O poema descreve a beleza do ipê florido no cerrado durante o mês de agosto, trazendo vida e esperança à paisagem seca e cinza. A flor amarelo-roxa do ipê revigora como um sopro de Deus e faz o autor refletir sobre como anda descrente, mas vê com esperança um pequeno ipê ainda florindo ao longe.
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Ipe isabel
1. QUANDO FLORA O IPÊ...
Como é bonito ver o
ipê que flora,
Pelo cerrado no mês
de agosto
Com tanta seca, tanto
cinza exposto
E tanta aridez pelo
campo afora,
Q
2.
O amarelo-roxo, abre,
revigora
Feito um doce alento
a bater no rosto
Como de Deus ali
tivesse posto
Um sopro de vida,
num mundo que
chora.
3.
Olhando o cerrado,
penso agora em mim!
Ando distorcido, ando
tão descrente como a
muito tempo, não me
via assim
4.
Mas minha cabeça,
esperançosa vê,
Que no meio de tudo
in-sis-ten-te-men-te...
flora lá bem longe...
um pequenino ipê...
Jenário de Fátima
(autor)