O documento discute Fernando Pessoa e seu uso de heterônimos literários como Alberto Caeiro. Apresenta um poema de Caeiro, "O meu olhar azul como o céu", que descreve sua visão calma e não questionadora das coisas do mundo.

1. Trabalhoapresentado a disciplina de LiteraturaSob orientação das professorasMarilzaNunes A. Nascimentoe Maria AparecidaCrivele

2. Fernando Pessoa e Heterônimos

3. Fernando Pessoa foi o principal destaque do movimento Modernista em Portugal, que teve inicio no comesso do século XX, num momento histórico marcado pela revolução industrial, e pela Primeira Guerra Mundial. Em sua obra Fernando pessoa assumiu vários Heterônimos entre os quais os principais foram:Alvares de Campo,Bernado Reis e Alberto Caeiro, do qual iremos comentar.

4. Alberto Caeiro Com umaformaçãoeducacional simples (apenas o primário), esteheterônimofaziapoesias de forma simples, direta e concreta. SuasobrasestãoreunidasemPoemasCompletos de Alberto Caeiro. Veremos a seguiruma de suasobras.

5. O meuolharazulcomo o céu

6. O meu olhar azul como o céu É calmo como a água ao sol. É assim, azul e calmo, Porque não interroga nem se espanta...

7. Se eu interrogasse e me espantasse Não nasciam flores novas nos prados Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo.

8. Mesmo se nascessem flores novas no pradoE se o sol mudasse para mais belo,Eu sentiria menos flores no pradoE achava mais feio o sol...Porque tudo é como é e assim é que é,E eu aceito, e nem agradeço.Para não parecer que penso nisso...

9. O meu olhar sobre as coisas Baseado na obra O meu olhar azul comoo céu, de Alberto Caeiro.

10. O meu o olhar sobre as coisas não interroga nem se espanta Pois sei que as coisas são como são independente de como as vejo.

11. A unica coisa que temo é que elas deixem de ser assim Por isso mesmo procuro não pensar assim.

12. Produzido pelos alunos Flávio Barros e Iarado 3ºEnsino Médio da Escola Estadual Dr.Martinho Marques Taquarussu-2011

13. “Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:‘Navegar é preciso; viver não é preciso.’Quero para mim o espírito dessa frase, transformada a forma de casar com o que sou:Viver não é necessário; o que é necessário é criar.”Palavras de Pórticos, Fernando Pessoa