O poema descreve um homem que está sendo perseguido por adversários, mas que confia na proteção de Deus, que ouviu seu clamor e o guarda em segurança e paz, apesar da fúria de seus inimigos.
2. Adversários de minha alma Vêm cercar-me, ó bom Senhor! Furiosos, me perseguem Com ferino e louco ardor. Muitos dizem com escárnio: "Não há salvação em Deus. É debalde que ele espera Proteção que vem dos céus."
3. Perseguido e angustiado, Eu então a Ti clamei; Lá dos céus, bondoso, ouviste Meu clamor, ó grande Rei! Confiado agora eu vivo; Sossegado e em paz estou, Pois a proteção divina Bem seguro me guardou.
4. Os milhares de inimigos Que se alteiam contra mim, Não os temo, pois minha alma Goza paz que não tem fim. Do Senhor, fiel, clemente, Vem poder e salvação; Sobre mim vigia e vela Com ternura e proteção.