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Um Rei Britânico estava indo à frente do seu exército, numa expedição de guerra, quando ele viu, na margem
de um rio, um pequeno animalzinho, branco, muito branco, como a neve, que desejava saltar o riozinho. Mas o
animalzinho, como tinha o pêlo muito branco, tinha receio de fazer o salto, errar e se sujar caindo no lodo. Ele
ficava para lá e para cá, desatinado de um lado, para o outro, e não dava o salto.
O Rei, inclusive, comentou com o seu general:
- Veja que interessante este arminho, um animal tão branquinho, tão puro! Ele deseja passar para o outro lado
do regato, mas ele tem medo de dar o salto e, errando, se sujar na lama. Pobre animal!
Arminho é o nome do animal.
O Rei ficou parado e observando, então, ele desceu do seu cavalo e foi se aproximando do arminho com a
intenção de pegá-lo e atravessá-lo para a outra margem.
O arminho, quando viu que aquela figura enorme se aproximava dele, ficou mais nervoso ainda. Ele não sabia
que o Rei queria ajudá-lo, pensava que era um inimigo. Ele sabia que tinha que saltar para o outro lado para
poder escapar, inclusive, daquele ser monstruoso que se aproximava dele.
E o arminho, desesperado, olha para a outra margem, calcula o salto e sente que não vai conseguir saltar sem
cair no lodo. Ele chega a conclusão que, se ele saltar, vai cair na lama. Então, ele resolve se deitar no chão
seco e limpo, imóvel, esperando que o rei pegue na sua mão. Mas, na cabeça do arminho, o Rei queria
aprisioná-lo.
O arminho ficou, docilmente, esperando que fosse apanhado. Ele preferiu ser apanhado por aquele ser grande,
enorme, que se dirigia para ele, do que arriscar um salto e cair na lama.
Este arminho impressionou de uma tal maneira, que o Rei pegou-o nas suas mãos e colocou-o na outra
margem, seguro, seco e limpo.
Este Rei ficou tão impressionado com a disposição do arminho, de manter-se puro a arriscar-se a um salto que
o mancharia, que mandou bordar um brasão e colocá-lo em todas as bandeiras do seu reinado.
O Rei usou, como símbolo do seu reinado, a figura daquele arminho e colocou, debaixo daquele bordado, o
seguinte texto:
“É preferível a morte, do que a desonra, do que a vergonha.”
A história deste arminho, animalzinho pequeno, branco, tão branco como a neve, é um exemplo, também, para
mim e para você.
Ele representa o cristão verdadeiro, que sabe que este mundo está cheio de ciladas, armadilhas e obstáculos.
Mas nós não nos atrevemos a arriscar a nossa salvação num salto no escuro. Porque as nossas vestes foram
branqueadas pelo sangue do Senhor Jesus.
Recebemos vestes brancas, resplandecentes e, por nada neste mundo queremos contaminá-la. Eu tenho o
apoio da Palavra de Deus; está escrito em Eclesiastes 9:8:
“Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.”
Nós, também, devemos bordar, debaixo do nosso coração, o nome do Senhor Jesus e escrever bem grande:
“Propriedade do Senhor Jesus.”
O nosso coração, corpo e a nossa veste não podem ser sujos e, nem manchados pelo pecado, porque nós
fomos lavados pelo sangue do Senhor Jesus.
Um cristão que está limpo e se suja, a Bíblia compara com uma porca que é lavada e, depois de lavada,
perfumada, ela corre, novamente, para o espojadouro de lama.
Jesus Cristo te tirou da lama, te tirou do lodo do pecado e, agora, as tuas vestes estão branqueadas pelo
sangue de Jesus.
Aconteça o que acontecer, não arrisque a tua salvação e, em todo o tempo, tenha esta palavra e esta
convicção.
Em todo o tempo, sejam alvas e brancas as tuas vestes.

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A lição do arminho puro

  • 1. Um Rei Britânico estava indo à frente do seu exército, numa expedição de guerra, quando ele viu, na margem de um rio, um pequeno animalzinho, branco, muito branco, como a neve, que desejava saltar o riozinho. Mas o animalzinho, como tinha o pêlo muito branco, tinha receio de fazer o salto, errar e se sujar caindo no lodo. Ele ficava para lá e para cá, desatinado de um lado, para o outro, e não dava o salto. O Rei, inclusive, comentou com o seu general: - Veja que interessante este arminho, um animal tão branquinho, tão puro! Ele deseja passar para o outro lado do regato, mas ele tem medo de dar o salto e, errando, se sujar na lama. Pobre animal! Arminho é o nome do animal. O Rei ficou parado e observando, então, ele desceu do seu cavalo e foi se aproximando do arminho com a intenção de pegá-lo e atravessá-lo para a outra margem. O arminho, quando viu que aquela figura enorme se aproximava dele, ficou mais nervoso ainda. Ele não sabia que o Rei queria ajudá-lo, pensava que era um inimigo. Ele sabia que tinha que saltar para o outro lado para poder escapar, inclusive, daquele ser monstruoso que se aproximava dele. E o arminho, desesperado, olha para a outra margem, calcula o salto e sente que não vai conseguir saltar sem cair no lodo. Ele chega a conclusão que, se ele saltar, vai cair na lama. Então, ele resolve se deitar no chão seco e limpo, imóvel, esperando que o rei pegue na sua mão. Mas, na cabeça do arminho, o Rei queria aprisioná-lo. O arminho ficou, docilmente, esperando que fosse apanhado. Ele preferiu ser apanhado por aquele ser grande, enorme, que se dirigia para ele, do que arriscar um salto e cair na lama. Este arminho impressionou de uma tal maneira, que o Rei pegou-o nas suas mãos e colocou-o na outra margem, seguro, seco e limpo. Este Rei ficou tão impressionado com a disposição do arminho, de manter-se puro a arriscar-se a um salto que o mancharia, que mandou bordar um brasão e colocá-lo em todas as bandeiras do seu reinado. O Rei usou, como símbolo do seu reinado, a figura daquele arminho e colocou, debaixo daquele bordado, o seguinte texto: “É preferível a morte, do que a desonra, do que a vergonha.” A história deste arminho, animalzinho pequeno, branco, tão branco como a neve, é um exemplo, também, para mim e para você. Ele representa o cristão verdadeiro, que sabe que este mundo está cheio de ciladas, armadilhas e obstáculos. Mas nós não nos atrevemos a arriscar a nossa salvação num salto no escuro. Porque as nossas vestes foram branqueadas pelo sangue do Senhor Jesus. Recebemos vestes brancas, resplandecentes e, por nada neste mundo queremos contaminá-la. Eu tenho o apoio da Palavra de Deus; está escrito em Eclesiastes 9:8: “Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Nós, também, devemos bordar, debaixo do nosso coração, o nome do Senhor Jesus e escrever bem grande: “Propriedade do Senhor Jesus.” O nosso coração, corpo e a nossa veste não podem ser sujos e, nem manchados pelo pecado, porque nós fomos lavados pelo sangue do Senhor Jesus. Um cristão que está limpo e se suja, a Bíblia compara com uma porca que é lavada e, depois de lavada, perfumada, ela corre, novamente, para o espojadouro de lama. Jesus Cristo te tirou da lama, te tirou do lodo do pecado e, agora, as tuas vestes estão branqueadas pelo sangue de Jesus. Aconteça o que acontecer, não arrisque a tua salvação e, em todo o tempo, tenha esta palavra e esta convicção. Em todo o tempo, sejam alvas e brancas as tuas vestes.