Report developed according to portuguese Energy Certification for Buildings Regulations.
Evaluation of a residencial buildings energetic classification (2009).
3. Índice
4 Introdução
5 Relatório
6 Definição e Quantificação dos Parâmetros Térmicos e Soluções
Construtivas
8 Coeficientes de Transmissão Térmica dos Elementos Construtivos
20 Factor Solar dos Envidraçados
23 Pontes Térmicas Lineares
25 Envolvente Interior
30 Definição do sistema de climatização
30 Definição do sistema de Ventilação
31 Definição do sistema de AQS e Cálculo de AQS
33 Cálculo de Ni e Nic
34 Cálculo de Nv e Nvc
35 Quadros Resumo da Verificação do cumprimento do RCCTE
36 Medidas de alteração
Anexos
Cálculo da Inércia Térmica
Ficha nº1 - Demonstração da Conformidade Regulamentar do
Edifício
Ficha nº 2 – Levantamento Dimensional da Fracção Autónoma
Mapa de Valores Nominais para o Edifício
Ficha nº 3 – Demonstração de Satisfação dos Requisitos
Mínimos
Folhas de Cálculo
3
4. Introdução
O seguinte relatório pretende demonstrar a aplicação da metodologia de
cálculo das características e necessidades térmicas de um edifício, tendo por
base o disposto no Regulamento das Características de Comportamento
Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei nº80/2006 de 4 de Abril.
O edifício analisado é uma moradia de tipologia T3, em banda, situada nas
Lapas, na periferia de Torres Novas.
Foram utilizadas as folhas de cálculo ITeCons, pelo que a folha de cálculo
FC.V.1b não é apresentada (o sistema de cálculo ITeCons junta todas os
ganhos pela envolvente exterior opaca numa só folha de cálculo – FC.V.1c).
4
6. 1. Definição e Quantificação dos Parâmetros Térmicos e Soluções
Construtivas
1.1 Descrição Geral
A moradia localiza-se nas Lapas, na periferia de Torres Novas, uma zona nova
a uma altitude de 67m. A zona não está abrangida pela rede de gás natural.
Figura 1 – Implantação do Edifício
6
7. 1.2 Definição do Edifício – Dados Gerais
Concelho: Torres Novas
Localização: Periferia da Zona Urbana
Altitude: 67m
Zona abrangida por gás: Não
De acordo com os Quadros III.1 , III.8 e III.9 do RCCTE, consideram-se os
seguintes parâmetros para a caracterização térmica deste edifício:
Zona Climática
INVERNO I2
GD – Graus Dias (ºC dias) 1540
G sul (intensidade da radiação – kWh/m2.mês 93
Duração da Estação de Aquecimento (meses) 6
VERÃO V3
Região Norte
Temperatura de Verão (θ atm - ºC) 22
Quadro 1 – Dados Climáticos
7
8. 2. Coeficientes de Transmissão Térmica dos Elementos Construtivos
2.1 Envolvente Vertical
2.1.1 Paredes Exteriores PE1
Parede dupla de alvenaria de tijolo (de 0.15m + 0.11m) com caixa de ar de
0.050m, parcialmente preenchida com isolamento térmico de poliestireno
extrudido em placas com uma espessura de 0.03 m, fixado na face exterior do
pano interior de alvenaria. No exterior, a parede é rebocada com 0.02 m de
argamassa convencional, pintada a branco com pequenos apontamentos de
cor de laranja (considerada cor média) e , no interior será estucada com 0.015
m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m3.
350
20 150 110 (mm)
25 30 15
camada de reboco com 0 02 m de espessura
alvenaria de tijolo de 0.15 m de espessura
poliestireno extrudido (XPS) tipo wallmate com 0.03 m de esp.
alvenaria de tijolo de 0.11 m de espessura
camada de estuque projectado com 0.015 m de espessura
EXTERIOR INTERIOR
camada de reboco com 0 02 m de espessura
Figura 2 – Pormenor do tipo de parede PE1
PE 1
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Reboco Exterior Argamassa Convencional 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
Alvenaria de Tijolo 0,15 0,15 0,39 pág.I.12 ITE 50
Caixa de ar 0,025 0,18 pág.I.11 ITE 50
XPS 0,03 0,037 0,81 pág.I.3 ITE 50
Alvenaria de Tijolo 0,11 0,11 0,27 pág.I.12 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,35 1,69
R se 0,04
R si 0,13
R térmica Total 1,86
U (w/m2.ºC) 0,54
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Alvenaria de Tijolo 0,11 0,11 1000 22,50
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 110,00
132,50 132,50
8
9. 2.1.2 Paredes Exteriores PTP – Pilar e Vigas
Protecção de vigas e pilares pelo exterior através da fixação mecânica de
isolamento térmico com placas de CELENIT P2 com 0.03 m de espessura. A
parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional pintada a cor
branca, pelo exterior e estucada com 0.015 m pelo interior.
EXTERIOR INTERIOR
camada de reboco com 0.02 m de espessura
CELENIT P2 com 0.03 m
betão armado
camada de estuque projectado com 0 015 m de espessura
20 285
30 15
350 (mm)
Figura 3 – Pormenor de parede PTP1 – pilar e viga
PTP 1 - pilar e viga
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Reboco Exterior Argamassa
Convencional 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
Celenit P2 0,03 0,052 0,58
Betão armado 0,285 2 0,14 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,35 0,76
R se 0,04
R si 0,13
R térmica Total 0,93
U (w/m2.ºC) 1,07
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Betão armado 0,285 2400 684,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
706,50 150,00
9
10. 2.1.3 Parede Exterior com caixa de estore
Caixa de estores com 0.20 m de largura, constituída 0.02 m de EPS, sobre a
qual será colocado 0.03 m de Poliestireno Extrudido XPS, uma forra cerâmica
com 0.03 m cm de espessura e estuque projectado com 0.015 m de espessura.
EXTERIOR INTERIOR
FORRA DE ALVENARIA COM 0.03 m
CORRECÇÃO DA PONTE TÉRMICA EM POL ESTIRENO EXTRUD DO COM 0.03 m
CAIXA DE ESTORE EM POLIESTIRENO EXPAND DO COM 0.02 m
Figura 4 – Pormenor de parede PTP2 – Caixa de estore
PTP 2 - caixa de estore
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
EPS 0,02 0,04 0,50 pág.I.3 ITE 50
XPS 0,03 0,037 0,81 pág.I.3 ITE 50
Forra Cerâmica 0,03 0,07 pág.I.12 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,095 1,41
R se 0,13
R si 0,13
R térmica Total 1,67
U (w/m2.ºC) 0,60
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Forra Cerâmica 0,03 1000 30,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
52,50 52,50
10
11. 2.1.4 Parede para Espaço não Útil – Garagem e Desvão não Ventilado
As paredes interiores são constituídas por alvenaria de tijolo de 0.07m,
rebocada com0,02 m de argamassa convencional pintada a cor branca pelo
exterior e estucada com 0.015 m pelo interior.
Paredes interiores - Garagem
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Argamassa Convencional Exterior 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
Alvenaria Tijolo 0,07 0,07 0,19 pág.I.12 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,105 0,23
R se 0,13
R si 0,13
R térmica Total 0,49
U (w/m2.ºC) 2,03
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Argamassa Convencional Exterior 0,02 2000 40
Alvenaria Tijolo 0,07 0,07 1000 70,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
132,50 66,25
11
12. 2.1.5 Parede para Lote Vizinho PENU 1 – Alvenaria
Parede duplas de tijolo de 0.11m, com caixa de ar de 0.05m parcialmente
preenchida por 0.04m lã mineral com uma densidade de 70 Kg/m3. No exterior,
a parede é rebocada com 0.02 m de argamassa convencional, e , no interior
será estucada com 0.015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada
dureza de 1500 kg/m3. Não será tida em conta a contribuição térmica do ar
contido na caixa de ar de 0.01 m, pois deve-se desprezar a respectiva
resistência para caixas de ar executadas in sito com espessura inferior a 0.015
m.
Figura 5 – Pormenor de parede PENU 1 - Alvenaria
PENU 1 - Lote Vizinho
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Reboco Exterior Argamassa
Convencional 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
Alvenaria Tijolo 0,11 0,11 0,27 pág.I.12 ITE 50
Caixa de Ar 0,01
Lã mineral 0,04 0,04 1,00 pág.I.3 ITE 50
Alvenaria Tijolo 0,11 0,11 0,27 pág.I.12 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,305 1,58
R se 0,13
R si 0,13
R térmica Total 1,84
U (w/m2.ºC) 0,54
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Alvenaria de Tijolo 0,11 0,11 1000 110,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
132,50 132,50
12
13. 2.1.6 Parede para Lote Vizinho PENU 2/PTP – Betão
Protecção de pilares pelo interior através da fixação mecânica de isolamento
térmico com de placas de XPS com 50 mm de espessura + rede fibra de vidro.
No interior será estucada com 0.015 m de estuque de gesso fino projectado de
elevada dureza de 1500 kg/m3. Pelo exterior consideraram-se 0.02 m de
argamassa convencional, como na parede adjacente.
PENU 2 - Lote Vizinho - PTP Betão
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Reboco Exterior Argamassa
Convencional 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
XPS 0,05 0,037 1,35 pág.I.3 ITE 50
Rede Fibra Vidro
Betão armado 0,24 2 0,12 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,305 1,50
R se 0,13
R si 0,13
R térmica Total 1,76
U (w/m2.ºC) 0,57
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Betão armado 0,285 2400 684,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
706,50 150,00
2.1.7 Paredes de Compartimentação
As paredes interiores são constituídas por alvenaria de tijolo de 0.11 m,
rebocada por ambas as faces com reboco de 0.02 m de espessura.
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
Alvenaria Tijolo 0,11 0,11 1000 110,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
155,00 155,00
13
14. 2.2 Envolvente Horizontal
2.2.1 Pavimento térreo – todo o piso térreo
O pavimento interior do piso térreo é constituído por uma laje de betão maciça
com 0,22m de espessura, uma camada de betonilha de regularização com
0,10m de espessura, e um revestimento têxtil (alcatifa) com 0,02m de
espessura.
alcatifa de 200 kg/m3 com 20 mm de esp.
betonilha com 100 mm de esp.
laje de betão maciça com 220 mm de esp.
20
Figura 6 – Pormenor do Pavimento Térreo 100
220
Pavimento Térreo
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Alcatifa 0,02 0,06 0,33 pág. I.10 ITE 50
Betonilha 0,1 0,06 pág.I.12 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,22 2 0,11 pág.I.5 ITE 50
TOTAL 0,34 0,50
R se 0,17
R si 0,17
R térmica Total 0,84
U (w/m2.ºC) 1,19
INÉRCIA
A alcatifa é um material considerado isolante, porque λ=0,06 e R=0,33, logo,
não foi contabilizada a Inércia Térmica deste elemento construtivo.
14
15. 2.2.2 Pavimento sobre Exterior
O pavimento sobre exterior, em laje maciça, será isolado termicamente na face
superior com poliestireno extrudido em placas (Floormate com a espessura de
0.04 m), camada de betão de inertes de poliestireno expandido com 600 kg/m3
com 0.08 m de espessura, betonilha com 0.04m, e revestimento cerâmico.
Pavimento sobre Exterior
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Revestimento Cerâmico 0,02 0,06 0,33 pág. I.10 ITE 50
Betonilha 0,04 0,06 pág.I.12 ITE 50
Betão de Inertes de XPS 0,08 0,22 0,36 pág.I.6 ITE 50
XPS 0,04 0,037 1,08 pág.I.3 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,2 2 0,27 pág.I.5 ITE 50
TOTAL 0,38 2,11
R se 0,04
R si 0,17
R térmica Total 2,32
U (w/m2.ºC) 0,43
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Revestimento Cerâmico 0,02 2300 46,00
Betonilha 0,04 2000 80,00
126,00 126,00
15
16. 2.2.10 Cobertura em terraço nas varandas
Sobre a sala a cobertura em terraço é constituída por Laje de betão maciça
com espessura de 0.20 m, sobre a qual serão colocados os seguintes
materiais: isolamento térmico em XPS com uma espessura 0.06 m; betonilha
com 0.05m e revestimento de piso cerâmico na cor azul vivo com 0.02m.
A superfície interior é estucada com 0.015 m de estuque de gesso fino
projectado de elevada dureza de 1500 kg/m3.
revestimento de piso cerâmico com 20 mm esp.
betonilha com 50 mm de esp.
poliestireno expandido extrudido com 60 mm de esp.
laje de betão maciça com 200 mm de esp.
Figura 7 – Pormenor da cobertura em Terraço
Cobertura Terraço Varandas
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Revestimento Cerâmico 0,02 0,06 0,33 pág. I.10 ITE 50
Betonilha 0,05 0,06 pág.I.12 ITE 50
XPS 0,06 0,037 1,62 pág.I.3 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,2 2 0,27 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,345 2,31
R se 0,04 0,04 Verão
R si 0,1 0,17 Verão
R térmica Total 2,45 2,52 Verão
U (w/m2.ºC) 0,41 0,40 Verão
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Laje Betão Maciça 0,2 2400 480,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 80,00
560,00 150,00
16
17. 2.2.11 Cobertura Exterior do Piso 1
seixo rolado com 0.08 m
betonilha com 0 08 m
poliestireno extrudido XPS com 0 04 m de esp.
betão armado
Figura 8 – Pormenor da cobertura
Cobertura Exterior Piso 1
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Seixo Rolado 0,08 2 0,04 pág. I.9 ITE 50
Betonilha 0,08 0,06 pág.I.12 ITE 50
XPS 0,04 0,037 1,08 pág.I.3 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,2 2 0,27 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,415 1,48
R se 0,04 0,04 Verão
R si 0,1 0,17 Verão
R térmica Total 1,62 1,69 Verão
U (w/m2.ºC) 0,62 0,59 Verão
INÉRCIA esp. ρ mt Msi
Laje Betão Maciça 0,2 2400 480,00
Estuque Interior Gesso Fino
Projectado 0,015 1500 22,50
502,50 150,00
17
18. Elemento U Umax 2xU Cumpre?
PE 1 0,54 1,6 Sim
PTP 1 - pilar e viga 1,07 1,6 1,08 Sim
PTP 2 - caixa de estore 0,6 1,6 1,08 Sim
Paredes interiores - Garagem 2,03 2 Não
PENU 1 - Lote Vizinho 0,54 1,6 Sim
PENU 2 - Lote Vizinho - PTP
Betão 0,57 2 1,14 Sim
Pavimento Térreo 1,19 1,3 Sim
Pavimento sobre Exterior 0,43 1 Sim
Cobertura Terraço Varandas 0,41 1 Sim
Cobertura Exterior Piso 1 0,62 1 Sim
Quadro 2 – Resumo e verificação dos U
Comentário:
No cálculo dos valores de U da envolvente horizontal foram utilizados o valores
de Inverno (fluxo ascendente de calor) nas Folhas de Cálculo correspondentes
ao Cálculo das Necessidades Nominais de Aquecimento – Nic, e foram
utilizados os valores de Verão (fluxo descendente de calor) nas Folhas de
Cálculo correspondentes ao Cálculo das Necessidades Nominais de
Aquecimento – Nvc. As resistências térmicas variam para cada situação,
consoante a troca térmica se dá entre um espaço interior e um espaço exterior
(Rsi=0,17 e Rse=0,04) ou entre um espaço interior e um ENU/espaço interior
(Rsi=0,17 e Rse=0,17).
Do cálculo destes Coeficientes de Transmissão Térmica, feita a verificação
regulamentar, conclui-se que o Elemento Paredes Interiores – Garagem não
cumpre os requisitos mínimos regulamentares, pois Uelemento > Umáx
definido pelo RCCTE (Quadro IX.3).
18
19. 2.3 Envidraçados
A caixilharia é de batente em PVC de classe 1 no que toca à permeabilidade ao
ar, com vidro duplo: colorido na massa (de cor verde) com 8 mm de espessura
+ 16 mm de caixa de ar + incolor com 5 mm de baixa emissividade. Todos os
envidraçados possuem persianas exteriores de réguas plásticas de cor azul
vivo, à excepção dos envidraçados exteriores da suite e da I.S. da suite, que
não possuem qualquer sistema de sombreamento.
De acordo com o quadro III.3 do ITE 50, o Coeficiente de Transmissão Térmica
dos vãos envidraçados verticais é de 2,0 W/(m2.ºC). Apenas no caso dos vãos
da suite, que não possuem dispositivos de oclusão nocturna, o valor de U a
considerar é de 2,5 W/(m2.ºC).
O Coeficiente de Transmissão Térmica do vão envidraçado da Envolvente
Interior com Requisitos de Exterior, da cozinha para o estendal, é obtido
através da equação descrita no quadro III.4 do ITE 50, e é igual a 2,04
W/(m2.ºC) – considerando Uw=2,5 (sem dispositivos de oclusão nocturna).
19
20. 3. Factor Solar dos Envidraçados
O cálculo do Factor Solar do vãos envidraçados depende dos seguintes
factores: dimensão e tipo de vidro/envidraçado, ângulos de sombreamento,
existência de palas verticais e/ou horizontais, e da existência de
sombreamentos decorrentes de edifícios no horizonte.
1. Factor de Obstrução, Fs, obtido pela multiplicação do factor de
sombreamento do horizonte (Fh), pelo factor de sombreamento
horizontal (Fo) e pelo factor de sombreamento vertical (Ff).
2. Factor de correcção da selectividade angular, Fw, que toma o valor de
0,90 para os vidros correntes, simples ou duplos.
3. Factor de Fracção Envidraçada, Fg, que se obtém através do Quadro
IV.5 do RCCTE. Para janelas de PVC com caixilho sem quadrícula, o
valor a considerar é 0,65.
Os valores considerados no cálculo destes factores encontram-se sintetizados
nos seguintes quadros, para cada vão numerado nas figuras seguintes:
α α β vertical β vertical
Vão Largura Altura Área Estores? Orientação horizonte horizontal esq dir
1 2 2 4 S SE/E o 39º 30º o
2 2 2 4 S SW/S 29º 39º O o
3 2,8 0,7 1,96 S SW/S 2º 39º O o
4 3 2 6 S NW/W o 39º 45º o
5 3 2 6 S SE/E o o 43º o
6 1,95 2 3,9 S SE/E o o O o
7 1,1 2 2,2 S SE/E o o O o
8 3,25 1,6 5,2 S SW/S o o O o
9 0,8 1,6 1,28 N NW/W 78º o O o
10 1,05 2 2,1 N SW/S 45º 59º O o
11 1,22 2 2,44 N SW/S 45º o O o
12 2 2 4 N NW/W o o O o
Inverno Verão
Vão Fo Ff Fh Fs Fo Ff Fs
1 0,68 0,97 1,00 0,662 0,61 0,96 0,589
2 0,68 1,00 0,70 0,477 0,61 1,00 0,614
3 0,68 1,00 0,99 0,677 0,61 1,00 0,610
4 0,92 0,84 1,00 0,769 0,81 1,00 0,810
5 1,00 0,95 1,00 0,953 1,00 0,95 0,950
6 0,90 1,00 0,900 1,00 1,00 1,000
7 0,90 1,00 0,900 1,00 1,00 1,000
8 0,90 1,00 0,900 1,00 1,00 1,000
9 0,90 0,80 0,720 1,00 1,00 1,000
10 0,90 0,48 0,432 0,51 1,00 0,510
11 0,90 0,48 0,432 1,00 1,00 1,000
12 0,90 1,00 0,900 1,00 1,00 1,000
20
21. Figuras 9 e 10 – Localização dos vãos envidraçados exteriores nos 2 pisos
21
22. Na determinação do valor para o Factor Solar g┴ , foi necessário determinar os
seguintes valores:
1. Factor Solar do vidro, g┴v , retirado da Tabela IV.4.1 do RCCTE, e que é
igual para todos os envidraçados da Fracção Autónoma – vidro duplo
colorido na massa + incolor (8mm + 4 a 8 mm) = 0,45.
2. Factor Solar do vão envidraçado quando estão activos todos os
sistemas de sombreamento, g┴100%, que se retirou do Quadro V.4 do
RCCTE. Considerando que os vãos possuem persianas exteriores de
réguas plásticas de cor azul vivo (protecções exteriores opacas), o valor
para este factor é de 0,09.
3. Nos vãos da suite e da I.S. da suite, onde não estão previstos quaisquer
dispositivos de sombreamento, o valor de g┴, obtém-se pela aplicação
da seguinte fórmula:
g┴ = g┴’ . g┴v / 0,75
g┴ = 0,45 . 0,45 / 0,75 = 0,27
Onde g┴’ é o factor g┴100%, que assume o valor do Factor Solar do vidro
(pois não existem sistemas de sombreamento).
4. Factor Solar Máximo Admissível, g┴max , retirado do Quadro IX.2 do
RCCTE, e que para a zona climática V3 e para um edifício com inércia
forte, assume o valor de 0,50.
5. Factor Solar de Inverno, g┴inv , a utilizar nos cálculos para a Estação de
Aquecimento (Folha de Cálculo FC.IV.1e). Considera-se para o cálculo
deste valor que os dispositivos de protecção solar móvel estão
totalmente abertos, e que existem no interior cortinas muito
transparentes. Assim, tratando-se de um vidro corrente duplo colorido na
massa, e sendo g┴v = 0,45, como g┴v > 0,63 (valor admitido para vidro
corrente incolor com cortina interior muito transparente), g┴inv = g┴v =
0,45.
6. Factor Solar de Verão, g┴verão, em que se considera que 70% dos
dispositivos de protecção solar estão activados, e os restante 30% estão
desactivados, da seguinte maneira:
g┴verão = 0,30. g┴v + 0,70. g┴’
g┴verão = 0,30. 0,45 + 0,70. 0,09 = 0,198
Com os valores acima determinados foi possível calcular a Área Efectiva
Colectora dos vãos envidraçados para o Cálculo dos Ganhos Solares na
estação de aquecimento ( FC.IV.1e). No entanto, verificou-se que nos vãos nº
4 e 9, a condição Xj.Fh.Fo.Ff ≥ 0,27 não se verificava, pelo que se modificaram
os valores de Fs por forma a verificar a condição.
Os valores para o Verão foram utilizados no cálculo dos Ganhos Solares pelos
Envidraçados Exteriores na estação de arrefecimento (FC.V.1d)
22
23. 4. Pontes Térmicas Lineares
4.1 Elementos em contacto com o solo
4.1.1 Paredes em contacto com o solo
Não existem paredes em contacto directo com o solo.
4.1.2 Pavimentos em contacto com o solo
Considerando 0,05<z<1,5 m, e não existindo isolamento perimetral, pela
Tabela IV 2.1 do RCCTE, Ψ=2,50 W/m.ºC, para um perímetro de 36,01m.
4.1.3 Ligação da fachada com pavimentos térreos
Só se contabilizam as perdas para a envolvente exterior e para ENU com tau
≥0,7 (estendal). Considerando espessura do pavimento 0,34m, e não
possuindo isolamento, e sabendo que a altura z ao solo é inferior a 0,40m, de
acordo com a Tabela Ar do RCCTE, Ψ=0,60 W/m.ºC. Este valor é agravado de
50% por não existir isolante térmico, o valor final a utilizar é de 0,90 W/m.ºC,
para um perímetro de 19,95m.
4.1.4 Ligação de fachada com pavimentos sobre ENU/Exterior
Não existem ligações exactamente do tipo das descritas nas Tabelas Br do
RCCTE.
4.1.5 Ligação de fachada com pavimentos intermédios
Não se consideraram as perdas para a fachada que confina com o edifício
adjacente (tau>0,7), logo, não existe este tipo de ponte térmica.
4.1.6 Ligação de fachada com cobertura
Considerou-se a espessura da cobertura até 0,20m (do interior até ao
isolamento térmico), logo, de acordo com a tabela Dr do RCCTE, Ψ=0,60
W/m.ºC, para um perímetro de 42,45m.
4.1.7 Ligação de fachada com varanda
Só se considera ligação de fachada com varanda quando a parede de fachada
se localiza no mesmo sítio, acima e abaixo da laje da varanda. Logo, apenas
se pode aplicar esta situação a 1,80m da envolvente exterior. De acordo com a
tabela Er do RCCTE, considerando espessura da parede de 0,35m e
espessura de pavimento de 0,35m, Ψ=0,45 W/m.ºC.
4.1.8 Ligação de duas paredes verticais
23
24. De acordo com a tabela Fr do RCCTE, Ψ=0,20 W/m.ºC. Considerou-se que na
ligação entre duas paredes, o desenvolvimento linear da PTL é de 2,70m, e
que nas ligações entre parede e parede com vão envidraçado, que o
desenvolvimento linear é de 0,70m, pois o vão possui 2m de altura. O
perímetro total considerado foi de 8,20m.
4.1.9 Ligação de fachada com caixa de estore
A resistência térmica do isolante da caixa de estore é de 0,81 m2 .ºC/W, logo,
de acordo com o RCCTE, Ψ=0 W/m.ºC. Por esta razão, o perímetro e as
perdas não foram contabilizados, pois o seu resultado seria sempre igual a
zero quando multiplicado por Ψ.
4.1.10 Ligação de fachada com padieira/ombreira/peitoril
Considerando que as paredes são duplas, e que o caixilho está alinhado
verticalmente com o isolamento térmico no interior das paredes, Ψ=0 W/m.ºC,
logo, as perdas e o perímetro não foram contabilizados, pois o seu resultado
seria sempre igual a zero quando multiplicado por Ψ.
4.1.11 Outras PTL que não se enquadram nas tabelas RCCTE
Nas pontes térmicas que possuem uma definição diferente das exemplificadas
no RCCTE, foi considerado o valor convencional de Ψ=0,50 W/m.ºC, para um
desenvolvimento linear de 49,65m.
4.1.12 PTL da envolvente interior com tau ≥0,7 – estendal
Na ligação de fachada com pavimento térreo considerou-se um
desenvolvimento linear de 3,35m, e Ψ=0,9 W/m.ºC (como descrito em 4.1.3).
Na contabilização da ponte térmica pavimento em contacto com o solo,
considerou-se um desenvolvimento linear de 3,35m, e Ψ=2,5 W/m.ºC (como
descrito em 4.1.2).
Na contabilização de outras PTL não descritas nas tabelas RCCTE,
considerou-se um desenvolvimento linear de 3,35m e Ψ=0,5 W/m.ºC (como
descrito em 4.1.11).
As ligações de fachada com padieira/ombreira/peitoril não foram contabilizadas
porque Ψ=0 W/m.ºC (como descrito em 4.1.10).
24
25. 5. Envolvente Interior
5.1 Definição dos Espaços Não Úteis
O edifício em análise é um edifício constituído por dois pisos, ambos de
habitação, com garagem situada no piso térreo. Da análise dos desenhos
técnicos, conclui-se que o edifício tem contacto com três espaços não úteis:
a garagem, a zona de estendal anexa à cozinha, e o desvão não ventilado
debaixo das escadas.
As courettes não foram consideradas espaços não úteis, sendo que: a courette
que faz a extracção de fumos da cozinha é uma courette em cujo interior
circulam gases à temperatura do interior da fracção, e a courette que faz a
extracção de fumos da lareira está nas mesmas condições, sendo, portanto,
desprezada a sua existência para efeitos de RCCTE (perguntas e respostas
ADENE D.3), pois possuem características de espaço interior. A terceira
courette, situada na varanda da suite, não possui qualquer contacto com o
interior do edifício.
A moradia adjacente já se encontra construída, pelo que será considerada
como um espaço não útil com tau=0,6.
A figura seguinte representa a planta do piso 0 do edifício em análise, com a
demarcação das Áreas interiores (laranja) e exteriores (verde) de cada ENU
considerado:
Figura 11 – Análise de ENU
25
26. 5.1.1 Garagem
ENU - Garagem
∑ Ai 38,79
∑ Au 8,13
Designação do ENU (tabela IV.1 RCCTE) garagem privada
Ai/Au 4,77
τ 0,5
5.1.2 Estendal
ENU - Estendal
∑ Ai 9,35
∑ Au 17,05
Designação do ENU (tabela IV.1 RCCTE) varandas, marquises e similares
Ai/Au 0,55
τ 0,8
5.1.3 Desvão não ventilado
ENU - Desvão não ventilado
∑ Ai >0
∑ Au 0
Designação do ENU (tabela IV.1 RCCTE) desvão não ventilado
Ai/Au ∞
τ 0,4
5.2 Definição de Área Útil de Pavimento
A área útil de pavimento, de acordo com o RCCTE, consiste na “soma das
áreas, medidas em planta pelo interior das paredes, de todos os
compartimentos de uma fracção autónoma de um edifício, incluindo vestíbulos,
circulações internas, instalações sanitárias, arrumos interiores e outros
compartimentos de função similar e armários nas paredes”. Assim, o valor
considerado na análise desta fracção autónoma foi Ap=138,97m2.
De seguida apresentam-se as plantas do piso 0 e 1 com a delimitação das
Áreas Úteis de Pavimento contabilizadas:
26
27. Piso 0 Piso 1
Figura 12 – Demarcação das Áreas Úteis
5.3 Definição do Pé-Direito Médio
Considerou-se um pé-direito ponderado de 2,76 m, obtido através da média
ponderada do pé direito piso a piso (2,70m) com o pé direito das zona das
escadas.
27
28. 5.4 Definição da Envolvente
A definição dos Espaços Não Úteis e da Área Útil de Pavimento conduziu à
definição da Envolvente da Fracção Autónoma, para os efeitos da análise
RCCTE, como se demonstra nas figuras seguintes.
A envolvente exterior surge delimitada a vermelho, a envolvente interior com
requisitos de interior a azul, a envolvente interior com requisitos de exterior a
amarelo, e a envolvente neutra a verde.
Figura 13 – Plantas e corte com delimitação de envolvente
28
29. Figura 13 – Plantas e corte com delimitação de envolvente
29
30. 6. Definição do sistema de Climatização
Não está definido nenhum sistema para climatização, assumindo-se o sistema
considerado no RCCTE (ponto 6 do Artº 15 do RCCTE), como consta no
seguinte quadro:
Sistema de aquecimento Resistência eléctrica
ηi 1
Fpu 0.29
Potência (kW) <25
Sistema de arrefecimento Bomba de calor
ηv 3
Fpu 0.29
Potência (kW) <25
Esta falta de definição resulta muito penalizadora para a Fracção Autónoma,
apesar disso os valores Nominais de Energia Primária são inferiores aos
máximos previstos no RCCTE, pelo que a situação se encontra regulamentar.
Ntc < Nt
7. Definição do Sistema de Ventilação
Considera-se que este edifício terá ventilação natural (não cumprindo a Norma
NP 1037-1), pois assinala-se apenas a existência de um exaustor de fumos na
cozinha que não funcionará a tempo inteiro.
A classe de permeabilidade da caixilharia é classe 2, o edifício está situado na
Região A com Rugosidade II (periferia de zona urbana), e, sendo uma moradia
de dois pisos, a altura média dos vãos acima do solo é sempre inferior a 10m,
pelo que se determinou Classe de Exposição 2, de acordo com o Quadro IV.2
do RCCTE.
Não existem caixas de estore em todos os vão, sendo a área de envidraçados
com caixa de estore igual a 33,26 m2. Não existem dispositivos de admissão
nas fachadas.
De acordo com o Quadro IV.1 do RCCTE, o valor de Rph para caixilharia
classe 1, com caixa de estores, em zona de exposição 2 e sem dispositivos de
admissão na fachada é de 1,00.
A área de envidraçados ( 43,08 m2 ) é superior a 15% da área útil de pavimento
(0,15 x 138,97 = 20,84 m2 ), pelo que o valor de Rph é agravado de 0,1. No
entanto, pelo facto de as portas exteriores serem bem vedadas, o valor é
diminuído de 0,05.
Assim, o valor da taxa de renovação nominal para a fracção autónoma em
estudo é de 1,05, mas, tendo em conta a ponderação pelo facto de existirem
vãos sem caixa de estores, Rph=1,03.
30
31. 8. Definição do Sistema de AQS e Cálculo de AQS
Não está definido nenhum sistema para AQS. Assim, assume-se que a
Fracção será dotada de um termoacumulador eléctrico com 50mm de
isolamento térmico - ηa=0,90.
A rede de AQS é em PEX, o que implica uma dedução na eficiência de
conversão do sistema de -0,10.
O promotor pretende colocar um sistema de colectores solares térmicos CPC
da Ao Sol, com circulação forçada e depósito de 200 litros com 80mm de
isolamento térmico.
Considerou-se que o número de ocupantes da Fracção Autónoma para efeitos
de cálculo de AQS seria de 5, pois existem 3 quartos e um escritório –
Tipologia T4 (quadro VI.I do RCCTE).
Foi previsto um consumo Maqs de 200l/dia (40l/habitante/dia), o que implica a
necessidade de 5m2 de área efectiva colectora.
Por não existirem obstruções significativas, para efeitos de cálculo do Esolar no
programa Soltherm, considerou-se um ângulo de 20º.
Importa ainda referir que só se pode considerar a energia captada pelo sistema
de colectores solares térmicos, Esolar, garantindo cumulativamente as
seguintes três condições:
1. Os colectores solares térmicos deverão ser certificados de acordo com a
legislação em vigor, marca CERTIF ou marca Solar Keymark;
2. O sistema deverá ser instalado por um instalador acreditado pela DGGE;
3. Deverá existir garantia (contrato) de manutenção do sistema em
funcionamento eficiente durante um período mínimo de 6 anos após a
instalação.
Quadro 3 - Quadro Resumo das Necessidades Energéticas para AQS
Fracção Ocupantes =
Autónoma Tipo A util total A colectores Esolar Maqs Qa η apoio Nac Na
Moradia T4 138,97 5 3004 200 3820 0,8 12,75 42,55
31
32. Figura 14 - Esquema do sistema de colectores e quadro com resultados
32
33. 9. Cálculo de Ni e Nic
Do preenchimento da folha de cálculo FC.IV.1f, foi determinado o valor máximo
regulamentar para as Necessidades de Aquecimento – Ni.
Este valor é calculado em função do Factor de Forma FF, e dos Graus-Dia no
local onde se situa a Fracção Autónoma, e assumiu um valor de 81,01
kW/m2.ano
No preenchimento da folha de cálculo FC.IV.2, contabilizaram-se as Perdas
Térmicas, que multiplicadas pelos Graus-Dia conduziram ao valor das
Necessidades Brutas de Aquecimento.
Assim,
Necessidades Brutas de Aquecimento - Ganhos Totais Úteis = Necessidades
de Aquecimento
Necessidades de Aquecimento/Ap = Nic
O valor de Nic obtido foi de 108,43 kW/m2.ano, excedendo o valor máximo
regulamentar de 81,01 kW/m2.ano. Desta maneira, conclui-se que serão
necessárias algumas alterações ao projecto por forma a que Nic ≤ Ni.
33
34. 10. Cálculo de Nv e Nvc
Do preenchimento da folha de cálculo FC.V.1a, foram contabilizadas as Perdas
Térmicas Totais para a estação de arrefecimento.
Do preenchimento da folha de cálculo FC.V.1e, contabilizaram-se os Ganhos
Internos Totais, sendo o valor para os Ganhos Internos Médios, 4, retirado do
Quadro IV.3 do RCCTE, para edifícios residenciais.
A soma dos Ganhos solares pela Envolvente Opaca com os Ganhos Solares
pelos Envidraçados Exteriores e com Ganhos Térmicos totais (FC.V.1f),
determina o valor para os Ganhos Térmicos Totais na estação de
arrefecimento.
Do quociente entre os Ganhos Térmicos Totais e as Perdas Térmicas totais
obtém-se o coeficiente γ=1,49.
Observação:
De acordo com os cálculos efectuados anteriormente para determinar a Inércia
do edifício, tinha sido determinado que It=540,88 kg/ m2 - Inércia Forte (Quadro
VII.6 do RCCTE. No entanto, a folha de cálculo utilizada (ITECons), apesar de
assumir os mesmos valores na folha de Inércia Térmica, utiliza na folha
FC.V.1g um valor de Inércia Térmica Fraca. Este facto não é muito relevante,
pois os valores de Nvc são regulamentares em ambas as situações, mas, para
comparação de resultados, apresenta-se de seguida a folha de cálculo FC.V.1g
com utilização de Inércia Forte, e a folha de cálculo FC.V.1g com Inércia Média
surgirá em anexo, incluída no Processo Regulamentar.
Assim, considerando que o edifício possui uma Inércia Média, o factor de
utilização dos ganhos solares η=0,57 (Gráfico IV.1 do RCCTE).
O valor das Necessidades Nominais de Arrefecimento é 14,08 kW/m2.ano,
valor inferior ao das Necessidades Nominais de Arrefecimento Máximas,
26 kW/m2.ano.
34
35. 11. Quadros Resumo da Verificação do cumprimento do RCCTE
Elemento da Envolvente U verificado U regulamentar
Envolvente vertical exterior
0,54 1,6
– PE 1
Envolvente vertical exterior
1,07 1,6
– PTP 1
Envolvente vertical exterior
0,6 1,6
– PTP 2
Envolvente vertical interior –
2,03 2
paredes garagem
Envolvente vertical interior –
0,6 1,6
PTP 2
Envolvente vertical interior –
0,54 1,6
PENU 1
Envolvente vertical interior –
0,57 1,6
PENU PTP betão
Envolvente horizontal
exterior – cobertura 0,41 1
varandas
Envolvente horizontal
0,62 1
exterior – cobertura
Envolvente horizontal
1,19 1,3
interior – pavimento térreo
Envolvente horizontal
exterior – pavimento sobre 0,43 1
exterior
Inércia Térmica g verificado g regulamentar
Forte 0,45 0,50
Necessidades Necessidades
Energia Conformidade
Nominais Nominais Máximas
Estação de
108,43 81,01 Não Cumpre
Aquecimento
Estação de
14,08 26 Cumpre
Arrefecimento
Produção de AQS 12,75 42,55 Cumpre
Energia Primária 6,35 6,71 Cumpre
35
36. 12. Medidas de alteração
1. Redução do Coeficiente de Transmissão Térmica da Parede de
separação da Garagem e Desvão não Ventilado
O Coeficiente de Transmissão Térmica da Parede de separação da Garagem e
Desvão não Ventilado é de 2,03 w/m2.ºC. Se a dita parede incorporar um
isolamento em Poliestireno Expandido com 0,05m de espessura, o U é
substancialmente reduzido, para 0,54 w/m2.ºC.
Paredes interiores - Garagem
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Argamassa Convencional Exterior 0,02 1,3 0,02 pág. I.7 ITE 50
Alvenaria Tijolo 0,07 0,07 0,19 pág.I.12 ITE 50
XPS 0,05 0,037 1,35 pág.I.3 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,155 1,58
R se 0,13
R si 0,13
R térmica Total 1,84
U (w/m2.ºC) 0,54
2. Utilização de Caixilharia de Classe de Permeabilidade ao ar = 3
Reduz as perdas ocorridas pelas infiltrações de ar, contribuindo para um
melhor desempenho da Fracção Autónoma no Inverno.
3. Utilização de vidro duplo incolor corrente nos vãos envidraçados
exteriores
Desta maneira, o factor solar do vidro para os cálculos na estação de
aquecimento passa a ser 0,75, e o factor solar do envidraçado para a estação
de arrefecimento passa a ser de 0,288. Estas alterações prejudicam um pouco
o desempenho do edifício no Verão, mas não deixando de cumprir os mínimos
regulamentares, como se demonstra nas folhas de cálculo de correcção,
apresentadas de seguida.
36
37. 4. Redução do Coeficiente de Transmissão Térmica da Cobertura
Exterior do Piso 1
O Coeficiente de Transmissão Térmica da Cobertura Exterior do Piso 1 é de
0,62 w/m2.ºC. Se a dita parede incorporar um isolamento em Poliestireno
Expandido com 0,10m de espessura, o U é substancialmente reduzido, para
0,31 w/m2.ºC.
Cobertura Exterior Piso 1
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Seixo Rolado 0,08 2 0,04 pág. I.9 ITE 50
Betonilha 0,08 0,06 pág.I.12 ITE 50
XPS 0,1 0,037 2,70 pág.I.3 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,2 2 0,27 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,475 3,10
R se 0,04
R si 0,1
R térmica Total 3,24
U (w/m2.ºC) 0,31
5. Redução do Coeficiente de Transmissão Térmica da Cobertura em
Terraço das Varandas
O Coeficiente de Transmissão Térmica da Cobertura em Terraço das Varandas
é de 0,41 w/m2.ºC. Se a dita parede incorporar um isolamento em Poliestireno
Expandido com 0,10m de espessura, o U é substancialmente reduzido, para
0,28 w/m2.ºC.
Cobertura Terraço Varandas
λ
Constituição di (m) (W/m.ºC) Rj (m2.ºC/W) Referência
Revestimento Cerâmico 0,02 0,06 0,33 pág. I.10 ITE 50
Betonilha 0,05 0,06 pág.I.12 ITE 50
XPS 0,1 0,037 2,70 pág.I.3 ITE 50
Laje Betão Maciça 0,2 2 0,27 pág.I.5 ITE 50
Estuque Interior Gesso Fino Projectado 0,015 0,56 0,03 pág.I.6 ITE 50
TOTAL 0,385 3,39
R se 0,04
R si 0,1
R térmica Total 3,53
U (w/m2.ºC) 0,28
37
38. 6. A introdução de isolamento térmico no pavimento térreo permite reduzir
o agravamento do factor Ψ para 0,60 w/m.ºC,o que resulta numa diminuição
das perdas pela envolvente.
Assim, como se demonstra nas folhas de cálculo seguintes, estas alterações
permitem uma diminuição das Necessidades Nominais de Aquecimento para
um valor regulamentar, sem afectar significativamente o valor para as
Necessidades Nominais de Arrefecimento.
A inércia também não é afectada, pois não se interferiu na morfologia da
construção.
As folhas de cálculo que sofreram alterações são de seguida apresentadas,
para comparação dos valores com os apresentados na análise feita
anteriormente.
38
39. 1. Termo de Responsabilidade do Técnico Responsável, nos termos do disposto na alínea e) do nº1 do artigo
13º do RCCTE.
2. Declaração de reconhecimento de capacidade profissional para aplicação do RCCTE, emitida pela Ordem
dos Arquitectos, da Ordem dos Engenheiros ou da ANET.
Mapa de Valores Nominais para o Edifício
Zona Climática I 2 V 3 Altitude 450 m
Graus-dias 1540 ºC.dia Duração Aquec. 6 Meses Temp. de Verão ºC
Fracção
Ap Taxa Ren. Nic Ni Nvc Nv Nac Na Ntc Nt
Autónoma
Nº (m2) (RPH) (kWh/m2.ano) (kWh/m2.ano) (kWh/m2.ano) (kWh/m2.ano) (kWh/m2.ano) (kWh/m2.ano) 2
(kgep/m .ano) (kgep/m2.ano)
A 138,97 1,03 108,43 81,01 14,08 26 12,75 42,55 6,35 6,71
40. Cálculo das Necessidades Nominais Anuais Globais de Energia Primária (Ntc)
[
0,1
x
(
Nec. Nominais de Aquecimento - Nic 108,43 (kWh/m².ano)
−
Contribuição de sistemas de colectores solares para aquecimento ambiente, E solar 3004
/
Área útil de pavimento, Ap 138,97
)
]
/
Eficiência de conversão do sistema de aquecimento, ηi 1
x
Factor de conversão F pu entre energia útil e energia primária 0,29 (kgep/kWh)
+
0,1
x
Nec. Nominais de Arrefecimento - Nvc 14,08 (kWh/m².ano)
/
Eficiência de conversão do sistema de arrefecimento, ηv 3
x
Factor de conversão F pu entre energia útil e energia primária 0,29 (kgep/kWh)
+
Necessidades de Energia para Preparação da Água Quente Sanitária, Nac 12,75 (kWh/m².ano)
x
Factor de conversão F pu entre energia útil e energia primária 0,29 (kgep/kWh)
=
Cálculo das Nec. Nominais Anuais Globais de Energia Primária, Ntc 6,35 (kgep/m².ano)
≤
Limite máximo das nec. Anuais Globais de Energia Primária, Nt 6,71 (kgep/m².ano)
sabendo que:
Necessidades nominais de aquec. máximas - Ni (kWh/m².ano) 81,0
Necessidades nominais de arref. máximas - Nv (kWh/m².ano) 26,0
Limite máximo das necessides para preparação da AQS, Na (kWh/m².ano) 42,5
Folhas de Cálculo elaboradas por Nuno Simões
email: nasimoes@itecons.uc.pt
tlf: 239797191
41. EL1 - Elemento da envolvente exterior
Area Massa total
Paredes exteriores Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
PE 1 SE/E 3,33 132,50 132,50 1,00 441,23 *ITE12, pag II.5
PE 1 SW/S 39,72 132,50 150,00 1,00 5958,00
PE 1 NW/N 17,36 132,50 132,50 1,00 2300,20
PTP 1 - Pilar e Viga Exterior SE/E 4,56 706,50 150,00 1,00 684,00
PTP 1 - Pilar e Viga Exterior SW/S 5,02 706,50 150,00 1,00 753,00
PTP 1 - Pilar e Viga Exterior NW/W 4,89 706,50 150,00 1,00 733,50
PTP 1 - Caixa de Estore Exterior SE/E 4,23 52,50 52,50 1,00 222,08
PTP 1 - Caixa de Estore Exterior SW/S 3,86 52,50 52,50 1,00 202,65
PTP 1 - Caixa de Estore Exterior NW/N 0,90 52,50 52,50 1,00 47,25
Total 11341,90
Area Massa total
Pavimentos exteriores Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
Pavimento Sobre Exterior 20,00 126,00 126,00
Total
Area Massa total
Coberturas exteriores Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
Cobertura emTerraço nas Varandas 5,24 502,50 150,00 1,00 786,00
Cobertura do Piso Superior 91,15 502,50 150,00 1,00 13672,50
Total 14458,50
EL1 - Elemento de construção em contacto com outra fracção autónoma ou com espaços não úteis
Paredes em contacto com espaços não-úteis ou edifícios Area Massa total
Msi r A*Msi*r
adjacentes (m²) (kg/m2)
Parede Interior - Garagem 14,45 66,25 66,25 1,00 957,31 *ITE12, pág. II.6
Parede interior - Estendal 7,45 135,50 135,50 1,00 1009,48
Parede Interior - Desvão não Ventilado 3,25 66,25 66,25 1,00 215,31
Parede em contacto com Edifício Adjacente Piso 0 12,83 135,50 135,50 1,00 1738,47
Parede em contacto com Edifício Adjacente Piso 1 34,50 135,50 135,50 1,00 4674,75
Total 8595,32
Area Massa total
Pavimentos sobre espaços não-úteis Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
Pavimento interior sobre Garagem 17,32 502,50 150,00
Pavimento interior sobre Desvão não Ventilado 2,85 502,50 150,00
Total
42. Area
Coberturas interiores (tectos sob espaços não-úteis) Massa total Msi r A*Msi*r
(m²)
Total
EL3 -Elementos Interiores
Area Massa total
Descrição Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
Paredes divisórias interiores 117,86 155,00 135,50 1,00 15970,03 * ITE12, pag II.5
Pavimentos Piso 1 82,46 502,50 300,00 1,00 24738,00
Total 40708,03
EL2 -Elementos em contacto com o solo
Area Massa total
Descrição Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
* ITE12, pag II.5
Total
Elementos entre fracções autónomas
Area Massa total
Descrição Msi r A*Msi*r
(m²) (kg/m2)
Total
r factor de correcção
Inércia Térmica
It 540,43 Forte
43. FICHA 2
REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS TÉRMICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS
LEVANTAMENTO DIMENSIONAL
(PARA UMA ÚNICA FRACÇÃO AUTÓNOMA)
(ou para um corpo de um edifício)
EDIFÍCIO / FA: Alfa
Área Útil de Pavimento 138,97 m2 Pé Direito Médio (ponderado): 2,76 m
Elementos Correntes da Envolvente Elementos em Contacto com o Solo
A U Comp. ψ
(m2) (W/m2ºC) (m) (W/m.ºC)
PAVIMENTOS PAVIMENTOS 36,01 2,5
sobre exterior 20 0,43
sobre área não-útil 17,32 0,41 PAREDES
Total 37,32
PAREDES
Exteriores (total) 83,87 (ver quadro) Pontes Térmicas
Interiores ENU 17,7 2,03 Comp. ψ
Edificio Adjacente 54,78 0,54 (m) (W/m.ºC)
Total 156,35
FACHADA COM PAVIMENTO:
COBERTURAS
terraço 91,15 0,62 térreo 19,95 0,90
desvão intermédios
não-ventilado sobre locais não aquecidos
ventilado ou exteriores
inclinadas
sob área não-útil 0 0,00 FACHADA COM:
5,24 0,41 cobertura 42,45 0,6
Total 96,39 varanda 3,6 0,45
outras 49,65 0,5
COEFICIENTE DE ABSORÇÃO - α
PAREDE COBERTURA LIGAÇÃO ENTRE DUAS 49,65 0,5
0,4 0,4 PAREDES
ÁREAS POR ORIENTAÇÃO
PAREDES
(m2)
(descrição sumária e valor U) N NE E SE S SW W NW TOTAL
Parede Exterior U=0,54 3,33 39,72 17,36 60,41
0,00
0,00
0,00
0
VÃOS ENVIDRAÇADOS
(especificar incluindo o tipo de protecção
solar e valor g┴)
g┴ = 0,45 com persianas exteriores 16,1 11,16 6 33,26
g┴ = 0,45 sem protecção 3,54 5,28 8,82
0
0
0
ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS m2
44. FICHA 1
REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS
(RCCTE)
Demonstração da Conformidade Regulamentar para Emissão de Licença de Construção
Câmara Municipal de Torres Novas
Edifício
Localização Lapas, Torres Novas
Nº de Fracções Autónomas 1 (ou corpos )
Para cada Fracção Autónoma* ou corpo, incluir:
Ficha 2 - Levantamento Dimensional
Ficha 3 - Comprovação de Satisfação dos Requisitos Mínimos**
Fichas FCI e FCV (Anexos IV e V do RCCTE)
Técnico Responsável:
Nome Diana Cardoso
Inscrito na:
Ordem dos Arquitectos, com o nº
Ordem dos Engenheiros, com o nº
Assoc. Nac. dos Eng.ºs Técnicos com o nº
Data 18/10/209
Anexos:
* Se houver duas ou mais fracções autónomas (FA) exactamente iguais, é suficiente elaborar um único conjunto de
Fichas para cada grupo de FA iguais.
** Em alternativa, pode ser submetida uma única Ficha 3, comum para todas as FracçõeAutónomas de um mesmo
edifício, mesmo que haja mais do que uma FA distinta.
45. Folha de Cálculo FCV.1g
Valor das Necessidades Nominais de Arrefecimento (Nvc)
Ganhos térmicos totais (FCV.1f) 4529,35 (kWh)
/
Perdas térmicas totais (FCV.1a) 3037,39 (kWh)
=
γ 1,49
Inércia do edifício Média
1
-
Factor de utilização dos ganhos solares, η 0,57
=
0,43
x
Ganhos térmicos totais (FCV.1f) 4529,35 (kWh)
=
Necessidades brutas de arrefecimento 1956,12 (kWh/ano)
+
Consumo dos ventiladores (Ev=Pv*24*122/1000 (kWh))
(se houver, exaustor da cozinha excluído) =
TOTAL 1956,12 (kWh/ano)
/
Área útil de pavimento (m2) 138,97
=
Necessidades nominais de arrefecimento - Nvc 14,08 (kWh/m2.ano)
≤
Necessidades nominais de arref. máximas - Nv 26 (kWh/m2.ano)
Folhas de Cálculo elaboradas por Nuno Simões
email: nasimoes@itecons.uc.pt
tlf: 239797191
46. Folha de Cálculo FCV.1f
Ganhos Totais na estação de Arrefecimento (Verão)
Ganhos solares pelos vãos envidraçados exteriores (FCV.1d) 1807,49 (kWh)
+
Ganhos solares pela envolvente opaca exterior (FCV.1c) 1094,24 (kWh)
+
Ganhos internos (FCV.1e) 1627,62 (kWh)
=
Ganhos térmicos totais 4529,35 (kWh)
Folhas de Cálculo elaboradas por Nuno Simões
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tlf: 239797191
47. Folha de Cálculo FCV.1e
Ganhos Internos
Ganhos internos médios (W/m2) (Quadro IV.3) 4
x
Área útil de pavimento (m2) 138,97
x
2,928
=
Ganhos Internos totais 1627,62 (kWh)
Folhas de Cálculo elaboradas por Nuno Simões
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tlf: 239797191
48. Folha de Cálculo FCV.1d
Ganhos Solares pelos Envidraçados Exteriores
POR ORIENTAÇÃO E HORIZONTAL
Orientação SE SW SW NW SE SE SE SW NW SW SW NW - - -
Tipo de Vidro Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples Simples - - -
Área, A (m2) 4 4 1,96 6 6 3,9 2,2 5,2 1,3 2,1 2,4 4,0 0 0 0
x x x x x x x x x x x x x x x
Factor solar do vão envidraçado (1) 0,198 0,198 0,198 0,198 0,198 0,198 0,198 0,198 0,27 0,27 0,27 0,27
x x x x x x x x x x x x x x x
Fracção envidraçada, Fg (Quadro IV.5) 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0 0 0
x x x x x x x x x x x x x x x
(2)
Factor de obstrução, Fs 0,589 0,614 0,614 0,812 0,951 1 1 1 1 0,505 1 1
x x x x x x x x x x x x x x x
0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0 0 0
Factor de selectividade do vidro, Fw (Quadro V.3)
= = = = = = = = = = = = = = =
Área efectiva, Ae 0,27 0,28 0,14 0,56 0,63 0,41 0,23 0,54 0,18 0,17 0,35 0,57 0,00 0,00 0,00
x x x x x x x x x x x x x x x
Int. de rad. solar na estação de arrefec. (kWh/m2) (Quadro III.9) 460 460 460 320 460 460 460 460 320 460 460 320 0 0 0
= = = = = = = = = = = = = = =
Ganhos solares pelos vãos envidraçados
125,53 130,86 64,12 180,58 287,72 187,02 105,50 249,36 58,23 77,05 159,55 181,96 0,00 0,00 0,00
exteriores
POR ORIENTAÇÃO E HORIZONTAL
Orientação - - - - - - - - - - - - - - -
Tipo de Vidro - - - - - - - - - - - - - - -
Área, A (m2) 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0 0
x x x x x x x x x x x x x x x
Factor solar do vão envidraçado (1)
x x x x x x x x x x x x x x x
Fracção envidraçada, Fg (Quadro IV.5) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
x x x x x x x x x x x x x x x
Factor de obstrução, Fs(2)
x x x x x x x x x x x x x x x
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Factor de selectividade do vidro, Fw (Quadro V.3)
= = = = = = = = = = = = = = =
Área efectiva, Ae 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (m2)
x x x x x x x x x x x x x x x
Int. de rad. solar na estação de arrefec. (kWh/m2) (Quadro III.9) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
= = = = = = = = = = = = = = = TOTAL
Ganhos solares pelos vãos envidraçados
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1807,49
exteriores
(kWh)
(1)
Para dispositivos de sombreamento móveis, considera-se a soma de 30% do factor solar do vidro (Tabela IV.4) e 70% do factor solar do envidraçado com a protecção solar móvel actuada (Quadro V.4)
(2)
Para a estação de arrefecimento o factor de obstrução, Fs, é obtido pelo produto F0.Ff dos Quadros V.1 e V.2 [Fh=1]
Folhas de Cálculo elaboradas por Nuno Simões
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