Ride the Storm: Navigating Through Unstable Periods / Katerina Rudko (Belka G...
Goianobyl
1. No dia 13 de Setembro de 1987, iniciou-se uma contaminação
radioativa na capital do estado de Goiás, Goiânia, que foi pela exposição
ao ambiente pelo elemento Césio-137.
Esse material pertencia ao Instituto de Radioterapia de Goiânia, e
estava isolado em uma capsula de chumbo, que foi deixada no prédio
após ele ser demolido.
A capsula foi encontrada por Devair Ferreira e levada para seu
ferro velho, que a abriu para reaproveitamento do chumbo. Devair ficou
impressionado com o brilho que o Césio-137 emitia no escuro, e levou o material para casa. A
esposa de Devair distribuiu grande parte dos 19,26 gramas da substância para sua família, e
jogou o restante em um vaso sanitário. Pelo fato do material absorver a umidade do ar, ele adere
facilmente a roupas, a pele e a alimentos, o que permitiu que o processo de contaminação fosse
rápido.
As pessoas que foram expostas ao material
radioativo começaram a apresentar sintomas como vómito,
diarreia, náusea e tontura. Como esses sintomas eram
muito comuns, os médicos tiveram dificuldades para
identificar a radiação. Somente as pessoas que
manusearam a substancia faleceram, sendo esses Devair,
sua esposa, e sua sobrinha. Já os que não tiveram esse
contato direto deixaram suas cassa, e todos os imóveis da
região passaram a ter seus preços reduzidos
significantemente.
A vida media do Césio-137 é de trinta anos, e logo a região em que ocorreu o acidente
poderá ser habitada novamente em 2017.
O Césio-137 é um radioisótopo
do elemento Césio (Cs), ou
seja, é uma versão do próprio
Césio, porém em uma forma
radioativa.
Devair Ferreira encontra o
Césio-137
Porcentagem de
infectados mortos
por radiação
Acidente de
Goiânia
Chernobyl
Resultados após acidente em Goiânia