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PORTFÓLIO
LILIANA RESENDE
Memória Descritiva
ÁGIL é uma revista desportiva
que aborda a agilidade no
desporto, a boa forma e, também,
meios para a recuperar quando
diminuída.


Limitações e imposições: os
formadores do curso pediram aos
formandos que os trabalhos finais
respeitassem as características
de um suplemento do semanário
Expresso.
O trabalho final deveria
corresponder a uma revista
mensal, com liberdade criativa,
mas preservando as bases
gráficas do modelo imposto. O
tema global seria o desporto,
mas com um sub-tema livre,
se possível, mantendo uma
coerência com o dominante.
Deveria ainda fazer parte do
conjunto a apresentar para uma
apreciação final uma página
abordando temas diversos.


Conceito: a forma e conteúdo
apresentados tiveram, como
ponto de partida, uma revista
de desporto, cujo tema principal
aborda uma determinada prática
desportiva, podendo esta tomar
a forma de entrevista ou ser
desenvolvida enquanto jornalismo
de investigação.
O segundo tema da publicação
interessa-se por novas formas de
terapia ou fisioterapia.
Assim, a ÁGIL foi imaginada

                                   1
como uma revista de carácter
    principalmente informativo, tendo
    como objectivo dar a conhecer
    práticas de desporto alternativas a
    par com modernas e inovadoras
    técnicas na área da terapia.
    Descrição do logótipo: é o próprio
    nome da revista. O desenho,
    forma e mais características foram
    “sugeridas” e orientadas pelas
    ideias de salto e agilidade. Partiu-
    se da possibilidade de utilizar
    uma figura a executar um salto,
    que servisse como acento da
    palavra/logo, mas rapidamente se
    constatou que a fonte escolhida




                                           agil
    para a palavra/logo transmitia,
    na nossa percepção, uma
    ideia suficiente de agilidade e
    elasticidade.



    Design gráfico: atendendo à
    premissa imposta – integrar-se no
    espírito e grafismo das revistas do
    semanário Expresso – optámos
    pelas linhas de design simples,
    mas com uma combinação
    moderna dos vários elementos.
    Assim, podem ver-se alguns deles
    com rotação – entrada e títulos,
    por exemplo – numa tentativa
    de sair dos estereótipos gráficos
    mais correntes, mas tendo
    sempre presente quer a facilidade
    da leitura, quer a harmonia e
    agradabilidade visuais.
    A disposição das imagens com
    caixas – oblíquas, um pouco fora
    do comum – pretende criar uma
    dinâmica diferente na percepção
    e, também, transmitir ao leitor
    uma característica predominante

2
de originalidade gráfica, que
sirva, igualmente, de argumento     Alguns elementos
                                    gráficos escolhidos.
subjectivo de fidelização.           Neste caso, para
                                    a última página,
Até se atingir a solução final que   etiquetas seriam as
                                    caixas de texto a
se apresenta, foram testadas        aplicar. Em baixo,
                                    elementos gr[aficos
várias hipóteses.                   para os continuados.

Experimentaram-se caixas com
molduras, mas o excesso de
ruído e complexidade gráfica
conduziram a uma escolha
de simplicidade, mais directa,
compreensível e, contudo,
respeitando um design original.
Em relação às caixas de texto
o caminho percorrido foi
semelhante e a solução final
encontrada permite que estas se
harmonizem, sem causar qualquer
estranheza, com a disposição e
tipo de enquadramento escolhido            Bilhetes de desporto
                                           seriam a ficha ténica
para as fotografias.                        todos os meses.
                                           Os bilhetes mudam
Para a página de temas                     consoante o tema
                                           de opinião, que se
diversos o tema escolhido foi              focará sempre num
                                           determinado desporto.
“Merchandising”. Por não ter
obrigatoriamente de obedecer as
mesmas regras que as restantes
da publicação, escolheram-se
para limitar o texto etiquetas de
preço – previamente fotografadas
e tratadas, quer em Photoshop,
quer em Illustrator. Neste tipo            Fa mília Sansumi-
de opção esteve presente o                 foi esta a fonte
tema da página – Merchandising
                                           escolhida para
– e, por isso, também, surge
este elemento diferente de um              texto normal,
caixa comum, mas que o leitor              entradas, textos
rapidamente associa ao conceito
                                           de caixa.
compra.


                                           Regular
Tipografia: para respeitar
                                           Demi-Bold
o espírito atrás exposto, a
escolha das fontes empregues               Ultra-Light
                                                                   3
foi orientada, essencialmente, pela
    leveza que trariam à página, mas              Títulos de páginas Editorial,
    com um desenho de caracteres que
    não comprometesse a facilidade de             Opiniáo e Merchandising, fonte
    percepção e leitura. Pretendeu-se ainda
    na ÁGIL evitar ao leitor que abre a revista   Tall Films Expanded, que é
    a sensação – tantas vezes desagradável
    – de blocos de texto compactos e pouco        também utilizada para capitular
    apelativos, que dificultam a leitura e,
    por consequência, a transmissão das
    mensagens implícitas no texto.
    Dentro do mesmo espírito, e como
                                                  Titulo de tema de
    se trata de uma publicação em que a
    imagem assume grande importância, foi
                                                  capa e centrais -
    decisivo na escolha final da fonte uma        fonte texture road
    que fluísse de maneira coerente à volta
    das imagens. Apenas a fonte empregue
    no título do tema principal e das
    centrais é propositadamente diferente,
    procurando-se um evidente contraste
    em relação às restantes que permita,
    também, dar maior destaque ao tema
    principal.


    Escolha de cores: optou-se pelo azul e o
    laranja como cores base da revista. Azul
    pela leveza e transmissão de sentimento
    de calma e, também, por não interferir
    com a leitura dos textos. O laranja vem
    aliviar e dar uma nova vida ao azul,
    facilitando a dinâmica da página.


    Escolha das imagens: parkour, imagens
    que fazem um percurso, sugerem
    um caminho e ilustram diferentes
    passos deste novo desporto. O leitor
    pode conhecer o que é o parkour
    percorrendo as imagens.
    Delfinoterapia, imagens que ilustram
    a terapia aquática com golfinhos, para
    crianças e adultos. São também imagens
    que graficamente transmitem informação
    sobre esta terapia.

4
ALTERNATIVAS
  DE CAPA
 E REVISTA
AGIL
                          nº 1 70 31 DE JULHO
                              9




                delfinoterapia
            divertir




    q
                     -se a rec
                                uperar


                         parkour
             obstác
                     ulos a v
                              e  ncer


                           outra
j

        s
            Occupt
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                         X
agil
                             delfinoterapia
                                divertir-se
                               a recuperar


                                  parkour
                               obstáculos
                                 a vencer


                                     outra
nº 1 70 31 DE JULHO
    9
                      Raesto do exer sim
                         zzrit aliquipissi.
agil
                 nº 1 70 31 DE JULHO
                     9




delfinoterapia
divertir-se a
recuperar



parkour
obstaculos a
vencer


outra
Occuptia
sperumqui


outra
Occuptia
sperumqui
Stress
    da folha branca
    O
           poent Ibus mu-
           mus        te    tem,
           u s , Ca s d a ch
           icaetra voludef
           atquam se, que
    dit   conster          ibulem
    prius esses caut gra-                                         EDITORIAL
    ciorunum      igil     crisse
    tantion vocchil inere,             consum nocasdacto                        rum fugitiu mquam,
    none reo, sperra? P.               cultifese nonsuastri                     quatque        suntem          di
    Piorion sultios et es              senduci aetorav olt-                     consequiam             harum
    bon temqua verferid                ius ia L. Me patiam P.                   rem imus autem alig-
    nerei sperfiri, consi-             Enate adhus in Etrort-                   nienda persper iberis-
    liciore   cruntimmove,             este nos virit publies                   quiam        dolorehentia
    num       orat,      siliciem,     iliciam lostiam sultus                   doluptate parum re
    niam est? que fac ob-              cricie sulicon dinaris.                  venest,       qui      rescit,
    sena, ubliam inat, que-            An si pra mena, con-                     quos eariberes as ut
    rio, quis. Valegil vide-           voct a t i a m o m mo                    pra si blabo. Itatin nes
    mortis forum essena,               patque           consulintiu-            et liquas arum hilli-
    es essa vivere meni-               mOd mi, saped quas                       quos autendi berum
    um nequo viviviginpra              dolorum quiatur epe-                     quia doles evelend u


          Ficha Técnica

                 Direcção e Administração: R. do Cascais, 1 – 2890-04 Alcochete. T 21 348 30 F 21 348 30. e-mail:
                                                            0           9             el.: 2    7    ax: 2      7
                 liresende 000@gmail.com Liliana Unipessoal, Lda. Administrador Executivo: Dinis Maria. Director: diogo Porfirio.
                          1
                 Redacção e correspondentes: T    elmo Pereira, Ana Rosa,Ana Novo e António Marques. Secretário de Redacção:
                 Cátia Bolota. Grafismo: Liliana Resende. Paginação> Liliana Resende. Impressão: Gráfica do T ejo, S.A., Rua Capela
                 Nossa Sra. da Conceição, 50, Morelena – 2 1 7 5-029 Pêro PInheiro. T 21 6 7 4
                                                                                     el.: 9 7 50, F 21 6 7 4
                                                                                                    ax: 9 7 59. Distribuição:
                 VASP - Soc. Transportes e Distribuição, Lda. MLP: Media Logística Park - Quinta do Granjal, Venda Seca - 2 39
                                                                                                                             7
                 Agualva, Cacém. E-mail: geral@vasp.pt. T 21 33 000. F 21 326 009, 21 302 4
                                                         el.: 4 7          ax: 4              4       99. Depósito Legal nº
                 1 969/83. Registo nº 108 7 7. E.R.C. nº 1 7 7. Propriedade: L. Resende. Publicidade: Sérgio Costa (secretária
                                              6           08 6
                 comercial) T 21 962 060. F 21 92 565. E-mail: lresendepublicidade@net.vodafone.pt
                             el.: 0             ax: 1    3




                                                          NIPC: 508 7  40 460
                                                   Sede Social na Rua do Cascais, nº10 .
                                                           2890-005 Lisboa
                                               Tiragem do mês anterior: 2 5.000 - Telefone
                                                                21 348 30
                                                                  2   7




2
Automobilismo
                                              e a crise
                                                Sequis dip ex ese
                                                dolore consequa-
                                                met, commy non-
                                                sed do odolorem
                                                dolorem inim do-
      OPINIÃO                                   lortisisim nulput




T
       i nt ro x s i l i u m ,   consimus, que caper-    forbis acciae cones-
       quodiis iam opo-          num tus fecto ut fa-    sena quium, autempli-
       tisquium       diem.      tum il vivatquem.       Harundamus, esciaec
       Rit, ut graeque           Uctuus sciptieni ius    eaquam, quae sequo
       parit gra queri           atum eto iam, serei     volorro et ea iume et
et pro in diente, publi-         perei   iaet   fuemus   omnime maio blabore
quodi sessimus eger-             hactorbis,      manum   nitium dolo incient vo-
is. Nam aurobununin              alemus fac te patu-     lupic tempos sinveni
sed facem Romaciam               sum aredetri factam     molorem est harciae
arips,    pl.   Opubli    se     non verum fex mo inc    et atque veniatin et
cortero poportis.                                             fuga. Ut aut ese
Ahabula qui patum                                             voluptiunt    qui
ini    publibus,    Ca-                                       netum fugitaest
tiquo nscerit ala-                                            quoUgiatiur aut
ritebena, Catimor                                             doluptas aboribe
idenatra? quo et                                              rferspe rchiti re
forterit,          quod                                       nostionsed mol-
Cupplius su il vi-                                            or. Ed quaturepe-
gnost ebunum an-                                              ria sit laboreium
unteri     tantemur                                           volupturit occa-
publien simpertu-                                             borectis et eicil-
am inpro aut fuite                                            lati raestia non
nicepos tescienit;                                            excest et aute-
hoctam o vatiorei                                             cus   dolorumqui
sunu que ex mus-                                              nobitas eatese-
tabununum abus                                                qui aut

                                                                                   3
De




  fi
    no
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                                am na água e
                nimais evoluir                    manos re-
  As espécies a                 d e terra, Os hu
                m o caminho             envolvem-se
                                                        no
  empreendera            l milenar: des
  criam este m
                emoria                            a boas pal-
                                 , depois de um
                 da placenta e                   al, é o seu
  meio aquoso                   rra firme, afin
                 dem que a te                     especialistas
  madas, apren                  u ito sismarem
                , depois de m                      chegaram à
   meio. Só que                  envolvimento
                  mento e des                   a e os nossos
   em comporta                   ro com a águ
                  e o reencont          simo benéfic
                                                        o...
   conclusão qu         ivem é muitís
                 nela v
   “primos” que
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       it,     aut   ad
       que deligent
       abo. Ipistias
       voles aut lit
       as et quae la-
tur, ad ut omnitat.
Maionse      riaspidusam
assunt voloria possi of-     repudit lam fugia pro do-        magnatqui dion earior
ficiustrum       faceaque    loriae non enderna tem-          atur, sit, officillor accus
ped eat.                     pores    sandae.     Ecabo.      doluptibea voluptam hil
Ximi, qui beaquis cus,       Harum harumque etus              modi opta dis et eture
sed quas enditi aut ul-      seque    debitio    nsecto       vellabore voluptum nus.
lit et utempera delibea      esequis resti dolupita-          Pid    que   eliquidia   vol-
temquate         duscietus   tur, optati cus, eiciet,         oreres numene cor ren-
voluptatur? Epra sam et      qui od el et lab ilique          dere    num     remquam,
quiae nobisciam eture        nossed quo officitatet,          quiderat omnim volup-
ere si quia sam, sus, sim-   corpos       videbisque    pa    taepel exerchillab in nis
por sit rerehen imodign      sequaepudae. Ut ligen-           mossed ea dolorepelia
atinullecat.                 imi, tescil magnis quiae         simporibus, ipsamet acil-
Qui de vit landelescia       ide   cus,    sequae      volo   it, cus, ut labo. Ligende-
aut prerio. Moloresciam      consequi quisti sequiae          stem il il mosaectiae

                                                                                              5
pro quibus con nobis-        ad molupta sapitae
    senita simincto demquid      cuptatio cum as ex el-
    maximinum ut ad quam         Cae ad maio omnihille-
    ad ulparis dolupid eliqui    cum litaquae namus ra
    solorep taepre occum         veleseque nobis exerior
    quam, quae et occa-          eseque    sed     maximin-
    tus dolore comnia aliqui     cid eum harum quos et
    commolore dolentis as-       magni doluptas dolutem
    picient.                     sinus id ut vent quosto
                                 il mint aut arum corep-
    Nissentist et, et
                                 tatur sus dolese nonem        t o re i u n t
    et
                                 rem volorem des pelec-        venis ut la-
    aniene nis aliquis quun-     tur?                          borem sit et
    tium re perciis molup-       Ximus sit restet que is       volupta     adi
    tatqui doluptatur se-        prat.                         quidunt rem. Met lam
    quiam        niendebitium    Rovidel   maios    as   ex-   est, cus modi comnis
    alignisit, nonse voluptae    plit enis voluptat dest,      aut ra de earunt lique
    laccusandem        quossit   optatquist      prate   no-   pro molo quae pedi ad
    harcid ea dus magnimod-      bitaque rerum nonsed          quis parum soloriant.
    it milis secest laborporit   que et prerorias estio        Tum venimpore, sitatio
    ullatiorem   res   eriatur   mi, as illabo. Ferore, ut     tem. Uciaspe rferumq
    santin consequatem in        etur,   omni    beritaquia    uaerisi qui aut as do-
    nonsequia      venimilibus   iumquam ni autet modi         lorepra sandis mo dolor

6
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                                  rerempo rporentis ex-             quature vidNat. Mo do-
                                  era volorerionse lis debis        lorio ium fuga. Sus even-
                                  idus ab im iliquat emper-         di     voluptatem         ex   et
                                  at ureicia quia alitaspel         reped que quia volorem
                                  maximol      umetur,      quis    illoriatum que et a nesti-
                                  natem cum voluptati de            busa nobit aut volupta
                                  por magnat quati con              cus volendi stiant.
                                  consequ       ibusda     non-
                                                                    Ceperum
                                  seque restia prorescita-
                                  ti tenit, que verepro ip-         aspeditat. Neque non
                                  sanihit que core conseni          cusciam sendae. Itatis
                                  ssimaxime sae. E ullup-
                                                  t                 sunt, que ea net in con-
                                  tatius mos nonseque               secerit, officitatqui ul-
                                  landaecto       modis       est   lab id ma quae pra volu-
                                  labo. E aut voluptat.
                                         t                          picti vit laut as iduntias
                                  Pudam,       simus      estio.    mi, quo volorem rempo-
                                  Ciam sunt dit occat et            rehent velendae cuMod
                                  voluptatint endi conse            ut am, si ut laboribus
                                  nectis alit plam, odita-          nulles pe verro ommos-
                                  eptati doluptam, nobis            anihit, veni volupie ndan-
                                  re quia am quia velibea           dent          facest,     excera
                                  nimagnitati       volum      re   nuscient mi, qui odios
                                  netustis aut aperiatus-           nos sim eic tem res abor
                                  cia nis qui omnis est, alis       anis eaquiatiae volupta-
                                  sunt utatia deligen ihilia        sit, odit explandit, omni-
                                  eium inveles ipsumendi            mus doluptat.
                                  nobitem porehent rae              Imilligendis dent laboru-
                                                                    met pora eos nulparup-
                                                                    tas sint quos ut eum et
Sed ullandiam est                                                   harum volorem dolorem
                                                                    voluptus mi, qui dem
 utem non eseque sum a doluptat ium vellectur ratibus,              conse ea dolectur?
  ipsum quisciur sequund ioritibus pa doluptur anim volore,             chilis     volor     alisquia
   comniscia conem sunt.                                                 quunt             molorecat
     Nemperum quiaesequs nullendel mo to omnimil lacient aut              reptaturit aut om-
      od quam, sequi rest odigenda nulparchitis eatet escitiis             modiciae por rese-
        aut vit eumquae. Anda culpa Evelignatis audis quaepre ra-           queOresequis si dis
         tures esto conectur, nat reptatio. Optaspe delique est              volupta          turepe
           que milluptatur rentur, qui delitae stionsediCae voluptia-            perfere
            tur re nossi ne omni omnimi, etur, voloreriae. Itatum




                                                                                                        7
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Mais de um                no
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                tr  o nacional d
q uarto encon                 de
             m   a presença
traceurs, co
                  r upo francês
m  embros do g                o
              o  ur é um nov
 Shintai. Park                  a
                 a no que ganh
 d esporto urb
               is adeptos em
 cada vez ma
 portugal.

                                                                  cinco traceurs, no segundo
                                                                  encontro    estiveram    50
                                                                  pessoas, o ano passado
                                 partir daí, todos os anos        contámos com a presença
                                 se comemora o aniversário        do David Belle e este ano




P
      rédios, muros, bancos      desse encontro, algo que         conseguimos juntar cerca
      de   jardim,    passeios   aconteceu sábado, dia 19,        de 1 5 pessoas a treinar”,
                                                                      1
      ou corrimões servem        numa Jam no Parque das           explica, ao NM, José Gama,
      de      obstáculos    a    Nações,       comemorativa       um dos jovens pioneiros
      ultrapassar para os        do   4.     aniversário    do    na prática do parkour no
praticantes de parkour. Este     primeiro    encontro.     Mais   nosso País. Com vinte e seis
é um desporto urbano que         de uma centena de jovens         anos de idade, começou
chegou a Portugal há cerca       estiveram    presentes     no    a praticar há três anos e
de   quatro    anos    quando    evento que contou com            meio e pelo meio criou o
alguns jovens, motivados         um ‘workshop’ de parkour,        site oficial para os amantes
pelas imagens que viam,          orientado     por       Erwan    da modalidade. “Já tinha
provenientes     de    França,   Suquet, Thibaut Granier e        visto imagens de parkour
onde David Belle inventou        Benoit Lavellate, traceurs       em sites e vídeos que me
o desporto, começaram a          franceses do grupo Shintai.      enviavam. Entretanto, em
praticar a modalidade. Em        “Este encontro celebra o         Outubro de 2004, depois
Janeiro de 2005 deu-se           aniversário da primeira Jam      de ter aberto um link que me
pela primeira vez o encontro     nacional    que   houve.   Na    enviaram, em que se viam
de traceurs em Lisboa, e, a      altura participaram apenas       demonstrações do David

                                                                                                 11
Primórdios do Parkour
                                    O parkour nasceu em França durante

                                        a década de 80 tendo o nome origem na palavra francesa

                                        parcour, que em português significa percurso. A arte deste

                                         desporto conheceu os seus primeiros passos através dos
     Belle e da sua equipa,
                                         soldados franceses no Vietname, sendo depois desenvolvida
     comecei a praticar e
                                          por David Belle, nas ruas de Lisses, nos arredores de Paris,
     a treinar”. Para os mais
                                           inspirado pelo seu pai. Para o criador do parkour, esta era uma
     laicos, o jovem apresenta
                                           arte criada para ajudar a ultrapassa qualquer obstáculo, “ir
     uma definição generalizada
                                            do ponto A ao B, utilizando apenas o corpo humano” Em
     da modalidade. “O parkour
                                            Portugal o desporto chegou há quase quatro anos,
     consiste em ultrapassar
                                             contando hoje com centenas de praticantes. Toda a
     obstáculos            urbanos,
                                               informação sobre o desporto, iniciativas a organi-
     percorrendo       o   percurso
                                               zar e fotografias é possível de ser visto em
     entre um ponto e outro,
                                                www.parkourpt.com
     da   maneira      mais   rápida
     e    fluida    possível”,   diz,
     acrescentando         que   “as
     pessoas têm tendência em             entanto,       convém      “ter   já   também têm, mas os
     contornar os obstáculos              alguma desenvoltura física”            rapazes procuram mais”.
     no   seu      quotidiano,   nós      e não é aconselhado “a                 Mas para quem pratica
     ultrapassamo-los da forma            ninguém com menos de 16                parkour nem tudo é fácil,
     mais directa possível”. Na           anos”, defende José Gama.              muitas são as pessoas
     prática do parkour, todos            Ainda assim, não são muitas            que com eles se cruzam
     são bem vindos. A partir do          as     raparigas     a    praticar.    na rua e que os criticam
     momento em que queiram               “Há     poucas      raparigas      a   pela arte que demonstram.
     praticar desporto, “qualquer         praticar, é um desporto                “As pessoas pensam que
     pessoa        pode    praticar”      que exige muita destreza               subimos aos prédios para
     seja rapaz ou rapariga, no           física, o que as raparigas             assaltar e que passamos a

12
desporto, e, para isso, muito
                                                                      contribuem        os    eventos
                                                                      internacionais em que se
                                                                      assiste a demonstrações
                                                                      de parkour, os filmes que
                                                                      têm surgido e até os vídeos
                                                                      de     musica,    como      o   de
                                                                      Madonna, no tema ‘Jump’.
                                                                      “Esses vídeos e filmes que
                                                                      cada vez mais aparecem
                                                                      são uma ajuda importante
                                                                      para a divulgação do nosso
                                                                      desporto, e os convites
vida a estragar os muros e       polícia me chamou. Pensei
                                                                      para     demonstrações          ou
bancos das ruas. A reacção       que      me    ia   expulsar   do
                                                                      formações que recebemos
mais normal quando nos           local,    mas        questionou-
                                                                      também são essenciais para
vêm é chamarem a polícia”,       me sobre o que estava a
                                                                      mostrar às pessoas o que
 explica. Mas o crescente        fazer e mostrou-se muito
                                                                      fazemos”, diz José Gama.
  reconhecimento           do    interessado,        dizendo    que
  parkour já traz reacções       também gostava de um dia
                                                                      O PARKOUR É A VIDA
  muito      mais   positivas.   praticar”, conta José Gama.
                                                                      DELES
  “Uma vez estava a treinar      Esse reconhecimento chega
num parque infantil, em          com a crescente expansão             Para Ruben Leal, 20 anos,
Campolide,     quando     um     que      tem    sido   dada     ao   praticante       há    um   ano

                                                                                                           13
e   meio,     o       parkour      veio   saiu o filme do Belle, ‘Banlieu
     colmatar uma necessidade                  13’, e comecei a pesquisar
     que     tinha         desde      muito    na Internet para ver se já
     pequeno.        “Desde          criança   haveria alguma coisa do
     que       andava                sempre    género em Portugal”. Estes            ‘ses’, o ‘se me aleijo?’, ‘se
     a   correr,       a    saltar     e   a   são os elementos que unem             caio?’,   é   um    importante
     pendurar-me nas árvores”,                 os traceurs portugueses:              auxilio    psicológico”.      Para
     diz, recordando que mais                  David Belle, impulsionador            José Gama, o parkour é uma
     tarde     viria       a    conhecer       da    modalidade            e    o    realização pessoal: “Durante
     o desporto que pratica                    ‘parkourPt’        site     criado    as     nossas    vidas     todos
     no seu ‘habitat natural’.                 por José Gama e outros                vamos encontrando coisas
     “Quando era miúdo estive                  amigos          seus.     Também      com que nos identificamos,
     em França e ouvia falar                   Hilário Freire, traceur de 24         eu tive a sorte de ser
     de ‘superheróis ‘, pessoal                anos, percorreu o mesmo               o    parkour”.     Ruben      Leal
     que saltava de uns prédios                caminho:         “Comecei       por   salienta a importância do
     para os outros e na altura                treinar     artes         marciais,   parkour,        exemplificando
     pensava       que         era    gente    depois     vi    um     vídeo   do    a utilidade que este pode
     doida”,     refere,       explicando      David Belle e comecei a               ter:      “Costumamos         dar
     que     mais      tarde         ficaria   ganhar interesse. Descobri            o    exemplo       de   que    os
     adepto da modalidade. “Aos                o parkourPt, vim a uma                exercícios que treinamos
     1 anos regressei a França
      8                                        Jam e a partir dai nunca              podem servir para ajudar
     e lembrei-me do que tinha                 mais parei”. Adianta ainda            alguém em apuros, amigos,
     visto há alguns anos atrás,               que, “o Parkour ajudanos a            família, namorada ou até
     isto numa altura em que                   vencer o medo de agir, os             desconhecidos.           Faz-nos

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sentir úteis e prestáveis.          refere José Gama, lem-              desporto pelo contacto
     DESPORTO FÍSICO                     brando     ainda     que     “não   directo que temos com
     E PSICOLÓGICO                       podemos dizer que já não            os obstáculos”, mas, por
                                         temos limites porque à              outro lado, “também es-
     O parkour tem a particu-
                                         medida que vamos ultra-             tamos mais atentos e
     laridade de ser um des-
                                         passando distâncias va-             com a prática o número de
     porto        essencialmente
                                         mos sempre querer mais”.            quedas também diminui”
     físico, mas, também, um
                                         Para se estar em forma,             confessa. Para estes jo-
             excelente          reac-
                                         Hélio Freire afiança que            vens, o parkour não se
              tor psicológico. “É
                                         se deve treinar bastante:           trata de exibicionismo ou
               muito psicológico
                                         “Tem de haver descanso              competição por ser “ex-
               porque          implica
                                         duas vezes por semana,              ercício físico como qual-
                que      nos    ultra-
                                         porque o treino é maiori-           quer   outro”   explicando
                 passemos           a
                                         tariamente         físico,   com    que “nem faz parte da fi-
                  cada momento
                                         dois dias dedicados a por-          losofia do parkour haver
                   para superar
                                         menores técnicos e ainda            competição”. Em poucas
                    os      nossos
                                         um dia de corrida”. Quan-           palavras, estes ‘traceurs’
                      obstáculos
                                         to a lesões, José Gama              portugueses        expres-
                      e
                                         não nega que aconteçam,             sam o que lhes vai na alma
                       limites”
                                         porque “no nosso despor-            quando praticam o seu
                                         to estamos mais arrisca-            desporto:       “Liberdade,
                                         dos a cair do que noutro            adrenalina, velocidade”.




Parkour falado
Como muitos outros desportos, também o parkour criou ao longo dos anos uma linguagem

própria para os exercícios realizados e outros termos.


 Aqui ficam alguns exemplos:
  Traceur/traceuse – praticantes de parkour.

   Spot – locais onde os traceurs se juntam para treinar.

   Saut précision (salto de precisão) - técnica de salto a pés juntos com recepção em

    pequenas superfícies.

     Saut de fond (salto de fundo) – salto efectuado com ou sem corrida de forma a

      atingir uma determinada distância, ou um dado ponto impossível de atingir com

      o salto a pés juntos, ou que apresente um desnível acentuado entre o

       ponto de partida e o ponto de chegada.

        Roulade (enrolamento) – técnica utilizada para dissipar o

         impacto após um salto de fundo ou outro.

          Saut de bras (salto de braços) – salto para um muro ou

          outro agarre, concluindo com uma recepção de braços




                                                                                                           15
merchandising
                                                                                                                                                       Or
                                                                                                                                                      au io e
                                                                                                                                                     qu t ve veni
                                                                                                                                                    ma odia rum ma d
                                                                                                                                                   de ion qua acc is
                                                                                                                                                 iun m a se q tur um
                                                                                                                                                        t
                                                                                                                                                de to c do uisc
                                                                             n-                                                                su ntiu us e lore i-
                                                                                                                                                 m    m         ici
                                                                          de                                                                 re     ad a a         a
                                                                        ea cid                                                              qu scid ulp ut v
                                                                      s                                                                        o v qu ar ita
                                                                e cu res ui                                                               fic     eli ae iat
                                                              ns o r eq                                                                      im
                                                                                                                                                po que . Int ur
                                                           aio unt atu ss                                                                          ss of
                                                     -   m ia i ari po                                                                               eq -
                                                   ac ur ic lp im                                                                                      ui
                                                  m uat ore d u ffic                                                                        àv
                                                                                                                                                en
                                            a ru q ol
                                     rio im ve a      d m e
                                    O en ut odi at su liqu
                                                           a o
                                                                                                                                         40       da
                                                                                                                                                     na
                                                                                                                                                 eu
                                                                                                                                                        All
                                       v a u
                                     e s               a e                                                                                                  St
                                                 m it v
                                                                                                                                                   ro
                                             q                                                                                                                ar
                                       di m ide t v uo                                                                                                          ,
                                         cu isc au t q
                                           u m In                                  O
                                                                                                                                                     s
                              rf
                                -         q u    .
                            Su              ti ae                                 q rio
                                                                                do uod ev
                               os
                       na                     qu
                                                                              su lo ia en
                             ur
                   a
                 nd                                                         ve m reic qu ima
               ve ,
              à op
                h           e                                             si liq ad ia atu dis
                                                                            ti ue u iu r
                  65
               s                                                              on o lp nt m au
                                                                                 se ff ari o aio t v
                                                                                   qu icim at cu n er
                                                                                     e       u s se u
                                                                                       et po r re ea qu m a
                                                                                          re ss sc de is cc
                                                                                            pe eq id q nt cid um
                                                                                              rc uiU ua ium em




                                                                                                                               eu ll SorrtCut
                                                                                                ia m e
                                                                                                  m s . In au at




                                                                                                                                 ro s,
     curiosidades
                                                                                                    eo a c t t v




                                                                                                                                      s
                                                                                                                             A e
                                                                                                      sa on qu it




                                                                                                                               gg
                                                                                                        m es o a




                                                                                                                             Ti
                                                                                                          en t




                                                                                                                         na
                                                                                                            is ,




                                                                                                                         a
                                                                                                              -




                                                                                                                       nd

                                                                                                                         40
                                                                                                                     ve
     space invaders - sum ullabor re




                                                                                                                     à
     escitate rero ipsapel et rest

     untintios pel into excestrum

     labo. Nem eserspe rem quis

      ex etus am illab in nest

      utendae perrumqui core                                                                      Orio
                                                                                                 eve
                                                                                                      -
       pos qui dit faceriberum                                                                  nim
                                                                                                     a
                                                                                               aut dis
                                                                                              acc verum
       non Agnias estemqui odic.                                                                   u
                                                                                             qua m qu
                                                                                                           o
                                                                                            quis tur m dia
                                                                                                          a
       pitbull- ommos unt quo                                                              reic cidem ionse
                                                                                                ia
                                                                                          den iunt at dolo
                                                                                               t        o
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                                                                                                                                                v
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                                         qui aliquis mi, solum                                                                       quos
                                                                                                                                             re
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                                                                                                                                             uatio
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                                        enimagn atiamus
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                                                                                                                                               a na Ad
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                                        dandit aceaqui                                                                                1 eur
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           ténis burguer-
                                                                                                                                           os

            Cearum nobitia ssQui

            blatur aceri officab

             oremque sus dolo



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Portfolio

  • 2. Memória Descritiva ÁGIL é uma revista desportiva que aborda a agilidade no desporto, a boa forma e, também, meios para a recuperar quando diminuída. Limitações e imposições: os formadores do curso pediram aos formandos que os trabalhos finais respeitassem as características de um suplemento do semanário Expresso. O trabalho final deveria corresponder a uma revista mensal, com liberdade criativa, mas preservando as bases gráficas do modelo imposto. O tema global seria o desporto, mas com um sub-tema livre, se possível, mantendo uma coerência com o dominante. Deveria ainda fazer parte do conjunto a apresentar para uma apreciação final uma página abordando temas diversos. Conceito: a forma e conteúdo apresentados tiveram, como ponto de partida, uma revista de desporto, cujo tema principal aborda uma determinada prática desportiva, podendo esta tomar a forma de entrevista ou ser desenvolvida enquanto jornalismo de investigação. O segundo tema da publicação interessa-se por novas formas de terapia ou fisioterapia. Assim, a ÁGIL foi imaginada 1
  • 3. como uma revista de carácter principalmente informativo, tendo como objectivo dar a conhecer práticas de desporto alternativas a par com modernas e inovadoras técnicas na área da terapia. Descrição do logótipo: é o próprio nome da revista. O desenho, forma e mais características foram “sugeridas” e orientadas pelas ideias de salto e agilidade. Partiu- se da possibilidade de utilizar uma figura a executar um salto, que servisse como acento da palavra/logo, mas rapidamente se constatou que a fonte escolhida agil para a palavra/logo transmitia, na nossa percepção, uma ideia suficiente de agilidade e elasticidade. Design gráfico: atendendo à premissa imposta – integrar-se no espírito e grafismo das revistas do semanário Expresso – optámos pelas linhas de design simples, mas com uma combinação moderna dos vários elementos. Assim, podem ver-se alguns deles com rotação – entrada e títulos, por exemplo – numa tentativa de sair dos estereótipos gráficos mais correntes, mas tendo sempre presente quer a facilidade da leitura, quer a harmonia e agradabilidade visuais. A disposição das imagens com caixas – oblíquas, um pouco fora do comum – pretende criar uma dinâmica diferente na percepção e, também, transmitir ao leitor uma característica predominante 2
  • 4. de originalidade gráfica, que sirva, igualmente, de argumento Alguns elementos gráficos escolhidos. subjectivo de fidelização. Neste caso, para a última página, Até se atingir a solução final que etiquetas seriam as caixas de texto a se apresenta, foram testadas aplicar. Em baixo, elementos gr[aficos várias hipóteses. para os continuados. Experimentaram-se caixas com molduras, mas o excesso de ruído e complexidade gráfica conduziram a uma escolha de simplicidade, mais directa, compreensível e, contudo, respeitando um design original. Em relação às caixas de texto o caminho percorrido foi semelhante e a solução final encontrada permite que estas se harmonizem, sem causar qualquer estranheza, com a disposição e tipo de enquadramento escolhido Bilhetes de desporto seriam a ficha ténica para as fotografias. todos os meses. Os bilhetes mudam Para a página de temas consoante o tema de opinião, que se diversos o tema escolhido foi focará sempre num determinado desporto. “Merchandising”. Por não ter obrigatoriamente de obedecer as mesmas regras que as restantes da publicação, escolheram-se para limitar o texto etiquetas de preço – previamente fotografadas e tratadas, quer em Photoshop, quer em Illustrator. Neste tipo Fa mília Sansumi- de opção esteve presente o foi esta a fonte tema da página – Merchandising escolhida para – e, por isso, também, surge este elemento diferente de um texto normal, caixa comum, mas que o leitor entradas, textos rapidamente associa ao conceito de caixa. compra. Regular Tipografia: para respeitar Demi-Bold o espírito atrás exposto, a escolha das fontes empregues Ultra-Light 3
  • 5. foi orientada, essencialmente, pela leveza que trariam à página, mas Títulos de páginas Editorial, com um desenho de caracteres que não comprometesse a facilidade de Opiniáo e Merchandising, fonte percepção e leitura. Pretendeu-se ainda na ÁGIL evitar ao leitor que abre a revista Tall Films Expanded, que é a sensação – tantas vezes desagradável – de blocos de texto compactos e pouco também utilizada para capitular apelativos, que dificultam a leitura e, por consequência, a transmissão das mensagens implícitas no texto. Dentro do mesmo espírito, e como Titulo de tema de se trata de uma publicação em que a imagem assume grande importância, foi capa e centrais - decisivo na escolha final da fonte uma fonte texture road que fluísse de maneira coerente à volta das imagens. Apenas a fonte empregue no título do tema principal e das centrais é propositadamente diferente, procurando-se um evidente contraste em relação às restantes que permita, também, dar maior destaque ao tema principal. Escolha de cores: optou-se pelo azul e o laranja como cores base da revista. Azul pela leveza e transmissão de sentimento de calma e, também, por não interferir com a leitura dos textos. O laranja vem aliviar e dar uma nova vida ao azul, facilitando a dinâmica da página. Escolha das imagens: parkour, imagens que fazem um percurso, sugerem um caminho e ilustram diferentes passos deste novo desporto. O leitor pode conhecer o que é o parkour percorrendo as imagens. Delfinoterapia, imagens que ilustram a terapia aquática com golfinhos, para crianças e adultos. São também imagens que graficamente transmitem informação sobre esta terapia. 4
  • 6. ALTERNATIVAS DE CAPA E REVISTA
  • 7. AGIL nº 1 70 31 DE JULHO 9 delfinoterapia divertir q -se a rec uperar parkour obstác ulos a v e ncer outra j s Occupt ia speru mqui X
  • 8. agil delfinoterapia divertir-se a recuperar parkour obstáculos a vencer outra nº 1 70 31 DE JULHO 9 Raesto do exer sim zzrit aliquipissi.
  • 9. agil nº 1 70 31 DE JULHO 9 delfinoterapia divertir-se a recuperar parkour obstaculos a vencer outra Occuptia sperumqui outra Occuptia sperumqui
  • 10. Stress da folha branca O poent Ibus mu- mus te tem, u s , Ca s d a ch icaetra voludef atquam se, que dit conster ibulem prius esses caut gra- EDITORIAL ciorunum igil crisse tantion vocchil inere, consum nocasdacto rum fugitiu mquam, none reo, sperra? P. cultifese nonsuastri quatque suntem di Piorion sultios et es senduci aetorav olt- consequiam harum bon temqua verferid ius ia L. Me patiam P. rem imus autem alig- nerei sperfiri, consi- Enate adhus in Etrort- nienda persper iberis- liciore cruntimmove, este nos virit publies quiam dolorehentia num orat, siliciem, iliciam lostiam sultus doluptate parum re niam est? que fac ob- cricie sulicon dinaris. venest, qui rescit, sena, ubliam inat, que- An si pra mena, con- quos eariberes as ut rio, quis. Valegil vide- voct a t i a m o m mo pra si blabo. Itatin nes mortis forum essena, patque consulintiu- et liquas arum hilli- es essa vivere meni- mOd mi, saped quas quos autendi berum um nequo viviviginpra dolorum quiatur epe- quia doles evelend u Ficha Técnica Direcção e Administração: R. do Cascais, 1 – 2890-04 Alcochete. T 21 348 30 F 21 348 30. e-mail: 0 9 el.: 2 7 ax: 2 7 liresende 000@gmail.com Liliana Unipessoal, Lda. Administrador Executivo: Dinis Maria. Director: diogo Porfirio. 1 Redacção e correspondentes: T elmo Pereira, Ana Rosa,Ana Novo e António Marques. Secretário de Redacção: Cátia Bolota. Grafismo: Liliana Resende. Paginação> Liliana Resende. Impressão: Gráfica do T ejo, S.A., Rua Capela Nossa Sra. da Conceição, 50, Morelena – 2 1 7 5-029 Pêro PInheiro. T 21 6 7 4 el.: 9 7 50, F 21 6 7 4 ax: 9 7 59. Distribuição: VASP - Soc. Transportes e Distribuição, Lda. MLP: Media Logística Park - Quinta do Granjal, Venda Seca - 2 39 7 Agualva, Cacém. E-mail: geral@vasp.pt. T 21 33 000. F 21 326 009, 21 302 4 el.: 4 7 ax: 4 4 99. Depósito Legal nº 1 969/83. Registo nº 108 7 7. E.R.C. nº 1 7 7. Propriedade: L. Resende. Publicidade: Sérgio Costa (secretária 6 08 6 comercial) T 21 962 060. F 21 92 565. E-mail: lresendepublicidade@net.vodafone.pt el.: 0 ax: 1 3 NIPC: 508 7 40 460 Sede Social na Rua do Cascais, nº10 . 2890-005 Lisboa Tiragem do mês anterior: 2 5.000 - Telefone 21 348 30 2 7 2
  • 11. Automobilismo e a crise Sequis dip ex ese dolore consequa- met, commy non- sed do odolorem dolorem inim do- OPINIÃO lortisisim nulput T i nt ro x s i l i u m , consimus, que caper- forbis acciae cones- quodiis iam opo- num tus fecto ut fa- sena quium, autempli- tisquium diem. tum il vivatquem. Harundamus, esciaec Rit, ut graeque Uctuus sciptieni ius eaquam, quae sequo parit gra queri atum eto iam, serei volorro et ea iume et et pro in diente, publi- perei iaet fuemus omnime maio blabore quodi sessimus eger- hactorbis, manum nitium dolo incient vo- is. Nam aurobununin alemus fac te patu- lupic tempos sinveni sed facem Romaciam sum aredetri factam molorem est harciae arips, pl. Opubli se non verum fex mo inc et atque veniatin et cortero poportis. fuga. Ut aut ese Ahabula qui patum voluptiunt qui ini publibus, Ca- netum fugitaest tiquo nscerit ala- quoUgiatiur aut ritebena, Catimor doluptas aboribe idenatra? quo et rferspe rchiti re forterit, quod nostionsed mol- Cupplius su il vi- or. Ed quaturepe- gnost ebunum an- ria sit laboreium unteri tantemur volupturit occa- publien simpertu- borectis et eicil- am inpro aut fuite lati raestia non nicepos tescienit; excest et aute- hoctam o vatiorei cus dolorumqui sunu que ex mus- nobitas eatese- tabununum abus qui aut 3
  • 12. De fi no l tera à Àg pia re O g re ss o ua , só depois, am na água e nimais evoluir manos re- As espécies a d e terra, Os hu m o caminho envolvem-se no empreendera l milenar: des criam este m emoria a boas pal- , depois de um da placenta e al, é o seu meio aquoso rra firme, afin dem que a te especialistas madas, apren u ito sismarem , depois de m chegaram à meio. Só que envolvimento mento e des a e os nossos em comporta ro com a águ e o reencont simo benéfic o... conclusão qu ivem é muitís nela v “primos” que
  • 13. B it, aut ad que deligent abo. Ipistias voles aut lit as et quae la- tur, ad ut omnitat. Maionse riaspidusam assunt voloria possi of- repudit lam fugia pro do- magnatqui dion earior ficiustrum faceaque loriae non enderna tem- atur, sit, officillor accus ped eat. pores sandae. Ecabo. doluptibea voluptam hil Ximi, qui beaquis cus, Harum harumque etus modi opta dis et eture sed quas enditi aut ul- seque debitio nsecto vellabore voluptum nus. lit et utempera delibea esequis resti dolupita- Pid que eliquidia vol- temquate duscietus tur, optati cus, eiciet, oreres numene cor ren- voluptatur? Epra sam et qui od el et lab ilique dere num remquam, quiae nobisciam eture nossed quo officitatet, quiderat omnim volup- ere si quia sam, sus, sim- corpos videbisque pa taepel exerchillab in nis por sit rerehen imodign sequaepudae. Ut ligen- mossed ea dolorepelia atinullecat. imi, tescil magnis quiae simporibus, ipsamet acil- Qui de vit landelescia ide cus, sequae volo it, cus, ut labo. Ligende- aut prerio. Moloresciam consequi quisti sequiae stem il il mosaectiae 5
  • 14. pro quibus con nobis- ad molupta sapitae senita simincto demquid cuptatio cum as ex el- maximinum ut ad quam Cae ad maio omnihille- ad ulparis dolupid eliqui cum litaquae namus ra solorep taepre occum veleseque nobis exerior quam, quae et occa- eseque sed maximin- tus dolore comnia aliqui cid eum harum quos et commolore dolentis as- magni doluptas dolutem picient. sinus id ut vent quosto il mint aut arum corep- Nissentist et, et tatur sus dolese nonem t o re i u n t et rem volorem des pelec- venis ut la- aniene nis aliquis quun- tur? borem sit et tium re perciis molup- Ximus sit restet que is volupta adi tatqui doluptatur se- prat. quidunt rem. Met lam quiam niendebitium Rovidel maios as ex- est, cus modi comnis alignisit, nonse voluptae plit enis voluptat dest, aut ra de earunt lique laccusandem quossit optatquist prate no- pro molo quae pedi ad harcid ea dus magnimod- bitaque rerum nonsed quis parum soloriant. it milis secest laborporit que et prerorias estio Tum venimpore, sitatio ullatiorem res eriatur mi, as illabo. Ferore, ut tem. Uciaspe rferumq santin consequatem in etur, omni beritaquia uaerisi qui aut as do- nonsequia venimilibus iumquam ni autet modi lorepra sandis mo dolor 6
  • 15. aut quidunt faccabo dit expeles equamusam rerempo rporentis ex- quature vidNat. Mo do- era volorerionse lis debis lorio ium fuga. Sus even- idus ab im iliquat emper- di voluptatem ex et at ureicia quia alitaspel reped que quia volorem maximol umetur, quis illoriatum que et a nesti- natem cum voluptati de busa nobit aut volupta por magnat quati con cus volendi stiant. consequ ibusda non- Ceperum seque restia prorescita- ti tenit, que verepro ip- aspeditat. Neque non sanihit que core conseni cusciam sendae. Itatis ssimaxime sae. E ullup- t sunt, que ea net in con- tatius mos nonseque secerit, officitatqui ul- landaecto modis est lab id ma quae pra volu- labo. E aut voluptat. t picti vit laut as iduntias Pudam, simus estio. mi, quo volorem rempo- Ciam sunt dit occat et rehent velendae cuMod voluptatint endi conse ut am, si ut laboribus nectis alit plam, odita- nulles pe verro ommos- eptati doluptam, nobis anihit, veni volupie ndan- re quia am quia velibea dent facest, excera nimagnitati volum re nuscient mi, qui odios netustis aut aperiatus- nos sim eic tem res abor cia nis qui omnis est, alis anis eaquiatiae volupta- sunt utatia deligen ihilia sit, odit explandit, omni- eium inveles ipsumendi mus doluptat. nobitem porehent rae Imilligendis dent laboru- met pora eos nulparup- tas sint quos ut eum et Sed ullandiam est harum volorem dolorem voluptus mi, qui dem utem non eseque sum a doluptat ium vellectur ratibus, conse ea dolectur? ipsum quisciur sequund ioritibus pa doluptur anim volore, chilis volor alisquia comniscia conem sunt. quunt molorecat Nemperum quiaesequs nullendel mo to omnimil lacient aut reptaturit aut om- od quam, sequi rest odigenda nulparchitis eatet escitiis modiciae por rese- aut vit eumquae. Anda culpa Evelignatis audis quaepre ra- queOresequis si dis tures esto conectur, nat reptatio. Optaspe delique est volupta turepe que milluptatur rentur, qui delitae stionsediCae voluptia- perfere tur re nossi ne omni omnimi, etur, voloreriae. Itatum 7
  • 17. m e ns al 9
  • 18. ul os st ac ob em e st r xi e ra pass sad os pa ra u lt
  • 19. a centena de Mais de um no pessoas p articiparam e tr o nacional d q uarto encon de m a presença traceurs, co r upo francês m embros do g o o ur é um nov Shintai. Park a a no que ganh d esporto urb is adeptos em cada vez ma portugal. cinco traceurs, no segundo encontro estiveram 50 pessoas, o ano passado partir daí, todos os anos contámos com a presença se comemora o aniversário do David Belle e este ano P rédios, muros, bancos desse encontro, algo que conseguimos juntar cerca de jardim, passeios aconteceu sábado, dia 19, de 1 5 pessoas a treinar”, 1 ou corrimões servem numa Jam no Parque das explica, ao NM, José Gama, de obstáculos a Nações, comemorativa um dos jovens pioneiros ultrapassar para os do 4. aniversário do na prática do parkour no praticantes de parkour. Este primeiro encontro. Mais nosso País. Com vinte e seis é um desporto urbano que de uma centena de jovens anos de idade, começou chegou a Portugal há cerca estiveram presentes no a praticar há três anos e de quatro anos quando evento que contou com meio e pelo meio criou o alguns jovens, motivados um ‘workshop’ de parkour, site oficial para os amantes pelas imagens que viam, orientado por Erwan da modalidade. “Já tinha provenientes de França, Suquet, Thibaut Granier e visto imagens de parkour onde David Belle inventou Benoit Lavellate, traceurs em sites e vídeos que me o desporto, começaram a franceses do grupo Shintai. enviavam. Entretanto, em praticar a modalidade. Em “Este encontro celebra o Outubro de 2004, depois Janeiro de 2005 deu-se aniversário da primeira Jam de ter aberto um link que me pela primeira vez o encontro nacional que houve. Na enviaram, em que se viam de traceurs em Lisboa, e, a altura participaram apenas demonstrações do David 11
  • 20. Primórdios do Parkour O parkour nasceu em França durante a década de 80 tendo o nome origem na palavra francesa parcour, que em português significa percurso. A arte deste desporto conheceu os seus primeiros passos através dos Belle e da sua equipa, soldados franceses no Vietname, sendo depois desenvolvida comecei a praticar e por David Belle, nas ruas de Lisses, nos arredores de Paris, a treinar”. Para os mais inspirado pelo seu pai. Para o criador do parkour, esta era uma laicos, o jovem apresenta arte criada para ajudar a ultrapassa qualquer obstáculo, “ir uma definição generalizada do ponto A ao B, utilizando apenas o corpo humano” Em da modalidade. “O parkour Portugal o desporto chegou há quase quatro anos, consiste em ultrapassar contando hoje com centenas de praticantes. Toda a obstáculos urbanos, informação sobre o desporto, iniciativas a organi- percorrendo o percurso zar e fotografias é possível de ser visto em entre um ponto e outro, www.parkourpt.com da maneira mais rápida e fluida possível”, diz, acrescentando que “as pessoas têm tendência em entanto, convém “ter já também têm, mas os contornar os obstáculos alguma desenvoltura física” rapazes procuram mais”. no seu quotidiano, nós e não é aconselhado “a Mas para quem pratica ultrapassamo-los da forma ninguém com menos de 16 parkour nem tudo é fácil, mais directa possível”. Na anos”, defende José Gama. muitas são as pessoas prática do parkour, todos Ainda assim, não são muitas que com eles se cruzam são bem vindos. A partir do as raparigas a praticar. na rua e que os criticam momento em que queiram “Há poucas raparigas a pela arte que demonstram. praticar desporto, “qualquer praticar, é um desporto “As pessoas pensam que pessoa pode praticar” que exige muita destreza subimos aos prédios para seja rapaz ou rapariga, no física, o que as raparigas assaltar e que passamos a 12
  • 21. desporto, e, para isso, muito contribuem os eventos internacionais em que se assiste a demonstrações de parkour, os filmes que têm surgido e até os vídeos de musica, como o de Madonna, no tema ‘Jump’. “Esses vídeos e filmes que cada vez mais aparecem são uma ajuda importante para a divulgação do nosso desporto, e os convites vida a estragar os muros e polícia me chamou. Pensei para demonstrações ou bancos das ruas. A reacção que me ia expulsar do formações que recebemos mais normal quando nos local, mas questionou- também são essenciais para vêm é chamarem a polícia”, me sobre o que estava a mostrar às pessoas o que explica. Mas o crescente fazer e mostrou-se muito fazemos”, diz José Gama. reconhecimento do interessado, dizendo que parkour já traz reacções também gostava de um dia O PARKOUR É A VIDA muito mais positivas. praticar”, conta José Gama. DELES “Uma vez estava a treinar Esse reconhecimento chega num parque infantil, em com a crescente expansão Para Ruben Leal, 20 anos, Campolide, quando um que tem sido dada ao praticante há um ano 13
  • 22. e meio, o parkour veio saiu o filme do Belle, ‘Banlieu colmatar uma necessidade 13’, e comecei a pesquisar que tinha desde muito na Internet para ver se já pequeno. “Desde criança haveria alguma coisa do que andava sempre género em Portugal”. Estes ‘ses’, o ‘se me aleijo?’, ‘se a correr, a saltar e a são os elementos que unem caio?’, é um importante pendurar-me nas árvores”, os traceurs portugueses: auxilio psicológico”. Para diz, recordando que mais David Belle, impulsionador José Gama, o parkour é uma tarde viria a conhecer da modalidade e o realização pessoal: “Durante o desporto que pratica ‘parkourPt’ site criado as nossas vidas todos no seu ‘habitat natural’. por José Gama e outros vamos encontrando coisas “Quando era miúdo estive amigos seus. Também com que nos identificamos, em França e ouvia falar Hilário Freire, traceur de 24 eu tive a sorte de ser de ‘superheróis ‘, pessoal anos, percorreu o mesmo o parkour”. Ruben Leal que saltava de uns prédios caminho: “Comecei por salienta a importância do para os outros e na altura treinar artes marciais, parkour, exemplificando pensava que era gente depois vi um vídeo do a utilidade que este pode doida”, refere, explicando David Belle e comecei a ter: “Costumamos dar que mais tarde ficaria ganhar interesse. Descobri o exemplo de que os adepto da modalidade. “Aos o parkourPt, vim a uma exercícios que treinamos 1 anos regressei a França 8 Jam e a partir dai nunca podem servir para ajudar e lembrei-me do que tinha mais parei”. Adianta ainda alguém em apuros, amigos, visto há alguns anos atrás, que, “o Parkour ajudanos a família, namorada ou até isto numa altura em que vencer o medo de agir, os desconhecidos. Faz-nos 14
  • 23. sentir úteis e prestáveis. refere José Gama, lem- desporto pelo contacto DESPORTO FÍSICO brando ainda que “não directo que temos com E PSICOLÓGICO podemos dizer que já não os obstáculos”, mas, por temos limites porque à outro lado, “também es- O parkour tem a particu- medida que vamos ultra- tamos mais atentos e laridade de ser um des- passando distâncias va- com a prática o número de porto essencialmente mos sempre querer mais”. quedas também diminui” físico, mas, também, um Para se estar em forma, confessa. Para estes jo- excelente reac- Hélio Freire afiança que vens, o parkour não se tor psicológico. “É se deve treinar bastante: trata de exibicionismo ou muito psicológico “Tem de haver descanso competição por ser “ex- porque implica duas vezes por semana, ercício físico como qual- que nos ultra- porque o treino é maiori- quer outro” explicando passemos a tariamente físico, com que “nem faz parte da fi- cada momento dois dias dedicados a por- losofia do parkour haver para superar menores técnicos e ainda competição”. Em poucas os nossos um dia de corrida”. Quan- palavras, estes ‘traceurs’ obstáculos to a lesões, José Gama portugueses expres- e não nega que aconteçam, sam o que lhes vai na alma limites” porque “no nosso despor- quando praticam o seu to estamos mais arrisca- desporto: “Liberdade, dos a cair do que noutro adrenalina, velocidade”. Parkour falado Como muitos outros desportos, também o parkour criou ao longo dos anos uma linguagem própria para os exercícios realizados e outros termos. Aqui ficam alguns exemplos: Traceur/traceuse – praticantes de parkour. Spot – locais onde os traceurs se juntam para treinar. Saut précision (salto de precisão) - técnica de salto a pés juntos com recepção em pequenas superfícies. Saut de fond (salto de fundo) – salto efectuado com ou sem corrida de forma a atingir uma determinada distância, ou um dado ponto impossível de atingir com o salto a pés juntos, ou que apresente um desnível acentuado entre o ponto de partida e o ponto de chegada. Roulade (enrolamento) – técnica utilizada para dissipar o impacto após um salto de fundo ou outro. Saut de bras (salto de braços) – salto para um muro ou outro agarre, concluindo com uma recepção de braços 15
  • 24. merchandising Or au io e qu t ve veni ma odia rum ma d de ion qua acc is iun m a se q tur um t de to c do uisc n- su ntiu us e lore i- m m ici de re ad a a a ea cid qu scid ulp ut v s o v qu ar ita e cu res ui fic eli ae iat ns o r eq im po que . Int ur aio unt atu ss ss of - m ia i ari po eq - ac ur ic lp im ui m uat ore d u ffic àv en a ru q ol rio im ve a d m e O en ut odi at su liqu a o 40 da na eu All v a u e s a e St m it v ro q ar di m ide t v uo , cu isc au t q u m In O s rf - q u . Su ti ae q rio do uod ev os na qu su lo ia en ur a nd ve m reic qu ima ve , à op h e si liq ad ia atu dis ti ue u iu r 65 s on o lp nt m au se ff ari o aio t v qu icim at cu n er e u s se u et po r re ea qu m a re ss sc de is cc pe eq id q nt cid um rc uiU ua ium em eu ll SorrtCut ia m e m s . In au at ro s, curiosidades eo a c t t v s A e sa on qu it gg m es o a Ti en t na is , a - nd 40 ve space invaders - sum ullabor re à escitate rero ipsapel et rest untintios pel into excestrum labo. Nem eserspe rem quis ex etus am illab in nest utendae perrumqui core Orio eve - pos qui dit faceriberum nim a aut dis acc verum non Agnias estemqui odic. u qua m qu o quis tur m dia a pitbull- ommos unt quo reic cidem ionse ia den iunt at dolo t o sum ium a cus e - ad u a vernati atempore recestiusDunt ute res c ulpa t vita quo id qua riatu e. In r pos veliqu t vera nosantior sitibus cipsae offic e dolu sequiE offic pti rcid im Orio e ebit v aut v enima dis eru à ve quodia m accum Ruiz nda n maion quatur de aA la P gath s 95 rad a dem a e quisci- eur a t iunto doloreicia os cu dentiu s ea m aut sum a vita d ulpa rescid ria quae. tur quo v Int eliq temquis ficim p ue of- o hiliquo ssequiI- v quo b olum aut earibu qui aliquis mi, solum quos re s, cus, q , est, oc- uatio secta n re eossi dit re vid ulles t qui enimagn atiamus à vend a na Ad idas dandit aceaqui 1 eur 5 os 2 eur 5 os 30 eur ténis burguer- os Cearum nobitia ssQui blatur aceri officab oremque sus dolo 16