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Matérias divulgadas no dia 11 de novembro de 2010
Nordeste é palco de simulação de guerra virtual
França aproveitou o evento para vender aviões para o Brasil
Pelos próximos dez dias, cinco países participam de uma simulação de bombardeios com 90 aeronaves no
Nordeste brasileiro. Cerca de 3.000 militares do Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, Estados Unidos e França
participam da guerra simulada. O exercício faz parte do maior treinamento de guerra no ar da América do Sul.
A simulação de conflito nomeada Operação Cruzeiro do Sul está em sua quinta edição e ocorre pela terceira vez
na região Nordeste. Os Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba foram divididos em dois
países, onde acontece o conflito virtual.
A França que tenta vender aviões ao Brasil aproveitou o evento para exibir seus caças de guerra. O país enviou
para o Brasil caças Rafale, aeronaves que disputam a licitação da Força Aérea Brasileira para compra de mais
36 aviões de guerra. O caça francês é considerado favorito na disputa bilionária pela preferência do governo
brasileiro. A negociação pode chegar a R$ 20 bilhões. Os outros concorrentes são a Suécia e os Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar o vencedor até o inicio de dezembro.
JORNAL O NORTE
Caças cortam os céus do RN em confronto militar simulado
Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países
Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado
da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários
estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a
bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A
Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil,
Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e
Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile
e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para
as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro.
A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo
pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa
real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a
partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66
aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares
brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e
Paraguai.
Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a
Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações
combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico
Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no
contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a
troca de experiências e conhecimento".
Oponentes x aliados
No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados
com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa,
mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões
da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V,
elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar,
sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o
controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em
Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e
Morada Nova (CE).
BAND
Caças decolam para mais um dia do exercício militar no Nordeste
Caças decolaram nesta quarta-feira no Nordeste para mais um dia do exercício militar que reúne seis países que
simulam uma guerra. O desafio dessa vez foi reagir ao ataque inimigo.
Nesta guerra, uma força de coalizão tenta libertar um país que foi invadido por outro. O primeiro objetivo dos
militares é retomar o espaço aéreo e liberar a entrada por terra. A principal missão dos militares é saber lidar
com os desafios de uma guerra como, por exemplo, ser interceptado por um inimigo ou ter o avião atingido.
Pilotos de seis países empregando a 2 mil km/h táticas de guerra sobrevoaram sozinhos, em dupla e, até mesmo,
em grupos de cinco. Hoje, foram as primeiras missões de guerra, em que até 60 aviões disputavam território no
céu nordestino.
SITE &C ARTIGO E NOTÍCIAS
Caças cortam os céus de RN em confronto simulado
Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da
América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados
brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130
Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate.
A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados
Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92
aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos,
Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e
Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro.
Como num jogo virtual, a operação cria situações diferentes a cada exercício, recebendo animaçõesdas forças
oponentes que a todo instante tentam dificultar o trabalho da força aliada. "São eventos planejados para gerar
dificuldades com a finalidade de treinar o lado azul", explica o diretor Burnier, reforçando que toda essa
operação resulta em ensinamentos para todas as organizações envolvidas".
A Cidade de Caicó-RN recebeu uma das antenas para a comunicação por satélite do Exercício. A operação
segue até o dia 19 deste mês.
CRUZEX V
A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.
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Caças simulam guerra no Nordeste

  • 1. Matérias divulgadas no dia 11 de novembro de 2010 Nordeste é palco de simulação de guerra virtual França aproveitou o evento para vender aviões para o Brasil Pelos próximos dez dias, cinco países participam de uma simulação de bombardeios com 90 aeronaves no Nordeste brasileiro. Cerca de 3.000 militares do Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, Estados Unidos e França participam da guerra simulada. O exercício faz parte do maior treinamento de guerra no ar da América do Sul. A simulação de conflito nomeada Operação Cruzeiro do Sul está em sua quinta edição e ocorre pela terceira vez na região Nordeste. Os Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba foram divididos em dois países, onde acontece o conflito virtual. A França que tenta vender aviões ao Brasil aproveitou o evento para exibir seus caças de guerra. O país enviou para o Brasil caças Rafale, aeronaves que disputam a licitação da Força Aérea Brasileira para compra de mais 36 aviões de guerra. O caça francês é considerado favorito na disputa bilionária pela preferência do governo brasileiro. A negociação pode chegar a R$ 20 bilhões. Os outros concorrentes são a Suécia e os Estados Unidos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar o vencedor até o inicio de dezembro. JORNAL O NORTE Caças cortam os céus do RN em confronto militar simulado Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a
  • 2. bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai. Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento". Oponentes x aliados No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE). BAND Caças decolam para mais um dia do exercício militar no Nordeste Caças decolaram nesta quarta-feira no Nordeste para mais um dia do exercício militar que reúne seis países que simulam uma guerra. O desafio dessa vez foi reagir ao ataque inimigo. Nesta guerra, uma força de coalizão tenta libertar um país que foi invadido por outro. O primeiro objetivo dos militares é retomar o espaço aéreo e liberar a entrada por terra. A principal missão dos militares é saber lidar com os desafios de uma guerra como, por exemplo, ser interceptado por um inimigo ou ter o avião atingido. Pilotos de seis países empregando a 2 mil km/h táticas de guerra sobrevoaram sozinhos, em dupla e, até mesmo, em grupos de cinco. Hoje, foram as primeiras missões de guerra, em que até 60 aviões disputavam território no céu nordestino.
  • 3. SITE &C ARTIGO E NOTÍCIAS Caças cortam os céus de RN em confronto simulado Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. Como num jogo virtual, a operação cria situações diferentes a cada exercício, recebendo animaçõesdas forças oponentes que a todo instante tentam dificultar o trabalho da força aliada. "São eventos planejados para gerar dificuldades com a finalidade de treinar o lado azul", explica o diretor Burnier, reforçando que toda essa operação resulta em ensinamentos para todas as organizações envolvidas". A Cidade de Caicó-RN recebeu uma das antenas para a comunicação por satélite do Exercício. A operação segue até o dia 19 deste mês.
  • 4. CRUZEX V A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL. www.cruzex.aer.mil.br @cruzex5 www.twitter.com/cruzex5 www.youtube.com/cruzex5 www.flickr.com/photos/cruzex www.facebook.com CRUZEX FAB www.slideshare.net/cruzex5 faleconosco@cruzex.aer.mil.br