Este relatório descreve uma saída de campo realizada por uma turma da escola à Serra da Estrela para aprender sobre anfíbios. Apesar do mau tempo, os alunos conseguiram observar e medir vários sapos e um tritão em um dos locais visitados. O relatório inclui detalhes sobre os locais visitados, espécies encontradas e dados coletados.
1. Turma A Grupo 1
Participação: Turma ____ Grupo ___
-> Ana Sofia Cunha nº2
-> Beatriz Eusébio nº4
-> Madalena Teodoro nº12
-> Raquel Morgadinho nº20
Acompanhamento:
-> Professor Jorge Carecho
Sumário:
A saída de campo foi realizada no dia 8 de Outubro entre as 12 horas e
as 16 horas.
Identificação da saída de campo:
Visitámos quatro locais, todas na Serra da Estrela:
-> Covão D’Ametade
-> Vale Glaciar
-> Tanque
2. -> Poço do Inferno
Objectivos da saída de campo:
Nesta saída de campo, pretendemos aprender com a ajuda do professor
a manipular e a identificar anfíbios no seu habitat natural.
Descrição dos factos observados na saída de campo:
Saímos da escola, por volta, das 12 horas acompanhadas pelo Professor
Jorge. De seguida, seguimos de carro para o primeiro local visitado (Covão D’Ametade)
onde estivemos cerca de 45 minutos. De seguida, fomos para o segundo local onde
paramos relativamente pouco tempo por causa do mau tempo que se fazia sentir.
Seguimos para o terceiro local. Este era um tanque que se encontrava a caminho do
Poço do Inferno. Neste local, passámos cerca de uma hora e meia. Posteriormente,
fomos para o Poço do Inferno onde fizemos uma pausa para almoçar. Após esta pausa,
analisámos um pequeno charco junto do Poço do Inferno. Decidimos voltar para a
Covilhã devido ao mau tempo que se fazia sentir, por volta das 16 horas.
Análise da saída de campo - recolha de informação e dados estatísticos na saída de
campo:
1º Local: Covão D’Ametade
Altitude: 1425 m
pH: 7,83
Temperatura da água: 10,5 ºC
3. Observações: Não se encontrou nenhum anfíbio devido à intensa precipitação que se
fazia sentir naquele dia.
2º Local: Vale Glaciar de Manteigas
Altitude: 1000 m
pH: 7,84
Temperatura: 12,0ºC
Observações: Não se encontrou nenhum anfíbio. Fazia-se sentir fortes rajadas de
vento e de chuva.
3º Local : Tanque a caminho do Poço do Inferno
Altitude:1100 m
pH: 7,81
Temperatura: 11,5 ºC
Observações: Neste local, foram encontrados 4 sapos da espécie Sapo parteiro comum
(Alytes obstreticans) e um tritão de ventre laranja (Lissotriton boscai).
A observação das espécies de cada anfíbio foi feita com a ajuda do professor que nos
acompanhou e com um livro de identificação de anfíbios.
Após a análise e medição dos respectivos anfíbios, podemos afirmar que cada anfíbio
mede:
1º Sapo parteiro comum: 2.0 cm
2º Sapo parteiro comum: 1.8 cm (apresenta uma cauda grande o que indica ser um
anfíbio muito jovem)
3º Sapo parteiro comum: 1.7 cm
4º Sapo parteiro comum: 2.0 cm
Tritão de ventre laranja: 3.9 cm.
4. O sapo parteiro comum apresenta como principais caracteristicas
O tritão de ventre laranja apresentava umas manchas vermelhas, no ventre e no
pescoço. Não sabemos se era vestígios da doença no anfíbio ou a pele que estava
demasiado jovem, na qual se via os vasos sanguíneos.
4º Local: Poço de Inferno
Observações: Apesar de termos ido a este local foi impossível fazer qualquer tipo de
medições e visualização de anfíbios, pois as condições meteorológicas impossibilitaram
o mesmo.
Análise crítica:
Devido ao mau tempo, prevíamos que a nossa saída de campo não fosse
muito bem sucedida. Mas acabou por correr melhor que o previsto, visto que num dos
locais visitados encontrámos alguns anfíbios que pudemos manipular e identificar com
a ajuda do Professor Jorge. E assim, cumprimos os nossos objectivos iniciais.
Conclusões:
Concluímos que o tempo que se sentia não é o melhor para a
observação e manipulação de anfíbios, tal como tínhamos previsto.
Não foi possível concluir a existência ou não da doença Quitridiomicose
no Tritão de ventre laranja. Por outro lado, os sapos da espécie Sapo parteiro comum
não apresentavam indícios da doença.
5. Reportagem fotográfica:
Imagem 1- No tanque, com algum do material utilizado na observação.
Imagem 2- Um dos sapos da espécies Sapo parteiro comum que encontramos.
Imagem 3- Tritão de ventre laranja