PE SI É importante salientar Sque as práticas com arte preendido como subordinação Edo trabalho M von- PEE IN EM M S Eda criançaEou restriçãoIN experiências eduE N falando não se confundem comIN PE de que estamos S os tades N S das SI N NP SI SI NP EMtreinamentos psicomotores cacionais aoSIseu universo sociocultural, como se EM SI M E PE PE exercícios de técnicas, M M PE NP IN conteú- EMfosse possível tecer o EE ter e IN ou cópias de modelos. O desenho possuiEM EE S S N SI P tapete semEM os fiosEEMsem P PE SI E os PE dos IN possibilida-PE aprender M pontos. Na primeira posição,Pcabe à IN S próprios, os quais fornecem novasIN PE M IN M e de compreensãoSdo mundo IN criança se adaptarSou se encaixar ao queNo adulto EM S Se SI N des de expressão E SI EM PE Como uma das diversas formas de propõe porque M ele quem sabe e determina o quePE de N M Eé N EM si mesmo. PE EM SI SI M PE conhecimento e inteligibilidade doEmundo, todos nós Eé bom para PE Já na EEM IN M PE segunda, ocorre o inverso, PE S N ela. EE N N N SI SI NP PE SI NP SI EM SI EM EM IN SI M E PE S E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 13
  • 14. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M PE EM EM N P E PE I M EM PE P Diretrizes EdeIN tornam-seN PE SI secundários a atuaçãoSdo adulto eIN com- postas pedagógicas das escolas, as E S So EE PE EM IN P IN IN S S IN PE IN NP M M da escola com a apropriação de conheci- finem osSIseguintes princípios: “a) SPrincípiosSÉticos promisso S N E E M SI EM PE PE da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariementos e comM aprendizagem da criança. a M EE M N E N M EE SI SI Essas duas tendências contraditórias são PEE EM NP dade e do Respeito ao BemEComum; b) PrincípiosEM muiEE SI NP NP EM PE P PE I I IN E S S S Cidadania,IN do do IN EM to mais freqüentesEM que supomos. Para Pinto Políticos dosP Direitos e Deveres daIN S S EM S N PE Exercício SI Criticidade e do Respeito à Ordem da (1997), se analisarmos as concepções de criança EM PE PE M M N N N E E PE M EM SI Sensibili- SI queEsubjazem quer ao discurso comum, quer à pro- M Democrática; c) Princípios Estéticos da EM SI PE P EE IN M EE PE N N EE PE dução científica centradaSno mundoIN NP SI SI NP S infantil, perce- dade, Criatividade e Diversidade de ManifestaçõesM M SI IN SI NP EE S Artísticas e Culturais”. beremosPuma grande M disparidade de posições. Uns EE SI M M valorizam aquilo queEa criança M e faz, outros enfaNP E NP P A partir desses eixos, é importante que oI traIN EM S M EE EE SI Eé S E N EE EM SI NP NP anos de tizam o que lhe falta ou o queE ela poderáPou deverá EM balho pedagógico com as crianças de seis M E IN NP SI SI PE NP S SI SI EE idade, nos anos/séries iniciaisIN ensino fundamen- EEM do virM ser. Nós, professores (as), muitas vezes osciNP Ea P S SI EM PE M estudo articulado das SIN Ciências So-P N EM P IN lamos entreE as duas posições. Na Ebusca desse foco, tal,E garanta oM SI S pensamos que um ponto de partida seria conhecer ciais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-MaEM PE P IN M M EE E S EM N E E P IN EM PE NPquais são Sos seus interesses e SI temáticasIN das Linguagens. PE PE as crianças, saber Se N EM SI EM PE IN IN SI EM PE IN Trabalhar comSos conhecimentos das PE Ciências S preferências, suas formas M aprender, suas facilide M E E S N E E M SI M NP Sociais nessa etapa de ensino reside, especialmengrupo familiar e PE EE NP SIdades e dificuldades,SIcomo é seu M M EM EE E Pno desenvolvimento daMreflexão crítica sobre os IN E S te, social, sua vida dentro e fora daPescola. Conhecer, EE PE EE IN NP M E P P S N N E SI IN S relações, suas histórias, Isuas M SI NP EM por sua vez, implica sensibilidade, conhecimentos grupos humanos, suasIN PE S S SI N EE EM PE e disponibilidade para observar, indagar, devolverM formas de se organizar, de resolver problemas e de SI E PE M IN NP M E E N EM PE M SI EM viverEem diferentes épocas e locais. O trabalho comEM respostas para articular Eo que as crianças sabem SI PE PE P IN E M PE N S N E PE N aINP área das Ciências Sociais tambémSIN áreas do currículo. SI com os objetivos dasSIdiferentesM EM PE SI IN S objetiva ajudar a criança a pensar e a desenE NP S N Implica, também, uma organização pedagógiEE SI SI EM NP P SI volver atitudes de observação, de estudo e de comca flexível, aberta ao novo IN ao imprevisível; pois e EM EM EM EM PE S EM E PE PE as crianças e considerar as suasM paraçãoE das paisagens, do lugar onde habita, das M P IN PE não há comoIN ouvir S EM PE M PE IN IN E EE E S S S N N o S PEfalas, interesses e produções sem alterar a ordem relações entreINP homem, o espaço e a Inatureza. INP SI EM M N S PE M EE SI inicial doMtrabalho, sem torná-loPuma via de mão du- EEM Na áreaS das Ciências Naturais, o objetivo é SI E IN E as trocas mútuas sejam capazes de pro- P ampliar a curiosidadePEE crianças, incentivá-las a S M N EM pla onde E M N SI M N das NP M PE EM SI levantarEE PE SI SI EE P hipóteses e a construir conhecimentos so- PEE mover ampliações, provocar os saltosNdos conheciIN M PE P I S N S N EE M SI bre os fenômenos físicos e químicos, sobre os se-IN mentos, como BenjaminM SI S EE sugere. EE NP EM a relação entre o homem e a natuEM P res vivos e sobre Esse Ienfoque coloca-nos num lugar estratégiS NP EM PE PE M M E IN E N co porque cabe a SI M EM reza e entreNo homemNP as tecnologias. É importannós, professores(as), S planejar, PEE SI SI PE Ie EE M M PE N S P E N propor e coordenar atividades significativas e de-IN te organizar os tempos e os espaços da escola para PEE SI S EM IN EM SI PE M S E N EM PE favorecer o contato das crianças com a natureza e IN safiadoras capazes de impulsionar Po desenvolviSI EM IN IN suas experi- comPE tecnologias, possibilitando, assim, a obser- S M M E S N mento dasScrianças e EM amplificar as EE EE E de SI as NP EM M M SI NP NP NP e NP PE EE EE ênciasM práticasSIsocioculturais. SomosSInós que vação, a experimentação, o debate e a ampliação EM SI SI N EE mediamos as relações dasPE crianças com os ele- EM de conhecimentos científicos. SI NP NP E SI SI NP da natureza e da SIN EM EM OE objetivo do trabalho com as Noções Lógico- EM mentos cultura, ao EM disponibilizarM SI NP P PE M séries/anos iniciais é dar oportu-PE SI EE ao promovermosPE IN nas mos materiais, N S EM N situações que Matemáticas PEE IN NP EM M SI SI N PE SI nidade paraIN que as crianças coloquem todos osS tiprovoquem trocas e descoberM EE abram caminhos, NPE SI P S IN EE a ex- EMpos de objetos, eventos e ações em todas as espéI S N tas, incluam cuidados e afetos, favoreçam S EM M M E SI NP PE EE EM por meio de diferentes linguagens, articu-P cies de relações (Kamii,1986). Encorajar PEE crian- EEM SI N as pressão P M I E N M M S N E E P SI EE IN NP SI PE PE M SIlem as diferentes áreasSdo conhecimento e se fun- ças a identificar semelhanças e diferenças entre di-N NP SI N N M SI damentem nos princípios éticos,EE políticos eEM SI SI M E estéti- ferentes elementos, classificando, ordenando e seSI EE NP EM E riando; a fazer correspondênciasPeE agrupamentos; conforme estabelecem as Diretrizes PCurricuSI EM N NP EM cos, EM PE M E SI SI N EM N PE lares para o Ensino Fundamental (Brasil. Ministé- E a comparar conjuntos; a pensar sobre números e EM SI SI PE NP PE IN PE M Nacional de Educação quantidades de objetos quando esses forem signifi- PE N S N E M rio da Educação/Conselho M SI SI SIN PE EE para elas, operando com quantidades e re-N M M CEB nº I02/1998). PEE P SI E N E cativos – Resolução S EM IN PE PE constituem o documento legal M tra- gistrando as situações-problema (inicialmente de IN M E S EM S Estas que N N EE PE SI SI NP EE sobre forma espontânea e, posteriormente, usandoM linN ça uma direção EM que as escolas reflitam para SI M EE a NP NP SI SI E EM PEpedagógicas. Como eixos das pro-E guagem matemática). SI NP suas propostas EM N PE SI NP M SI PE SI IN EM M EE S P IN PE EE EM S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 14
  • 15. NP SI SI EM PE N SI EM PE N SI EE NP SI EM PE N SI E PE N SI EE NP SI N SI EM PE N SI EM EM PE M N M PE M – é pela possibilidade de a linguagem ordenar o real, EE SI O trabalho com a área das Linguagens parte EM EE IN EE M E P E bem pequena, agrupando uma Smesma classe de objetos, eventos EM P N E Mdo princípioMde que a criança, desde N NP EM PE E SI SI SI EE tem infinitas possibilidades para IoPdesenvolvimento e situações, sob uma mesma categoria, que se consEM N IN PE PE S S N EM PE IN NP SI PE SI IN os de sua sensibilidade e de sua expressão. Um dos EEMtroem osNconceitos e S significados das palavras. M S E EM M SI PE interpsí- M grandes objetivos do currículo nessa área é a edu-P A linguagem, então, atua não só no nívelEM PE M M M IN EE N S N PE M Ia criança para quico (entre pessoas), mas Etambém noNintrapsíqui- EE EE EE SI isto é, INP cação estética, P S sensibilizar S NP EM SI NP PE IN SI apreciarM co (interior doSsujeito). Decorre disso que operar com uma pintura, uma escultura, assistirMa um E SI PE IN E S EM M EE sistemas M simbólicos possibilita a M filme, Pouvir uma música. Nesse período,NP impor- SIN EM EE PE I é M M ErealizaçãoEde forE S N E E E IN M NP tante a criançaNP SI PE P pensamento que não Iseriam possíveis sem S PE I vivenciar atividades em que possa mas de E SI M NP EE representação. N S N S ver, reconhecer, sentir, experienciar, imaginarEE EM SI SI NP P as esses processos de PE SI Vygotsky (2000), o elo central do EM Nelas. EM Ainda para manifestações da arte e atuar sobre E diversas EM SI EM IN M PE M S E EM NP O trabalho com asNlinguagens nas séries/anos inici- EEprocesso de aprendizagem é a formação deSIN PE conPE PE SI PE EM I P ceitos. Esse autor compara e inter-relaciona duas IN como finalidade dar M E S N IN S ais tem oportunidade para queIN EM EM S E SI S EE NP de conceitos: os conceitos espontâneos PE P M categorias as crianças apreciem diferentes produções artístiSI EM NP IN SI EM e também elaboremIN P S suas experiências pelo fa- – construídos cotidianamente pela açãoE direta das S EM EM M Ecas M E E N M EE EE SI NP NP NP sensibilidade e a sua Pcrianças sobre a realidade experimentada e obserEE SI zer artístico, ampliando a sua EEM EM NP EM SI SI NP SI EM SI PE P vivência estética. PE IN vada por elas – e os conceitos científicos – construEM N IN IN Icom ênfase na área das S ídos em situações formais de ensino-aprendizagem. NPE M M S S E E PE I M EM O trabalhoSpedagógico M PE IN M EE a socializa- ParaEo autor, osNconceitos espontâneos percorrem S PE S LinguagensMtambém inclui possibilitar E E P I M N E S EM N SI ção e a memória das Epráticas esportivas e NPE ou- muitos caminhos até a criança ser capaz de definiNP PE SI EM PE PE I de SI M N S N IN N Entendemos que, em todas los verbalmente. Estudando as complexas relações E M PE SI S tras práticas corporais. SI SI PE EE IN S EM N EM as áreas, é essencial o respeito às culturas, à ludi-M entre as Pduas categorias de conceitos, Vygotsky SI IN EM PE PE EM EE M Sobservou que, emboraEas crianças consigam EM M N E PE (2000) cidade, à espontaneidade, à autonomia e à organiPE NP SI EM PE PE PE IN IN SI EM com uma série de palaIN PE S zação dasN crianças, tendo como Sobjetivo o pleno operar espontaneamente IN EM I S S S N PE PE M SI humano. Finalmente, M ainda na INvras, elas não têm consciência da sua definição, ou IN M M desenvolvimentoPEE M S E E M EE áreaEdas Linguagens, é preciso assegurar um ensi- S seja, não conseguemM EE N EM PE PE EE tomar consciência doEseu próE SIuma prática Ppedagógica que permi- prio pensamento. Para o autor,Mo desenvolvimento INP N N N M EE no Ppautado por SI NP EM N SI S NP EE SI SI a realização de atividades variadas, as quais, E NP SI P ta SI NP EM IN por consiste nessa progressiva tomada de consciência E S SI EM EM EM NP N EM EM sua vez,P possibilitem práticasPEdiscursivas de dife- dos conceitos e operações do próprio pensamento. PE PE Igêneros textuais, orais e escritos, de usos, M são bastante provocativas EM E colocações E SI S N N E E Essas rentes P N P EM SI SI NP EM PE IN SI IN PE SI escola, especialmente Spara o trabalho com M finalidades e intenções diversos. PE para a S IN N S E N EM M M SI ensino fun-PE um SI PE A importância de EM planejamento cuidadoso, as Ecrianças nos anos/séries iniciais doEE M EE N N que assegure o desenvolvimentoM todas as áreas damental, quando se inicia o processo Pde sistematiE N de SI EM SI PE NP EM SI SI EE ensino fundamen- INP EM PE EM IN PE conceitos eIN formalização dos conteúdos. do conhecimento, a ampliação P do S S zação de IN PE PE N M M S S E E SI EM Em qualquer área, esses deslocamentos podem ser SIN tal Epara nove anos, que significa bemSIN mais que a M PE PE PE M E M um ano de escolaridade obrigató- pensados pelo(a) professor(a). N garantia de mais N M M EE M EE SI NP SI EEVejamos PEEseguir algumas possibilidades: EM EE SIria, é uma P a oportunidade históricaEM a criança de de NP N SI E NP 1) planoNda ação: Propor atividades que favoNP SI PE PE seis anos pertencente às classes populares ser in- SI SI EM EM SI PE IN IN M E S S foram fruto de um reçam as ações da criança sobrePE mundo social e N M EE troduzida a conhecimentos que SI NP No M EE EM S SI M NP EM natural. Por isso, osI planejamentos das atividades, EE E processo sócio-histórico M construção coletiva. E P PE EM NP E de M PE IN SI NP I essa série PE M PE sejam elas de Matemática,M Ciências, História, Geo-E inicial deve compor um IconSEsse ano ouN N S PE EE IN IN ou outras séries do Sensi- grafia ou Língua Portuguesa, precisam contemplar SI EE S S N junto com os outros anos S NP SI NP M no fundamental; portanto, deve EM articular M ele (a)s inicialmente a ação, ou seja, a própria movimenEM SI E se SI E E Ea P M P E E EM N PE EM IN noSplano pedagógico de cada uma das Pescolas. PE tação da criança e manipulação de objetos e ma- EEM SI EM IN PE PE IN EM M S E N E N é constituinte do sujeito e, portan- teriais, aulas-passeio, estudos do meio, visitas, en- NP IN PE A linguagem S SI SI N PE NP SI SI EM EM central no cotidiano escolar. De acordo com trevistas, etc.SComo ação e simbolização estão junSI IN M E E to, E E EM NP NP Vygotsky (1993, 2000), a linguagem é umEM ins- Mtas, cabem também a leitura de histórias e poemas, EM NP dos SI SI EM NP E SI EM PE PE PE SI N EM N N (músicas, filmes, dotrumentos básicos inventados pelo homem cujasPE a recepção de sons Ie imagens NPE PE S SI SI PE M I IN cumentários etc.) etc. Nesse processo, a criança vai EM IN M S S S N funções fundamentais são o intercâmbio social – é E E M SI PE M M EE homem cria e utilizaM tendo a oportunidade de experimentar, analisar, in-P sisteM E E para se comunicar que o P IN IN S S EM N EE PE PE EE M EM o SI P etc. IN IN mas de linguagem – e o pensamento generalizante PEEferir, levantar hipóteses E A partir da ação, M proNP PE NP S S N SI N M SI E SI EM N SI M EE PE SI E PE P M M N N E N PE M EM M SI SI SI PE M IN EE M PE EE S IN N EE EE NP NP SI EM M APOSTILA PEDAGÓGICA – CONCURSO S SI 2011 – SISINPEEMP N NP EM NP E I I PE M E S SI S E PE N N EM NP EM SI PE SI SI EM EM PE PE IN M M E M E S P IN P IN M EE EE EE 15
  • 16. S M EE SI NP SI SI N SI E PE N SI EE NP SI N SI PE IN S EM M EM EM PE EE M PE EM EM N P E PE N M SI PE PE IN fessor pode pensar em planos de representação e gradativa deEconceitos científicos, além de tornarM PE SI IN M EE o S N S N PE N PE EE SI SI de consciência dessa ação, SItrabalho mais dinâmico. Ações, representações e NP IN P I N M M conseqüente tomada S S N E SI M EE SI EM PE momentos de verbalização EM que foi elaborado do ou P seja, propor que as crianças representem o que M EE M N N E P M M EE SI SI EM PE viram, sentiram, fizeram e depois IN PE M EE S falem sobre as podem ser pensados de maneira quePalternem es-E NP PE IN I IN a paços da salaEE da escola (em pé, Isentado na NPE S S N N S ou roM EM suas representações, expliquem como chegaram S SI EM SI NP M EE SI (individual, grupo), pátio, sala de leituPE dinha), mesa uma determinadaPsolução etc. E PE M M N N E E M PE IN M EM SI SI P PE 2) planos de representação: EE ra etc.,Me atividadesEmais ou menos movimentadas, S IN EM EE PE S N E N N EE NP SI SI Expressão corporal – são as brincadeiras, Iimi- individuais ou em duplas, em pequenosP grupos ouM NP SI M S IN SI NP toda a turma. EE S com tações e EE dramatizações por meio das quais as M SI M vê o desenvolvimento retrospectivaM crianças Preapresentam o que M NP EE M NP P Vygotsky sentiram IN SI M EE EE SI E viveram eEE S N P E P EE EM SI NP com o próprio corpo ou manipulando objetos como EM mente, Sno nível de Pdesenvolvimento real,Mque se IN E IN NP SI PE N SI N SI EE costuma determinar pela solução independente de EM fantoches, bonecos, brinquedos etc.; S NP EM SI SI EM PE Expressão gráfica e plástica – são os desenhos, problemas e, prospectivamente, no nívelPde desen-PE N E N N EM EM SI M SI SI pinturas,INP EM PE as crianças fa- NPE M M EE volvimento P potencial, determinado pela solução de E S colagens, PmodelagensNque EM E E S EM PE N o que foiI vivido e experimen- SI problemas sob a orientação de Eum adulto ou em PE PE IN zem para representar S N EM SI EM N P IN SI SI EM PE M PE IN colaboração com companheiros mais experientes. S tado. Gradativamente, essas representações vão M E E S N E SI PE M NP EM PE M SIsendo planejadas pelas criançasEEe vão ganhando É dessa divisão do desenvolvimento em níveis que M EM EE IN M PE IN S S Vygotsky formula o conceito de zona de desenvolformas mais definidas e elaboradas; EE PE P EE IN NP M E P P S N N E SI IN SI vimento proximal como a distância entre o nível de Expressão oral – fala/verbalização –Msão as siM SI NP IN EM PE S E S SI N E PE tuações em que Eas crianças são chamadas a con-M desenvolvimento real e o potencial. Conceito que SI E PE M IN NP M I E EM PE M EM permite a compreensão do curso internoEE desen-EM versar sobre So que fizeram, viram, SIN sentiram, como PE P do PE IN EE M PE S P N Eainda, o acesso aos proINchegaramM determinados resultados, que caminhos volvimento doIN PE IN indivíduo e, S S SI IN Ea PE S IN M S E NP S N cessos que estão amadurecendo e se encontram seguiram, ou seja, são incentivadas a falar sobre EE SI SI EM NP I M NP embrionariamente presentes. Trabalhar com projesuasSexperiências, seus sentimentos e também soEM EM EM PE EE SI E PE pensamento (procedimentos deM tos é NPE forma de vincular o PaprendizadoM IN PE M EE escolar EM E uma bre o seu próprio S N N EE E EM SI SI além de terem a oportunidade Pde aos SI NP N Emetacognição), I M interessesNP preocupações das crianças, aosP SI I e IN M EE NP fazer uso de diferentes gênerosEEdiscursivos; S S S M M problemas emergentesEna sociedade em que viveSI EM SI NP E EE SI M NP – a língua escrita, NPEmos, à realidade foraPda escola eEM questões culExpressão/registros escritos E M E às SI M NP M IN EM SI turais doEgrupo. Os Sprojetos vão P PE SI EE PE limites do PEE assim como aM oral, exerce várias funções e possui IN além dos PE P IN S N S EE SI currículo, pois os temas eleitos podem SIN explora-IN ser inúmeros usos sociais e EM Cada S E formas de se articular. EEM NP EM EM P dos ampla e interdisciplinar, o que implica SI NP EM PE esfera da atividadeSIhumana produz seus gêneros EM de formaPE M E N discursivos. É importante que,EE escola, SIN crian- E pesquisas, IN EM as S busca de Iinformações, M SI P na NP P EE experiências de M M PE N S P E N ças Esejam desafiadas a fazer uso de diferentes gê-IN primeira mão, tais como visitasNe entrevistas, além PEE SI S EM I EM SI P M S N EM PE PE de possibilitarem a realização de inúmeras ativi- SIN neros e de diferentes formas de registrar as ações SI EM PE IN IN M M S S N PE dades de organização e M registro,EM de feitas indivique viveram, num processo de apropriação gradatiEE EE SI E P IN pequenos grupos NPE com a partiM M va dos usos e convenções dos sistemasINP NP dualmente, Sem ou notacioE N M PE I M EE E E SI SI S S N EE de naisPque incluem a linguagem escrita – com seus EM cipaçãoM toda a turma. Os projetos valorizam o PE SI NP NP E S SI N E IN textos – e outras nota- trabalho e a função do professor que, emI vez de M S EM diversos gêneros e tipos de M SI E NP EM PE M reproduzNPE adaptaMo que estáPE EE linguagem matemática, gráficos, SI PE IN E serS alguém que ou ções comoPa maM N N N E M SI EE PE SI SI N SI nos livros didáticos e nos seus manuais, passa a notações e escritas espontâneEE pas, tabelas etc. As PE IN SI NP EM P S I IN sucessivas tomadasEde cons- EEMser um pesquisador EM seu próprio trabalho. Vale S N do as das crianças, pelas S M SI EM NP PE EE EM a partir da mediação do(a) professor(a) e/P lembrar que o trabalho com projetos torna-se efi- EEM SI N ciência, PE P M I E N M M E S N E N E P SI NP SI SI caz PE gradativamente PE PE SIou de pessoas mais experientes,M N quando articulado com a proposta pedagógi-N SI N M EE S ca I da escola M quando,SIa partir de uma reflexão e vão dandoNlugar às M convencionais. SI EE SI EE EM NP E I coletiva dos professores, são estabelecidasEM fias Vygotsky considera queSa tomada INP conscide NP EM PE PE M E EM S SI N EM N PE ência eleva o pensamento a um nível mais abstrato E nalidades do trabalho e apontada a construção EM SI SI PE NP PE IN PE M S N M de conceitos. Cabe à educação das séries/anos PE e IN assim, planejar o trabalho S generalizado. SendoPEE SI SIN EM EE M Mtendo emIN Eque vai da ação iniciais valorizar as diferentes manifestações cul-N P SI E E pedagógico S vista o fluxo EM NP IN PE PE Ià tomada de cons- turais, partirMdos interesses e conhecimentos das E S EM M S à representação e dessa última N E N PE SI M SI NP em projetos de EE feito – crianças, PE P N ciência – com a explicitaçãoM verbal do que foi SI M EE N ampliá-los e expandi-los EM SI SI E E favorecer aIN PE S apropriaçãoE trabalho interdisciplinares. NP pode ser um Icaminho para EM N PE SI NP M S PE SI IN EM M EE S P IN PE EE EM S N N M M EM SI PE EM NP SI EE EE SI PE EM IN PE P P M E S N E N N IN M M SI SI SI NP P M EE EE APOSTILA PEDAGÓGICA IN–E CONCURSO 2011 – SINPEEM S SI M EE S NP NP EE EM SI SI EM NP EM EM SI PE NP PE PE PE M N SI M IN IN IN M EE SI 16