Reglamento general de la ley del servicio electrico
Artículo venezuela folha de s. paulo
1. mundo
EF
Quarta-Feira, 24 De abril De 2013 A12
luisabelchior
comentaqueda
depopulaçãoe
crisenaespanha
folha.com/luisabelchior
Hackersdivulgam
notíciafalsasobre
Obamausando
twitterdeagência
folha.com/no1267360
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Emmeioaconstantesapa-
gões na Venezuela, o recém-
eleito presidente do país, Ni-
colás Maduro, decretou on-
tem “estado de emergência
elétrica”, válido por 90 dias,
e convocou as Forças Arma-
das para garantir a seguran-
çadasinstalaçõesdeenergia.
A Venezuela declarou esse
tipo de emergência na crise
energéticade2010,nagestão
HugoChávez.Naépoca,mili-
taresjácuidavamdaseguran-
ça do setor. Agora, no entan-
to, o governo diz que a pre-
sençamilitarénecessáriapa-
raimpedir“sabotagem”,mas
nãodádetalhesdoqueseria.
Emdiscurso,Maduroapon-
tou,semcitarnomes,umpla-
noda“direita”parasabotaro
sistema elétrico durante a
campanhaquelevouàeleição
presidencial, na qual ele der-
rotou Henrique Capriles.
“Há cerca de 50 detidos
[acusadosdesabotagem],to-
dosligadosàdireita,militan-
tes de partidos da burguesia.
É preciso ser muito perverso
paraterresponsabilidadepor
uma empresa e deixar Esta-
dos sem luz por razões políti-
cas”, declarou o presidente.
Ogovernotambémculpou
pelosapagõesconsumidores
queclassificadeperdulários.
Críticos, porém, atribuem
osblecautesàmáadministra-
ção e à ineficiência do setor
apósanacionalizaçãopromo-
vidaporChávez,queocupou
a Presidência desde 1999 e
morreu no dia 5 de março.
OnovoministrodeEnergia
venezuelano, o militar Jesse
Chacón,admitiuqueoinves-
timento não acompanhou a
altanoconsumo,masdizque
há desperdício. Além disso,
clientes comerciais estariam
usufruindodesubsídiosaque
sóosresidenciaistêmdireito.
O decreto, além de prever
a instalação de zonas milita-
rizadas em volta das instala-
çõeselétricas, permiteàCor-
poelec—aestatalenergética—
“celebrar acordo com prove-
dores independentes, nacio-
nais ou estrangeiros, para
contratar e executar obras e
Decretoliberacontratos
semlicitação;segundo
especialista,medidaé
‘desculpa’dogoverno
paraocultarineficiência
Presidente da Venezuela convoca militares para garantir segurança do setor e atribui apagões a sabotagem da ‘direita’
Madurodeclaraemergêncianosetorelétrico
VENEZUELA
BRASIL
GUIANA
COLÔMBIA
ENERGIA NA VENEZUELA
Sistema é predominantemente hidroelétrico
Algumas
pessoas cantam no
chuveiro, por meia
hora. Não, crianças,
três minutos é mais
que suficiente. Eu
contei, três
minutos. E não
cheiro mal
Hugo Chávez
em outubro de 2009, sobre
problemas de energia
OS APAGÕES ESTÃO MAIS LONGOS
Tempo médio de restabelecimento da luz após um corte, em horas
4,53
10,10
2009
9,03
2010 2011
fontes: Corpoelec e José Aguilar, engenheiro elétrico venezuelano
Caracas
Boa Vista
represa de Guri,
a maior do país
22mil MW
é a capacidade prevista
de geração de energia
em 2013
19 mil MW
é a demanda de energia
esperada para 2013
64,3%
do total da produção
vem das hidroelétricas
35,7%
da produção é de termoelé-
tricas (à base de petróleo)
análise
Anúncioécortina
defumaçapara
encobrirosreais
problemasdaárea
FLÁVIA MARREIRO
DE SÃO PAULO
Jesse Chacón, escolhido
por Maduro para tentar tirar
o setor elétrico venezuelano
da crise, sabe o desafio que
tem pela frente.
Antes de voltar ao gabine-
te, Chacón comandava o GIS
21,institutoligadoaochavis-
mo que mostrou em feverei-
ro de 2010 que a crise elétri-
ca era responsável pela mais
baixa taxa de aprovação de
Chávez em 14 anos: 37%.
Se foi capaz de fazer isso
com o carismástico mentor
de Maduro, o tema deve tirar
o sono da cúpula chavista.
O governo quer retomar a
agenda política do país em
crise econômica ao mesmo
tempoemquetentadefender
uma magra vitória eleitoral
contestada pela oposição.
SegundopesquisaDataná-
lisis divulgada anteontem,
Madurocomeçacomaprova-
ção de 41% (que consideram
suagestãoboaoumuitoboa),
e 70% acham que a oposição
temdireitodepediraaudito-
ria dos resultados.
Em2010,nãofaltaram,co-
mo agora, denúncias de sa-
botagemnemapelosparare-
dução do consumo.
Foram autorizados, como
agora, contratos emergen-
ciais para compras milioná-
riasdeequipamentos,emes-
pecialgeradores,comrelatos
na imprensa sobre superfa-
turamentos em acordos com
multinacionais.
Parasalvaraqueleanoelei-
toral, Chávez decidiu sacrifi-
car parte do parque siderúr-
gico e determinou que Cara-
casfossepoupadadosirritan-
tes apagões programados.
Três anos depois, o anún-
cio da militarização do siste-
ma elétrico é só a cortina de
fumaça para esconder a ree-
dição do plano de 2010 em
um panorama inalterado.
Analistas falam da inexis-
tênciademanutenção,doin-
chaço da empresa elétrica
reestatizada por Chávez e do
atraso das obras do setor, al-
godifícilderesolvernocurto
prazo,comoprecisaMaduro.
Oprincipalexemploéahi-
drelétricaTocoma,quedeve-
ria ter começado a funcionar
em2010.AOdebrecht,queli-
deraoconsórcio,dizquesua
parte,deconstruçãocivil,es-
tá sendo finalizada, mas não
falaemdatadeinauguração.
comprar bens e serviços”.
‘DESCULPA’
O engenheiro elétrico José
Manuel Aller, da Universida-
deSimónBolívar,afirmaque
a medida é “outra desculpa
dogovernoparaescondersua
ineficiência”. Ele diz que a
Corpoelecjáatribuiuapagões
a pipas presas em fios de alta
tensãoeatéaumaiguanaque
se infiltrou na rede elétrica.
Segundo Aller, a dispensa
delicitaçãoparacontratosde
infraestrutura elétrica é um
dos pontos-chave da emer-
gência: “Quando Chávez to-
mou a mesma medida, em
2010,houvedenúnciasdeaté
300%desobrepreçoemequi-
pamentosdegeraçãodeener-
gia. Muitos funcionários do
sistema elétrico enriquece-
ramnesseperíodo”,afirmou.
Paraoengenheiro,aúnica
solução é profissionalizar o
setoreinvestironecessáriona
manutenção da rede. “Colo-
car militares para cuidar dis-
so não faz nenhum sentido.”
De acordo com dados obti-
dos pelo engenheiro José
Aguilar, colega de Aller, em
2009 a luz demorava, em mé-
dia,4,5horasparaserretoma-
da após um corte. O número
saltoupara10,1horasem2011.
Colaborou JULIANO MACHADO, de São Paulo
O presidente Nicolás Maduro gesticula durante reunião com ministros e governadores no Palácio de Miraflores (Caracas)
Carlos García Rawlins/Reuters
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AVISO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE ABERTURA DA LICITAÇÃO
A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO LIMPO PAULISTA torna público que procedeu Alteração no prazo
de abertura do edital da Licitação Tomada de Preço nº 01/2013, processo administrativo nº 243/2013,
referente ao Aviso de Licitação, publicado neste jornal em 10/04/2013. Objeto: Contratação de serviços
técnico-profissionais de assistência médico-hospitalar, cirúrgica, ambulatorial e laboratorial comple-
mentar aos Funcionários, extensiva ao cônjuge e aos seus dependentes e, desde que assumam seu
pagamento integral, aos inativos, bem como aos Vereadores e respectivos dependentes, pelo critério
de menor preço, desde que não superior ao praticado pelo mercado.
A realização da Licitação Tomada de Preços passa a ser conforme abaixo:
O recebimento dos documentos de habilitação e das propostas de preços se dará no dia 02/05/2013
até às 15:00 horas, e a abertura às 15:30 horas junto ao órgão interessado. O presente aviso de lici-
tação, bem como o edital completo estarão disponíveis, no endereço da Câmara Municipal de Campo
Limpo Paulista,Avenida Adherbal da Costa Moreira, nº 255, 1º Andar, Centro, Campo Limpo Paulista/SP.
FLÁVIO CARDOSO DE MORAES
PRESIDENTE