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Caderno Técnico
Intervenção em frente à
Escola Municipal Benedito
Xavier
Marcia C. F. Irrazabal
Escolha do local
Local em frente à escola é um ambiente
que não transmite a sensação de acolhi-
mento é um local repulsivo devido a má
conservação do muro e as copas das arvo-
res que apesar de fazerem sombra em dias
de calor, não possibilitam a passagem de
luz quando escurece um pouco, o que deixa
o ambiente muito escuro a noite. No muro
existem algumas pixações, a presença de
lodos e ele está literalmente caindo aos
pedaços .
Devido aos problemas apresentados no lo-
cal e sua multifuncionalidade, o muro da
escola aparentou ser o local idel para
receber uma intervenção.
Representatividade
Das inscrições no muro foi percebida uma
necessidade das pessoas em deixarem suas
marcas em certos lugares e como aquele
muro estaria lá meio abandonado ele se
tornou o local ideal para as pessoas dei-
xarem suas marcas.
Desse fato surgiu a ideia de na interven-
ção dar espaço para as crianças da escola
se expressarem nela. A primeira ideia foi
a elaboração de uma oficina de desenhos
que seria exposta no dia da intervenção.
A segunda ideia a confecção de camisetas
junto com as ccrianças para colocar na
intervenção e depois deixar elas leva-
rem para casa. A terceira ideia, a que se
concretizou era intervir diretamente no
muro atavez da pintura com cal e stencil.
Imersão
A fim de reduzir a característica não
convidativa do ambiente, foi pensada na
criação de um ambiente imerssivo e convi-
dativo no local, que fizesse com que as
pessoas que passassem por lá quisessem
permanecer mais tempo no local.
Para concretizar esse objetivo o grupo
se apegou a ideia de criar um ambiente
imersivo a partir da criação de um teto.
A primeira ideia do grupo foi a convecção
de origamis para prencher todo o teto e
assim criar um ambiente imersivo. A se-
gunda ideia foi a de criar esse ambiente
imersivo com a colocação de fitilhos por
todo o teto. A terceira e última ideia
foi a criação de um ambiente imersivo e
interativo com um teto preenchido de ba-
lões com água e corante.
Com o intuito de produzir um ambiente
imersivo o grupo decidiu que iria pen-
durar balões com corante azul e água por
toda a extensão do muro. No primeiro dia
foi montada a estrutura que suportaria
os balões, entretanto no segundo dia ao
realizar o teste com alguns balões era
visível que a estrutura não suportaria o
peso deles.
Sem saída o grupo se viu obrigado a mudar
o local onde seria produzido o ambiente
imersivo, descaracterizando completamen-
te o objetivo inicial de dar vida ao muro
da escola.
A intervenção foi transferida para uma
árvore de manga que estava do outro lado
da rua, o ambiente era ainda mais escu-
ro, o que fez com que nossas lampadas não
fossem suficientes e era muito amplo, fa-
zendo com que o som criado para a imersão
não estivesse presente em todo o local.
Floresta d’água
Muro
Para a pintura o grupo optou em utilizar
o cal para que caso a direção da escola
quisesse pudesse remover sem grandes di-
ficuldades a tinta do muro.
No segundo dia após o almoço começou o
preparo da tinta com água cal e corante,
no período da tarde a turma de crianças
do quinto ano pode ir para a oficina de
pintar o muro. Para surpresa do grupo,
dois alunos já tinham o projeto de pintar
o muro, porém não tiveram permissão, e na
nossa oficina tiveram a oportunidade de
levar o desenho que queriam colocar.
Foi perceptivel o desejo que as crian-
ças tinham de tornar aquele muro mais
bonito e de poder fazer parte da escola.
Materiais
200 preservativos masculinos
1000m de nylon variando a expressura de
0,6 até 0,9
25 rolos de tinta para pintar a parede
8kg de cal
7 corantes de cal da marca Xadres (cores:
preto, azul, verde, laranja, vermelho,
amarelo e roxo)
500ml de corante azul comestível
Água
6 lâmpadas led de emergência
2 caixinhas de som
2 reprodutores de som
OBS: a escolha dos preservativos para fazer
os balões não foi eficiente, devido a grande
incidencia de raios solares durante a tarde
os balões não suportaram a variação cllimá-
tica, no fim da tarde os balões começaram a
estourar
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Intervenção criativa em frente à Escola Municipal Benedito Xavier

  • 1.
  • 2. Caderno Técnico Intervenção em frente à Escola Municipal Benedito Xavier Marcia C. F. Irrazabal
  • 3. Escolha do local Local em frente à escola é um ambiente que não transmite a sensação de acolhi- mento é um local repulsivo devido a má conservação do muro e as copas das arvo- res que apesar de fazerem sombra em dias de calor, não possibilitam a passagem de luz quando escurece um pouco, o que deixa o ambiente muito escuro a noite. No muro existem algumas pixações, a presença de lodos e ele está literalmente caindo aos pedaços . Devido aos problemas apresentados no lo- cal e sua multifuncionalidade, o muro da escola aparentou ser o local idel para receber uma intervenção.
  • 4. Representatividade Das inscrições no muro foi percebida uma necessidade das pessoas em deixarem suas marcas em certos lugares e como aquele muro estaria lá meio abandonado ele se tornou o local ideal para as pessoas dei- xarem suas marcas. Desse fato surgiu a ideia de na interven- ção dar espaço para as crianças da escola se expressarem nela. A primeira ideia foi a elaboração de uma oficina de desenhos que seria exposta no dia da intervenção. A segunda ideia a confecção de camisetas junto com as ccrianças para colocar na intervenção e depois deixar elas leva- rem para casa. A terceira ideia, a que se concretizou era intervir diretamente no muro atavez da pintura com cal e stencil. Imersão A fim de reduzir a característica não convidativa do ambiente, foi pensada na criação de um ambiente imerssivo e convi- dativo no local, que fizesse com que as pessoas que passassem por lá quisessem permanecer mais tempo no local. Para concretizar esse objetivo o grupo se apegou a ideia de criar um ambiente imersivo a partir da criação de um teto. A primeira ideia do grupo foi a convecção de origamis para prencher todo o teto e assim criar um ambiente imersivo. A se- gunda ideia foi a de criar esse ambiente imersivo com a colocação de fitilhos por todo o teto. A terceira e última ideia foi a criação de um ambiente imersivo e interativo com um teto preenchido de ba- lões com água e corante.
  • 5. Com o intuito de produzir um ambiente imersivo o grupo decidiu que iria pen- durar balões com corante azul e água por toda a extensão do muro. No primeiro dia foi montada a estrutura que suportaria os balões, entretanto no segundo dia ao realizar o teste com alguns balões era visível que a estrutura não suportaria o peso deles. Sem saída o grupo se viu obrigado a mudar o local onde seria produzido o ambiente imersivo, descaracterizando completamen- te o objetivo inicial de dar vida ao muro da escola. A intervenção foi transferida para uma árvore de manga que estava do outro lado da rua, o ambiente era ainda mais escu- ro, o que fez com que nossas lampadas não fossem suficientes e era muito amplo, fa- zendo com que o som criado para a imersão não estivesse presente em todo o local. Floresta d’água
  • 6. Muro Para a pintura o grupo optou em utilizar o cal para que caso a direção da escola quisesse pudesse remover sem grandes di- ficuldades a tinta do muro. No segundo dia após o almoço começou o preparo da tinta com água cal e corante, no período da tarde a turma de crianças do quinto ano pode ir para a oficina de pintar o muro. Para surpresa do grupo, dois alunos já tinham o projeto de pintar o muro, porém não tiveram permissão, e na nossa oficina tiveram a oportunidade de levar o desenho que queriam colocar. Foi perceptivel o desejo que as crian- ças tinham de tornar aquele muro mais bonito e de poder fazer parte da escola.
  • 7. Materiais 200 preservativos masculinos 1000m de nylon variando a expressura de 0,6 até 0,9 25 rolos de tinta para pintar a parede 8kg de cal 7 corantes de cal da marca Xadres (cores: preto, azul, verde, laranja, vermelho, amarelo e roxo) 500ml de corante azul comestível Água 6 lâmpadas led de emergência 2 caixinhas de som 2 reprodutores de som OBS: a escolha dos preservativos para fazer os balões não foi eficiente, devido a grande incidencia de raios solares durante a tarde os balões não suportaram a variação cllimá- tica, no fim da tarde os balões começaram a estourar