O documento critica a instalação de um semáforo na BR-116 em Curitiba por ser uma "gambiarra" que coloca em risco a vida de pedestres e causa congestionamentos de até 2 quilômetros. A sinalização não é estendida para as marginais, onde motoristas furam o engarrafamento, colocando outros em risco. Comerciantes relatam que o tempo de viagem até a Ceasa aumentou em mais de uma hora.
1. “Gambiarra” na linha verde
Qual a principal crítica à obra da Linha Verde que existe? A falta de passarelas e viadutos
que permitam a travessia de pedestres. Então, para tentar conter as reclamações, foi
colocado em operação há pouco mais de uma semana um semáforo no trecho da BR-116 em
frente à Viação Pluma, bem naquele cruzamento com a rápida do Pinheirinho sentido
bairro. Justamente o pedaço incluído no PAC 2 para a continuação da Linha Verde até o
Contorno Leste. O semáforo e a faixa de pedestres ali não passam de uma gambiarra, que
continua colocando em risco a vida de quem se atreve a atravessar a rodovia e vem
causando um congestionamento de aproximadamente dois quilômetros em ambos os
sentidos e também na rápida.
A sinalização só funciona até o limite das pistas da BR-116 e não continua nas marginais da
rodovia. Se há relativa segurança para as pessoas atravessarem a BR, deixa de existir nas
marginais, que é justamente por onde os motoristas irritados improvisam um desvio e
escapam do engarrafamento na rodovia. Feirantes e comerciantes varejistas que têm de ir à
Ceasa todos os dias já calculam que o tempo do trajeto que eles fazem aumentou em mais
de uma hora, se comparado com o tempo que gastavam no mesmo percurso antes do
semáforo começar a funcionar. “Atrapalha até a saída da Ceasa”, comentam. E olha que o
drama narrado por eles começa lá pelas 6h, 7h da manhã. Antes de esboçarem o primeiro
“bom dia”, danou-se!
Lembrando que a empresa que instala e cuida dos semáforos é a IESSA,
semáforos estes que já deram ‘pau’ abrindo vários sinais ao mesmo tempo
e causando morte na linha verde.