Este documento relata a visita de estudantes a um cemitério. Eles observam as diferenças entre os túmulos de ricos e pobres e aprendem que, após a morte, o que realmente importa são nossos valores e caráter, não o dinheiro ou bens materiais. A visita também os leva a refletir sobre a brevidade da vida e a importância de aproveitá-la fazendo o bem.
1. Escola Padre Diogo Feijó
A vida e a morte como
estratégias de
ensino/aprendizagem
2014
2. Guia iconográfico dos resultados
alcançados
“A interdisciplinaridade tem sido objeto de muita
discussão entre professores e pesquisadores.
Embora ninguém negue sua importância na
constituição de um conhecimento escolar não
fragmentado que possibilite ao aluno uma
compreensão do mundo em sua complexidade e
com suas articulações inerentes entre a vida social
e a natureza física, biológica, química, etc., o
desafio é sua concretização”
(Circe Maria Fernandes Bittencourt)
14. Lições preciosas
Ao visitar o espaço do cemitério podemos observar que o ambiente
não é apenas silencioso e sem vida, pois, lá há varias pessoas
trabalhando, cuidando do local, além das pessoas que vão visitar seus
antes queridos que já se foram.
Em meio a tantas pessoas que lá foram enterradas, de todas as
idades, classes sociais, religiões e com tantas histórias de vidas
diferentes, podemos destacar a de Jorge Lavocat, nascido em Belém
no dia 18 de junho de junho de 1905. Um comerciante que iniciou
sua vida política no território federal do Acre onde exerceu os cargos
de prefeito de Rio Branco, Secretário geral e governador interino
do território. Com a passagem do Acre a estado foi eleito deputado
federal pelo partido da ARENA em 1966 afastou-se do mandato
para integrar o secretariado do governador Jorge Kalume entre
setembro e novembro de 1968 quando foi substituído por Joaquim
Macedo. Morreu em 15 de dezembro de 1981 aos 76 anos.
15. Observado os inúmeros jazidos lá existentes, podemos perceber
que foi muito mais fácil obter informações de pessoas conhecidas,
com poder aquisitivo elevado e importância política do que de pessoas
comuns de classe baixa. Nesta visita, podemos constatar, que assim
como em outros lugares das cidades o espaço é organizado em
avenidas, ruas estreitas e algumas que parecem becos com muitos
buracos e sem pavimentação. Sendo assim, podemos dizer que as
desigualdades estão presentes em todos os lugares até mesmo nos
cemitérios as diferenças entre ricos e pobres são marcantes. As
pessoas de classe alta tentam mostrar seu poder econômico
construindo exuberantes jazidos em locai s privilegiados, enquanto os
despossuídos são enterrados em lugares periféricos em túmulos
humildes.
Lições preciosas
16. Os próprios jazidos já são manifestações religiosas, pois são
representados por imagens de Jesus Cristo, de santas cruzes, etc.
(Cristãos, judeus, islâmicos, espíritas..) ,isso pode ser constatado nos
túmulos.
Nessa visita, foi inevitável pensar na vida e na morte. Isso nos
levou a concluir que enquanto estamos vivendo é muito melhor ser do
que ter, pois depois que morremos não podemos levar nada do que
possuímos conosco. Então, devemos aproveitar a vida, pois ela é muito
curta. Comece a viver a partir de agora e preocupe-se apenas com suas
atitudes e valores morais e éticos, não der tanto valor ao dinheiro e aos
bens materiais, pois tudo isso se acaba, mas, o que fica é o seu caráter.
Raissa Castelo Branco
Lições preciosas