More than Just Lines on a Map: Best Practices for U.S Bike Routes
De seu bom senso e de sua bondade
1. "- De seu bom senso e de sua bondade - continuou Elinor - acho que ninguém que
tenha tido com ele uma conversa franca pode duvidar. A excelência da sua
inteligência e dos seus princípios só pode ser ofuscada pela timidez que muitas vezes
o faz permanecer calado. Conhece-o o bastante para fazer justiça ao seu grande valor.
Porém, sobre suas menores inclinações, como as chamas, algumas circunstâncias
especiais mantiveram você mais ignorante do que eu. Ele e eu muitas vezes passamos
um bom tempo juntos, enquanto você se dedica completamente a mamãe, guiada
pelos mais afetuosos princípios. Vi muitas coisas nele, estudei seus sentimentos e
ouvi sua opinião sobre assuntos de literatura e gosto: em resumo, ouso dizer que a
mente dele é bem informada; que seu gosto pelos livros, excessivamente grande; sua
imaginação, viva; sua observação, justa e correta; e seu gosto, delicado e puro. Seus
talentos, sob todos os aspectos, ganham com a familiaridade tanto quanto suas
maneiras e pessoa. À primeira vista, seu trato certamente não impressiona, e sua
pessoa dificilmente pode ser considerada bonita, até se perceber a expressão dos seus
olhos, excepcionalmente bondosa e a doçura geral de suas feições. Agora eu o conheço
tão bem que o acho realmente bonito, ou pelo menos quase. O que me diz, Marianne?"
(Trecho do livro “Razão e Sensibilidade”, de Jane Austen - Editora Martin Claret - 2ª.
Edição - 2009 - páginas 25 e 26)